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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA IGOR CARLOS LIMA SILVA Matrícula: 201908033801 O QUE TEM DE DIFERENTE HOJE COMPARANDO COMO PRIMEIRO DIA DE AULA, APLICANDO OS CONCEITOS ESTUDADOS ATÉ AQUI. SÃO GONÇALO 2020 IGOR CARLOS LIMA SILVA O QUE TEM DE DIFERENTE HOJE COMPARANDO COMO PRIMEIRO DIA DE AULA, APLICANDO OS CONCEITOS ESTUDADOS ATÉ AQUI. Trabalho apresentado no curso de graduação da UNESA na disciplina de Estágio Supervisionado Básico I em Psicologia da turma 3031. Professor: Pedro Mattos Beranger. SÃO GONÇALO 2020 Para contar o que mudou preciso contar o que me levou para a psicologia. Quando eu era criança e me perguntavam – “o que você vai ser quando crescer?” – eu com toda certeza não respondia: “Psicólogo”. Eu nunca dei essa resposta. Acho que, na verdade, eu nem sabia o que era um psicólogo e o que ele fazia. Devo ter descoberto isso lá pelo ensino médio, ou pelo menos achava que havia descoberto. A verdade é, que quando eu era criança, eu queria ser muitas coisas. Cada vez que eu era questionado a respeito, dava uma resposta diferente e sempre era contestado por alguém: “Mas já mudou de novo?” ou “Você muda muito de ideia!”. Então, com algum ar de audácia infantil e levantando os ombros, como quem havia resolvido a situação, certa vez me arrisquei: “Então eu vou ser mudador!”. E aqui estou hoje me preparando para me tornar um Mudador – ou Psicólogo, como a profissão é oficialmente chamada. Certamente minha resposta – naquela época – não me parecia ter relação de fato com a minha escolha pela Psicologia anos mais tarde. Apenas assumi o meu gosto pela mudança, minha inquietude com o “ser sempre igual” ou com o “ser uma coisa só” ou até mesmo “Ser o que todos são”, com os “rótulos”. Fato é que não fui levado muito a sério naquele momento. Mas sei que dentre tantas coisas que queria ser quando crescer, a Psicologia definitivamente é uma escolha que faria com que me orgulhasse! É óbvio que não acredito que a Psicologia deva ser vista como algo que muda de forma mágica ou instantânea as situações ou as pessoas. Longe disso. Esse é um processo muitas vezes lento e sem toda essa magia que há no imaginário de muitos. Mas ela sim pode ser transformadora! Associo a Psicologia à função de “mudador”, pois acredito nela como ferramenta de promover mudanças significativas, mudanças que vem do interior, frutos de reflexão, de encontros íntimos consigo mesmo, que são capazes de tornar as pessoas e a sociedade melhores. É por isso que eu escolhi a Psicologia, por ser “mudador”. “Mudador” porque não é necessário manter sempre o mesmo ponto de vista a respeito de tudo. “Mudador” porque é possível mudar pensamentos, comportamentos e sentimentos através da reflexão. “Mudador” porque ninguém precisa ser sempre igual, ser sempre da mesma forma. “Mudador” porque é possível evoluir, reconstruir, (re)significar, reformar… Enfim, mudar! E qual a razão de ser da Psicologia se não promover a mudança, a transformação, por menor que seja? Hoje redigindo esse texto vejo que não mudou muito a minha forma de pensar, na minha utopia de ser um futuro psicólogo, porém com toda certeza mudou e muito o embasamento técnico que tenho adquirido ao longo de cada semestre, ao longo de cada aula, sei que estamos apenas no início e temos um caminho longo a percorrer, mas cada dia tenho mais a certeza que estou no caminho certo. Ao longo desse semestre tivemos contatos com ferramentas que são de grande importância para o profissional de psicologia, como saber ouvir, praticar a escuta ativa, o aconselhamento psicológico, mas também tivemos contato com ferramenta que não são exclusivos do psicólogo como a entrevista psicológica que também pode ser utilizada para outros profissionais como psiquiatra, assistente social, sociólogo, enfermeiro, profissional de recursos humanos etc. Como profissional de Rh afirmo que tinha conhecimento da ferramenta, porém não de forma tão ampla, em meu conhecimento era utilizada apenas em processos seletivos, hoje consigo ver o sentido mais amplo da ferramenta, consigo ver que uma simples entrevista, que para muitos são ditas “simples”, vejo que tem vários fatores internos e externos como o ambiente, o local da entrevista, a postura do entrevistador que o mesmo deve estabelecer uma ligação com o entrevistado, o enquadramento, em busca de uma padronização, podem interferir no objetivo final da entrevista. Enfim sigo evoluindo, reconstruindo, (re)significando aprendizados, reformulando, mudando, crescendo e aprendendo dia após dia em busca do meu principal objetivo, de me tornar “mudador” ou psicólogo como a profissão é oficialmente conhecida, e com isso podemos afirmar que mudou e muita coisa na forma de ver, e a mudança não pode parar.
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