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Biópsia na Odontologia

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Isabela Trarbach Gomes
Isabela Trarbach Gomes – Odontologia UFES
CBMF 1
Biópsia
Diagnóstico: junção do exame clínico com a análise histológica.
Para que a biópsia seja realizada é necessário que primeiro seja feito o exame clínico, os complementares e é essencial que haja uma suspeita.
Biópsia é o ato cirúrgico de se remover um fragmento. A lâmina não é uma biópsia.
A biópsia pode ser encaminhada para histopatológico ou citopatológico, ou seja, análise do tecido e análise das células, respectivamente.
A sugestão de diagnóstico vai levar muitas vezes a decisão de que não é necessário realizar biópsia, por exemplo, uma afta que é uma lesão de boca. A afta vai dar como resultado tecido com infiltrado inflamatória inespecífico.
Deve-se ainda saber que existem lesões bucais que ocorrem por conta de um problema sistêmico, e então o tratamento dessas lesões não é local, deve-se tratar a doença, como por exemplo o tumor marrom do hiperparatireoidismo que quando ele é tratado o tumor regride.
Portanto, primeiro deve ser realizado o inventário de saúde com a história médica e depois a história da lesão deve ser analisada.
História da lesão: há quanto tempo está presente? Houve alterações no tamanho? Houve mudanças em suas características? Quais sintomas relacionados com a lesão?
Tumor marrom é um granuloma que pode ser central ou periférico. Dessa forma, desse ser solicitado outros exames de imagem e exames laboratoriais. No relato de caso a paciente tinha um tumor central que foi para periferia sendo observado também em outros ossos do corpo. Para analisar exames laboratoriais deve ser solicitado os níveis de cálcio, fósforo fosfatase alcalina vai ser observado o cálcio aumentado e os hormônios do hiperparatireoidismo aumentados. A lesão do caso não foi biopsiada, ela foi encaminhada para o endócrino e foi tratado o hiperparatireoidismo, depois de tratado, ela retornou para observar se a lesão regrediu, como houve regressão total da lesão a paciente não precisou de ter o tumor removido, ela perdeu apenas os dentes associados à lesão.
Lesões múltiplas e radiolúcidas nos maxilares que podem ser mielomas múltiplos que são decorrentes de uma deficiência proteica, então no exame laboratorial é analisado as proteínas séricas.
Eritema multiforme é uma reação alérgica de contato, e no caso da paciente era uma alergia a chocolate. Se for feita a biópsia dessa lesão vai constatar um infiltrado inflamatório inespecífico.
Estomatite nicotínica, também não é realizada a biópsia.
Por isso é importante o exame clínico, a coleta de informações sobre a lesão e estabelecer suspeitas de diagnóstico.
Diagnóstico diferencial:
· Exame físico: inspeção localização, tamanho e forma da lesão, lesão solitária x múltiplas.
· Cor, limites, consistência, pulsação, linfonodos.
· Exames por imagem: radiografias convencionais, tomografia computadorizada (cone beam ou helicoidais – clínicas médicas), ressonância magnética (pouco usada em traumatologia, mais usada em estomatologia – é o melhor exame para verificação de articulações - ATM), sialografia (exame das glândulas salivares), cintilografia (pode ser glandular ou óssea), ecografia - ultrassom.
· Exames laboratoriais.
Ortognática só pode ser feita quando os ossos param de crescer em jovens que possuem indicação para essa cirurgia a cintilografia deve ser feita para analisar a atividade dos côndilos.
O que não fazer cintilografia de uma criança.
Cintilografia: serão usados isótopos que tem afinidade por osteoblastos (no caso da cintilografia óssea), e eles irão grudar nos osteoblastos que estão se dividindo, então poderá ser detectado a região óssea que está em atividade/crescendo. 
Ressonância magnética:
· Ela tem dois momentos, T1 e T2.
· Ela é feita com energia e suas mudanças. Libera energia e todos os elétrons do corpo pulam de camada e liberam energia, este é o T1, e depois o campo é desligado e o elétron consome energia e o computador calcula o consumo de energia e é liberado o T2.
· O T2 também é chamado de fisiológico porque é o único exame de imagem em que a inflamação pode ser analisada.
· T1 é anatômica em que é fácil de ver as fibras musculares.
· É um exame para tecido mole.
· Amálgama e titânio não se afetam com campos magnéticos. Níquel e cobalto são afetados pelo campo magnético e são comuns em aparelhos ortodônticos.
· A T2 é contrária de uma tomografia em que o osso aparece branco, na T2 será preto. 
· Bem preto osso, não tão preto.
· T2 fácil de ver líquido inflamatório dentro da articulação, hemangioma.
Lesões malignas não são tratadas por dentistas e sim diagnosticadas por eles.
Tipos de biópsia:
· Citologia esfoliativa: raspado de células. Célula com vários pontinhos são aquelas que estão se preparando para dividir e por isso possuem mais chances de ocorrer uma mutação processo de malignidade.
· Biópsia por aspiração. Também é uma citologia, a diferença está na localização, este tecido não se encontra superficial para que seja raspado. É o tecido que fica na ponta da agulha que será colocado na lâmina para ser analisado. Usado para diagnosticar linfomas.
* Citologia aspirativa e biópsia por aspiração vão dar um resultado de benignidade e malignidade.
· Biópsia incisional.
· Biópsia excisional.
 Para saber o diagnóstico final da lesão é necessário realizar a biópsia e depois o exame histopatológico.
· Se há uma lesão muito pequena a biópsia será excisional. 
· Quando mais perto de estruturas nobres mais difícil de removê-la inteira.
· Quando a lesão tem suspeita de malignidade, porque o cirurgião de cabeça e pescoço não tem os parâmetros necessários para saber se a remoção foi correta exceção: melanomas.
· Suspeitas diagnósticas com tratamentos diferentes, é necessário fazer uma biópsia incisional primeiro.
Biópsia incisional:
· Deve ser preferencialmente estreita e longa única, contínua, elíptica e em cunha.
· O tecido precisa ser divulsionado para facilitar a aproximação dos bordos.
· Em uma lesão com mais de uma característica deve-se incisar em cada local com essas diferenças.
· Palato, normalmente nesse local a cicatrização ocorre por segunda intenção e a ferida cirúrgica e protegida por cimento cirúrgico durante 1 semana.
Quando não realizar biópsia incisional:
· Lesões vasculares, como por exemplo, hemangioma.
· Lesões glandulares porque elas não cicatrizam. Sialólitos dentro da glândula excisão da glândula salivar.
· Lesões pigmentadas melanoma.
Indicação de biópsia excisional:
· Lesões pequenas.
· Lesões sem suspeita de malignidade.
· Lesões vasculares, pigmentadas e glandulares.
Se houver tecido mineralizado dentro do espécime deve ser avisado na etiqueta.
Biópsias seriadas: 
· São aquelas feitas em lesões pré-cancerosas. 
· Onde o azul de toluidina se impregna mais é realizada uma biópsia naquele local.
· Usada para controlar a lesão.
Odontologia - UFES
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