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avaliação final objetiva Direito Penal l

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Acadêmico:
	Irene Pereira da Costa (1781778)
	
	Disciplina:
	Direito Penal I (DIR08)
	Avaliação:
	Avaliação Final (Objetiva) - Individual FLEX ( Cod.:649749) ( peso.:3,00)
	Prova:
	22749812
	Nota da Prova:
	8,00
	
	
Legenda:  Resposta Certa   Sua Resposta Errada   Questão Cancelada
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	1.
	Sendo o crime um conceito jurídico, a antijuridicidade constitui o elemento nuclear e fundamental do crime. O antijurídico é o que é contrário ao Direito que se define desde a vida social, uma vez que tem como essência a ofensa a valores tutelados pela norma. Sobre a classificação doutrinária da antijuridicidade, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	A antijuridicidade material ou substancial é a mera contradição entre o fato e a norma, e não leva em conta os valores, interesses, bens e necessidades existenciais da vida humana coletiva, que possibilitam a estabilidade e permanência da vida social e tutelados pelo Direito.
	 b)
	A antijuridicidade externa - o fazer ou deixar de fazer - apenas se manifesta quando impulsionado por uma vontade que determina a culpabilidade, e é esta vontade inicial a primeira fase que se define como antijuridicidade subjetiva. Já em um segundo momento há o juízo da ação em si, o querer e fazer, que define a antijuridicidade objetiva.
	 c)
	A antijuridicidade material define-se como a contrariedade à norma de Direito, a contrariedade do fato à norma e está contida na conduta típica.
	 d)
	Considera-se antijuridicidade subjetiva um juízo de valor que incide sobre a conduta em si, uma vez que a conduta típica exige, além dos elementos objetivos, que definem a culpabilidade, os externos, que são os efeitos na realidade.
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	2.
	Compreender o ilícito é o elemento essencial para a criminalização da conduta, a fim de ser verificada a possibilidade de putabilidade ou imputabilidade do infrator. É uma tarefa árdua para o intérprete do Direito diante do caso concreto adequar o fato, circunstâncias e conduta do agente à previsão normativa. Sobre esse tema, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Erro de proibição se refere à antijuridicidade da conduta. Pode ser invencível, quando a devida diligência, devido cuidado não seria suficiente para que o agente compreendesse a antijuridicidade, ou vencível, em caso contrário.
(    ) "Força maior" é o imprevisível, quando não, inevitável. É o que ocorre sem ser esperado e por força estranha ao ser humano, não podendo, assim, ser impedido, como um desastre ambiental ou mesmo um tsunami! Já "fortuito" há um resultado previsível, mas que o agente não pôde evitar.
(    ) O impedimento pode ser decorrente da impossibilidade de conhecimento dessa antijuridicidade ou, mesmo em casos de erro de compreensão, da impossibilidade de internalizar a norma conhecida, o que impede/inibe a autodeterminação do sujeito.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - V - V.
	 b)
	F - F - F.
	 c)
	V - F - V.
	 d)
	V - V - F.
Parabéns! Você acertou a questão: Parabéns! A resposta está correta e sua evolução pode ser percebida cada vez mais!
	
	Sem dúvida, a relação do Direito Penal com o Direito Constitucional é inegável e basilar. Considerando a Constituição Federal como o fundamento do ordenamento jurídico em um Estado Democrático de Direito e ápice do sistema jurídico, todas as normas obrigatoriamente estão vinculadas e subordinadas aos ditames constitucionais. Sobre essa relação, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Na perspectiva contemporânea de Direito, o Direito Constitucional condiciona e norteia todos os ramos do Direito e, em particular, o Direito Penal, pois os bens jurídicos tutelados encontram-se insculpidos na Magna Carta como Direitos Fundamentais, cabendo ao Estado a tarefa de protegê-los.
(    ) Na perspectiva contemporânea de Direito, o Direito Constitucional condiciona e norteia todos os ramos do Direito e, em particular, o Direito Penal pois esse, enquanto instrumento de controle social, facultando ao Estado a imposição de restrições a direitos fundamentais (vida, liberdade, patrimônio etc.), e esta ingerência deve ser em conformidade e sob o controle dos princípios constitucionais penais, que são indisponíveis e inegociáveis mesmo para o ente estatal.
(    ) São muitos os pontos de contato entre o Direito Penal e o Constitucional. Por exemplo, a tutela penal da Administração Pública (Título XI da Parte Especial do CP), os efeitos extrapenais da condenação, dentre os quais há a perda do cargo, função ou mandato eletivo (art. 92, I, do CP) e ainda, a pena restritiva de direitos, como a proibição de atividade, cargo ou função pública, bem como mandato eletivo (art. 47, II, do CP).
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - F - V.
	 b)
	F - V - V.
	 c)
	V - V - V.
	 d)
	V - V - F.
	 *
	Observação: A questão número 3 foi Cancelada.
	4.
	Nas concepções herdadas do século XIX, anteriores à concepção causal-naturalista, não se considerava a conduta humana isoladamente como crime. Não se encontra manual ou doutrinador que se dedicava à análise da conduta separadamente. É possível que não havia preocupação com a conduta em si por ser considerado algo muito óbvio, não sendo esta categoria considerada isolada, uma vez que o crime era concebido de maneira estática e a análise se centrava no resultado posterior. Nessa fase, o importante era o mero aspecto formal. Sobre a teoria da imputação, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Para a Teoria da Imputação a conduta humana era definida como um movimento corporal voluntário que figurava como causa de um efeito, consistente na modificação no mundo exterior, ou resultado naturalístico.
	 b)
	A Teoria da Imputação tem por finalidade analisar o tipo objetivo, estabelecendo-se uma relação de causalidade meramente formal.
	 c)
	Essa teoria possui várias vertentes que ora prestam a defender o finalismo ora defendem o causalismo.
	 d)
	Foi elaborada pelo alemão Hans Welzel, principalmente em sua obra Studien zur System des Strafrechts (Estudos para o Sistema de Direito Penal), publicada em 1939.
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	5.
	Considera-se em estado de necessidade quem pratica um ato criminoso para salvaguardar de perigo atual, direito próprio ou de terceiros, cujo sacrifício em face das circunstâncias não era razoável exigir-se. Por outras palavras, há o estado de necessidade quando alguém, para salvar um bem jurídico próprio ou de terceiro exposto a perigo atual, sacrifica outro bem jurídico. Sobre o exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A caracterização do estado de necessidade não pressupõe a existência de um direito próprio ou de terceiro a ser salvo ou defendido mediante o sacrifício de outrem.
(    ) A existência do estado de necessidade é a inevitabilidade do perigo, assim como também inevitável a lesão ao bem jurídico de terceiro, não sendo possível se esquivar ou fugir. No entanto, há que se estar atento para o fato de que o agente deve agir de forma a causar o menor estrago ou dano possível ao bem ou interesse de terceiro, sob pena de agindo em excesso, seja culposo ou doloso, não sendo possível admitir a excludente em tal circunstância.
(    ) Em determinada circunstância, não se pode exigir que o agente aceite a lesão ou sacrifique o bem jurídico ameaçado, entretanto, o bem jurídico defendido, deve ser maior ou, ao menos, igual ao bem jurídico violado. Não sendo assim, o agente não incidirá nessa excludente de ilicitude, mas poderá, conforme caso concreto, excluir a sua culpabilidade, conforme cuidadosa análise do caso concreto.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - V - V.
	 b)
	V - V - F.
	 c)
	F - F - F.
	 d)
	V - F - V.
Você não acertou a questão:Não é essa a resposta correta. Leia novamente a questão com um pouco mais de atenção!
	6.
	O Direito Penal é um sistema normativo que valora bens e condutas humanas relevantes para a vida social e, portanto, interagindo de maneira dinâmica com os valores éticos e sociais, positivando-os e dando sentido jurídico, com a finalidade de protegê-los. Sobre a relação entre a Criminologia e o Direito Penal, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A função da Criminologia é fornecer elementos para ações públicas de prevenção geral (ações de bem-estar social e individual, reorientação do sistema de educação, planejamento urbano e habitacional etc.) e sociais, tomando por objeto o sistema punitivo.
(    ) O Direito Penal contemporâneo é resultado das concepções iluministas europeias do século XVIII, que passaram a tratar a questão do crime essencialmente como ente jurídico, buscando integrar o agir delitivo com a previsão legal processual, situando a Criminologia distante do Direito Penal, privilegiando o último.
(    ) Criminologia pode ser definida como saber acerca da questão do crime, suas causas, características, natureza, bem como fatores relacionados com o criminoso e a criminalização.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - F - F.
	 b)
	V - V - V.
	 c)
	V - V - F.
	 d)
	F - V - V.
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	7.
	O Direito Penal é definido como o ramo do Direito Público composto por um conjunto de normas jurídicas que regulam o poder punitivo do Estado. Ocupa-se em estudar: os valores fundamentais sobre os quais se assentam as bases de convivência social (bens jurídicos), os fatos e/ou condutas que os violam e as normas jurídicas (princípios e regras jurídicas) destinadas a proteger e garantir tais valores através da imposição de penas e medidas de segurança. Sobre bens jurídicos, analise as afirmativas a seguir:
I- Bens jurídicos são circunstâncias dadas ou finalidades que são úteis para o indivíduo, considerando tais bens a finalidade maior da vida social.
II- Pode-se considerar como bens jurídicos valores e/ou interesses relevantes e significativos para a vida humana, tanto individual como coletiva.
III- A religião e a moral são bens jurídicos relevantes e também protegidos, logo não é vedado ao Direito em geral, e ao Penal em particular, a intervenção no âmbito moral, religioso e ético, e todas as demais esferas da vida íntima das pessoas, determinando condutas morais e/ou religiosas.
IV- O controle social é exercido por um conjunto de instituições (escola, igrejas, associações, entre outras), estratégias (aceitação, valorização pessoal, entre outras) e ações (formas específicas de agir) que objetivam estabelecer limites e padrões de comportamento social, criando normas e aplicando sanções (não jurídicas) para os "desvios" em relação aos padrões estabelecidos.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Somente a afirmativa I está correta.
	 b)
	As afirmativas II, III e IV estão corretas.
	 c)
	As afirmativas I e III estão corretas.
	 d)
	As afirmativas I, II e IV estão corretas.
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	8.
	Define-se o excesso como a desnecessária intensificação de uma conduta inicialmente legítima. Apesar de o Código Penal se referir ao excesso nas formas dolosa e culposa, admite-se tal figura sem que se possa atribuir o exagero a título de dolo ou culpa, desde que desnecessária a intensificação da conduta legítima a partir de suas causas. Sobre o exposto, analise as afirmativas a seguir:
I- Excesso consciente (ou voluntário): quando o agente não tem plena noção/consciência de que a conduta está sendo além do que o necessário para repelir uma agressão inicialmente injusta. 
II- Excesso inconsciente (ou involuntário): ocorre quando há uma avaliação ou compreensão inadequada da realidade (erro de tipo) e o sujeito ultrapassa os limites do que seria uma excludente de ilicitude sem ter ciência disso.
III- Há na doutrina e jurisprudência casos em que se diferenciam o excesso intensivo do excesso extensivo. Ocorre excesso intensivo ou excesso nos meios quando há exagero indevido na reação. O excesso extensivo ou excesso na causa quando há, proporcionalmente, menor valoração no direito protegido do que o atingido pela repulsa empregada.
IV- No excesso inconsciente ou involuntário há que se avaliar se o erro de tipo, por ele cometido, foi evitável ou não. Considera-se evitável, ou vencível, o erro em que uma pessoa de discernimento.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As afirmativas I e II estão corretas.
	 b)
	As afirmativas II, III e IV estão corretas.
	 c)
	Somente a afirmativa I está correta.
	 d)
	As afirmativas I, II e IV estão corretas.
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	9.
	Identificar um ato humano como crime depende da relação da conduta com o que é estabelecido na lei penal, e é desta relação que se compreende se o agir é antijurídico ou ilícito. A importância de saber estabelecer adequadamente esta relação é a mais importante no Direito Penal, pois a antijuridicidade ou ilicitude é a essência do crime. Sobre o exposto, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	A antijuridicidade é a não contradição do fato, eventualmente adequado ao modelo legal, com a ordem jurídica. Basta, portanto, para haver crime, que uma conduta humana corresponda materialmente ao tipo que a lei descreve.
	 b)
	A antijuridicidade é indicada pelo tipo. Sobre as condutas que a ele se encaixam, recai a presunção de serem antijurídicas. Existem tipos antijurídicos e não realizações antijurídicas do tipo.
	 c)
	A antijuridicidade não constitui uma qualidade do comportamento, pois não ocorre através de um juízo de valor objetivo consistente na apreciação de sua contrariedade ao direito.
	 d)
	Antijuridicidade, para os penalistas brasileiros, é considerada como sinônimo de ilicitude, sendo utilizado com mais frequência o termo "antijuridicidade" para designar relação de contrariedade do fato humano com o ordenamento jurídico (ilicitude formal), quando há, pela conduta, exposição a perigo de dano ou lesão a um bem jurídico tutelado (ilicitude material).
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	10.
	A conduta é a condição necessária para a existência de um crime, como afirma o conhecido adágio jurídico: Nullum Crimen Sine Actione - nulo é o crime sem uma ação. Nas concepções herdadas do século XIX, anteriores à concepção causal naturalista, não se considerava a conduta humana isoladamente como crime. Sobre esse assunto, analise as afirmativas a seguir:
I- A Teoria da Imputação tem por finalidade analisar o tipo objetivo, estabelecendo-se uma relação de causalidade meramente formal. É uma condição mínima a ela agregando-se outras de forma a verificar se o resultado pode ou não ser imputado ao autor, porém, com o desenvolvimento do direito penal e de seus princípios, essa concepção foi sendo abandonada e superada, agregando-se outros elementos, quais sejam: a antijuridicidade e a qualidade culposa ou dolosa da ação.
II- Teoria causal-naturalista da ação: a conduta humana era definida como um movimento corporal voluntário que figurava como causa de um efeito, consistente na modificação no mundo exterior, ou resultado naturalístico.
III- Na visão finalista, o direito penal, com relação ao seu objeto "conduta", realiza a valoração positiva de um ato não alterando o objeto, mas fornecendo dados ao intérprete para compreendê-la como crime.
IV- Teoria social da ação: a ideia central é buscar a síntese da relação entre o comportamento humano e o mundo circundante, compreendendo que nem toda ação é um comportamento socialmente relevante. Essa noção de relevância social da conduta humana é a "pedra angular"encontrada nas mais variadas vertentes.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Somente a afirmativa I está correta.
	 b)
	As afirmativas I, II e IV estão corretas.
	 c)
	As afirmativas II e III estão corretas.
	 d)
	As afirmativas I e II estão corretas.
Você não acertou a questão: Não é essa a resposta correta. Leia novamente a questão com um pouco mais de atenção!
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