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AVALIAÇÃO EDUCACIONAL E INSTITUCIONAL - 
1) A partir do conteúdo abordado em sala de aula, construir uma síntese sobre a relação entre Avaliação da Aprendizagem, Avaliação Institucional e Avaliação Externa?
	AVALIAÇÃO
	SIGNIFICADO
(o que é)
	OBJETIVO (para que serve)
	EXEMPLO (relato de uma situação) 
	
DA APRENDIZAGEM
	É uma avaliação realizada de forma continua, cumulativa e sistemática na escola, com o objetivo de diagnosticar a situação de aprendizagem de cada aluno que serve para verifica o que o aluno realmente aprendeu, se os objetivos foram alcançados e se foi conduzido de forma adequada, usando de diferentes instrumentos para avaliar, como trabalhos em sala, debate, trabalho em dupla, roda de conversa ou de leitura, pesquisa, portfólio, seminário, projetos, caderno, participação, etc., que levem em consideração o processo educacional, usando a avaliação como forma de identificação do conhecimento prévio de cada criança e com esses dados, elaborar a continuidade de sua aprendizagem de forma gradativa e ampliando-a. 
É necessário atentar para a legislação que prevê que a avaliação não seja o único instrumento para avaliar o aprendizado, e assim também não deve ser usada para controlar a indisciplina, não deve ser punitiva ou para afirmar o fracasso do aluno, pois a forma que o erro for encarado pelo professor e pela escola e pelo aluno, pode determinar a destruição da sua autoestima. 
O erro serve para sinalizar para o professor que o aluno ainda está no processo de aprendizagem, sinaliza o que deve ser revisto, portanto o professor tem a oportunidade de intervir nessa aprendizagem indicando o caminho, é uma pista para o conhecimento, mostra o percurso que ele tem que seguir para atingir o objetivo. 
O professor necessita ter a sensibilidade de fazer a intervenção no erro sem causar traumas, que causem maior prejuízo que o próprio erro. O erro sempre deve ser visto com olhar positivo e não deve ser caracterizado com preconceito, sinalizando que o aluno é burro, que errar é feio ou mesmo como castigo. O medo do erro tira a satisfação de estudar, diminui o interesse, cria um ambiente pesado e afasta as crianças e os adolescentes da escola
A escola antigamente, não se sentia responsável pela aprendizagem, ela oferecia a todos a oportunidade de aprender e cada um devia aproveitar como pudesse, ela apenas revelava as desigualdades de aptidão.
Mas enfim, se conclui que se o aluno não aprendeu, foi por que a metodologia foi tão falha e não proporcionou o êxito ao discente.
Assim entende-se que a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem e passa a ocorrer ao longo do processo de aprendizagem e seus resultados dão informação para o educador intervir na trajetória de aprendizagem do aluno para que ele tenha sucesso.
 Então a proposta da Avaliação Formativa é uma tendência muito forte e vem incluir a avaliação, no processo de ensino-aprendizagem, com a pretensão de orientar os percursos da formação, visando um prazo longo, permite a escolha e estratégias no caso de o aluno não atingir os objetivos, é diagnóstica e busca melhorar o resultado, não classificar ou selecionar. Trabalha por competência, o professor faz o Planejamento baseado no Currículo, ela sabe quais as competências que os alunos terão de desenvolver, tem toda uma regulação para trabalhar as competências para atingir a formação do aluno.
Avalia-se o aluno em diferentes momentos e com diferentes objetivos, hora o resultado de um trabalho pontual, hora os resultados de um período mais longo de aula, sempre com um único objetivo: corrigir rotas para aprimorar o ensino para o aluno, isto é avaliação a serviço da aprendizagem.
A avaliação Formativa é ferramenta de diagnóstico e revisão das praxes de ensino, demanda de o professor fazer uma análise sobre sua prática de ensino e dá ao aluno uma perspectiva dos pontos que ainda precisam ser melhorados na sua aprendizagem. No contexto escolar, onde o processo de ensino-aprendizagem acontece, ela fornece dados sobre as partes e o todo e encara o indivíduo humano como ser evolutivo, que aprende na medida em que vive. Todos os instantes de aprendizagem são considerados nesse modelo avaliativo. Possui como função, a regulação das aprendizagens. Entendendo a prova como ferramenta formativa, o aluno poderá construir sua aprendizagem de forma mais significativa. 
É uma avaliação, que faz parte de um processo pedagógico, que integra processos avaliativos e processo ensino-aprendizagem, tendo caráter interativo. Sua principal função é a de regular e melhorar as aprendizagens dos alunos; é a de conseguir com que os alunos desenvolvam as suas competências de domínio cognitivo e metacognitivo.
Tem como função informar o Professor e o aluno sobre os resultados que estão sendo alcançados durante o desenvolvimento das atividades; melhorar o ensino e a aprendizagem; localizar; apontar; discriminar deficiências; insuficiências no desenvolvimento do ensino-aprendizagem para eliminá-las; proporcionar Feedback de ação (leitura, explicações e exercícios) (SANT’ANNA,2001, p.34)
 
É formativa toda avaliação que ajuda o aluno a aprender e a se desenvolver, ou melhor, que participa da regulação das aprendizagens e do desenvolvimento no sentido de um projeto educativo (Ibid, p. 103). ... A avaliação deve ser o instrumento dialético do avanço (LUCKESI, 2006, pag. 43).
Na avaliação diagnóstica, o professor precisa localizar, num determinado momento, em que etapa do processo de construção do conhecimento encontra-se o estudante e, em seguida, identificar as intervenções pedagógicas que são necessárias para estimular o seu progresso. Esse diagnóstico, onde se avalia a qualidade do erro ou do acerto, permite que o professor possa adequar suas estratégias de ensino às necessidades de cada aluno. “constitui-se num levantamento das capacidades dos estudantes em relação aos conteúdos a serem abordados, com essa avaliação, busca-se identificar as aptidões iniciais, necessidades e interesses dos estudantes com vistas a determinar os conteúdos e as estratégias de ensino mais adequadas”. (GIL, 2006, p. 247).
Levantamento do que os alunos já sabem, já existe um currículo estabelecido e o professor vai com o resultado dessa avaliação fazer ajustes e organizar a sua metodologia, seu planejamento.
Normalmente realizada no início do ano letivo de um período escolar, como também na apresentação de um tema novo para saber o que os alunos já sabem, pois quanto mais informação o professor obtiver sobre até onde vai o conhecimento dos alunos sobre o conceito que será desenvolvido, por exemplo, melhor o professor organizará seu planejamento. Durante o desenvolvimento das aulas também é necessário realizar avaliações pois, com esses resultados será possível adequar o ensino conforme o aproveitamento dos alunos, é a avaliação reguladora, que realizada durante o processo de desenvolvimento do conteúdo trabalhado, mostra como os alunos estão em direção aos objetivos planejados, quais os avanços conceituais dos alunos.
Um exemplo: Diante de uma nova turma de 1° fundamental, a professora para avaliar as crianças em fase de alfabetização, letramento, precisa fazer um levantamento dos conhecimentos prévios de seus alunos para diagnosticas as diferentes hipóteses de escrita que cada um poderia estar para adequar os procedimentos. Percebe com o resultado que tem 10 alunos que estão na hipótese pré-silábica, assim adequa seu procedimento para com esses alunos para que cheguem como os outros a hipótese silábica. Dessa forma todos caminham para o mesmo objetivo.
Atendeu a Deliberação 155 e LDB.
Deliberação 155/17 –
TÍTULO III DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO ESCOLAR
Art. 17 - A avaliação dos alunos, a ser realizada pelos professores e pela escola como parte integrante da proposta curricular e da implementação do currículo, é redimensionadora da ação pedagógica e deve:
I - assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua, cumulativa e diagnóstica, com vistas a:
a) identificar potencialidades e dificuldades de aprendizageme detectar problemas de ensino;
b) subsidiar decisões sobre a utilização de estratégias e abordagens de acordo com as necessidades dos alunos, criar condições de intervir de modo imediato e a mais longo prazo para sanar dificuldades e redirecionar o trabalho docente;
II - utilizar vários instrumentos e procedimentos, tais como a observação, o registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os portfólios, exercícios, provas, questionários, dentre outros, tendo em conta a sua adequação à faixa etária e às características de desenvolvimento do educando;
III - fazer prevalecer os aspectos qualitativos da aprendizagem do aluno sobre os quantitativos, bem como os resultados ao longo do período sobre os de provas finais, quando essas ocorrerem, tal como determina a alínea “a” do inciso V do art. 24 da Lei no 9.394/96.
A Avaliação Somativa, é a reunião de todos os instrumentos de avaliação, a saber, prova, trabalho, caderno, portfólio, etc., para chegar a um conceito final de um período. Normalmente é feita ao termino de um tópico, para verificar se os objetivos propostos para aquele conteúdo foram atingidos, se é necessário traçar novas diretrizes de trabalho ou não. 
Está preocupada com os resultados das aprendizagens. É a tradicional. Ela pretende fazer um balanço somatório de uma ou várias sequências do trabalho de formação. Toda avaliação é diagnóstica e gera informações para processos interventivos. O diferencial da avaliação somativa, por ocorrer no final do processo, é que ela gera informações sobre a qualidade do processo instrucional, o quanto os objetivos de aprendizagens foram alcançados. Por isso, muitos preferem chamar essa avaliação de resultados finais de aprendizagem.
É uma ação contínua, é necessário monitorar a aprendizagem dos alunos para adequar o ensino, levando em consideração que cada um possui um percurso individual de aprendizagem.
Os alunos constroem sua visão sobre o mundo, ativando seus conhecimentos prévios e integrando as novas informações com as estruturas cognitivas já existentes para que possam então pensar criticamente sobre os conteúdos ensinados. Eles desenvolvem habilidades de pensamento crítico e tem uma melhor compreensão conceitual sob uma ideia quando exploram o domínio primeiro e depois tem contato com uma forma clássica de introdução, por exemplo um vídeo, texto ou palestra. Não é possível buscar respostas antes de pensar nas perguntas, então o modelo que tem início pela exploração é mais eficiente, na minha opinião.
Um exemplo: Uma professora de Ciências do 3° Fundamental, dá uma atividade prática: Os alunos podem levantar hipóteses e fazer a pesquisa em casa sobre o Clico da água.
Em sala os resultados das pesquisas são discutidos e a conclusão é construída por toda a turma. 
Os alunos constroem sua visão sobre o mundo, ativando seus conhecimentos prévios e integrando as novas informações com as estruturas cognitivas já existentes para que possam então pensar criticamente sobre os conteúdos ensinados.
Conforme Deliberação 155/2017 no Art. 17 - A avaliação dos alunos, a ser realizada pelos professores e pela escola como parte integrante da proposta curricular e da implementação do currículo, é redimensionadora da ação pedagógica e deve:
I - assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua, cumulativa e diagnóstica, com vistas a:
a) identificar potencialidades e dificuldades de aprendizagem e detectar problemas de ensino;
b) subsidiar decisões sobre a utilização de estratégias e abordagens de acordo com as necessidades dos alunos, criar condições de intervir de modo imediato e amais longo prazo para sanar dificuldades e redirecionar o trabalho docente;
II - utilizar vários instrumentos e procedimentos, tais como a observação, o registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os portfólios, exercícios, provas,
 questionários, dentre outros, tendo em conta a sua adequação à faixa etária e às características de desenvolvimento do educando;
III - fazer prevalecer os aspectos qualitativos da aprendizagem do aluno sobre os quantitativos, bem como os resultados ao longo do período sobre os de provas finais, quando essas ocorrerem, tal como determina a alínea “a” do inciso V do art. 24 da Lei nº 9.394/96.
Na LDB 9394/96, art. 24 , inciso V, fica determinado que a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
	
Tem o objetivo de diagnosticar a situação de aprendizagem de cada aluno que serve para verifica o que o aluno realmente aprendeu, se os objetivos foram alcançados e se foi conduzido de forma adequada. 
Todas as avaliações tem o mesmo objetivo que é avaliar para melhorar a qualidade de ensino.
	Um exemplo: Uma professora de Ciências do 3° Fundamental, dá uma atividade prática: Os alunos podem levantar hipóteses e fazer a pesquisa em casa sobre o Clico da água.
Em sala os resultados das pesquisas são discutidos e a conclusão é construída por toda a turma.
Os alunos constroem sua visão sobre o mundo, ativando seus conhecimentos prévios e integrando as novas informações com as estruturas cognitivas já existentes para que possam então pensar criticamente sobre os conteúdos ensinados. A professora faz a orientação durante o percurso, usa vários procedimentos e instrumentos de avaliação e desenvolve diversas habilidades dos alunos.
Conforme Deliberação 155/2017 no Art. 17 - A avaliação dos alunos, a ser realizada pelos professores e pela escola como parte integrante da proposta curricular e da implementação do currículo, é redimensionadora da ação pedagógica e deve:
I - assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua, cumulativa e diagnóstica, com vistas a:
a) identificar potencialidades e dificuldades de aprendizagem e detectar problemas de ensino;
b) subsidiar decisões sobre a utilização de estratégias e abordagens de acordo com as necessidades dos alunos, criar condições de intervir de modo imediato e amais longo prazo para sanar dificuldades e redirecionar o trabalho docente;
II - utilizar vários instrumentos e procedimentos, tais como a observação, o registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os portfólios, exercícios, provas,
 questionários, dentre outros, tendo em conta a sua adequação à faixa etária e às características de desenvolvimento do educando;
III - fazer prevalecer os aspectos qualitativos da aprendizagem do aluno sobre os quantitativos, bem como os resultados ao longo do período sobre os de provas finais, quando essas ocorrerem, tal como determina a alínea “a” do inciso V do art. 24 da Lei nº 9.394/96.
Na LDB 9394/96, art. 24 , inciso V, fica determinado que a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
	
INSTITUCIONAL
	A Avaliação Institucional é a avaliação da instituição escolar nas suas dimensões, pedagógicas, financeira, patrimonial,etc, avaliação da organização administrativa, financeira e pedagógica, além
avaliar os estudantes, mas também os professores, as escolas, os conteúdos, metodologias, estratégias de ensino, etc
Na escola pública são avaliados todos os seguimentos, equipe gestora, alunos(todos ou por amostragem), pais, professores...
É aplicada pelo diretor, com perguntas direcionadas para melhorar as fragilidades identificadas no ano anterior.
Essa avaliação deve ser aplicada todo fim de ano, com uma certa organização. No início do novo ano será colocada toda as deficiências detectadas pela Avaliaçao e discutido como soluciona-las. A avaliação institucional tem a finalidade de proporcionar informações acerca do desenvolvimento de um processo de ensino,com a finalidade de reorientar a prática pedagógica dos educadores que é um processo permanente, tem como principal função inventariar, harmonizar, tranquilizar, apoiar, orientar, reforçar e corrigir os aspectos avaliados. Ela é incorporada no ato do ensino e integrada na ação de formação, caracterizando-se como um importante instrumento de melhoria da qualidade do ensino na medida em que permite a identificação de problemas. É um instrumento no qual a escola pode analisar, com o coletivo da escola, os problemas, as dificuldades e os avanços das propostas e dos projetos implementados, permitindo o aprimoramento da prática educativa. 
	Para melhorar as fragilidades identificadas no ano anterior com o objetivo de melhorar a qualidade de ensino. A avaliação institucional tem a finalidade de proporcionar informações acerca do desenvolvimento de um processo de ensino, com a finalidade de reorientar a prática pedagógica dos educadores que é um processo permanente, tem como principal função inventariar, harmonizar, tranquilizar, apoiar, orientar, reforçar e corrigir os aspectos avaliados. Ela é incorporada no ato do ensino e integrada na ação de formação, caracterizando-se como um importante instrumento de analise para melhoria da qualidade do ensino na medida em que permite a identificação de problemas. O foco da avaliação institucional no Brasil é a verificação da qualidade social e pedagógica do funcionamento das Instituições.
	Por exemplo: Através de dados é concluído que os alunos do 3° Fundamental ainda não estão alfabetizados. Portanto é necessário que esforços sejam direcionados nesse sentido, assim é cobrado da Gestão financeira que as verbas que venham para a escola, sejam direcionadas diretamente para a aprendizagem do aluno, como a compra de jogos e na qualificação dos professores com contratação de Palestras, ao invés da compra de novas mesas e cadeiras para a escola.
	
EXTERNA
	A avaliação tem dupla orientação: servir de referência para a elaboração de políticas, por parte da Secretaria de Educação, e orientar a construção da proposta pedagógica e a elaboração do planejamento pelas escolas. Associando a avaliação à melhoria da qualidade do ensino, o documento de implantação revela que tal qualidade é dependente, por um lado, do compromisso dos gestores do sistema de ensino e, por outro, das escolas, sendo estas particularmente responsabilizadas pelo desempenho dos alunos.
É realizada por agente externo à escola, geralmente aplicada em larga escala. É uma ferramenta que fornece elementos para a formulação e o monitoramento de políticas públicas, bem como o redirecionamento de práticas pedagógicas.
Muitos criticam pois acreditam q ela veio trazer desigualdade pois é a mesma para todos os Estados, que não leva em conta as desigualdades culturais e sociais, exemplo SARESP, já outros defendem afirmando que ela é estritamente pedagógica e traz uma devolutiva importante para professores.
Todas as três Avaliações acima, se relacionam, se permeiam, pois uma depende de dados da outra para se informar e elas se retroalimentam continuamente para obter êxito e qualidade.
	Sua finalidade é melhorar as políticas públicas e para a própria escola como um todo, importante para professores saberem o que precisa ser melhorado. Todas essas avaliações tem o mesmo objetivo que é avaliar para melhorar a qualidade de ensino.
	Um exemplo é a Prova Brasil. O aluno pode apresentar uma deficiência no aprendizado em um determinado eixo da Matemática, isso é apontado pelo resultado dessa prova, diante desse resultado o professor pode dirigir a atenção aquele ponto específico em que ele não atingiu o conhecimento esperado.
- PEDAGOGIA - AVALIAÇÃO EDUCACIONAL E INSTITUCIONAL
ATIVIDADE 1: AVALIAÇÃO E LEGISLAÇÃO – ESTUDOS DE CASO
1)Um aluno de 5º ano de uma escola particular foi reprovado. No Boletim consta notas azuis em todas as disciplinas, exceto em História e Língua Portuguesa. A família não concorda alegando que não foi informada da dificuldade do filho e está muito brava procurando algumas orientações para tomar providências contra a escola.
 Inciso V do Artigo 24 da Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996
Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:
V – a) verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;
Essas determinações, mudou a forma de se enxergar a avaliação.
Baseada no Art. 24 da LDB 9394/96, inciso V – que afirma que os aspectos qualitativos prevalecem sobre os aspectos quantitativos e os do resultado ao longo do período, sobre os de provas finais, e sobre a obrigatoriedade de dar recuperação; e também na Deliberação 155/2017, que confere ao aluno ou aos seus responsáveis o direito de entrar com recurso contra a reprovação, além dos direitos abaixo:
Art. 18 - Os estabelecimentos de ensino terão a incumbência de:
I - divulgar para pais e estudantes, no ato da matricula, as modalidades e instrumentos de avaliação utilizados, bem como os critérios de promoção e retenção;
II - manter a família informada sobre o desempenho dos alunos;
III - reconhecer o direito do aluno e da família de discutir os resultados da avaliação, inclusive em instâncias superiores à escola;
IV - assegurar que aos alunos com menor rendimento sejam oferecidas condições de ser devidamente atendidos ao longo do ano letivo;
V - prover estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, como determina a Lei nº 9.394/96;
Art. 19 - O resultado final da avaliação feita pela escola, em consonância com o Regimento Escolar, deve refletir o desempenho global do aluno durante o período letivo, no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados obtidos durante o período letivo sobre os da prova final, caso esta seja exigida, considerando as características individuais do aluno e indicando sua possibilidade de prosseguimento de estudos .
§ 1º Os resultados das diferentes avaliações de desempenho dos alunos, realizadas em grupo ou individualmente durante todo o período letivo, devem ser
registradas em documento próprio nos termos da proposta pedagógica da escola e do
Regimento Escolar.
Art. 22 - O aluno, ou seu representante legal, que discordar do resultado final das avaliações, poderá apresentar pedido de reconsideração junto à direção da escola, nos termos desta Deliberação
Havendo a ciência da reprovação os pais ou alunos poderão contestar o resultado da instituição de ensino, apresentando suas razões em âmbito escolar em até 5 dias úteis. Os interessados devem examinar o conteúdo do Regimento Escolar, se há as regras sobre a avaliação dos alunos, se o Regimento Escolar permite reprovar, verificar o sistema de divulgação das notas e a metodologia do cálculo a ser realizado para determinar a aprovação ou reprovação do aluno. 
A escola recebendo o pedido de reconsideração terá um prazo máximo de 10 dias úteis para responder. A Direção, assim, deve avaliar o pedido e apresentar resposta consistente aos pais e responsáveis, deliberando pela reprovação ou aprovação do aluno, assegurando-se de que existe os registros da recuperação contínua, reunir o Conselho de Classe para verificar a condição de aproveitamento do aluno em outras matérias.
Proceder a averiguação dos fatos e seguir a conduta adequada aos termos da Lei, aplicando a progressão continuada, com recuperação contínua e paralela, se for verificado que cabe revogar a reprovação, pois “Do ponto de vista pedagógico, de fato, não existe nenhuma razãocabível para a reprovação (Cipriano Carlos Luckesi). 
A Deliberação 155 não é uma ferramenta de protecionismo do aluno, pelo contrário, é uma forma de garantir que avaliação seja processual, contínua e de intencionalidades pedagógicas bem claras, não um mero instrumento punitivo.
Se os pais ou alunos não aceitarem o parecer da escola poderão recorrer à Diretoria de Ensino, o recurso será protocolado na escola e esta deverá encaminhar para a Diretoria de Ensino. A escola encaminhará o pedido de Recurso para o Dirigente Regional com todos os documentos comprobatórios da decisão de retenção: diários de classe; planos de trabalho de cadacomponente curricular, ficha individual de avaliação periódica(de cada bimestre ou trimestre), avaliações, atas de reuniões com os pais, atas do Conselho de Classe dos bimestres ou trimestres, Regimento Escolar, Projeto Pedagógico, toda documentação que possa comprovar que a escola procedeu de forma correta em suas ações educativas e que a decisão de retenção é apropriada.
 A Diretoria de Ensino terá um prazo de 15 dias para dar a devolutiva e sua decisão será informada aos pais pela escola em prazo de 5 dias. Se a reprovação for mantida, os pais poderão entrar com Recurso Especial endereçado ao Conselho Estadual de Educação, mas só se houver um fato novo, discriminação, não cumprimento do Regimento Escolar ou da legislação vigente. A Diretoria de Ensino terá um prazo de 5 dias para encaminhar para o Conselho Estadual de Educação.
Acredito que é preciso ficar atento ao aluno que possui dificuldades de atingir os objetivos propostos e analisar os procedimentos pedagógicos de modo a conquistar avanços e não deixar a bomba explodir no mês de dezembro e sofrer o processo de recurso que é desgastante para todos. Portanto fazer reunião com os pais quantas vezes for necessário, para que em conjunto o ajudem o aluno a atingir os objetivos dos componentes curriculares. Promover revisão com os professores dos procedimentos e alterá-los para que a aprendizagem ocorra junto aos alunos com dificuldades. Manter aulas de reforço e recuperação paralela que são previstas na LDB e, portanto, devem ser previstas no Regimento Escolar e compreender o aluno que está com dificuldade visando saber a que ordem pertence esta dificuldade: trata-se de emocional, cognitiva, física. Ao compreender o aluno, é possível traçar um plano pedagógico específico para sanar estas dificuldades. A lei solicita um sistema de avaliação formativo, cumulativo e diagnóstico. Quando reprova o aluno, a reprovação é também da escola.
2)A Profª Maria Helena do 2º ano de uma escola pública municipal, por ser uma professora muito rígida e resistente aos conceitos novos de Educação, quer reprovar 15 alunos da classe que tem 30. Ela alega que eles não estão alfabetizados. Que até sabem Matemática, História, etc, mas não sabem ler e escrever.
Anteriormente a metodologia pelas cartilhas de alfabetização, do abecê, concebia a alfabetização como a iniciação no uso do sistema ortográfico, hoje isso mudou. Hoje a alfabetização é ampliada e vista como processo de aquisição dos códigos alfabético e numérico ou, em outras palavras, como o uso social da língua verbal e não-verbal, o chamado letramento que deve ser trabalhado, principalmente, na primeira série do ensino fundamental e enfatizada até a quarta-série do mesmo nível de ensino. É aqui que se ensina, realmente, a língua e o sentido que permeia as habilidades lingüísticas como leitura, escrita e ortografia e os números.
Desde 2010, resolução do CNE (Conselho Nacional de Educação), que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais, recomenda que não deva haver reprovação nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental. Segundo o documento, as três séries iniciais constituem o ciclo da alfabetização e letramento.
A Lei 9.394/96 art. 31, inciso I, proíbe a reprovação em sala de alfabetização. Uma criança, em sala de alfabetização, não deve, nem pode ser reprovada, pois a alfabetização não tem caráter avaliativo, com fim de promover o aluno de um nível de ensino para outro. Nenhum aluno, matriculado, em sala de alfabetização, em escolas públicas ou privadas, municipais, estaduais ou federais, pode ficar retido em sala de alfabetização, ou pode ser rotulado de “reprovado”, mesmo que a escola considere que criança não está alfabetizada em leitura, o ensino fundamental, no seu primeiro ciclo, é exatamente para dar início ao processo de alfabetização e durante toda a fase da educação básica o aluno está sendo “alfabetizado” em leitura, escrita, ortografia, informática, e assim adiante. A alfabetização compreende os níveis finais da educação infantil e os dois primeiros anos do ensino fundamental. 
 A LDB 9.394/96 em seu art. 21 o ensino básico é formado pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
Na LDB, art. 29 elege-se a educação infantil como a primeira etapa da educação básica, compreendendo em seus anos finais até o segundo ano do ensino fundamental como de “ciclo de alfabetização” (MEC, 2013).
 O professor precisa ter um vasto repertório de metodologias e ser capaz de identificar qual é a mais eficiente em cada caso e para que a retenção escolar seja qualitativa e justificável, as estratégias a serem seguidas devem sempre respeitar a história de vida do estudante.
Vou citar um exemplo: 
João chegou à escola X, com seis anos de idade, matriculado pela família no Primeiro Ano do Ensino Fundamental – série cíclica de sala de alfabetização. Logo nos primeiros dias, João mostrou dificuldades em se relacionar com os colegas e com a professora. Sempre muito tímido e quieto pouco utilizava dos espaços da sala de aula para brincar. Quase não saia de seu lugar. A professora observa e respeita o período de adaptação que João precisou ao longo do ano, especialmente nos primeiros meses. Porém ela percebe em suas anotações que João pouco aproveitou dos recursos pedagógicos ao longo do ano. Durante dois trimestres, João, negou-se a produzir e a mostrar o que sabia. João também tinha crises de pânico toda vez que era solicitado pela professora para escrever ou ler algo. Isso por dois motivos: ele não compreendida o sistema de escrita alfabético e também porque João teve um diagnóstico de depressão na infância. Teve um dia em que a professora chegou perto do João para ler uma história. Naquele dia, João tinha iniciado seu tratamento medicamentoso. Naquele dia o corpo de João estava diferente e seu olhar também. Naquele dia, pela primeira vez, João percebeu que sua professora usava óculos, dizendo “você usa óculos e minha mãe também” foi a primeira troca de olhares entre ele e a professora. Sua condição não o permitiu vincular-se com a aprendizagem. O caso foi discutido por todos os profissionais que cuidavam de João na época.  Juntas, a família e a escola entenderam que João “passou sem saber” durante aquele ano. No consultório, os profissionais observaram que João se beneficiaria com a retenção escolar no Primeiro Ano e com autorização da família, João foi retido. No seu Primeiro Ano (pela segunda vez), João viveu como se fosse a primeira vez. João se alfabetizou. João se vinculou e ele foi para o Segundo Ano, no final daquele ano letivo. João precisou de seu tempo para crescer, e ao ser respeitado em seu tempo, ele respondeu ao convite de aprender. 
Esse sim, foi um caso para uma retenção escolar qualitativa e justificável.
3)O Prof. Paulo, do 3º ano de uma escola estadual, oferece um único instrumento de avaliação para avaliar os alunos: uma prova por bimestre, tanto em Língua Portuguesa como em Matemática. E se o alunos não atingirem a média mínima para aprovação, que é 5,0, na prova ele não oferece recuperação.
O Prof. Paulo mostra uma conduta totalmente inadequada com a Lei.
A Lei 9.394/96, a LDB, ou Lei Darcy Ribeiro, não prioriza o sistema rigoroso e opressivo de notas parciaise médias finais no processo de avaliação escolar. Para essa Lei, ninguém aprende para ser avaliado. Prioriza mais a educação em valores, aprendemos para termos novas atitudes e valores, além de no seu art. 24, inciso V determinar a obrigatoriedade de dar Recuperação.
Na Deliberação 155/17 fica determinado que deve ser utilizado vários instrumentos para avaliar.
Deliberação 155/2017 no Art. 17 - A avaliação dos alunos, a ser realizada pelos professores e pela escola como parte integrante da proposta curricular e da implementação do currículo, é redimensionadora da ação pedagógica e deve:
I - assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua, cumulativa e diagnóstica, com vistas a:
a) identificar potencialidades e dificuldades de aprendizagem e detectar problemas de ensino;
b) subsidiar decisões sobre a utilização de estratégias e abordagens de acordo com as necessidades dos alunos, criar condições de intervir de modo imediato e amais longo prazo para sanar dificuldades e redirecionar o trabalho docente;
II - utilizar vários instrumentos e procedimentos, tais como a observação, o registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os portfólios, exercícios, provas,
 questionários, dentre outros, tendo em conta a sua adequação à faixa etária e às características de desenvolvimento do educando;
III - fazer prevalecer os aspectos qualitativos da aprendizagem do aluno sobre os quantitativos, bem como os resultados ao longo do período sobre os de provas finais, quando essas ocorrerem, tal como determina a alínea “a” do inciso V do art. 24 da Lei nº 9.394/96.
Na LDB 9394/96, art. 24 , inciso V, fica determinado que a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;
Bibliografia: 
https://www.soniaranha.com.br Acesso em 11/05/2020
https://naya773.jusbrasil.com.br/artigos/668429494/recurso-contra-reprovacao-escolar-saiba-seus-direitos Acesso11/05/2020
Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional 9394/96
Deliberação CEE 155/2017
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2921/A-Lei-9394-96-proibe-a-reprovacao-em-sala-de-alfabetizacao Acesso12/05/2020
https://www.ufrgs.br/humanista/2019/05/09/reprovacao-nos-anos-iniciais-diferentes-pontos-de-vista/ Acesso12/05/2020
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/atualidades/retencao-escolar-interpretacoes-atuais-possibilidades.htm Acesso12/05/2020
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=2850-subsidios-ensinofundamental&Itemid=30192 Acesso12/05/2020

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