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Introdução ao Raio X

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Transcrição Introdução de Raio X – Aula 1
Vamos falar sobre Raio X, Tomografia, Ultrassom e Ressonância Magnética e explicar como funciona cada um deles.
· O que é uma radiação eletromagnética?
São pacotes de energia, chamados fótons, que viajam no espaço através de ondas, sem necessidade de um material para se propagar. Muito utilizada em televisões, rádios, celulares, luz. Exemplos dessa radiação são: raio ultravioleta, raio infravermelho e raios-X. E como vou diferenciar um tipo de radiação eletromagnética de outra? Pelo comprimento de onda. Quanto menor o comprimento de onda, maior o poder de penetração.
A luz visível possui um comprimento de onda tão alto, que seu poder de penetração é muito baixo. 
· Como são formados os raios-X?
Vamos relembrar um pouco de Química. Temos um átomo certo? Em sua composição temos: Elétrons, que são partículas presente ao redor do núcleo, na camada chamada de eletrosfera, e o Núcleo principal, que é composto por Nêutrons e Prótons.
A camada da eletrosfera é capaz de determinar as propriedades químicas do elemento (aqueles que estão presentes na tabela periódica). Já o núcleo, determina as propriedades físicas do elemento.
Bom, o Raio X ocorre basicamente da seguinte forma: Eu pego os elétrons do átomo e dou energia a eles, fazendo com que eles se movimentem. E no raio X, eu vou ter uma barreira metálica (uma placa), na qual os elétrons vão acertar em cheio gerando um fenômeno atômico. Esse fenômeno gera uma enorme quantidade de calor, devido ao choque com a placa, sendo que 99% é calor e 1% é radiação.
Na lâmpada incandescente, podemos observar um efeito similar. Nessa lâmpada, podemos observar um filamento entre dois polos (positivo e negativo). Esse filamento é responsável pelo percurso da corrente elétrica, a qual é rica em elétrons. Devido a grande quantidade de corrente elétrica e elétrons, acaba gerando luz e calor, por isso ao tocarmos nessa lâmpada ela encontra-se quente.
No Raio X, não é muito diferente. A ampola de Raio X consiste em um tubo de vidro a vácuo que contém dois itens essenciais: o Cátodo emissor (Carga Negativa) e o alvo Ânodo (Carga Positiva). Entre eles existe uma enorme diferença de potencial (e o que seria isso? Bom, tentando simplificar basicamente será a diferença de voltagem entre os dois pontos, cada um tem sua voltagem, gerando um potencial elétrico maior que o outro). O cátodo possui um pedaço de metal, o qual ao ser aquecido libera elétrons, através do fenômeno termoiônico*. Esses elétrons aceleram no campo elétrico em direção ao ânodo alvo. SINAIS DIFERENTES SE ATRAEM ( + com -).
*efeito termoiônico: é a emissão de elétrons por uma superfície metálica aquecida.
O cátodo se forma para focar os elétrons em uma pequena parte do alvo, o que aumenta a intensidade dos raios-x produzidos. O alvo é tipicamente um pedaço de metal, que pode ser fixo ou um disco giratório. Os elétrons que estão em alta velocidade ao colidirem no alvo, freiam bruscamente perdendo energia e liberando os raios-X. Esse procedimento deve ser feito a vácuo, para n colidirem com outras moléculas de outras substâncias. O espaço entre o filamento que passam os elétrons para a placa (alvo) é mínimo.
Essas âmpolas são feitas de vidro e revestidas por estruturas blindadas.
O principal profissional que comanda esse sistema é um técnico. Ele comanda o quanto de raios-X ele precisa e dispara o aparelho, radiografando o objeto em um receptor de imagem. Antigamente era filme, e hoje em dia existe uma placa de fósforo que possui um leitor que transforma a imagem analógica em digital.
Após ser radiografado, deve ser levado a um lugar escuro para que não prejudique a imagem. A revelação do filme radiografado, a fixação e a etapa de secagem são chamadas de processamento. Curiosidade: A parte óptica da Física se encaixa no Raio X.
Os raios-X tem capacidade de atravessar corpos opacos. Ao atravessar qualquer corpo compacto, como ele é uma energia, ele irá perder parte dessa energia par ao corpo. A quantidade de energia perdida depende de duas coisas: DENSIDADE e VOLUME. Qualquer corpo é capaz de ser radiografado.
Quanto maior a densidade e volume do corpo, mais branca será a imagem produzida pelo Raio X. E quanto menor, mais preta a imagem.
O controle da densidade é feito, principalmente, pela quantidade de raios x emitida. Então, quanto maior for a duração da descarga de radiação (mAs), mais escura ficará a imagem, e vice-versa.
O contraste radiográfico é a diferença das densidades em estruturas adjacentes.
Simplificando:
É a quantidade de tons de cinzas entre as cores branca e preta. Se houver muitos tons de cinza, a imagem está com pouco contraste. E vice-versa.
O controle do contraste é feito através da alteração de quilovoltagem (kW), que determina o nível de penetração dos raios x. Mas é preciso ter cuidado. O excesso de penetração pode prejudicar a absorção correta dos raios x.
*Observação da imagem: Na imagem podemos ver uma escala muito utilizada no exame, chamada de Escala de Cinza, variando a cor do branco para o preto ou vice-versa de acordo com a densidade e volume.
Radiografia de Tórax
*Observação da Imagem: O Tórax é localizado acima do diafragma e o Abdômen é localizado a partir do diafragma para baixo. Na radiografia, podemos observar o coração mais branco que a costela por exemplo. Isso ocorre devido ao coração possuir mais volume que a costela, apesar de ser um osso. Já o pulmão encontra-se preto mesmo possuindo grande quantidade de volume. Isso ocorre por conta da presença do ar em seu interior, sendo considerado de baixa densidade. O ar absorve energia dos raios X, mas muito pouca.
*Na radiografia é possível observar um derrame pleural.
Derrame Pleural é a presença de líquido na cavidade pleural (pode ser sangue (hemotórax), linfa (quilotórax), pûs (piotórax/empiema), ar, (pneumotórax), exsudato, etc). 
O Derrame Pleural mais comum é o livre. O raio X do paciente em pé com derrame pleural livre se localiza no fundo do pulmão, em forma de U, esbranquiçado. Já o paciente deitado, o derrame pleural livre se espalha.
O pulmão é revestido por uma pleura visceral. E na parede interna do tórax há um revestimento chamado de pleura parietal. Há uma pressão negativa entre elas. Então se eu colocar uma agulha aí fará automaticamente um pneumotórax, pois irá entrar ar, igualando as pressões.
*A radiografia acima é de um pneumotórax. Podemos observar a área de cor mais escura (preta) por conta da presença de ar na pleura, e como o ar é menos denso, a cor se torna mais escura.
*Na radiografia acima, podemos observar o pulmão direito colabado. Pode-se chamar de pulmão atelectasiado (Atelectasia*).
*Atelectasia: colapso, perda de volume.
 *Na radiografia acima, podemos ver o hilo pulmonar. Nele temos: os brônquios principais, artérias pulmonares, veias pulmonares, artérias e veias bronquiais e vasos linfáticos.
Enfisema é uma doença pulmonar obstrutiva crônica progressiva que destrói a extremidade distal do pulmão. Tem vários tipos de enfisema. Tem um tipo de enfisema que destrói um lóbulo pulmonar e o pulmão fica cheio de estruturas lobulares e cheio de ar.
A pneumonia pode ser alveolar, intersticial e broncovascular ou brônquico. A pneumonia mais comum que tem é a alveolar. Nela, o lóbulo pulmonar se inflama por qualquer processo, e assim gerando a formação de exsudato, inundando o alvéolo.
O perigo do raio X é que ele “junta” tudo em um mesmo plano. Dessa forma, para uma melhor visualização, é necessário olhar o paciente por outros ângulos, fazendo com que o órgão ou o que eu quero ver fique fora do mesmo plano que outro objeto (osso, músculo, órgão). Por ex. esterno e coração ficam no mesmo plano se o raio X for PA (Póstero-Anterior) ou AP (Antero-Posterior).
Incidências
Existem incidências básicas e especiais no posicionamento radiológico do tórax: Básicas: PA e Lateral (ou Perfil). Especiais - AP em decúbito dorsal ou posição semi-ortostática, decúbito lateral, AP Lordótica, Oblíqua anterior e Oblíqua posterior.
AP geralmente é feito em pacientesacamados.
Póstero-Anterior do Tórax
Paciente na posição ortostática ou sentado, pés afastados, peso igualmente distribuído sobre ambos os pés, queixo elevado, as mãos sobre os quadris, palmas para fora; Ombros rodados encostados no Bucky para permitir movimento lateral das escápulas;
Lateral ou Perfil de Tórax
Paciente na posição ortostática ou sentado lado esquerdo cardíaco mais próximo do filme, peso igualmente distribuído sobre ambos os pés; Levantar os braços cruzando-os acima da cabeça e flexionar um pouco o tronco para frente para obter melhor visualização da região retro cardíaca; 
Centralizar o paciente em relação ao filme, verificando as bordas anterior e posterior do tórax.
A rotina de Radiografia de Tórax é PA e Perfil, para comparação de ângulos e uma melhor observação para um diagnóstico.

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