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Morfofuncionais - Neurologia

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BASES MORFOFUNCIONAIS IV
SISTEMA NERVOSO
Sumário
GENERALIDADES DO SISTEMA NERVOSO	2
MAPA DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO	9
GENERALIDADES DO TECIDO NERVOSO	10
SINAPSE E EXCITABILIDADE NEURONAL	15
HISTOLOGIA DO TECIDO NERVOSO	17
ESTUDO PRÁTICO DO SISTEMA NERVOSO	18
CÉLULAS DA GLIA	27
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DO SISTEMA NERVOSO	29
GENERALIDADES DO SISTEMA NERVOSO
Fibras nervosas – Axônio 
Substância branca – Axônios mielínicos localizados na parte central do sistema nervoso. (bainha de mielina é uma célula glia), massa branca – passa informação, formada por lipídios. 
Substância cinzenta – Corpo de neurônios, fibras nervosas amielínicas e células glias. (Não há grande parte de lipídios, ou seja, na substância cinzenta pode haver neurônios amielinizados, células gliais e corpo de neurônio mielinizados)
Córtex – parte externa do órgão, formado por substância cinzenta
Centro medular – parte interna, formado por substância branca 
Núcleo – corpo de neurônios bem delimitados e organizados morfofuncionamente, localizados no interior da substância branca.
Gânglios – copos de neurônios bem delimitados e organizados morfofuncionamente. Localizados na parte periférica do sistema nervoso (espinal ou autônomos)
Nervo – conjunto de axônios mielínicos 
Trato – conjunto de fibras nervosas, com origem, término e funções definidas
Aferente – informações aferentes chegam a um determinado local no sistema nervoso, sendo proveniente de uma parte do sistema nervoso ou de um outro órgão.
Eferente – informações eferentes partem de uma região do sistema nervoso para outra ou outro órgão.
	Corpo caloso, é a região que une a parte direta e a parte esquerda do cérebro. Principal função: passar informações de um lado para o outro. Formado por substância branca.
	SNC – trato, fascículo e leminisco
	O sistema nervoso começa a sua formação a partir da quarta semana de vida, formando o tubo neural. Esse processo é denominado de neurulação.
	As células localizadas no ectoderma, sobre o notocorda, se espessam (caracterizando o neuroectoderma – origem do sistema nervoso). Esse espessamento forma no ectoderma uma estrutura denominada de placa neural. Posteriormente, a placa neural formará: o tubo neural e as cristas neurais:
· Tubo neural: apresenta uma luz em seu interior, o canal neural. Suas extremidades são abertas, denominadas de neuróporo rostral e neuróporo caudal. Ocorre depois de poucos dias o fechamento dos neuróporo (junto ao estabelecimento da circulação sanguínea para o tubo neural). As paredes do tubo neural ao redor do canal neural se espessam, formando: duas lâminas alares (localizadas póstero- lateralmente); duas lâminas basais (localizadas ântero-lateralmente), separadas pelo sulco limitante; uma lâmina do teto (em locais específicos originará as células ependimárias); e uma lâmina do soalho. O tubo neural dará origem a toda parte central do sistema nervoso (encéfalo e medula espinal).
· Cristas neurais: são contínuas no sentido crânio-caudal do embrião. Dividem-se rapidamente formando a parte periférica do sistema nervoso.
DILATAÇÕES DO TUBO NEURAL
É extremamente importante nesse momento conservar a ideia do tubo neural, contendo uma luz (canal neural). Dilatações ocorrem no tubo, consequentemente dilatando a luz naquela região. As dilatações da luz do tubo neural constituirão os ventrículos encefálicos.
O tubo neural sofre três dilatações, produzindo as vesículas primordiais, sendo prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo.
· Prosencéfalo (do grego pro – antes, enkepalos – encéfalo): vesícula primordial que se dividirá em telencéfalo e diencéfalo.
· Mesencéfalo (do grego mesos – meio, enkepalos – encéfalo): vesícula primordial que pouco se diferencia, constituindo posteriormente o próprio mesencéfalo do tronco encefálico. 
· Rombencéfalo ( do grego rhombos – obtuso, enkepalos – encéfalo): a vesícula rombencefálica se diferencia posteriormente em metencéfalo e mieloencéfalo. O metencéfalo originará a ponte e o cerebelo, enquanto o mieloencéfalo origina o bulbo.
A luz do tubo neural localizada no prosencéfalo dilata-se formando, no telencéfalo, os ventrículos laterais e no diencéfalo o III° ventrículo. No mesencéfalo a luz do tubo neural se estreita formando o aqueduto do mesencéfalo (comunicação entre o III° ventrículo e IV° ventrículo). No rombencéfalo a dilatação da luz do tubo neural forma o IV° ventrículo.
CÉLULAS DO SISTEMA NERVOSO
As células constituem as partes central e periférica do sistema nervoso. São compostas por dois grupos celulares distintos:
· Neurônios (do grego neuronon, diminutivo de neuron – nervo): considerado a unidade anátomo-funcional do sistema nervoso. Possui propriedades de gerar, receber e propagar o estímulo elétrico para outros neurônios ou outras células. Os neurônios formam o parênquima do sistema nervoso.
· Neuróglia ou células gliais (do grego glia – cola): esse grupo inclui diversos tipos celulares. São células mais numerosas que os neurônios. As células gliais constituem o estroma do sistema nervoso.
Neurônios:
Os neurônios são formados por três elementos básicos: o corpo (soma) celular, os dendritos e o axônio. A forma dos neurônios é muito variada, alterando tamanho do corpo celular e o seu formato.
· Corpo celular ou soma: contém o núcleo do neurônio, citoplasma e organelas citoplasmáticas. Recebe e integra os estímulos elétricos (excitatórios ou inibitórios). O corpo do neurônio geralmente é esférico. Alguns neurônios apresentam o corpo em forma de uma pirâmide, esses são denominados de neurônios piramidais (são neurônios motores).
· Dendritos (do grego dendro – árvore): são prolongamentos ramificados que se ligam ao corpo do neurônio, aumentando a superfície de contato do corpo celular. Os dendritos recebem e integram diversos estímulos elétricos recebidos de outros neurônios. Neurônios específicos apresentam apenas um único dendrito (neurônios bipolares).
· Axônio (do grego axon – eixo): é um prolongamento que se destaca do corpo celular (pode ser denominado de fibra nervosa), de comprimento e diâmetro variável. Os axônios estão ligados no corpo do celular por meio do cone de implantação (local onde inicia o potencial de ação). Os axônios podem ser revestidos pela bainha de mielina (axônios mielínicos), ou não apresentar o revestimento (axônios amielínicos). Os axônios são capazes de gerar, receber e conduzir estímulos elétricos.
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO
A divisão do sistema nervoso é puramente didática, visto que as partes estão intimamente relacionadas do ponto de vista morfofisiológico.
Existem critérios diferentes para dividir o sistema nervoso, que são: embriológicos, anatômicos e funcionais.
Divisão anatômica do sistema nervoso
Anatomicamente o sistema nervoso é dividido em duas partes: central (parte central do sistema nervoso – PCSN) e periférica (parte periférica do sistema nervoso – PPSN).
· Parte central (PCSN): está alojada em um estojo ósseo (crânio e coluna vertebral), que lhe oferece proteção adequada. Os órgãos da PCSN são o encéfalo (localizado na cavidade craniana), e a medula espinal (preenche parcialmente o canal vertebral). O encéfalo e a medula espinal formam o neuro-eixo. O encéfalo apresenta três partes: cérebro, cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é constituído pelo telencéfalo e diencéfalo. O tronco encefálico apresenta três constituintes: mesencéfalo, ponte e bulbo.
· Parte periférica (PPSN): essa parte trafega pelo corpo, ligando os diversos órgãos com a PCSN. A PPSN é composta pelos nervos, gânglios e terminações nervosas. Os nervos podem ser cranianos (ligados ao encéafalo) ou espinais (ligados à medula espinal). Os gânglios podem ser motores (autônomos) ou sensitivos (nervo espinal). As terminações nervosas podem ser motoras (placa motora) ou sensitivas (extereoceptivas, visceroceptivas e proprioceptivas).
Divisão funcional do sistema nervoso
Utilizando o critério funcional, podemos dividir o sistema nervoso em duas partes: somática e visceral.
· Parte somática (do grego – corpo): parte do sistema nervoso querelaciona o ser com o meio externo. As alterações do ambiente estimulam a parte somática do sistema nervoso, que por uma cadeia de neurônios leva as informações até centros superiores (via aferente). Após o processamento das informações, os centros superiores influenciam órgãos alvos (os músculos estriados esqueléticos – via eferente).
· Parte visceral: controla a homeostase do organismo, integrando as funções das diversas vísceras do corpo. Informações provenientes das vísceras são transmitidas aos centros superiores (via aferente). Após o processamento das informações estímulos eferentes são levados para os músculos lisos, músculo estriado cardíaco ou glândulas (via eferente). A estimulação eferente pode ser inibitória ou excitatória para aquela víscera. Os estímulos eferentes são conduzidos pelas partes simpática ou parassimpática da divisão autônoma do sistema nervoso. Na maior parte dos casos as partes simpática e parassimpática são antagonistas. A inibição ou excitação do órgão dependerá da interação entre o neurotransmissor (liberado pelas partes simpática ou parassimpática) com o receptor de membrana (localizado na víscera alvo).
Em um teste com os olhos vendados, o pesquisador irá avaliar a sensibilidade térmica. Para isso, o avaliador coloca uma pedra de gelo na mão do participante (que está vendado) e pergunta qual sensação térmica o ele está sentido.
Rapidamente a resposta: “Gelado. É uma pedra de gelo!”.
Além de responder o tipo de sensibilidade térmica o paciente foi capaz de interpretar a origem da fonte térmica e identificá-la.
1- Com base em seus conhecimentos anatômicos, a informação térmica trafegou por quais estruturas periféricas e centrais do sistema nervoso (utilize o mapa conceitual da divisão do sistema nervoso para a resposta)?
2- Esse tipo de via descrito acima é uma aferência ou eferência? Justifique.
1 - As setas em vermelho (A e B) apontam para qual parte do neurônio?
2 - As linhas tracejadas (em azul) ilustram qual tipo de neurônio (morfologicamente e funcionalmente)?
3 – Qual a parte do neurônio está indicada pela seta vermelha (C)?
 
MAPA DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO
GENERALIDADES DO TECIDO NERVOSO
· Marina abriu o forno para pegar um bolo que havia acabado de assar. Ela estava com pressa e por isso pegou um pano de prato para pegar a assadeira. Este não foi o suficiente para proteger suas mãos e, assim, ela sentiu dor ao pegar a assadeira. 
· Considere o esquema ao lado que representa a via de dor
· Qual a classificação morfológica dos neurônios representados pelas letras A, B e C?
A – Pseudounipolar
B – Multipolar
C – Multipolar
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DOS NEURÔNIOS
· Unipolar: possui um corpo e um axônio. Células sensoriais da retina e da mucosa olfatória
· Pseudounipolar: corpo celular localizado nos gânglios sensitivos. Um prolongamento forma dois ramos, um periférico e um central
· Bipolar: Dois prolongamento (dendrito e axônio). Neurônios bipolares da retina e gânglios espiral do ouvido interno 
· Multipolar: mais de dois prolongamentos celulares. A maioria dos neurônios são multipolares
GÂNGLIO DA RAIZ DORSAL
SINAPSE E EXCITABILIDADE NEURONAL
OBJETIVOS
· Relembrar como e o porquê a distribuição de cargas elétricas acontece em ambos os lados da membrana dos neurônios
· Definir e diferenciar os potenciais elétricos neuronais: Repouso, Graduado e de Ação;
· Compreender a relação entre condução de corrente elétrica e sinapse química;
O QUE GERA ELETRICIDADE
· Gradiente elétrico: diferença de carga entre meio interno e externo da célula
· Gradiente de concentração: diferenças de concentração (quantidade) de moléculas entre meio interno e externo.
A combinação do gradiente elétrico e do gradiente de concentração é chamado de GRADIENTE ELETROQUÍMICO.
EQUILÍBRIO OSMÓTICO, DESEQUILÍBRIOS QUÍMICOS E ELÉTRICOS
POTENCIAIS DE EQUILÍBRIO PARA ÍONS
MUDANÇAS DE PERMEABILIDADE – SINAIS ELÉTRICOS 
Quando os Canais Iônicos fechados se abrem por algum estimulo, temos uma corrente (fluxo) de um íon:
· Na+, Cl
HISTOLOGIA DO TECIDO NERVOSO 
Substância Cinzenta – amielínica
Corno dorsal – sensitivo
Corno ventral – motor 
ESTUDO PRÁTICO DO SISTEMA NERVOSO 
Sulcos: extensões do espaço subaracnóideo que se dispõe sobre a superfície cerebral, de forma a separar e delimitar os seus giros.
Fissuras: mais pronunciados e anatomicamente constantes que os sulcos.
Giro: dobradura do córtex cerebral delimitada por dois sulcos laterais. Pode ser denominado de circunvolução
CÉLULAS DA GLIA
QUESTÕES NORTEADORAS:
· Quais são as células gliais do sistema nervoso central? Relacione-as com suas respectivas funções
· Quais são as células gliais do sistema nervoso periférico? Relacione-as com as suas respectivas funções
QUESTÕES:
1) Pontos de isquemia foram localizados na parte anterior do giro do cíngulo, ocasionados por obstrução parcial dos ramos da artéria:
a. Cerebral média
b. Cerebral posterior
c. Basilar
d. Cerebral anterior
2) O terceiro ventrículo se comunica com o quarto ventrículo por meio do:
a. Plexo corióide
b. Forame intervertebral 
c. Aqueduto do mesencéfalo
d. Forame mediano
3) Os corpos geniculados laterais estão relacionados funcionalmente com:
a. Olfação
b. Audição
c. Visão
d. Gustação
4) Os colículos superiores e inferiores estão localizados:
a. Na ponte
b. No bulbo 
c. No diencéfalo 
d. No mesencéfalo
5) O aumento da pressão intracraniana é um problema na prática neurocirúrgica e pode ser decorrente de lesões intracranianas, alterações na circulação do fluido cerebroespinal e outros processos patológicos encefálicos difuso. Conhecendo a anatomia do cerebelo, qual dos lobos estaria mais suscetível a sofrer herniação, podendo inclusive obstruir a circulação do LCE?
a. Lobo posterior
b. Lobo anterior 
c. Lobo floculonodular 
d. Lobo do vermis
6) O hemibalismo é um distúrbio motor caracterizado por movimentos involuntários, abruptos e irregulares em um lado do corpo, geralmente causado por lesão em núcleo essencialmente motor do diencéfalo, localizado na transição entre o mesencéfalo e o tálamo. Qual é esse núcleo?
a. Núcleo subtalâmico
b. Núcleo caudado 
c. Epitálamo 
d. Hipotálamo 
7) O líquido cerebroespinal é encontrado em grande quantidade:
a. Entre a dura-máter e o canal vertebral 
b. Entre a pia-máter e a superfície medular 
c. Entre a aracnoide-máter e a dura-máter
d. Entre a aracnoide-máter e a pia-máter 
8) Quiasma ótico, corpos mamilares e túber cinério são formações anatômicas do:
a. Hipotálamo 
b. Epitálamo
c. Tálamo
d. Subtálamo
9) Uma obstrução no forame interventricular direito provocará:
a. Dilatação do ventrículo lateral esquerdo por aumento da quantidade de líquido cerebroespinal 
b. Dilatação do terceiro ventrículo por aumento da quantidade de líquido cerebroespinal
c. Dilatação do ventrículo lateral direito por aumento da quantidade de líquido cerebroespinal
d. Dilatação dos ventrículos laterais (direito e esquerdo) e do terceiro ventrículo por aumento da quantidade de líquido cerebroespinal 
10) A dopamina é um neurotransmissor produzido:
a. No núcleo rubro do mesencéfalo
b. No tubérculo do núcleo cuneiforme do bulbo
c. Na substância negra do mesencéfalo
d. No tubérculo do núcleo grácil do bulbo
11) Ao realizar o bloqueio dos receptores inotrópicos colinérgicos no músculo estriado esquelético, observamos:
a. A repolarização da célula muscular 
b. Um potencial excitatório pós sináptico
c. A manutenção do potencial de repouso na célula muscular 
d. A despolarização da célula muscular
12) Paciente apresenta alterações motoras no lado esquerdo do corpo, devido a um acidente vascular cerebral. Podemos afirmar que a região cortical comprometida foi:
a. O giro pós-central direito
b. O giro pós-central esquerdo
c. O giro pré-central direito
d. O giro pré-central esquerdo 
13) O segmento medular T5 está na altura da vértebra:
a. Torácica T IX
b. Torácica T VII
c. Torácica T III
d. Torácica T V
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIODO SISTEMA NERVOSO
PERGUNTAS NORTEADORAS:
1) Definir o processo de Neurulação;
2) Descrever o desenvolvimento e a localização no embrião das seguintes estruturas:
a. Notocorda 
b. Placa neural
c. Sulco neural 
d. Goteira neural 
e. Tubo neural 
f. Crista neural 
3) Definir
a. Neuróporo Cranial
b. Neuróporo Caudal
O não fechamento adequado de cada um deles está envolvido a quais condições clínicas?
4) Descrever a formação das Vesículas Encefálicas Primárias (encéfalo)
5) Definir o processo de diferenciação células nas camadas do tubo neural 
ORIGEM EMBRIONÁRIA
	
1) ECTODERME: origina a pele e o sistema nervoso
· O sistema nervoso origina-se da placa neural, sulco neural, goteira neural e crista neural.
· O tubo neural desprende-se do epitélio de origem fechando-se na forma de um tubo. Observamos a formação das cristas neurais (mais tarde originarão o sistema nervoso periférico) e a notocorda, que dará origem às vértebras.
· A extremidade anterior do tubo neural se desenvolve mais que posterior formando uma dilatação denominada vesícula encefálica ou arquencéfalo
2) MESODERME: origina coração, vasos, músculo, ossos
3) ENDODERME: origina as vísceras e epitélios de revestimento interno
NEURULAÇÃO 
· Placa neural: as células localizadas no ectoderma, sobre a notocorda, se espessam (caracterizando o neuroectoderma – origem do sistema nervoso)
· A placa neural sofre uma invaginação, o Sulco neural
· Com o desenvolvimento o sulco neural se transforma na Goteira Neural, com duas cristas neurais presas.
· Ao final da terceira semana de vida. A goteira neural se desprende do ectoderma, formando o tubo neural e, nas regiões laterais do tubo neural são formadas as cristas neurais
DILATAÇÃO DO TUBO NEURAL
· É extremamente importante nesse momento conservar a ideia do tubo neural, contendo uma luz (canal neural)
· As dilatações da luz do tubo neural constituirão os ventrículos encefálicos.
· O tubo neural sofre 3 dilatações, produzindo as vesículas primordiais, sendo PROSENCÉFALO, MESENCÉFALO E ROMBENCÉFALO
DIFERENCIAÇÃO APÓS FECHAMENTO DO TUBO NEURAL
· É um corte transversal do tubo neural identificamos estruturas diferentes:
· No seu interior há uma cavidade chamada de canal neural delimitada posteriormente, por lâminas alares (formarão os centros sensitivos) e, anteriormente, por lâminas basais (formarão os centros motores).
· Estas lâminas são separadas por sulcos limitantes (formarão os centros vegetativos), superiormente há a lâmina do tecto e inferiormente a lâmina do assoalho
OGRIGEM DAS CÉLULAS NERVOSAS E DE VÁRIOS TIPOS DE CÉLULAS GLIAIS 
DIFERENCIAÇÃO HISTOFUNCIONAL 
· Como resultado da adição contínua de neuroblastos à camada do manto, cada lado do tubo neural apresenta um espessamento ventral e um dorsal.
· Os espessamentos ventrais, as placas basais, que contêm as células do corno motor ventral, formam as áreas motoras da medula espinal;
· Os espessamentos dorsais, as placas alares, compõem as áreas sensoriais.
· Um grupo de neurônios se acumulam entre as suas áreas e forma um pequeno corno intermediário
· Esse corno, que contém neurônios da porção simpática do sistema nervoso autônomo (SNA), é encontrado apenas nos níveis torácicos (T1-T12) e lombar superior (L1 e L2) da medula espinal.

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