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Aula 03 - Legislação Previdenciária (81-104)

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Legislação 
Previdenciária 
Neste capítulo, abordaremos os tópicos mais relevantes da legislação previdenciária nos dias de 
hoje. Aprenderemos sua evolução histórica, direitos essenciais, fundamentos da seguridade social, bem 
como os planos de benefícios da previdência social. 
3.1 Evolução histórica 
Assim como as demais áreas do direito, a legislação previdenciária também teve suas origens 
com as primeiras formas de organização do homem em sociedade, com seus direitos e obrigações. 
Desde a época do homem primitivo, o conceito previdenciário já habitava os pensamentos dos anti-
gos, quando afirmavam um conhecido brocardo, segundo o qual «é melhor prevenir, do que remediar': 
mostrando a importância de se guardar algo para usufruto no futuro. 
A necessidade de prever futuros imprevistos sociais, familiares, de saúde, emocionais etc. 
levou naturalmente à criação de uma instituição de interesses coletivos, que teria como principal 
finalidade prover o sustento dos mais carentes, dos mais necessitados ( trabalhadores doentes, ido-
sos, dependentes etc.), ou seja, de todos aqueles que um dia contribuíram para a manutenção dessa 
instituição e que, hoje, dela se socorrem. Uma instituição legalmente constituída, denominada hoje 
Previdência Social. 
Editora Érica - Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho - Paulo Roberto Barsano - 1ª Edição 
No Brasil, a Previdência Social desempenha um trabalho árduo, complexo e muitas vezes 
injusto. Desde quando foi criada, passou por diversas mudanças conceituais e estruturais, envol-
vendo o grau de cobertura, os benefícios ofertados aos segurados e a forma de financiamento de 
todo o sistema. 
A seguir, é possível observar as principais características da legislação previdenciária nas cons-
tituições federais aprovadas e aceitas em nosso país. 
3. 1 . 1 Constituição de 1 824 
A primeira Carta Magna adotada no Brasil foi a Constituição Federal de 1824 (CF/1824), ofi-
cialmente denominada Constituição Política do Império do Brasil, outorgada em 25 de março de 
1824, pelo imperador Dom Pedro I. 
Nessa constituição, a única disposição relacionada à seguridade social é a do artigo 179, inciso 
XXXI, que pregava a constituição dos socorros públicos. 
3.1 .1 .1 Outros acontecimentos da época 
Durante a vigência dessa constituição (CF/1824)5, houve diversos acontecimentos que, direta 
ou indiretamente, colaboraram para a evolução da legislação previdenciária. Veja, a seguir, os acon-
tecimentos mais relevantes: 
>> em meados de 1825, foi aprovado o primeiro texto legal, do Reino de Portugal, Brasil e 
Algarves, relativo à Previdência Social no Brasil, concedendo jubilação (aposentadoria) 
aos mestres e professores com trinta anos de serviço; 
>> por volta de 1835, foi aprovado o decreto imperial que trata do Plano do Montepio de 
Economia dos Servidores do Estado, como a primeira previdência privada no país; 
>> em meados de 1860, foi aprovado o Decreto nº 2.711/1860, que regulamentava o financia-
mento de montepios e sociedades de socorros mútuos; 
>> em 1889, o Decreto nº 9.212/1889 regulamentou o direito à aposentadoria dos emprega-
dos dos Correios com trinta anos de serviço e idade mínima de sessenta anos. 
3. 1 .2 Constituição de 1891 
A Constituição de 1891 (CF/1891), também chamada Constituição da República dos Estados 
Unidos do Brasil de 1891, caracterizada pela transição do Império para a República, foi a segunda 
Carta Magna adotada no Brasil e a primeira constituição brasileira a vigorar no Sistema Republicano 
de Governo, bem como a conter a expressão aposentadoria em seus fundamentos. 
Nos termos do artigo 75 da CF/1891, a "aposentadoria só poderá ser dada aos funcionários 
públicos em caso de invalidez no serviço da Nação': 
5 FUNDAÇÃO ANASP. Disponível em: <http://www.anasps.org.br/evolucao_historica_previdencia.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2014. 
Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho 
Editora Érica - Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho - Paulo Roberto Barsano - 1ª Edição 
3.1 .2.1 Outros acontecimentos da época 
Durante a vigência da CF/18916, houve diversos acontecimentos que, direta ou indireta-
mente, colaboraram para a evolução da legislação previdenciária. Veja, a seguir, alguns aconte-
cimentos mais relevantes: 
>> em 1894, foi proposto o primeiro projeto de lei sobre seguro contra acidentes do trabalho; 
>> em 1919, foi aprovada a primeira lei sobre acidente do trabalho, cujo conceito é o mesmo 
até os dias de hoje; 
>> em 1923, por meio do Decreto Legislativo nº 4.682, de 24 de janeiro de 1923, foi aprovada 
a primeira Lei de Previdência Social (Lei Eloy Chaves), criando em cada uma das estra-
das de ferro privadas existentes no país uma Caixa de Aposentadoria e Pensões. O artigo 
6° estabelecia que "os fundos e as rendas que se obtenham por meio desta lei serão de 
exclusiva propriedade da Caixa e se destinarão aos fins nela estabelecidos"; 
>> em 1926, estendeu-se o regime da Lei Eloy Chaves para as estradas de ferro públicas, as 
empresas de navegação marítima ou fluvial e as de exploração de portos públicos, e adota-
ram-se normas para a estruturação e o funcionamento das Caixas. 
>> em 1930, o então Presidente Getúlio Vargas determinou a suspensão das aposentado-
rias por seis meses, para uma revisão geral, e criou o Ministério do Trabalho, Indústria e 
Comércio; 
>> em 1933, por meio do Decreto nº 22.872/1933, é criado o Instituto de Aposentadorias 
e Pensões dos Marítimos (IAPM), estruturado por categorias profissionais, e não mais 
por empresas. 
3.1 .3 Constituição de 1934 
A Constituição de 1934 foi a que durou menos tempo: teve uma vigência máxima de três 
anos,7 sendo promulgada em 16 de julho de 1934 pela Assembleia Nacional Constituinte, confor-
me preâmbulo seguinte: 
Nós, os representantes do Povo Brasileiro, pondo a nossa confiança em Deus, reuni-
dos em Assembleia Nacional Constituinte para organizar um regime democrático, 
que assegure á Nação a unidade, a liberdade, a justiça e o bem-estar social e eco-
nômico, decretamos e promulgamos a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA 
DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL. 
Com origens cravadas na Revolução Constitucionalista de 1932, a Constituição de 1934 passou 
por um período muito turbulento de nossa história, pois, com o fim dessa revolução, a questão do 
6 BRASIL. Decreto n. 4.682. Brasília, 1923. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Historicos/DPL/DPL4682. 
htm>. Acesso em: 10 mar. 2014 
7 Oficialmente, a Constituição de 1934 vigorou apenas um ano, tendo em vista sua suspensão pela Lei de Segurança Nacional (LSN) - Lei 
n12 7.170, de 14 de dezembro de 1983. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7l70.htm>. Acesso em: 10 mar. 2014 
Legislação Previdenciária 
Editora Érica - Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho - Paulo Roberto Barsano - 1ª Edição 
regime político veio à tona, forçando de forma direta as eleições para a Assembleia Constituinte em 
maio de 1933, o que acabou aprovando a nova Constituição, substituindo a antiga CF/ 1891. 
3.1 .3.1 Na esfera trabalhista, o que ocorreu? 
Na esfera trabalhista, a Constituição de 1934 proibiu qualquer tipo de distinção salarial 
baseada em critérios de sexo, idade, nacionalidade ou estado civil, bem como ofertou novas con-
quistas à classe trabalhadora, como: a criação do salário mínimo, a redução da carga horária de 
trabalho para 8 horas diárias, a instituição do repouso semanal e das férias remuneradas, a inde-
nização do trabalhador demitido sem justa causa e a proibição do uso da mão de obra de jovens 
menores de 14 anos. 
3.1 .3.2 Na esfera previdenciária, o que ocorreu? 
Na esfera previdenciária, o § 3º do artigo 170 previa aposentadoria compulsória para os fun-
cionários públicos que atingissem 68 anos de idade e garantia de aposentadoria por invalidez ( salá-
rio integral) ao funcionário público que tivesse, no mínimo, trinta anos de trabalho ( artigo 170, 
§ 4 º), assim como determinava que o funcionário públicoacidentado tivesse direito a benefícios 
integrais (artigo 170, § 6º). 
3.1 .3.3 Outros acontecimentos da época 
Durante a vigência da CF/ 1934, houve diversos acontecimentos que, direta ou indiretamente, 
colaboraram para a evolução da legislação previdenciária. Veja, a seguir, alguns acontecimentos 
mais relevantes: 
>> em 1934, foi criado o Instituto dos Bancários (IAPB); 
>> em meados de 1934, foi aprovada a Lei Fundamental de 1934, que estabelecia a forma 
tríplice de custeio previdenciário: ente público, empregado e empregador, sendo a contri-
buição compulsória ( obrigatória); 
>> em 1936, foi criado o Instituto dos Industriários (IAPI). 
3. 1 .4 Constituição de 1 937 
A Constituição de 1937 (CF/1937) inovou o termo previdência social, adotando o conceito 
de seguro social em seus fundamentos. É a terceira Constituição adotada no Sistema Republicano de 
Governo, de conteúdo pretensamente democrático. 
Conhecida como Polaca, essa Carta Magna foi outorgada em 1 O de novembro de 193 7 
pelo então presidente da república Getúlio Vargas, no mesmo dia em que foi implantada a dita-
dura do Estado Novo. 
Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho 
Editora Érica - Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho - Paulo Roberto Barsano - 1ª Edição 
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Figura 3.1 - Getúlio Dornelles Vargas (1882-1954), nascido em São Borja-RJ, 
foi um dos presidentes mais renomados e queridos da história brasileira, 
chegando a governar o país por 15 anos ininterruptos (1930-1945). Advogado 
e político brasileiro, líder civil da Revolução de 1930, era chamado pelos seus 
simpatizantes de o pai dos pobres, pelo simples fato de ter criado diversas 
normas sociais e trabalhistas, muitas das quais vigoram até os dias de hoje. 
3. 1 .4.1 Outros acontecimentos da época 
Durante a vigência da CF/19378, houve diversos acontecimentos que, direta ou indiretamente, 
colaboraram para a evolução da legislação previdenciária. Veja, a seguir, alguns acontecimentos 
mais relevantes: 
>> em 1938, por meio do Decreto-Lei nº 775, de 7 de outubro de 1938, foi criado o Instituto 
de Aposentadoria e Pensões dos Empregados em Transportes de Cargas (IAPETC); 
>> em 1940, foi criado o Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS), bem como 
instituída, e revogada vinte dias depois, a acumulação de aposentadorias e pensões; 
>> em 1941, foi instituída a aposentadoria integral para os servidores públicos; 
>> em 1942, foi criada a Legião Brasileira de Assistência (LBA); 
>> em 1944, foi criado o Serviço de Assistência Médica Domiciliar de Urgência (SAMDU), 
como comunidade de serviços da Previdência Social. 
8 FUNDAÇÃO ANASP. Disponível em: <http://www.anasps.org.br/evolucao_historica_previdencia.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2014 
Legislação Previdenciária 
Editora Érica - Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho - Paulo Roberto Barsano - 1ª Edição 
3.1 .5 Constituição de 1946 
Por sua vez, a Constituição Federal de 1946 (CF/1946) volta a adotar em seus fundamentos 
a expressão previdência social, substituindo o termo seguro social, muito usado na Constituição 
anterior. 
Nesse sentido o inciso XVI do artigo 157 da CF/ 19469 rezava que «a previdência, mediante 
contribuição da União, do empregador e do empregado, [seria aplicada] em favor da maternidade e 
contra as consequências da doença, da velhice, da invalidez e da morte': 
3.1 .5.1 Outros acontecimentos da época 
Durante a vigência da CF / 1946, houve diversos acontecimentos que, direta ou indiretamente, 
colaboraram para a evolução da legislação previdenciária. Veja, a seguir, alguns acontecimentos mais 
relevantes: 
>> em 1946, a Constituição traz à baila o conceito normativo de Previdência Social. Nesse 
ano, foi criado o Departamento Nacional de Previdência Social no Ministério do Traba-
lho, Indústria e Comércio; 
>> em 19 51, houve a criação do Conselho de Medicina da Previdência Social; 
>> em 1960, foi aprovada a Lei nº 3.807, de 26 de agosto de 1960, que regulamentou a Lei 
Orgânica da Previdência Social (LOPS), ampliando vários benefícios, tais como auxílio-
-maternidade, auxílio-funeral e auxílio-reclusão, bem como estendeu a área de assistência 
social a outras categorias profissionais; 
>> em 1963, foram instituídos o salário-família e o abono natalino (décimo terceiro); 
>> em 1966, houve muitas mudanças: foi criado o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço 
(FGTS), foi decretada a unificação dos IAPs, criando o Instituto Nacional de Previdên-
cia Social (INPS) e foi instituído o pecúlio para o aposentado que retornasse ao trabalho, 
conforme prescreve o Decreto-Lei nº 72, de 21 de novembro de 1966. 
3.1 .6 Constituição de 1967 
A Constituição de 1967 (CF/ 1967) foi a sexta Carta Magna adotada no Brasil, entrando em 
vigor em 15 de março de 1967. 
Quanto às questões previdenciárias, praticamente não houve mudanças significativas em rela-
ção à Constituição de 1946. De forma geral, o artigo 158, § l-0 repete o Princípio da Precedência da 
Fonte de Custeio. Também aborda o benefício do seguro-desemprego (inciso XVI), que posterior-
mente foi regulamentado pela Lei n9 4.923, de 196510, com o nome de auxílio-desemprego, assim 
como garante a aposentadoria à mulher com trinta anos de trabalho, com o salário integral, con-
forme inciso XX do artigo 158 dessa Constituição. 
9 Oficialmente, a Constituição de 1934 vigorou apenas um ano, tendo em vista sua suspensão pela Lei de Segurança Nacional 
(LSN) - Lei nº 7 .170, de 14 de dezembro de 1983. Disponível em: < http ://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/leis/17 l 70.htm>. Acesso 
em: 10 mar. 2014. 
10 BRASIL. Lei rf 4.923. Brasília, 1965. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4923.htm>. Acesso em: 10 mar. 2014. 
Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho 
Editora Érica - Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho - Paulo Roberto Barsano - 1ª Edição 
3.1 .6.1 Outros acontecimentos da época 
Durante a vigência da CF/ 196711, houve diversos acontecimentos que, direta ou indiretamente, 
colaboraram para a evolução da legislação previdenciária. Veja, a seguir, alguns acontecimentos mais 
relevantes: 
>> em 1967, foi estatizado o seguro do acidente do trabalho no INPS e instituída a aposenta -
doria especial do aeronauta; 
>> em 1968, foi instituída a dação em pagamento e introduzida a aposentadoria por tempo 
de serviço aos trinta anos, com 80% do salário de benefício para os homens e 100% para 
as mulheres; 
>> em 1969, foi criado o Plano Básico de Previdência Social Rural para os trabalhadores 
rurais da agroindústria canavieira e assinado o primeiro acordo internacional de previ-
dência do Brasil com Portugal; 
>> em 1970, foram criados o Plano de Integração Social (PIS) e o Programa de Formação do 
Patrimônio do Servidor Público (PASEP); 
>> em 1971, foi instituído o Programa de Assistência ao Trabalhador Rural (PRORURAL), 
em substituição ao Plano Básico de Previdência Social Rural, e criado o Fundo de Assis-
tência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL). Nesse ano foi constituída a Empresa de Pro-
cessamento de Dados da Previdência Social (DATAPREV); 
>> em 1972, foi instituído o amparo previdenciário aos empregados domésticos; 
>> em 197 4, foi criado o Ministério da Previdência e Assistência Social. Nesse ano, o salário-
-maternidade passou a integrar os benefícios previdenciários; foi instituído o amparo previ-
denciário (Renda Mensal Vitalícia) para os maiores de 70 anos; e implantada a marca do INPS; 
>> em 1976, foi expedida a Consolidação das Leis da Previdência Social (CLPS), estendido o 
PRORURAL aos pescadores e extinta a cota de previdência que incidia sobre vários servi-
ços públicos, como gás, luz, telefone, água, esgoto e transportes; 
>> em 1977, houve uma grande inovação na área: a Lei nº 6.439, de l º de julho de 1977, insti-
tuiu o SINPAS (Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social), tendo como princi-
pal finalidade a reorganizaçãoda Previdência Social de modo geral; 
>> em 1982, foi instituída a Certidão Negativa de Débito (CND); criada a contribuição 
social; e instituído o Fundo de Investimento Social (FINSOCIAL). 
3.1.7 Constituição de 1988 
A Constituição Federal de 1988 (CF/88), nossa atual Carta Magna, também é conhecida como 
a Constituição Cidadã dos brasileiros. Entrou em vigor no dia 5 de outubro de 1988, trazendo à baila 
diversas mudanças significativas para o bem-estar social, sendo por isso considerada a mais com-
pleta dentre as constituições aprovadas na República Federativa do Brasil, em todos os tempos. 
De forma geral, trouxe um capítulo específico para a Seguridade Social, conforme artigos de 
194 a 204, bem como regulamentou vários artigos que, direta ou indiretamente, estão relacionados 
com a questão previdenciária no país. 
11 FUNDAÇÃO ANASP. Disponível em: <http://www.anasps.org.br/evolucao_historica_previdencia.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2014 
Legislação Previdenciária 
Editora Érica - Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho - Paulo Roberto Barsano - 1ª Edição 
3.1. 7.1 Outros acontecimentos da época 
Durante a vigência da CF / 1988, houve diversos acontecimentos que, direta ou indiretamente, 
colaboraram para a evolução da legislação previdenciária. Veja, a seguir, alguns acontecimentos mais 
relevantes: 
>> em 1988, a CF/88 adotou o conceito de seguridade social, bem como instituiu a Contri-
buição Social sobre o Lucro das empresas (CSSL); 
>> em 1990, foi instituído o regime jurídico único para os servidores públicos federais, por 
meio da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 199012, que dispõe sobre o regime jurídico 
dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais; 
>> em 1991, foi aprovada a Lei n º 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos 
de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências; 
>> em 1992, foi criado o Ministério da Previdência Social; 
>> em 1994, foi criado o Plano Real e proposta a primeira Reforma da Previdência, que suprimiu 
conquistas constitucionais e direitos sociais de trabalhadores privados e servidores púbicos; 
>> em 2003, foi proposta a segunda Reforma da Previdência, que suprimiu conquistas consti-
tucionais e direitos sociais de trabalhadores privados e servidores púbicos; 
>> em 2005, entrou em vigor o Acordo Multilateral de Seguridade Social do Mercosul; foi 
proposta a criação da Secretaria da Receita do Brasil, unificando as Secretarias da Receita 
Federal e da Receita Previdenciária; a Medida Provisória foi recusada pelo Congresso; o 
governo decretou, na prática, a unificação, nomeando como secretário-interino da SRP 
o Secretário da Receita Federal; 
>> em 2011, por meio da Lei nº 12.468, de 26 de agosto de 2011 13, foi regulamentada a profis-
são de taxista, aclamando um antigo interesse social; 
>> em 2013, por meio da Lei nº 12.792, de 28 de março de 201314, foi criada a Secretaria da Micro 
e Pequena Empresa, na esperança de fortalecer os maiores empregadores desse país, as micro-
empresas e as pequenas empresas, que vêm crescendo cada vez mais pelo Brasil afora. 
3.2 Fundamentos da seguridade social 
Muitos são os comentários e normas técnicas que tentam definir na prática a seguridade social nos 
dias de hoje. Chegam a surgir divergências e erros conceituais entre os principais estudiosos da área. 
Por isso, de forma simples e objetiva, podemos conceituar a seguridade social15 como o con-
junto mais amplo de políticas sociais (públicas ou privadas) cuja principal finalidade é amparar, 
assistir e assegurar ao cidadão e a toda a sua família condições mínimas de sobrevivência humana, 
bem como o direito à saúde pública, à previdência e à assistência social, principalmente, durante os 
momentos mais difíceis da vida (por exemplo, doença, morte, desemprego, velhice etc.). 
12 BRASIL. Lei nQ.8.112. Brasília, 1990. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm>. Acesso em: 10 mar. 2014. 
13 BRASIL. Lei n Q. 12.468. Brasília, 2011. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12468. 
htm> Acesso em: 10 mar. 2014. 
14 BRASIL. Lei nQ. 12.792. Brasília, 2013. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12792.htm>. 
Acesso em: 10 mar. 2014. 
15 A título de curiosidade, em Portugal e nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), a Seguridade Social é conhe-
cida como Segurança Social. 
Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho 
Editora Érica - Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho - Paulo Roberto Barsano - 1ª Edição 
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 194, reza que: 
A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de in iciativa dos 
Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, 
à previdência e à assistência social. 
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos term os da lei, organizar a seguri-
dade social, com base nos seguintes objetivos: 
I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; 
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; 
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 
V - equidade na forma de participação no custeio; 
VI - diversidade da base de financiam ento; 
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, m ediante gestão qua-
dripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados 
e do Governo nos órgãos colegiados. (BRASIL, 1988) 
Nesse sentido, o artigo 195 da CF/88 complementa: 
Fique de olho! 
Legislação Previdenciária 
A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de form a direta e indireta, 
nos term os da lei, mediante recursos provenientes dos orçam entos da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribu ições sociais: 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, inci-
dentes sobre: 
a) a folha de salários e demais rendim entos do trabalho pagos ou creditados, a qual-
quer título, à pessoa física que lhe preste serviço, m esm o sem vínculo empregatício; 
b) a receita ou o faturamento; 
c) o lucro. 
II - do trabalhador e dos dem ais segu rados da previdência social, não incidindo 
contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regim e geral de previ-
dência social de que trata o art. 201 (ver item 3.2.2); 
III - sobre a receita de concursos de p rognósticos. 
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equipa-
rar. (BRASIL, 1988) 
.. 
Editora Érica - Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho - Paulo Roberto Barsano - 1ª Edição 
3.2.1 Direito à saúde pública 
O direito à saúde pública é consagrado pela Constituição Federal de 1988 como um direito 
de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução 
do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário a ações e serviços para sua 
promoção, proteção e recuperação. (CF/88, artigo 196) (BRASIL, 1988) 
Todas as ações e todos os serviços de saúde são considerados de alta relevância humanitária, 
cabendo ao Poder Público dispor sobre sua regulamentação, fiscalização e fiel controle e devendo 
sua execução ser feita diretamente ou por meio de terceiros, e também por pessoa física ou jurídica 
de direito privado. 
Nos termos do artigo 198 da CF/88, as ações e os serviços públicos de saúde integram uma 
rede regionalizada e hierarquizada, constituindo um sistema único de saúde, organizado de acordo 
com as seguintes diretrizes: 
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; 
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem pre-
juízo dos serviços assistenciais; 
III - participação da comunidade. (BRASIL, 1988) 
Nesse sentido, a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõesobre a organização da Segu-
ridade Social e institui o plano de custeio e dá outras providências, em seu artigo 2º nos ensina: 
Art. 2º - A Saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas 
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos 
e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e 
-recuperaçao. 
Parágrafo único. As atividades de saúde são de relevância pública e sua organização 
obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: 
a) acesso universal e igualitário; 
b) provimento das ações e serviços através de rede regionalizada e hierarquizada, 
integrados em sistema único; 
c) descentralização, com direção única em cada esfera de governo; 
d) atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas; 
e) participação da comunidade na gestão, fiscalização e acompanhamento das ações 
e serviços de saúde; 
f) participação da iniciativa privada na assistência à saúde, obedecidos os preceitos 
constitucionais. (BRASIL, 1991a) 
Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho 
Editora Érica - Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho - Paulo Roberto Barsano - 1ª Edição 
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informações cotidianas, alertas de interesse geral e diversos programas e serviços gratuitos muito úteis, disponíveis para 
a comunidade em geral, por exemplo, os serviços: 
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Savde da Família 
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l"lo5PUis. Cl1ado em 1993, o lllOCJ ama 
~ atenda 103 11 • ãts de pesso.s, 
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ntn.rneoto ~ IXJl$Sblta a maJa,;ão 
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rede aganzada de Ater',(:ão ãs 
lkgênoas. 
Figura 3.2 - Programas e serviços do Ministério da Saúde ofertados gratuitamente pelo 
Governo Federal à população brasileira. 
3.2.1 .1 E quanto à iniciativa privada? 
A CF /88 também garante o livre-arbítrio à iniciativa privada, quanto à prestação de serviços de 
saúde: 
Legislação Previdenciária 
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 
§ 1 º - As instituições p rivadas poderão participar de forma complementar do siste-
m a único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público 
ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. 
§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às 
instituições privadas com fins lucrativos. 
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangei-
ros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. 
§ 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de 
órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e trata-
m ento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, 
sendo vedado todo tipo de comercialização. 
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3.2.2 Direito à previdência social 
Abordaremos neste item um dos assuntos mais relevantes e atuais da previdência social em 
todos os tempos. Conhecer direitos e obrigações advindos da previdência social é uma necessidade 
constante na vida de muitos e muitos trabalhadores e trabalhadoras. 
Quantos não são os que sofrem diariamente com as pancadas da enxada limpando o solo ou 
cultivando sementes no campo, laborando de sol a sol na construção civil, limpando casas, reco-
lhendo lixos, ensinando nas escolas, ou até mesmo vendendo sucos e lanches nas barraquinhas das 
grandes cidades, sempre na esperança de um dia aposentar-se; poder desfrutar de um merecido 
descanso, após muitos e muitos anos de árduos trabalhos e milhares de contribuições compulsórias 
(INSS, por exemplo). 
O artigo 201 da Constituição Federal (CF/88), de forma simples e objetiva, reza: 
A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter con-
tributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio 
financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: 
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; 
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; 
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; 
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa 
renda; 
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro 
e dependentes, observado o disposto no § 2º. 
§ 1 º - É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de 
aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados 
os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde 
ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, 
nos termos definidos em lei complementar. 
§ 2º - Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento 
do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo. 
§ 3º - Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício 
serão devidamente atualizados, na forma da lei. 
§ 4º - É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter 
permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. 
§ 5º - É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de 
segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência. 
§ 6º - A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor 
dos proventos do mês de dezembro de cada ano. 
§ 7º- - É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos 
da lei, obedecidas as seguintes condições: 
Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho 
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I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se 
mulher; 
II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, 
reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e 
para os que exerçam suas atividades em regim e de economia familiar, nestes incluí-
dos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. 
§ 8º - Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão reduzi-
dos em cinco anos, para o professor que comproveexclusivamente tempo de efetivo 
exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e 
m édio. (Redação dada pela Emenda Constitucional n º 20, de 1998). 
§ 92 - Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de 
contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipó-
tese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeira-
mente, segundo critérios estabelecidos em lei. 
§ 10º - Lei disciplinará a cobertura do risco de acidente do trabalho, a ser atendida 
concorrentemente pelo regime geral de previdência social e pelo setor privado. 
§ 11 º - Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados 
ao salário para efeito de contribuição previdenciária e conseqüente repercussão em 
benefícios, nos casos e na forma da lei. 
§ 12º - Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para atender a tra-
balhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente 
ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias 
de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-mínimo. 
§ 13º - O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata o§ 12 deste artigo 
terá alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime 
geral de previdência social. (BRASIL, 1988) 
3.2.3 Direito à assistência social 
A assistência social, como o próprio nome diz, tem como finalidade básica o assistencialismo, 
ou seja, prestar solidariedade, em todos os sentidos, a quem dela um dia precisar. 
Nos termos do artigo 203 da CF/88, a assistência social será prestada a quem dela se socorrer, inde-
pendentemente de ter havido contribuição anterior à seguridade social, tendo como principais objetivos: 
Legislação Previdenciária 
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; 
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; 
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; 
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção 
de sua integração à vida comunitária; 
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de 
deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manu-
tenção ou de tê-la provida por sua familia, conforme dispuser a lei. (BRASIL, 1988) 
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Nesse sentido, o artigo 204 da nossa atual Carta Magna (CF/88) complementa: 
Art. 204 As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com 
recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras 
fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes: 
I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas 
gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esfe-
ras estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social; 
II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formu-
lação das políticas e no controle das ações em todos os níveis. 
Parágrafo único. É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa 
de apoio à inclusão e promoção social até cinco décimos por cento de sua receita 
tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de: 
I - despesas com pessoal e encargos sociais; 
II - serviço da dívida; 
III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos 
ou ações apoiados. (BRASIL, 1988) 
3.3 Planos de benefícios da previdência social 
A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, é a nortna de âmbito nacional que dispõe sobre os 
Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. De forma geral, essa nortna 
abrange princípios essenciais que norteiam direitos e obrigações oriundos da previdência social na 
atualidade, conforme podemos observar em seu artigo 1 º: 
Fique de olho! 
A Previdência Social, mediante contribuição, tem por fim assegurar aos seus bene-
ficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, desem-
prego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão 
ou morte daqueles de quem dependiam economicamente. (BRASIL, 1991 b) 
3.3. 1 Princípios básicos da previdência social 
Conforme prescreve o artigo 22 da Lei n2 8.213, de 24 de julho de 1991, a Previdência Social 
rege-se pelos seguintes princípios e objetivos: 
I - universalidade de participação nos planos previdenciários; 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e 
• rurais; 
Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho 
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III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios; 
IV - cálculo dos benefícios considerando-se os salários de contribuição corrigidos 
monetariamente; 
V - irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservar-lhes o poder aqui-
sitivo; 
VI - valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário de contribuição ou 
do rendimento do trabalho do segurado não inferior ao do salário mínimo; 
VII - previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional; 
VIII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a par-
ticipação do governo e da comunidade, em especial de trabalhadores em atividade, 
empregadores e aposentados, em nível federal, estadual e municipal. (BRASIL, 1991b) 
3.3.2 Conceito legal de acidente do trabalho 
O acidente do trabalho é uma das formas mais cruéis de castigar a sociedade. Quando ele ocorre, 
todos perdem, pois o trabalhador fica lesionado ou até inválido, sua família terá gastos com medi-
camentos e hospitais, a empresa terá de arcar com os depósitos do FGTS e ficar com uma imagem 
negativa, e a previdência social ( representando toda a sociedade) terá mais uma despesa com um 
trabalhador improdutivo, que poderia estar contribuindo com o INSS e que, agora, só trará gastos. 
O conceito legal de acidente do trabalho busca respaldo no artigo 19 da Lei n2 8.213, de 24 de 
julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e assim estabelece: 
Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, 
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou 
redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. (BRASIL, 1991b) 
Nos termos do artigo anterior, são consideradas como acidentes do trabalho as seguintes 
entidades mórbidas16: 
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercí-
cio do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação 
elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; 
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função 
de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione direta-
mente, constante da relação mencionada no inciso I. (BRASIL, 1991b) 
Por sua vez, esse mesmo diploma legal, em seu artigo 21, também equipara ao acidente do 
trabalho: 
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contri-
buído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade 
para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação; 
16 BRASIL. Lei nQS.213. Brasília, 1991. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8213compilado.htm>. Acesso em: 
10 mar. 2014 
Legislação Previdenciária 
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Fique de olho! 
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conse-
quência de: 
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticadopor terceiro ou companheiro 
de trabalho; 
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada 
ao trabalho; 
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companhei-
ro de trabalho; 
d) ato de pessoa privada do uso da razão; 
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de for-
• ça maior; 
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de 
sua atividade; 
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: 
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; 
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo 
proporcionar proveito; 
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo, quando financiada, por 
estar dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra, independente-
mente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; 
d) acidente de trajeto: o acidente sofrido no percurso da residência para o local de 
trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive 
veículo de propriedade do segurado. (BRASIL, 1991 b) 
3.3.3 Dos períodos de carência 
O artigo 24 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, define período de carência como "o número 
mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, conside-
radas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências. (BRASIL, 1991b)" 
Nesse sentido, o artigo 25 desse diploma legal regulamenta: 
A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social 
depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26: 
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I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais; 
II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria 
especial: 180 contribuições mensais. 
III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 
11 e o art. 13: dez contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único 
do art. 39 desta Lei. 
Parágrafo único. Em caso de parto antecipado, o período de carência a que se refere 
o inciso III será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de 
meses em que o parto foi antecipado. (BRASIL, 1991b) 
Nos termos do artigo 26 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, independe de carência a con-
cessão das seguintes prestações: 
I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente; 
II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer 
natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho; 
III - os benefícios concedidos na forma do inciso Ido art. 39, aos segurados espe-
ciais referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei; 
IV - serviço social; 
V - reabilitação profissional; 
VI - salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e 
empregada doméstica. (BRASIL, 1991b) 
3.3.4 Comunicação de acidente do trabalho (CAT) 
CAT é a Comunicação de Acidente do Trabalho feita pela empresa à Previdência Social, dentro 
do prazo legal, independentemente de ter havido afastamento do trabalhador. Além de ser uma obri-
gação legal do empregador, a CAT também serve para fins estatísticos. 
A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdên-
cia Social, afirma em seus artigos 22 e 23: 
Legislação Previdenciária 
A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o 1 º 
(primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à 
autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite 
máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, 
aplicada e cobrada pela Previdência Social. 
§ 1 º - Da comunicação a que se refere este artigo receberão cópia fiel o acidentado 
ou seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria. 
§ 2° - Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o pró-
prio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que 
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o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo 
previsto neste artigo. 
§ 3° - A comunicação a que se refere o§ 2° não exime a empresa de responsabilida-
de pela falta do cumprimento do disposto neste artigo. 
§ 4 º - Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar a 
cobrança, pela Previdência Social, das multas previstas neste artigo. 
§ 5° - A multa de que trata este artigo não se aplica na hipótese do caput do art. 
21-A. 
Art. 23. Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do 
trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade 
habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diag-
nóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro. (BRASIL, 1991 b) 
3.3.5 Auxílio-doença 
A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdên-
cia Social, define em seus artigos 59 e 60: 
Fique de olho! 
O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu traba-
lho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos. 
Não será devido auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Pre-
vidência Social já portador da doença ou da lesão invocada como causa para o 
benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou 
agravamento dessa doença ou lesão. 
O auxílio-doença será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia 
do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar da data do 
início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz. (BRASIL, 1991 b) 
3.3.6 Auxílio-acidente 
O auxílio-acidente é um termo muito confundido com o auxílio-doença. Porém, o auxílio-
-acidente (ao contrário do auxílio-doença) é considerado como uma indenização ao segurado vítima 
de algum acidente de qualquer natureza, que tenha deixado alguma sequela que prejudique suas ati-
vidades laborativas. 
O artigo 86 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, regulamenta o tema da seguinte forma: 
Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quan-
do, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, 
resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que 
habitualmente exercia. 
Legislação Apl icada à Segurança do Trabalho 
Editora Érica - Legislação Apl icada à Segurança do Trabalho - Paulo Roberto Barsano - 1ª Edição 
§ 1 º - O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinquenta por cento do salário de 
benefício e será devido até a véspera do início de qualquer aposentadoria ou até a 
data do óbito do segurado. 
§ 2º - O auxilio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxí-
lio -doença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido 
pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria. 
§ 3º - O recebimento de salário ou concessão de outro benefício, exceto de aposen-
tadoria, não prejudicará a continuidade do recebimento do auxilio-acidente. 
§ 4º - A perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a concessão 
do auxílio-acidente quando, além do reconhecimento de causalidade entre o tra-
balho e a doença, resultar, comprovadamente, na redução ou perda da capacidade 
para o trabalho que habitualmente exercia. (BRASIL, 1991 b) 
3.3 .7 Pensão por morte 
A pensão por morte é um dos últimos benefícios recebidos pelos segurados da previdência 
social, tendoem vista a finalidade a que se destina. 
Atualmente, a pensão por morte é consagrada pela Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que 
dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, nos seguintes termos: 
Legislação Previdenciária 
Art. 7 4. A pensão por m orte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado 
que falecer, aposentado ou não, a contar da data: 
I - do óbito, quando requerida até trinta dias depois deste; 
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior; 
III - da decisão judicial, no caso de m orte presumida. 
Art. 75. O valor mensal da pensão por morte será de cem por cento do valor da aposen-
tadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por 
invalidez na data de seu falecimento, observado o disposto no art. 33 desta lei. 
Art. 76. A concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilita-
ção de outro possível dependente, e qualquer inscrição ou habilitação posterior que 
importe em exclusão ou inclusão de dependente só produzirá efeito a contar da data 
da inscrição ou habilitação. 
§ 1 º - O cônjuge ausente não exclui do direito à pensão por morte o companheiro 
ou a companheira, que somente fará jus ao benefício a partir da data de sua habili-
tação e mediante prova de dependência econômica. 
§ 2º - O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia pensão 
de alimentos concorrerá em igualdade de condições com os dependentes referidos no 
inciso I do art. 16 desta Lei. 
Art. 77. A pensão por morte, h avendo mais de um pensionista, será rateada entre 
todos em parte iguais. 
§ 1 º - Reverterá em favor dos demais a parte daquele cujo direito à pensão cessar. 
§ 2º - A parte individual da pensão extingue-se: 
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I - pela morte do pensionista; 
II - para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, pela 
emancipação ou ao completar 21 (vinte e um) anos de idade, salvo se for inváli-
do ou com deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente 
incapaz, assim declarado judicialmente; 
III - para o pensionista inválido pela cessação da invalidez e para o pensionista com 
deficiência intelectual ou mental, pelo levantamento da interdição. 
§ 3° - Com a extinção da parte do último pensionista a pensão extinguir-se-á. 
§ 4° - A parte individual da pensão do dependente com deficiência intelectual ou 
mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicial-
mente, que exerça atividade remunerada, será reduzida em 30% ( trinta por cento), 
devendo ser integralmente restabelecida em face da extinção da relação de trabalho 
ou da atividade empreendedora. 
Art. 78. Por morte presumida do segurado, declarada pela autoridade judicial com-
petente, depois de 6 (seis) meses de ausência, será concedida pensão provisória, na 
forma desta Subseção. 
§ 1° - Mediante prova do desaparecimento do segurado em consequência de aciden-
te, desastre ou catástrofe, seus dependentes farão jus à pensão provisória indepen-
dentemente da declaração e do prazo deste artigo. 
§ 2° - Verificado o reaparecimento do segurado, o pagamento da pensão cessará imedia-
tamente, desobrigados os dependentes da reposição dos valores recebidos, salvo má-fé. 
Art. 79. Não se aplica o disposto no art. 103 desta Lei ao pensionista menor, incapaz 
ou ausente, na forma da lei. (BRASIL, 1991b) 
3.3.8 Da habilitação e da reabilitação profissional 
A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência 
Social, regulamenta de uma for1na simples e objetiva em seus artigos de 89 a 93 os principais direitos 
desses profissionais, bem como a obrigação das empresas e do Poder Público de disponibilizar vagas de 
emprego com condições dignas de trabalho, locomoção e qualidade de vida, confor1ne exposto a seguir. 
3.3.8. 1 Da finalidade 
A habilitação e a reabilitação profissional e social deverão proporcionar ao beneficiário incapa-
citado parcial ou totalmente para o trabalho, e às pessoas portadoras de deficiência, os meios para a 
(re)educação e a (re)adaptação profissional e social indicados para participar do mercado de traba-
lho e do contexto em que vivem. 
A reabilitação profissional compreende: 
a) o fornecimento de aparelho de prótese, órtese e instrumentos de auxílio para locomoção, 
quando a perda ou redução da capacidade funcional puder ser atenuada por seu uso, e dos 
equipamentos necessários à habilitação e à reabilitação social e profissional; 
Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho 
Editora Érica - Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho - Paulo Roberto Barsano - 1ª Edição 
b) a reparação ou a substituição dos aparelhos mencionados no inciso anterior, desgasta-
dos pelo uso normal ou por ocorrência estranha à vontade do beneficiário; 
c) o transporte do acidentado do trabalho, quando necessário. 
A prestação de que trata o artigo anterior é devida em caráter obrigatório aos segurados, 
inclusive aos aposentados e, na medida das possibilidades do órgão da Previdência Social, aos seus 
dependentes. 
Será concedido, no caso de habilitação e reabilitação profissional, auxílio para tratamento ou 
exame fora do domicílio do beneficiário, conforme dispuser o Regulamento. 
3.3.8.2 Da certificação 
Concluído o processo de habilitação ou reabilitação social e profissional, a Previdência Social 
emitirá certificado individual, indicando as atividades que poderão ser exercidas pelo beneficiário, 
nada impedindo que este exerça outra atividade para a qual se capacitar. 
3.3.8.3 Do preenchimento das vagas 
A empresa com cem ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% a 5% dos seus car-
gos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na proporção da 
tabela a seguir: 
Tabela 3.1 - Tabela de referência legal para preenchimento de vagas com PNE nas empresas. 
Número de empregados Mínimo percentual 
Até 200 empregados 2% 
De 201 a 500 3% 
De 501 a 1000 4% 
De 1001 em diante 5% 
A dispensa de trabalhador reabilitado ou de deficiente habilitado ao final de contrato por 
prazo determinado de mais de 90 (noventa) dias, bem como a imotivada, no contrato por prazo 
indeterminado, só poderão ocorrer após a contratação de substituto de condição semelhante. 
O Ministério do Trabalho e da Previdência Social deverá gerar estatísticas sobre o total de 
empregados e as vagas preenchidas por reabilitados e deficientes habilitados, fornecendo-as, quando 
solicitadas, aos sindicatos ou às entidades representativas dos empregados. 
3.4 Normas previdenciárias 
Atualmente nossa legislação previdenciária dispõe de um apanhado de normas jurídicas, que, 
direta ou indiretamente, buscam resguardar a prática de diversos direitos e benefícios previdenciários. 
A título de exemplo, veja no quadro a seguir algumas normas previdenciárias mais relevantes, 
bem como as aprovadas nos últimos três anos: 
Legislação Previdenciária 
Editora Érica - Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho - Paulo Roberto Barsano - 1ª Edição 
Quadro 3.1 - Quadro-resumo das principais normas que norteiam a legislação previdenciária na atualidade 
Lei nQ 8.080, De 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a 
organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências 
Lei nQ 8.212, de 24 de julho de 1991 
Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio e 
dá outras providências 
Lei nQ 8.213, de 24 de julho de 1991 Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências 
Decreto nQ 3.048, de 6 de maio de 1999 Aprova o Regulamento da Previdência Social e dá outras providências 
Lei nQ 8. 112, de 11 de dezembro de 1990 
Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públ icos civis da União, das autarquias e 
das fundaçõespúblicas federais 
Lei nQ 8. 7 42, de 7 de dezembro de 1993 Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências 
Dispõe sobre a relação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, suas 
Lei Complementar nQ 108, de 29 de maio de 2001 autarquias, fundações, sociedades de economia mista e outras entidades públicas e suas 
respectivas entidades fechadas de previdência complementar, e dá outras providências 
Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001 Dispõe sobre o Regime de Previdência Complementar e dá outras providências 
Abre aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, em favor dos Ministérios 
Lei nQ 12.941, de 27 de dezembro de 2013 
da Previdência Social, do Traba lho e Emprego e do Desenvolvimento Social e Combate à 
Fome, crédito suplementar no va lor de R$ 17 4. 731. 771,00, para reforço de dotações 
constantes da Lei Orçamentária vigente 
Lei nQ 12.919, de 24 de dezembro de 2013 
Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2014 e 
dá outras providências 
Altera o art. 42 da Lei nº 10.741 , de l Q de outubro 2003, que institui o Estatuto do 
Lei nQ 12.899, de 18 de dezembro de 2013 Idoso, para dispor sobre a prioridade e a segurança do idoso nos procedimentos de 
embarque e desembarque nos veículos de transporte coletivo 
Altera a Lei n12 8.080, de 19 de setembro de 1990, obrigando os hospitais de todo o 
Lei nº 12.895, de 18 de dezembro de 2013 País a manter, em local visível de suas dependências, aviso informando sobre o direito 
da parturiente a acompanhante 
Lei nQ 12.878, de 4 de novembro de 2013 
Altera a Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980 (Estatuto do Estrangeiro), para 
estabelecer nova disciplina à prisão cautelar para fins de extradição 
Lei n12 12.864, de 24 de setembro de 2013 Altera o caput do art. 3º da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, incluindo a 
atividade física como fator determinante e condicionante da saúde 
Dispõe sobre a redução a 0% (zero por cento) das alíquotas das Contribuições Sociais 
Lei nº 12.860, de 11 de setembro de 2013 para o PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre as receitas decorrentes da atividade de 
transporte municipal local 
Define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de 
Lei nº 12.850, de 2 de agosto de 2013 
obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal; altera o 
Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal); revoga a Lei nº 
9.034, de 3 de maio de 1995; e dá outras providências 
Lei nQ 12.846, de 112 de agosto de 2013 
Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de 
atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências 
Dispõe sobre a exploração direta e indireta pela União de portos e instalações portuárias 
e sobre as atividades desempenhadas pelos operadores portuários; altera as Leis nºs 
5.025, de 10 de junho de 1966, 10.233, de 5 de junho de 2001, 10.683, de 28 de 
Lei nQ 12.815, de 5 de junho de 2013 maio de 2003, 9.7 19, de 27 de novembro de 1998, e 8.213, de 24 de julho de 1991; 
revoga as Leis n12s 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, e 11.610, de 12 de dezembro 
de 2007, e dispositivos das Leis n12s 11.314, de 3 de julho de 2006, e 11.518, de 5 de 
setembro de 2007; e dá outras providências 
Acrescenta o art. 391 - A à Consolidação das Leis do Traba lho - CLT, aprovada pelo 
Lei n12 12.812, de 16 de maio de 2013 
Decreto-Lei nº 5.452, de 1 º de maio de 1943, para dispor sobre a estabilidade 
provisória da gestante, prevista na alínea "b" do inciso li do art. 10 do Ato das 
Disposições Constitucionais Transitórias 
Dispõe sobre o parcelamento de débitos com a Fazenda Nacional relativos às 
contribuições previdenciárias de responsabilidade dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios; altera as Leis nºs 8.212, de 24 de julho de 1991, 9.715, de 25 de 
novembro de 1998, 11.828, de 20 de novembro de 2008, 10.522, de 19 de julho de 
Lei nº 12.810, de 15 de maio de 2013 2002, 10.222, de 9 de maio de 2001, 12.249, de 11 de junho de 2010, 11.1 10, 
de 25 de abril de 2005, 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civi l), 
6.404, de 15 de dezembro de 1976, 6.385, de 7 de dezembro de 1976, 6.015, de 31 
de dezembro de 1973, e 9.514, de 20 de novembro de 1997; e revoga dispositivo da 
Lei n12 12.703, de 7 de agosto de 2012 
Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho 
Editora Érica - Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho - Paulo Roberto Barsano - 1ª Edição 
Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013 
Regulamenta o § 1 º do art. 201 da Constituição Federa l, no tocante à aposentadoria da 
pessoa com deficiência segurada do Regime Geral de Previdência Social - RGPS 
Altera a Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da 
Lei n!l 12.792, de 28 de março de 2013 
Presidência da Repúbl ica e dos Ministérios, criando a Secretaria da Micro e Pequena 
Empresa, cargo de Ministro de Estado e cargos em comissão, e a Lei Complementar nº 
123, de 14 de dezembro de 2006; e dá outras providências 
Lei n° 12.760, de 20 de dezembro de 2012 
Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institu i o Código de Trânsito 
Brasileiro 
Lei n° 12.737, de 30 de novembro de 2012 
Dispõe sobre a tipif icação criminal de del itos informáticos; altera o Decreto-Lei nº 2.848, 
de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal); e dá outras providências 
Lei n° 12.736, de 30 de novembro de 2012 
Dá nova redação ao art. 387 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de 
Processo Penal), para a detração ser considerada pelo juiz que proferir sentença condenatória 
Lei n° 12.696, de 25 de julho de 2012 
Altera os arts. 132, 134, 135 e 139 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto 
da Criança e do Adolescente), para dispor sobre os Conselhos Tutelares 
Lei nº 12.682, de 9 de julho de 2012 Dispõe sobre a elaboração e o arquivamento de documentos em meios eletromagnéticos 
Dispõe sobre as medidas relativas à Copa das Confederações FIFA 2013, à Copa do 
Mundo FIFA 2014 e à Jornada Mundial da Juventude - 2013, que serão rea lizadas no 
Lei nº 12.663, de 5 de junho de 2012 Brasil; altera as Leis nºs 6.815, de 19 de agosto de 1980, e 10.671, de 15 de maio de 
2003; e estabelece concessão de prêmio e de auxílio especial mensal aos jogadores das 
seleções campeãs do mundo em 1958, 1962 e 1970 
Fixa normas, nos termos dos incisos Ili , VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 
da Constituição Federa l, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federa l e 
Lei Complementar nº 140, de 8 de dezembro de os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum 
201 1 relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao 
combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e 
da flora; e altera a Lei n° 6.938, de 31 de agosto de 1981 
Institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec); altera as 
Leis nº 7 .998, de 11 de janeiro de 1990, que regu la o Programa do Seguro-Desemprego, 
o Abono Salarial e institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), n° 8.212, de 24 de 
Lei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011 ju lho de 1991, que dispõe sobre a organização da Seguridade Social e institui Plano de 
Custeio, nº 10.260, de 12 de julho de 2001, que dispõe sobre o Fundo de Financiamento 
ao Estudante do Ensino Superior, e nº 11.129, de 30 de junho de 2005, que institui o 
Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem); e dá outras providências 
Lei nº 12.506, de 11 de outubro de 2011 Dispõe sobre o aviso-prévio e dá outras providências 
Altera os arts. 21 e 24 da Lei nº 8.2 12, de 24 de ju lho de 1991, que dispõe sobre 
o Plano de Custeio da Previdência Socia l, para estabelecer alíquota diferenciada de 
contribuição para o microempreendedor individual e do segurado facu ltativo sem 
renda própriaque se dedique exclusivamente ao traba lho doméstico no âmbito de sua 
residência,desde que pertencente a família de baixa renda; altera os arts. 16, 72 e 77 
da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre o Plano de Benefícios da 
Previdência Social, para incluir o filho ou o irmão que tenha deficiência intelectual ou 
Lei nº 12.470, de 31 de agosto de 2011 mental como dependente e determinar o pagamento do sa lário-maternidade devido 
à empregada do microempreendedor individual diretamente pela Previdência Social; 
altera os arts. 20 e 21 e acrescenta o art. 21-A à Lei nº 8.742, de 7 de dezembro 
de 1993 (Lei Orgânica de Assistência Social), para alterar regras do benefício de 
prestação continuada da pessoa com deficiência; e acrescenta os §§ 4º e 5º ao art. 968 
da Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para estabelecer trâmite 
especial e simplificado para o processo de abertura, registro, alteração e ba ixa do 
microempreendedor individual 
Lei nº 12.468, de 26 de agosto de 2011 
Regu lamenta a profissão de taxista; altera a Lei nº 6.094, de 30 de agosto de 197 4 ; e 
dá outras providências 
Acrescenta arts. 14-A e 14-8 à Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que "dispõe 
sobre as cond ições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização 
e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências", para 
' Lei nº 12.466, de 24 de agosto de 2011 dispor sobre as comissões intergestoras do Sistema Unico de Saúde (SUS), o Conselho 
Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Conselho Nacional de Secretarias 
Municipais de Saúde (Conasems) e suas respectivas composições, e dar outras 
providências 
Legislação Previdenciária 
Editora Érica - Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho - Paulo Roberto Barsano - 1ª Edição 
Lei nº 12.463, de 5 de agosto de 2011 
Dispõe sobre a criação de cargos e de funções no Quadro de Pessoal do Conselho 
Nacional de Justiça (CNJ) 
Acrescenta Título VII-A à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo 
Lei nº 12.440, de 7 de julho de 2011 Decreto-Lei nº 5.452, de 1 º de maio de 1943, para instituir a Certidão Negativa de 
Débitos Trabalhistas, e altera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 
Dispõe sobre a criação de cargos em comissão e funções de confiança destinados 
Lei nº 12.406, de 18 de maio de 2011 ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e cria cargos efetivos de Perito Médico 
Previdenciário 
Acrescenta parágrafo único ao art. 1.589 da Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002 
Lei nº 12.398, de 28 de março de 2011 
(Código Civil), e dá nova redação ao inciso VI I do art. 888 da Lei n° 5.869, 
de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), para estender aos avós 
o direito de visita aos netos 
Dispõe sobre o valor do salário mínimo em 2011 e a sua política de va lorização de 
Lei n° 12.382, de 25 de fevereiro de 2011 
longo prazo; disciplina a representação fisca l para fins penais nos casos em que houve 
parcelamento do créd ito tributário; altera a Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996; 
e revoga a Lei n° 12.255, de 15 de junho de 2010 
Aprendemos, neste capítulo, os tópicos mais relevantes da legislação previdenciária nos dias de hoje. 
Adentramos a história brasileira, para conhecer as características mais relevantes, em matéria previ-
denciária, das constituições federais que vigoraram no Brasil até a nossa atual Carta Magna ( Constituição 
Federal de 1988). 
Aprendemos, ainda, sobre a evolução histórica da previdência social, os direitos essenciais e os 
fundamentos da seguridade social, bem como os planos de benefícios da previdência social, conforme 
reza a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 . 
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: 4) 
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: 5) 
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Considerando os tópicos abordados neste capítulo, bem como seu conhecimento de 
mundo, explique o que você entendeu sobre previdência social . 
Sob a orientação do seu professor, pesquise outras nortnas previdenciárias que muito 
influenciam a segurança do trabalho na atualidade . 
Qual sua opinião a respeito das normas previdenciárias que estão em vigor no país? 
Caso você tivesse o poder de legislar, quais nortnas criaria para melhorar o bem-estar 
social? 
Em sua opinião, qual a relação da legislação previdenciária com a segurança do tra-
balho nos dias de hoje? 
Legislação Apl icada à Segurança do Trabalho 
Editora Érica - Legislação Aplicada à Segurança do Trabalho - Paulo Roberto Barsano - 1ª Edição

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