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UNIDADE 1 A Educação Contemporânea e a Prática Pedagógica

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Vivência e Prática do Ensino das Ciências e da Biologia 
UNIDADE 1 – A Educação Contemporânea e a Prática Pedagógica 
1 
 
Caro graduando, 
Nesta unidade, propõe-se reflexão sobre a prática pedagógica no mundo 
contemporâneo. É preciso que você leia atentamente o texto, anote as ideias 
principais, construa conexão entre os pontos que serão abordados e sua vivência 
enquanto cursista. 
Ao término deste estudo, espera-se que você tenha apreendido novos saberes 
acerca do papel do professor na contemporaneidade. 
 
Objetivos da Unidade: 
• Compreender a prática pedagógica no mundo contemporâneo; 
• Refletir sobre o papel do professor no contexto educativo; 
• Conhecer as interfaces que permeiam o ato educativo; 
• Perceber-se enquanto um dos sujeitos do processo educativo; 
• Valorizar a educação como instrumento facilitador de intervenções na 
realidade. 
 
Plano da Unidade 
• A Prática Pedagógica. 
• Comprometimento. 
• Respeito aos saberes dos alunos. 
• Pesquisa e criticidade. 
• Ética. 
• Liberdade e autoridade. 
• Saber escutar. 
• Risco e aceitação do novo. 
• Rejeição a qualquer forma de discriminação. 
• Reflexão crítica sobre a prática. 
• Reconhecimento e assunção da identidade cultural. 
 
Vivência e Prática do Ensino das Ciências e da Biologia 
UNIDADE 1 – A Educação Contemporânea e a Prática Pedagógica 
2 
 
1. A PRÁTICA PEDAGÓGICA 
A sociedade contemporânea muito tem discutido sobre o papel da 
educação, face às rápidas transformações que a sociedade tem vivenciado. 
Estamos na era do conhecimento e falar sobre a prática pedagógica significa 
refletir sobre a dinâmica social e suas inter-relações. A educação escolar não 
pode desassociar-se das interfaces dessa dinâmica, não se pode mais aceitar 
uma educação monopolizadora fundamentada na cultura dominante. É preciso 
que a escola se perceba como um espaço de formação de cidadãos nas suas 
mais amplas e mais democráticas concepções; por isso é preciso que 
reconheçamos as multifacetadas manifestações da sociedade, assumindo assim 
o caráter plural da mesma. Neste contexto, a prática pedagógica não pode ser 
una, ao contrário, deverá privilegiar as diferenças existentes no próprio ambiente 
educativo. 
(...) ensinar não é transferir conhecimentos, conteúdos, 
nem formar é ação pela qual um sujeito criador dá forma, 
estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado. Não há 
docência sem discência, as duas se explicam e seus 
sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se 
reduzem á condição de objeto um do outro. Quem ensina 
aprende ao ensinar e quem aprende, ensina ao aprender. 
(...) Quando vivemos a autenticidade exigida pela prática 
de ensinar-aprender, participamos de uma experiência 
total, diretiva, política, ideológica, gnosiológica, 
pedagógica, estética e ética, em que a boniteza deve 
achar-se de mãos dadas com a decência e com a 
seriedade. (FREIRE,p. 2011: 25-26) 
 
Atualmente, a sociedade, dita por uns, pós-moderna, tem refletido acerca 
do papel da Educação como elemento de transformação social, superação de 
desigualdades e promoção do indivíduo. No contexto global é fácil perceber a 
aceleração que as transformações sofrem no campo do conhecimento e da 
informação, exigindo-se atualmente dos docentes – embora muita tinta já tenha 
sido gasta com essas recomendações – atitudes de constantes atualizações, 
acomodações aos avanços da tecnologia da informação e das novas formas de 
acesso à mesma. 
Vivência e Prática do Ensino das Ciências e da Biologia 
UNIDADE 1 – A Educação Contemporânea e a Prática Pedagógica 
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Assim, a atitude do professor-pesquisador, embora necessidade implícita 
no fazer docente no contexto da sociedade contemporânea, já há muito tempo, 
tem sentido a pisada no acelerador da geração – ou uma ampliação globalizada? 
– do volume das informações. As mudanças recentemente ocorridas no seio de 
uma sociedade cada vez mais inserida nas lógicas do mercado, até mesmo visto 
por uns como um ente quase corpóreo (não comentam que o mercado acordou 
doente ou está animado?) e que imprime uma busca necessária pelo 
conhecimento como forma de alcançar melhores postos de trabalho e 
remuneração. 
Um interessante encontro em uma sociedade guiada por uma lógica 
mercadológica e teorias da Educação que pregam sua utilidade enquanto 
superação das desigualdades geradas pelas próprias estruturas de um mercado 
fundado na lógica capitalista. Portanto, serve a Educação para superação da 
lógica de mercado, ou para a busca de inserção nessas mesmas lógicas, que 
cada vez mais nos imprimem a necessidade da especialização? Especialização, 
contudo, subordinada ao fator tempo, ou seja, cursos de menor duração, já que 
a necessidade da competição exige formação em tempo hábil, que faculte ao 
indivíduo se introduzir na competição acirrada que se trava na arena do mercado 
de trabalho. 
 
Temos, portanto, um paradoxo? A Educação tida como a busca de uma 
formação “integral” e em bases democráticas, no sentido da interação dialógica 
professor-aluno (ensinante-aprendente), na busca de superação das 
desigualdades sociais, de um caminho consciente rumo a uma sociedade menos 
violenta em todos os sentidos, de menores índices (ou superação?) de corrupção 
e desrespeito às diferenças de caráter étnico e de gênero, cultural e social, ou a 
Vivência e Prática do Ensino das Ciências e da Biologia 
UNIDADE 1 – A Educação Contemporânea e a Prática Pedagógica 
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Educação enquanto ferramenta de inclusão dos indivíduos na lógica de uma 
competitiva e cada vez mais individualista sociedade de mercado? 
Segundo Lima, 
O conhecimento nunca foi tão necessário. A escola não 
pode omitir-se desse fato. O avanço tecnológico permite o 
rápido acesso a informações e, mais do que nunca, é preciso 
desenvolver a capacidade de julgamento, selecionar 
informações e conhecimentos pertinentes e transformar 
essas informações em saberes, e o professor é o sujeito 
central desse processo. Será ele quem poderá adequar a 
prática pedagógica à atual conjuntura educacional. É preciso 
que o aluno do século XXI seja capaz de buscar novos 
conhecimentos e produzir novos saberes. O processo de 
adequação à nova realidade educacional mundial deve ser 
o ponto de partida para uma análise reflexiva que promova 
uma nova ação e, consequentemente, rompa com o 
distanciamento entre o que se aprende na escola e a 
realidade, quebrando-se assim a dicotomia teoria x prática. 
Para que teoria e prática verdadeiramente se transformem 
em práxis é preciso que se rompa com o paradigma da 
reprodução de conteúdo. Essa ruptura começa a acontecer 
quando o professor se percebe e percebe o aluno enquanto 
sujeitos do processo educativo. Ao perceber-se sujeito ativo, 
em mudança constante, a busca pela atualização, pela 
formação continuada, passa a ser uma necessidade 
profissional e pessoal. A descoberta de novos saberes 
provoca, instiga o sujeito que acaba vivenciando um 
processo de superação e essa superação tem por base a 
reflexão crítica e cotidiana da própria prática pedagógica. 
(LIMA, 2011:15-16) 
 
A reprodução de conteúdos por vezes é o mote dos mecanismos de 
inserção no mercado. Parte daí que o paradoxo a princípio inescapável entre 
uma Educação libertadora e outra, voltada para mera aquisição de conteúdos 
visando-se a inclusão no individualismo das lógicas de mercado, possa ter uma 
resposta: o posicionamento político do educador. Político enquanto uma escolha 
na sua atuação docente, de uma práxis que una sua inserção forçosa nas lógicas 
coercitivas do mercado, com a busca, junto aos discentes, da reflexão e 
construção de conhecimentos capazes de ao menos, submeter essa lógica ao 
senso crítico. Pode sim a Educação, trazer às pessoas o questionamento e 
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busca de superaçãode mazelas que o mercado impõe, como o crescente 
individualismo, carências afetivas e, em uma espécie de resistência adaptativa, 
a busca da superação de condições econômicas e sociais que o conhecimento 
é capaz de proporcionar. 
Ainda segundo Lima, 
Transformar o saber acadêmico em conhecimentos 
efetivamente ensináveis é o grande desafio do processo 
educativo. Ao exercer sua tarefa educativa o professor não 
pode esquecer a realidade social, política, econômica e 
cultural que vivemos; a realidade da ambiência escolar e da 
sala de aula. Cada escola, cada turma e cada aluno são 
únicos. E a sala de aula, através da interação dos diversos 
sujeitos, sofre a influência da realidade e consequentemente 
tornam peculiar o modo de ser, ver, sentir, compreender e 
atuar no mundo. Ao conhecer a realidade multifacetada e 
compreendê-la, fica mais fácil para o professor direcionar sua 
prática pedagógica para situações reais de aprendizagem que 
possam formar alunos pensantes e autônomos. A elaboração 
e consequentemente a construção do conhecimento ocorre 
através da interação do sujeito com a sociedade em que está 
inserido. Cada um de nós participa de uma vivência única, 
ímpar, produzindo assim um acúmulo de 
conhecimento/saberes também únicos. (LIMA, 2011:16-17) 
 
A Educação, portanto, pode sim ser instrumento de transformação social, 
quando há relevância no conhecimento enquanto construção dos saberes 
compartilhados, haja vista que a construção de conhecimentos é uma ação 
coletiva. Construção de saberes enquanto ferramenta de criticidade das 
sociedades e de suas estruturas. Neste sentido, aparecem nitidamente os 
campos de uma Educação acumuladora de conteúdos, bancária, para entrada 
no mercado, e outra que também faculta acumulação de conteúdos, 
instrumentaliza para entrada no mercado de trabalho, mas que também 
proporciona conhecimentos construídos e compartilhados em um âmbito 
coletivo, capazes de oferecer aos alunos bases de criticidade do mundo em que 
está inserido. 
 
Vivência e Prática do Ensino das Ciências e da Biologia 
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( ...) nesse contexto, o educador é um mediador do 
conhecimento, diante do aluno que é o sujeito da sua própria 
formação. Ele precisa construir conhecimento a partir do que 
faz e, para isso, também precisa ser curioso, buscar sentido 
para o que faz e apontar novos sentidos para o que fazer 
dos seus alunos. (GADOTTI, 2000: 9) 
 
Neste sentido, tem relevo então o professor que está sempre atualizado 
frente a um mundo globalizado que sofre contínuas e aceleradas 
transformações, um mundo que produz informação e conhecimento a cada 
minuto, e a cada segundo essas informações e esses conhecimentos circulam o 
planeta. Revistas, livros, artigos científicos disponíveis na rede global, eventos, 
cursos de atualização, materiais audiovisuais, nunca ao que parece, esteve 
disponível um número tão elevado de veículos de comunicação, transmissão e 
produção de conhecimentos. A interação do professor com os alunos, aliado a 
tudo isso, o elemento aglutinador, que é o diálogo. 
 
Ao se tornar um mediador do conhecimento, o professor 
precisa estar ciente de que o aluno atualmente é diferente 
daquele da época de escola básica. O professor hoje tem 
que se conscientizar de que não basta somente informar e 
formar bons alunos com elevado nível de conhecimento; é 
preciso, acima de tudo, formar cidadãos preparados para o 
mundo globalizado, cidadãos que tenham uma visão crítica, 
de forma que possam entender, opinar, interagir e intervir na 
sociedade na qual estão inseridos. O professor mediador 
precisa estar “antenado” na realidade. Só desta forma, 
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conseguirá diminuir a distância que separa a “vida real” do 
saber sistematizado difundido pela instituição escolar. É 
preciso que professor e alunos possam construir laços entre 
os saberes reais e os ideais, criando assim vínculos entre o 
conhecimento socialmente aceito e reconhecido com o 
cotidiano. Sobre esse distanciamento, Vygotsky afirma que 
todos nós somos sujeitos ativos capazes de construir o 
nosso conhecimento, criando e elaborando hipóteses sobre 
o meio em que vivemos. (LIMA, 2011: 17) 
 
Um ponto central da teoria de Vygotsky é o conceito de ZDP (Zona de 
Desenvolvimento Proximal), que afirma que a aprendizagem acontece no 
intervalo entre o conhecimento real e o conhecimento potencial. 
Em outras palavras, a ZDP é a área existente entre o que o sujeito já sabe 
e aquilo que ele tem potencialidade de aprender. O professor mediador exerce 
sua ação educativa exatamente nesta área. Começa trabalhando com o 
conhecimento que o aluno já possui — nível de Desenvolvimento Real —, a 
partir dessa percepção, o professor vai desafiando, provocando, contagiando, 
despertando o desejo e o interesse no aluno, utilizando o conjunto complexo de 
seus saberes sob a forma de conhecimentos que o aluno é capaz de 
compreender, analisar, refletir e dele se apropriar. 
A partir dessa interação, o aluno vai construindo pontes entre os saberes 
preexistentes e os novos saberes, dessa forma todo o grupo tem seu 
conhecimento ampliado. A relação dialógica entre os saberes acaba por 
estimular e impulsionar a transposição de níveis, e o aluno acaba por alcançar o 
nível de Conhecimento Potencial. O trabalho do professor mediador na ZDP 
pode ser comparado ao trabalho de um engenheiro que constrói pontes. 
O professor através da mediação desenvolvimento real x contexto 
socioeconômicocultural x conteúdo programático x aluno acaba construindo os 
pilares da ponte que permitirá a passagem do aluno do Desenvolvimento Real 
para o Desenvolvimento Potencial. Como a aquisição do conhecimento é 
contínua, esse trabalho recomeça, pois o Conhecimento Potencial, ao ser 
alcançado, torna-se Conhecimento Real pronto para novas intervenções, e a 
ZDP assume outro foco, outro espaço de elaboração de conhecimentos em 
busca de um novo Desenvolvimento Potencial. O professor, em sua prática 
pedagógica, enfrenta um grande desafio: ser corresponsável pelo processo de 
Vivência e Prática do Ensino das Ciências e da Biologia 
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aprendizagem do aluno, um parceiro na descoberta por novos saberes, um 
investigador constante e acima de tudo um pesquisador que valoriza o respeito 
à pessoa humana e aos diversos saberes que coexistem na sociedade. 
 
(...) a relação entre o professor e aluno deixa de ser vertical 
e de imposição cultural e passa a ser de construção em 
conjunto de conhecimentos que se mostrem significativos 
para os participantes do processo, de habilidades humanas 
e profissionais e de valores éticos, políticos, sociais e 
transcendentais. (MASETTO, 2003:74) 
 
Nietzsche já dizia que a civilização ocidental educa os homens para 
desenvolver o espírito de tartaruga. Diante do desconhecido e da surpresa, 
anulam seus sentidos e se escondem. E hoje é preciso educar para alçar voos, 
desenvolvendo o espírito da águia. Educar é preparar para a liberdade, 
transformar o aluno em um ser livre por saber escolher e atuar socialmente. O 
bom professor deve estimular a diversidade, torcendo para que seus alunos 
tenham suas próprias ideias e que tenham a coragem de defendê-las e 
fundamentá-las. 
Neste contexto, a sala de aula transforma-se em um ambiente de 
integração e interação, onde os saberes advindos da própria vida são 
trabalhados cientificamente, acrescidos dos saberes constituídos de forma que, 
através da interação, possam professor e, principalmente, alunos construírem 
novos saberes enriquecidos pela ciência, saberes esses que irão permear novas 
intervenções na realidade. 
A prática pedagógica na contemporaneidade precisa priorizar o 
conhecimento,além de mobilizar o raciocínio, a experimentação, a solução de 
problemas e outras competências cognitivas superiores. O professor deverá 
sempre buscar as concepções prévias dos alunos sobre o assunto a ser 
estudado para usá-las como âncora para os novos conhecimentos, e o aluno 
(re)significa a mensagem do professor, de acordo com suas estruturas 
cognitivas, construídas no seu dia a dia. Deve ficar claro para o professor que 
ensinar exige: 
 
 
Vivência e Prática do Ensino das Ciências e da Biologia 
UNIDADE 1 – A Educação Contemporânea e a Prática Pedagógica 
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2. COMPROMETIMENTO 
A educação é sempre uma forma de intervenção no mundo e o professor, 
enquanto mediador do processo educativo, precisa comprometer-se com seus 
alunos, com sua própria formação e com o desenvolvimento de competências 
profissionais. O professor comprometido cuida do seu desempenho, buscando 
sempre construir novas pontes para que seus alunos atinjam o nível de 
desenvolvimento potencial. O cuidado com o desempenho profissional exige do 
professor um posicionamento técnico, político e pedagógico frente à 
educação. 
 
• Técnico – no sentido do domínio de conteúdos. Ter competência técnica 
em sua área de atuação. 
• Político – no sentido do conhecimento das políticas profissionais. Saber 
que tipo de aluno quer formar e por que quer formar. 
• Pedagógico – no sentido do conhecimento das técnicas pedagógicas. 
Saber selecionar e utilizar métodos e técnicas de ensino. Alunos 
 
3. RESPEITO AOS SABERES DOS ALUNOS 
Partindo-se do princípio que a área de atuação do professor é a ZDP e 
que ele deve partir do desenvolvimento real fica claro a necessidade do respeito 
ao conhecimento que o aluno traz ao chegar à escola. Aprender fica muito mais 
fácil quando o que está sendo ensinado tem significado para o aprendiz, e o 
professor, como mediador do conhecimento, deve dialogar com seus alunos a 
fim de integrar-se dos saberes dos mesmos. O respeito ao outro é condição 
fundamental para a manutenção de qualquer relacionamento saudável. 
Respeitar os valores, as crenças, as diferenças, as convicções, os saberes do 
outro é fundamental para que se estabeleça um verdadeiro diálogo. 
 
4. PESQUISA E CRITICIDADE 
A educação não pode mais acontecer de forma empírica, o conhecimento 
acadêmico pressupõe a habilidade de saber analisar as situações, saber buscar 
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informações, saber colocar os problemas de uma forma geral, refletir, gerar 
novos conhecimentos, intervir na realidade, etc. Neste sentido, a pesquisa pode 
dar conta dessa recente e atual necessidade educativa. 
Uma educação fundamentada na pesquisa alimenta e realimenta o 
desenvolvimento de algumas habilidades operatórias essenciais, tais como o 
raciocínio lógico, crítico e analítico; criatividade e criticidade. A criticidade acaba 
sendo uma consequência natural em uma relação professor/aluno dialógica com 
rigorosidade metódica, com respeito à diversidade de saberes que permeiam a 
realidade. 
• Empírica: baseada na experiência, sem caráter científico, através de 
tentativas. 
• Habilidades operatórias: habilidades que devem ser desenvolvidas para 
que se construam competências. São habilidades operatórias: raciocínio 
lógico, crítico e analítico, criatividade, criticidade, dentre outras. 
 
5. ÉTICA 
A sociedade possui seus valores, suas normas e suas convicções o que 
acaba por gerar conflitos entre seus sujeitos. 
Os conflitos existentes nas relações humanas não ficam fora da escola, 
muito pelo contrário, esses conflitos ultrapassam os muros do espaço educativo 
e se expõem de forma clara e viva dentro da sala de aula. Logo, o professor não 
pode ignorá-los, ao contrário, será no convívio entre professores e alunos que 
surgirá a oportunidade de se vivenciar a aprendizagem através da resolução de 
conflitos em situações de diálogo, de respeito, gerando o desenvolvimento da 
autonomia moral. 
 
 
O espaço educativo não pode, a pretexto da “falsa” neutralidade, abrir 
mão da preocupação com a formação da conduta humana e todas as suas 
 
Autonomia moral: capacidade de, enquanto seres histórico-sociais, poder 
comparar, analisar, valorar, intervir, escolher, decidir, romper, acreditar, 
incorporar, comprometer-se de forma autônoma, segundo seu próprio juízo de 
valor, considerando diferentes pontos de vista e aspectos de cada situação. 
 
Vivência e Prática do Ensino das Ciências e da Biologia 
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interfaces. Por conseguinte, as questões complexas que envolvem os princípios 
que regem as condutas dos sujeitos sociais acabam sendo fortalecidas e a 
aprendizagem acaba por ser construída sobre sólidos pilares éticos. 
Filosoficamente, podemos afirmar que enquanto a moral caracteriza-se como um 
conjunto de regras, crenças e princípios que orientam a ação humana nos 
diversos contextos sociais, a ética caracteriza-se como a reflexão crítica sobre a 
moral. Nesse sentido, mais uma vez, o papel mediador do professor em uma 
relação dialógica é de fomentar o diálogo entre as práticas e princípios vigentes, 
questionando-os, reformulando-os de forma cíclica, o que assegurará uma 
reflexão que permeará uma ação revigorada e transformada. 
 
Importante 
Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do 
comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, 
fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral. 
 
 
Moral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas 
continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada indivíduo, 
norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, 
certo ou errado, bom ou mau. No sentido prático, a finalidade da ética e da moral 
é muito semelhante. São ambas responsáveis por construir as bases que vão 
guiar a conduta do homem, determinando o seu caráter, o seu altruísmo e as 
suas virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de se comportar em 
sociedade. (Extraído de: < http://www.significados.com.br/etica-e-moral/>) 
 
6. LIBERDADE E AUTORIDADE). 
No espaço da sala de aula, alguns professores assumem uma postura 
autoritária, não permitindo que o aluno exponha suas ideias, convicções e 
saberes; outros assumem uma postura de licenciosidade, tudo pode, tudo é 
permitido, o aluno acaba por fazer o que bem entender. Ambas as posturas são 
extremas e não favorecem a prática educativa. A prática pedagógica exige 
respeito à liberdade, à organização e ao planejamento do processo educativo. O 
respeito à liberdade pressupõe limites, um equilíbrio entre a autoridade e a 
http://www.significados.com.br/etica-e-moral/
Vivência e Prática do Ensino das Ciências e da Biologia 
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liberdade. O professor mediador é naturalmente democrático por fundamentar 
sua intervenção educativa num processo dialógico de respeito mútuo e nesse 
tipo de processo a autoridade surge naturalmente e a liberdade associa-se à 
responsabilidade comum. 
 
 
 
Postura autoritária: relação baseada no abuso de poder, na 
arrogância, na arbitrariedade, na agressividade, no terror psicológico, 
na exacerbação da autoridade. 
 
Postura de licenciosidade: relação baseada na permissividade, na 
não diretividade absoluta, no “deixar o barco rolar”, na falta de 
comprometimento. 
 
 
 
No ato educativo, o professor centra o processo de ensino em sua fala. 
Muitas vezes, fala durante todo o tempo de aula na ânsia de aproveitar o tempo 
para explanar ao máximo o conteúdo a ser ensinado. A fala realmente constitui-
se em um dos instrumentos de trabalho do professor; entretanto é preciso que o 
professor saiba usá-la de forma adequada. É preciso reaprender a escutar o 
outro, ou melhor, é precisocompartilhar com o outro a palavra, até porque a 
aprendizagem acontece através da interação com o outro. 
Saber escutar é uma habilidade que o professor precisa desenvolver e 
praticar, é preciso falar e deixar o outro falar, ser ouvido e ouvir o outro. É preciso 
que o professor saiba escutar seus alunos, seus pares e a comunidade escolar, 
pois é sabendo escutar que aprendemos a dialogar. 
Na relação pedagógica, o saber ouvir é fundamental, assim como o 
respeito à fala do outro. Saber falar e saber ouvir é respeitar as especificidades 
do sujeito educativo. É favorecer a troca. É efetivar uma práxis dialógica. 
 
 
 
 
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7. RISCO E ACEITAÇÃO DO NOVO 
 
 
o do No 
 
 
A primeira aprendizagem do homem ocorre no momento de seu 
nascimento: ou ele aprende a usar os pulmões para respirar ou não sobrevive. 
Se a aprendizagem é um processo contínuo e ininterrupto, o ato de conhecer 
também o é. No decorrer da existência humana, o homem produz conhecimentos 
e saberes. Com o avanço da ciência e da tecnologia, esses saberes vão 
aperfeiçoando-se, modificando-se, transformando-se e até mesmo deixando de 
existir, surgindo assim novos conhecimentos e saberes necessários. Partindo 
dessa premissa, é impossível educar quando se acredita que o conhecimento já 
está pronto e acabado. 
A relação pedagógica é um constante desafio, cada dia pode ser uma 
nova descoberta, logo a relação professor-aluno deve ser ousada e destemida, 
pois requer aceitar os riscos e o desafio do novo, afinal nenhum saber é imutável 
e concluso. 
 
8. REJEIÇÃO A QUALQUER FORMA DE DISCRIMINAÇÃO 
A Constituição da República Federativa do Brasil em seu art. 3º apregoa 
que são objetivos fundamentais da República: 
 
(...) construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir 
o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a 
marginalização e reduzir as desigualdades sociais e 
regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de 
origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de 
discriminação” (grifo nosso). 
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O texto constitucional aponta para a importância da promoção do bem de 
todos, entendemos esse bem como a primazia da dignidade humana, o que 
implicaria no respeito aos direitos humanos e repúdio a quaisquer tipos de 
discriminação. Ora, o espaço educativo é composto pela ação de sujeitos 
pertencentes a grupos sociais que interagem com todo um contexto social em 
que exploração, dominação e exclusão interagem e o resultado e o instrumento 
desse complexo de relações é a discriminação 
.Em sala de aula, professor e alunos conviverão com diversos 
preconceitos e diversas formas de discriminação que se apresentam nas ações 
cotidianas, em materiais didáticos e até mesmo no próprio conteúdo 
programático. Nessas situações, a relação dialógica torna-se uma ação 
mobilizadora para a superação da discriminação. 
 
9. REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE A PRÁTICA 
O homem é um ser cognitivo e mesmo sem um rigor metodológico reflete 
sobre suas ações. Na área profissional, essa reflexão deve ser metódica e 
constante, pois só assim ele conseguirá modificar, transformar e (re)escrever 
sua práxis. 
O professor deve pensar sobre o seu fazer pedagógico, sobre estratégias 
e procedimentos de trabalho, sobre a organização curricular, sobre o conteúdo, 
sobre o projeto pedagógico construído e desenvolvido na escola, enfim, sobre 
todas as interfaces do processo educativo. As transformações não surgem do 
nada, elas são construídas através da reflexão, da pesquisa e da busca. 
A reflexão crítica sobre a prática pedagógica é a base para novas 
intervenções no espaço educativo, para a adequação do conteúdo a ser 
ensinado às necessidades educativas do aluno. Será a partir da assunção do 
espírito reflexivo que o professor compreenderá e respeitará não só a densa teia 
de relações que se instalam no contexto da sala de aula, mas também as 
múltiplas significações da relação pedagógica existente. 
 
 
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10. RECONHECIMENTO E A ASSUNÇÃO DA IDENTIDADE 
CULTURAL 
A relação pedagógica pressupõe o reconhecimento da diversidade 
cultural e a promoção da assunção da própria identidade. A vida social brasileira 
é marcada pela diversidade. Em um país de dimensões continentais, convivem 
diferentes etnias que consequentemente apresentam diferentes manifestações 
de cosmologias que produzem múltiplas maneiras de apreensão do mundo. A 
multiplicidade da vida impregna o ser com saberes, ritmos, valores, formas e 
projetos de vida distintos. 
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais: 
 
(...) a cultura é o conjunto de códigos simbólicos 
reconhecíveis pelo grupo: neles o indivíduo é formado desde 
o momento de sua concepção; nesses mesmos códigos, 
durante a sua infância, aprende os valores do grupo; por eles 
é mais tarde introduzido nas obrigações da vida adulta, da 
maneira como cada grupo social as concebe. A cultura, 
como código simbólico, apresenta-se como dinâmica viva. 
Todas as culturas estão em constante processo de 
reelaboração, introduzindo novos símbolos, atualizando 
valores. O grupo social transforma e reformula 
constantemente esses códigos, adaptando seu acervo 
tradicional às novas condições historicamente construídas 
pela sociedade. A cultura não é algo fixo e cristalizado que 
o sujeito carrega por toda a sua vida como um peso que o 
estigmatiza, mas é elemento que o auxilia a compor sua 
identidade (1997, p. 43). 
 
Para ensinar, o professor precisa ter consciência de que somos seres 
culturais e que toda cultura é importante para o homem. É a partir do 
reconhecimento e da assunção de nossa identidade cultural que construiremos 
as raízes de sustentação de nossa própria identidade de seres pensantes e 
consequentemente assumiremos a nossa historicidade. 
 
 
 
 
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Importante: 
Aprender a conhecer: Pressupõe a ultrapassagem da instrução e da 
informação, pois requer o desenvolvimento da curiosidade, o prazer da 
descoberta, a construção e a reconstrução dos saberes. 
Aprender a ser: Pressupõe o desenvolvimento integral do homem. Um 
aprendizado contínuo, interativo que leva tanto o homem a realização 
individual, como a coletiva. 
 
A prática pedagógica em uma educação contemporânea precisa ter como 
premissa a necessidade de uma revisão no processo pedagógico que permita o 
desenvolvimento de habilidades e consequentemente competências através da 
(e na) prática educativa, para que o aluno tenha condições de participar do 
processo de desenvolvimento social, não mais como um mero expectador, mas 
como coautor na estruturação de uma nova realidade mundial. 
A escola (re)paginada deixaria assim de ser um local onde adolescentes 
e jovens frequentam por obrigação, tornando-se um local de efetivação do 
conhecimento intelectual, onde o aprender a conhecer torna-se uma ação 
prazerosa, onde o conhecimento acadêmico dialoga com a realidade, com a 
vida, de forma que o processo de aprendizagem passa a levar a comunidade 
acadêmica ao aprender a ser. O professor, nesse contexto, deve ter consciência 
da necessidade de se estabelecer uma nova tessitura para o processo ensino-
aprendizagem que possa dar conta das necessidades educativas da 
contemporaneidade. 
Sobre essa nova tessitura, 
 
(...) nesse contexto, o educador é um mediador do 
conhecimento, diante do aluno que é o sujeito da sua própria 
formação. Ele precisa construir conhecimento a partir do que 
faz e, para isso, também precisaser curioso, buscar sentido 
para o que faz e apontar novos sentidos para o que fazer 
dos seus alunos. (GADOTTI , 2000,p. 8) 
 
Ainda em GADOTTI (2000,) encontramos que os educadores, em uma 
visão emancipadora, não só transformam a informação em conhecimento e em 
consciência crítica, mas também formam pessoas. Diante dos falsos pregadores 
da palavra, dos marketeiros, eles são os verdadeiros “amantes da sabedoria”, 
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os filósofos de que nos falava Sócrates. Eles fazem fluir o saber (não o dado, a 
informação e o puro conhecimento), porque constroem sentido para a vida das 
pessoas e para a humanidade e buscam junto, um mundo mais justo, mais 
produtivo e mais saudável para todos. Por isso eles são imprescindíveis. 
 
Assim, faz-se necessário a busca de uma nova reflexão no processo 
educativo em que o agente escolar passe a vivenciar essas transformações de 
forma a beneficiar suas ações, podendo buscar novas formas didáticas e 
metodológicas de promoção do processo ensino-aprendizagem com seu aluno, 
sem, com isso, ser colocado como mero expectador dos avanços estruturais de 
nossa sociedade, mas um instrumento de enfoque motivador desse processo. 
E você que está ingressando na docência já parou para refletir sobre a 
responsabilidade de ensinar? Como você percebeu os dez itens elencados como 
fundamentais para se ensinar? Faça uma autoavaliação: quais desses itens você 
precisa trabalhar mais? 
Descobriu? Então, releia-o e faça uma pesquisa sobre o tema. Guarde suas 
anotações para apresentar no fórum de discussão. 
Não se esqueça de acessá-lo. 
 
 
LEITURA COMPLEMENTAR 
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática 
Educativa. 21. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004. Caps. 1 e 3. 
 
 
Caro graduando, chegamos ao final da primeira unidade, nela abordamos 
a Prática Pedagógica na Contemporaneidade, esse foi o primeiro momento 
reflexivo da disciplina Vivência da Prática. Procuramos focar nosso estudo nas 
interfaces da relação educativa. 
Esperamos que você aprofunde seus conhecimentos, fazendo a leitura da 
bibliografia indicada. Não esqueça de que a leitura nos permite estabelecer 
novas conexões entre os saberes. Nada melhor que estudar a relação 
pedagógica praticando a (re)construção.

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