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Universidade Federal do ABC Seleção de material para cilindros de laminação com base na metodologia de Ashby EN2819 - Seleção de Materiais Projeto Final Professor Alejandro Zuniga Flávia Midori Kanashiro RA:11056109 Francisco Mello Junior RA:11063109 Santo André Janeiro de 2014 1. Introdução.........................................................................................................................................5 1.1. História da Laminação.................................................................................................................5 1.2. Seleção de Materiais e Processos...............................................................................................6 2. Laminação..........................................................................................................................................8 2.1. O processo..................................................................................................................................8 2.2. Laminadores...............................................................................................................................9 2.3. Cilindros....................................................................................................................................12 3. Método de Ashby na seleção de material de cilindros de laminação..............................................15 3.1 - Translação................................................................................................................................16 3.2. Eliminação.................................................................................................................................16 Conforme dito anteriormente, fatores que influenciam nas propriedades dos cilindros são a resistência mecânica, a tenacidade a resistência ao desgaste e o custo. Acrescente-se também como parâmetro importante a seleção de materiais de baixo custo...............................................16 3.3. Classificação.............................................................................................................................24 4. Método de Ashby na seleção de processos.....................................................................................27 5. Conclusão........................................................................................................................................35 6. Referências Bibliográficas................................................................................................................35 Sumário 1. Introdução.........................................................................................................................................5 1.1. História da Laminação.................................................................................................................5 1.2. Seleção de Materiais e Processos...............................................................................................6 2. Laminação..........................................................................................................................................8 2.1. O processo..................................................................................................................................8 2.2. Laminadores...............................................................................................................................9 2.3. Cilindros....................................................................................................................................12 3. Método de Ashby na seleção de material de cilindros de laminação..............................................15 3.1 - Translação................................................................................................................................16 3.2. Eliminação.................................................................................................................................16 Conforme dito anteriormente, fatores que influenciam nas propriedades dos cilindros são a resistência mecânica, a tenacidade a resistência ao desgaste e o custo. Acrescente-se também como parâmetro importante a seleção de materiais de baixo custo...............................................16 3.3. Classificação.............................................................................................................................24 4. Método de Ashby na seleção de processos.....................................................................................27 5. Conclusão........................................................................................................................................35 6. Referências Bibliográficas................................................................................................................35 Resumo A laminação é um processo bastante antigo. Laminadores são compostos por mancais, uma carcaça denominada gaiola ou quadro para fixar as partes, um motor e cilindros de laminação, sendo estes a parte principal dos laminadores. A fim de selecionar o melhor material para contrução destes cilindros, bem como seu melhor processo de fabricação, foi utilizado o método de Ashby. As restrições utilizadas foram de elevada tenacidade, resistência mecânica, módulo elástico, resistência ao desgaste e a fadiga térmica. Os objetivos fora de minimização do custo, de eliminação de CO2 e quantidade de energia gasta na produção. De acordo com o método de Ashby, o melhor material a ser utilizado é o aço inoxidável e seu melhor processo de fabricação é a usinagem. Comparando-se com a literatura, constata-se o material selecionado já é utilizado para fabricação de cilindros de laminação. Palavras-chave: laminação, cilindro de laminação, seleção de materiais, método de Ashby. 1. Introdução 1.1. História da Laminação Segundo Araújo (2005), os primórdios da laminação são bastante antigos. Leonardo da Vinci que projetou um dos primeiros laminadores em 1486, que provavelmente se destinava à laminação a frio de barras chatas de ouro e prata para cunhagem de moedas. O primeiro indício relacionado à laminação a quente data de 1590, empregada para dividir barras de ferro, em Dartford, Inglaterra. Figura 1: Esboço de um laminador por Leonardo Da Vinci de 1486. (WHITE, 2002) Em 1697, cilindros de ferro coquilhado foram usados por Jonh Hanbury em Pontypool, Inglaterra, e em 1728, John Paybe obteve patente para um laminador com cilindros com caneluras para produção de barras de ferro de seção redonda mostrado na figura 2(a). As primeiras cadeiras de três cilindros surgiram na Inglaterra em 1817 e estão mostradas na figura 2(b). Zorés, na França, em 1848 desenvolveu as primeiras vigas. A utilização do laminador de três cilindros para trilhos e perfis começou em Johnstown, Pennsilvania, com John Fritz, em 1855 (ARAÚJO, 2005). (a) (b) Figura 2: (a) Cilindro de laminação de canelura (perfil) para a produção de barras de seção redonda e (b) Laminador com cadeia de três cilindros. Em 1883, os laminadores em linha para produzir redondos finos fizeram a sua primeira apresentação. A idéia de um laminador contínuo com cadeiras alternadamente horizontais e verticais, patenteada por John Hazledine em 1798, foi reapresentada por George Bedson de Manchester, Inglaterra, em 1862, juntamente com a utilização de dobradeiras. Alguns anos mais tarde, nos Estados Unidos, Charles H. Morgan construía o seu laminador contínuo com cadeiras horizontais e guias de torção entre elas. A obtenção de barras retas para concreto armado no leito de resfriamento, foi atingida por V. E. Edwards em 1906, com o sistema de calhas oscilantes com bordas dentadas (ARAÚJO, 2005). 1.2. Seleção de Materiais e Processos O objetivo do processo de seleção de materiais consisteem satisfazer simultâneamente alguns critérios previamente determinados por meio de procedimentos de interação e otimização. Alguns dos principais critérios de seleção de materiais são: • Custo; • Considerações dimensionais; • Considerações de forma e peso; • Considerações de resistência mecânica; • Resistência ao desgaste; • Conhecimento das variáveis de operação; • Facilidade de fabricação; • Requisitos de durabilidade; • Disponibilidade de material; • Viabilidade de reciclagem. A seleção de mateiriais depende de diversas etapas e cada uma dessas etapas depende de informações diferentes.O fluxograma na figura 3 mostra os passos necessários para produzir determinado produto. Figura 3: Fluxograma das etapas para chegar ao produto final. (ASHBY, 2005) Uma maneira de selecionar materiais para uma determinada aplicação é o uso do índice de mérito (IM) ou índice de desempenho, que é uma fórmula algébrica que expressa um relação entre duas características ou propriedades, sendo expressa em fração, tendo no numerador a propriedade que se deseja maximizar e no denominador o contrário. Desta forma, o material que fornecer o maior valor de IM é o melhor. Para obtenção do IM, deve-se estabelecer a função do produto ou componente, o objetivo do objeto principal e identificar as restrições. Os índices de méritos mais conhecidos são: relação resistência/peso e rigidez/peso. (FERRANTE, 2007; ASHBY, 2005). A análise é realizada por meio de mapas de propriedades, que são espaços bidimensionais que permitem a análise do comportamento das classes dos materiais em relação a uma propriedade. Por meio deles é possível comparar o desempenho das classes de materiais para determinada aplicação. (ASHBY, 2005). O processo de seleção de materiais, portanto, pode-se ser entendido como um "funil", mostrado na figura 4, que parte de uma gama de opções possíveis de materiais e, devido às combinações de restrições estabelecidas, resulta em uma maior seletividade dos materiais. (ASHBY, 2005). Figura 4: O "afunilamento" de um típico processo de seleção de materiais. (ASHBY, 2005) Neste trabalho, foi utilizada a metodologia de Ashby na seleção de materiais para cilindros de laminação, constituintes dos laminadores. O melhor processamento na fabricação destes cilindros também foi analisado. 2. Laminação 2.1. O processo Laminação é o processo de conformação mecânica, que consiste em modificar a seção transversal de um metal pela passagem dele entre dois cilindros que giram com a mesma velocidade e em sentidos contrários, sendo que a distância entre eles devem ser menor que a espessura final da peça metálica. Ao passar pelos cilindros, a peça sofre, portanto, uma deformação plástica, que resulta na redução da espessura da seção transversal e, consequentemente, no aumento do comprimento da peça, como pode ser observado na figura 5. (BRESCIANE,1997) Figura 5: Ilustração do processo de laminação. (BRESCIANE, 1997) A figura 6 ilustra a presença de porosidades na seção do tarugo antes de ser laminado e, após a laminação, a diminuição destas e a presença de grãos homogêneos. Figura 6: Seção transversal de um tarugo antes e após sofrer conformação durante a laminação. (SILVA, 2010) Dentre os produtos laminados estão chapas planas ou bobinadas, folhas, discos, tubos, barras e fio-máquina. 2.2. Laminadores Um laminador consiste de cilindros ou rolos, mancais, uma carcaça denominada gaiola ou quadro para fixar as partes e um motor, que fornece potência aos cilindros e controla a velocidade de rotação. As forças envolvidas no processo de laminação facilmente atingem milhares de toneladas, por esse motivo é necessária uma construção bastante rígida e motores muito potentes. (AMOROS, 2008) Os laminadores podem ser classificados quanto a temperatura de trabalho e quanto ao arranjo ou disposição das gaiolas. Em relação a temperatura de trabalho, a laminação pode ocorrer: a frio e a quente, sendo que esses processos dependem das dimensões e da estrutura final desejada para as peças: i. Laminação a quente: a temperatura de trabalho utilizada está situada acima da temperatura de recristalização do material da peça com o intuito de reduzir a resistência à deformação plástica em cada passagem pelos cilindros e recuperar a estrutura do metal evitando o encruamento em cada passagem. É utilizada quando são necessárias grandes reduções das seções transversais. (SILVA, 2012) O processo de laminação a quente está esquematizado na figura 7. Uma placa, cujo peso varia de alguns quilos até 15 toneladas, é produzida na refusão, por meio de fundição semicontínua, que assegura a solidificação rápida e uma estrutura homogênea, em molde com seção transversal retangular. A placa pode sofrer uma usinagem superficial (faceamento) para remoção da camada de óxido de alumínio, dos grãos colunares (primeiro material solidificado) e das impurezas provenientes da fundição. Posteriormente, a placa é aquecida até tornar-se semiplástica. O material laminado é deslocado, a cada passada, por entre os cilindros, sendo que a abertura dos mesmos define a espessura do passe. A redução da espessura por passe é de aproximadamente 50% e depende da dureza da liga que está sendo laminada. No último passe de laminação, o material apresenta com espessura ao redor de 6mm, sendo enrolado ou cortado em chapas planas, constituindo-se na matéria prima para o processo de laminação a frio. A figura 8 mostra ilustra algumas etapas da laminação. (ABAL) Figura 7: Processo de laminação a quente. Fonte: http://www.iq.ufrgs.br http://www.iq.ufrgs.br/ (a) (b) Figura 8: (a) Chapa pronta para ser laminada (b) Laminação. Fonte: http://www.infomet.com.br. ii. Laminação a frio: a temperatura de trabalho utilizada está abaixo da temperatura de cristalização do material da peça; desta forma, o material fica encruado e é possível a obtenção de dimensões estreitas. A matéria-prima utilizada é proveniente da laminação a quente. O número de passes depende da espessura inicial da matéria-prima, da espessura final, da liga e da têmpera do produto desejado. (SILVA, 2012) A laminação a frio (figura 9) é executada, geralmente, em laminadores quádruplos, reversíveis ou não, sendo este último mais empregado. Os laminadores estão dimensionados para reduções de seções entre 30% e 70% por passe, dependendo, também, das características do material em questão. Laminadores mais sofisticados possuem sistemas computadorizados de controle de espessura e de planicidade. Na laminação a frio utilizam-se dois recursos: tensões avante e tensões a ré. Ambas aliviam o esforço de compressão exercido pelos cilindros ou aumentam a capacidade de redução por passe. Estes recursos são também responsáveis pela redução da espessura no caso de laminação de folhas finas, em que os cilindros de laminação estão em contato e praticamente sem abertura perceptível. Figura 9: Processo de laminação a frio. (ABAL) Os produtos laminados a frio mais finos (folhas), com espessura de até 0,005 mm, são produzidos em laminadores específicos, que concebem o processo de laminação de folhas dupladas com lubrificação entre elas. Na figura 10 são mostradas várias disposições de cilindros na laminação que podem ser utilizadas nos laminadores, sendo que o mais simples é o laminador duo, constituído por dois cilindros de eixo horizontais, colocados verticalmente um sobre o outro, podendo ser reversível ou não. Nos duos não reversíveis, o sentido do giro dos cilindros não pode ser invertido e o material só pode ser laminado em um sentido. Nos reversíveis, a inversão da rotação dos cilindros permite que a laminação ocorra nos dois sentidos de passagem entre os rolos. No laminador trio, os cilindros sempre giram no mesmo sentido. Porém, o material pode ser laminadonos dois sentidos, passando-o alternadamente entre o cilindro superior e o intermediário e entre o intermediário e o inferior. À medida que se laminam materiais cada vez mais finos, há interesse em utilizar cilindros de trabalho de pequeno diâmetro, utilizam-se então o laminador quádruo, podendo ser reversível ou não. (AMOROS) Figura 10: Representação esquemática dos tipos de laminadores segundo o arranjo e o número de cilindros. (ESTRUDENA) 2.3. Cilindros Os cilindros são a principal parte do laminador, atuando diretamente na conformação da peça ou do material. São constituídos, basicamente, por três elementos: corpo ou mesa, onde ocorre o processo de laminação; pescoço, onde o peso do cilindro e a carga de laminação devem ser suportados; trevo, onde ocorre o acoplamento com o eixo de força do motor. As partes estão ilustradas na figura abaixo. Figura 11- Partes de um cilindro de laminação. Fonte: http://www.cimm.com.br. Os cilindros de laminação podem ser classificados quanto a sua aplicação e quanto ao seu processo de fabricação. Com relação à aplicação, tem-se: cilindros para laminação de tiras a quente, a frio e cilindros para a laminação de longos. Com relação ao processo de fabricação, esses materiais podem ser fundidos (convencionalmente ou por centrifugação) ou forjados. Os tipos de materiais utilizados na fabricação desses cilindros estão listados abaixo: I) Ferros fundidos nodulares: amplamente utilizados em cilindros de laminação das cadeiras desbastadoras e intermediárias de longos e cadeiras verticais de laminação de tiras a quente. II) Ferros fundidos de coquilhamento: amplamente empregados em cilindros de laminação das ultimas cadeiras do laminador de tiras à quente e nas cadeiras intermediárias da laminação de longos. III) Aços de alto cromo: utilizados em cilindros de laminação de cadeiras desbastadoras de produtos planos. IV) Ferros fundidos brancos de alto cromo: normalmente empregados em cilindros de laminação para as primeiras cadeiras do laminador de tiras a quente ou para as cadeiras desbastadoras. V) Ferros fundidos branco multicomponentes: normalmente empregados em cilindros das primeiras cadeiras do laminador de tiras a quente e em cilindros desbastadores (em laminadores de alto desempenho e com elevada estabilidade operacional) e nas cadeiras de acabamento da laminação de longos. VI) Aços forjados: normalmente utilizados como cilindros de encosto, como cilindros de trabalho para laminação de tiras a frio e como cilindros para laminação de longos. http://www.cimm.com.br/ Os cilindros de laminação apresentam papel fundamental na laminação por afetar diretamente a produtividade do laminador e indiretamente a qualidade do produto laminado. O desempenho em serviço dos cilindros de laminação está ligado às seguintes propriedades do material: resistência mecânica, tenacidade, resistência ao desgaste e resistência à fadiga térmica no caso de laminação a quente. O desenvolvimento de materiais para cilindros busca alta resistência ao desgaste na superfície de trabalho (área de contato), associado à alta tenacidade dos pescoços e núcleo (uma vez que o corpo apresenta uma parte externa e uma parte interna). O desgaste é resultado de um mecanismo de degradação superficial, que, basicamente, pode ser abrasivo, oxidativo, por deslizamento ou por fadiga térmica. Esses mecanismos dependem da aplicação, considerando produto e laminador, bem como de parâmetros de laminação e podem, ainda, estar combinados entre si ou apresentar prevalência de ocorrência de uns sobre outros. O gráfico mostrado na figura 12 mostra a quantidade de material em toneladas por milímetro que foi removida ao longo dos anos com o desenvolvimento de novos materiais dos cilindros. Figura 12: Tonelada laminada removida por milímetro das últimas cadeiras de cilindros para laminação de tiras a quente. Pode-se observar com gráfico acima que, com o desenvolvimento de novos materiais e novas tecnologias, os materiais para cilindros ficam cada vez menores com relação à espessura e, ao mesmo tempo, o desempenho é melhorado. As tabelas abaixo apresentam a evolução histórica dos materiais utilizados para a fabricação dos cilindros de laminação: Tabela 1 – Evolução ao longo dos anos para os materiais de cilindros de laminação a quente. Tabela 2 – Evolução ao longo dos anos para os materiais de cilindros de laminação a frio. 3. Método de Ashby na seleção de material de cilindros de laminação O método para seleção de materiais de Ashby consiste nas seguintes etapas: translação, eliminação, classificação e busca por informações de apoio, sendo que a translação consiste nos seguintes critérios: função, objetivos, restrições e variáveis livres. A tabela abaixo apresenta a função, objetivos, restrições e varáveis livres da etapa de translação na seleção do material. 3.1 - Translação Tabela 3 - Critérios da etapa de translação na seleção do material. Função Cilindro de laminação Objetivos Minimizar a quantidade de energia gasta na produção Minimizar a emissão de CO2 Minimizar o custo Restrição Alta resistência mecânica ( σ f ) Elevada tenacidade ( k cl ) Elevado módulo Elástico Elevada resistência ao desgaste Resistência à fadiga térmica Variáveis Livres Escolha do material Raio do cilindro 3.2. Eliminação Conforme dito anteriormente, fatores que influenciam nas propriedades dos cilindros são a resistência mecânica, a tenacidade a resistência ao desgaste e o custo. Acrescente-se também como parâmetro importante a seleção de materiais de baixo custo. Considerando o projeto como um cilindro em rotação, é adequado elaborar um Índice de Mérito (IM) que combine módulo de elasticidade (E) com um baixa densidade ( ρ ) o que indica um aumento na rigidez do material e uma redução no pesso desse. Uma vez calculado o IM é possível selecionar os materiais pelo critério de rigidez. Então, o primeiro Índice de mérito é obtido através das seguintes etapas: a) A equação de massa se baseia na equação da densidade do material: m=ρxV (1) Como o cilindro tem outra constituição em seu interior, a equação fica como V=π ( R2−r2 ) xL (2) Susbstituindo (1) em (2), temos m=ρxπ (R2−r2) xL (3) Sendo m a massa total do tubo, ρ a densidade dos materiais selecionados para fabricação do produto, R o raio maior , r o raio menor interno de 20 cm, L o comprimento do tubo de revestimento de 100 cm. b) Momento de Inércia do cilindro: Consultando base de dados em Ashby (1999), o momento de inércia para seção circular vazada, tem-se: I = π ( D4−r4) 64 (4) Que, em função do raio, é dada por: I = π ( D4−r4) 4 (5) c) Equação para a deflexão: Em Ashby (1999), a equação da deflexão semelhante ao que ocorre nos cilindros é: δ= FL3 48EI (6) Relacionando (5) e (6) tem-se: δ= FL3 12Eπ (R4−r 4) (7) d) Variável livre: A variável livre considerada é o raio externo do cilindro. e) Determinação do Índice de Mérito: Para obtenção do IM, é feita uma relação entre as equações de massa (3) e a da equação da deflexão (7). A partir da equação da massa, encontra-sea função em relação à diferença dos quadrados dos raios: (R2−r2)= m ρπL (8) Como (R4−r 4)=(R2+r 2) X (R2−r 2) (9) Substituindo (7) e (8) na equação (9): δ= FL3 12Eπ (R2+r2)(R2−r 2 ) →δ= FL3 12Eπ X m ρL → m= FL4 ρ 12Eδ (R2−r 2) Logo, m= FL4 12δ (R2−r 2) x ρ E (10) O Índice de Mérito é: ℑ= E ρ (11) O resultado coincide com o IM determinado por FERRANTE (2009) para cilindros de rotação. A partir da análise em Mapas de Propriedades, é possível eliminar os materiais que não são adequados ao projeto, ou seja, que não obedecem as restricões estipuladas (presentes na tabela 3). Usando o mapa de módullo elástico (E) em função da densidade (ρ) na figura 13 é possível observar alguns materiais promissores para aplicação. Afim de selecionar os materiais, foi criada uma linha que tem a mesma inclinação da linha base E ρ determinada anteriormente. Ela foi traçada a partir do ponto onde estão marcados os valores de E e ρ para o Ferro Fundido Branco Multicomponente, que é o mais comum dos materiais empregados na produção de cilindros de laminação a quente, de modo a encontrar materiais cujo desempenho seja melhor que ele em relação às propriedades estudadas. Os valores encontrados na Literatura foram E=130GPa e ρ = 7,5g/cm3. Uma vez traça da a linha, todos os materiais que estiverem acima dela terão melhor Índice de Mérito que o Ferro Fundido Branco Multicomponente, sendo portanto aqueles que apresentam um desempenho mais satisfatório que ele. Aqueles que estiverem na mesma linha apresentam desempenho semelhante. 3.2.1. - Seleção de materiais em critério de módulo de elasticidade Figura 13: Carta de Ashby, densidade versus módulo de Young. Fonte: ASHBY, 2005. Pode-se fazer assim a primeira seleção com base no mapa. Os materiais selecionados são: - Compósito CPFR, GFRP e KFRP; - Ligas de Molibdênio, Titânio, Alumínio, Magnésio e Tungstênio; - Cerâmicas de Engenharia(Alumina e Nitreto de Silício); - Cerâmicas vítreas; - Aços. Como se percebe, as Ligas metálicas, compósitos e cerâmicas de engenharia são os principais candidatos à seleção como material para cilindros de laminação. As cerâmicas vítreas, devido à baixa resistência característica, serão excluídas. Apenas um Índice de Mérito não cumpre todas as especificações feitas a um material componente de cilindros de laminação. Faz-se então, uma nova seleção. Dessa vez, entretanto, serão usados valores de IM tabelados por FERRANTE (2006) para Cilindros em rotação. São valores de IM para resistência mecânica e para tenacidade. Assim: IM resistência mecânica = σ f ρ IM tenacidade = k lc ρ 3.2.2. Seleção de materiais em critério de resistência mecânica Assim, como no caso anterior, foram usados valores de Tensão e densidade do ferro fundido branco. Sendo: σ f =480MPa e ρ=7,5 g /cm 3 O Mapa das Propriedades resultante nesse caso, está descrito na Figura 14: Figura 14: Carta de Ashby, densidade versus resistência mecânica. Fonte: ASHBY, 2005. Os materiais selecionados nessa etapa são: - Ligas de Níquel, Titânio e Magnésio; - Compósitos GFRP e CFRP; - Cerâmicas: Nitreto de silício e Alumina; - Aços. 3.2.3. Seleção de materiais em critério de tenacidade: Assim como nos demais, adota-se valores do Ferro Fundido Branco Multicomponentes. Os dados usados foram: K cl=7MPa ρ=7,5q /cm 3 O Mapa obtido é mostrado na figura abaixo Figura 15: Figura 15: Carta de Ashby, tenacidade versus densidade. Fonte: ASHBY, 2005. Diante disso, selecionam-se alguns materiais: - Ligas de Magnésio, Titânio e Alumínio; - Aços; - Nitreto de Silício; - Compósitos de Engenharia (CFRP e GFRP); Portanto, usou-se três Índices de Mérito para selecionar materiais que podem ser empregados na fabricação de cilindros de laminação. Todavia, ainda existem restrições que não foram consideradas. Para analisá-las, será usado um método diferente. Ele consiste em, ao invés de traçar linhas com base nos IMs, traçar linhas transversais para cada uma das duas propriedades descritas no mapa, de modo a dividi-lo em quadrantes. Os materiais selecionados serão aqueles que estiverem no quadrante escolhido de acordo com as características exigidas pelo produto. É importante salientar que, apesar de ser mais simples, adotando este método não haverá mais o benefício das linhas de redução de massa. Portanto, escolher um material isoladamente desta maneira pode não ser totalmente adequado. 3.2.4. Seleção de materiais por critério de resistência mecânica à temperatura: A análise desse critério constitui em descobrir a resistência dos materiais quando submetidos à elevadas temperaturas. Para um cilindro de laminação a quente, é necessário que esta resistência seja alta. Será adotada novamente o valor de tensão de ruptura ( σ f ) do Ferro Fundido Branco Multicomponente, cujo valor é 480MPa. Será adotada ainda a temperatura de 500ºC. Portanto, temos (Figura 16): Figura 16: Carta de Ashby resistência mecânica versus temperatura de serviço. Fonte: ASHBY, 2005. Os materiais selecionados são, portanto aqueles encontrados no menor quadrante, onde estão as temperaturas e tensões superiores às requeridas. Eles são: - Ligas de Titânio, Níquel e Tungstênio; - Aços inoxidáveis; - Nitreto de Silício. 3.2.5. Seleção de materiais em critério de desgaste: O critério em questão avalia a relação entre a dureza do material e o desgaste que ele sofre. Para cilindros de laminação exige-se que um desgaste pequeno, avaliado aqui como k a=10 −7 MPa e Dureza H = 600Mpa (dados do Ferro Fundido Branco Multicomponentes). Obteve-se o sequinte mapa: Figura 17: Carta de Ashby taxa de desgaste versus dureza. Fonte: ASHBY, 2005. Os materiais selecionados são: - Ligas de Aumínio; - Aços com alto, médio e baixo teor de carbono; - Aços inoxidáveis; - Cerâmicas técnicas (Alumina); Analisando os resultados obtidos na análise da cada restrição, é possível selecionar alguns materiais que se adaptaram melhor aos critérios propostos: Foram escolhidos quatro. Entre parênteses, o número de critérios atendidos por cada um deles: - Aços (5); - Ligas de Alumínio(4); - Ligas de Titânio (4); - Nitreto de Silício (4) 3.3. Classificação Realizada a eliminação, na etapa de classificação utilizam-se os objetivos propostos na seleção para determinar os materiais mais adequados para a fabricação de cilindros de laminação segundo os objetivos propostos. De acordo com a tabela 3 (T3) os objetivos são: minimizar quantidade de energia gasta na produção, minimizar a produção de CO2 e minimizar o custo. Analisando o mapa referente à Produção de Energia, tem-se: Figura 18: Consumo de energia (MJ/kg) de alguns materiais. A ordem de consumo de energia é a seguinte: 1o) Liga de Titânio; 2o) Liga de Alumínio; 3o) Nitreto de Silício; 4o) Aço inoxidável; Considerando a Produção de CO2 dos materiais tem-se: Figura 19: Produção de gás carbônico dos materiais em toneladas/ano. Os materiais materiais selecionados aparecem na seguinte ordem: 1o) Aços; 2o) Ligas de alumínio; 3o) Ligas de Titânio *Não há dados do Nitreto de Silício. E, finalmente, a análise por custo do material, descrita no mapa abaixo: Figura 20: Custo dos materiais em dólares/kg. Pela ordem, os materiais de maior custo são: 1o) Nitreto de Silício; 2o) Liga de Titânio; 3 o)Aços; 4o) Liga de Alumínio; Dentre os quatro materiais selecionados, o que mais se adapta às restrições são os Aços. Analisandocritérios de custos, gasto energético e emissão de gás carbônico, destacam-se dois em especial: o Nitreto de Silício e os Aços. Mas o Nitreto de Silício é uma cerâmica, sua tenacidade é relativamente baixa em relação ao aço e ele é menos resistente à fratura. Por outro lado, embora o Aço apresente elevada emissão de gás carbônico, ele já é usado em cilindros de laminação à frio e sua composição está mais próxima do Ferro Fundido Branco Multicomponente. Assim, o material selecionado é o Aço e, dentre os tipo de aço, aquele que mais se adapta às condições descritas é o AÇO INOXIDÁVEL. 4. Método de Ashby na seleção de processos Uma vez que foi definido o material usado na elaboração do produto, é a vez de escolher um processo adequado. Também, nesse caso, usa-se a metodologia de Ashby. Ela divide o processo em níveis, conforme e figura abaixo (Figura 21). Figura 21: Seleção de processos. Fonte: ASHBY (2007) – Adaptado. O primeiro nível indica os processos primários, que são realizados a partir da matéria- prima. Os principais processos dessa etapa são a fundição, deformação e moldagem. Os processos secundários são aqueles que modificam os componentes resultados do primeiro nível, através da usinagem e tratamento térmico. Os dois últimos níveis descrevem processos de união (montagem e soldagem) e de acabamento (polimento, aplicação de revestimentos e pintura). A seleção de processos ocorre com as mesmas etapas da seleção dos materiais. 4.1. Translação A translação consiste na definição dos parâmetros exigidos para o processoa ser selecionado. Sabe-se que o cilindro terá grandes dimensões e obviamente um perfil prismático circular. Assim como na etapa de translação para a seleção de materiais, aqui também é importante fazer um levantamento da função, objetivos, restrições e variáveis livres; Tabela 4: Critérios da etapa de translação na seleção do material. Função Cilindro de laminação Objetivos Qualidade Restrição Formato: Prismático Circular Seção: 450mm Tolerância: 0,1mm Massa: 3,4 ton Variáveis Livres Escolha do processo O processos na seleção pelo método de Ashby são caracterizados por uma série de atributos dispostos em matrizes e gráficos. A análise é feita de forma sequencial até se identificar o melhor processo. Na primeira etapa analisa-se a matriz que relaciona os processos com os materiais. Essa etapa é importante pois nem todos os processos podem a todos materiais e por isso esse será o primeiro filtro utilizado. Em seguida, é análisada da forma com o processo ocorre. Este é o atributo mais complicado de caracterizar: quanto mais complexa a forma, menor o grupo de processos que podem atendê-lo. A forma dos produtos é definida pela Figura 22 : Figura 22 : classificação de formas dos componentes. Fonte: ASHBY (2007). O gráfico de barras que deve ser analisado é o de processo-massa do componente, pois peças muito pesadas apresentam restrições para processos como de fundição e moldagem. O gráfico de barras sequente relaciona processo –espessura. Se a espessura for muito fina ela pode inviabilizar uma série de processos, assim como espessuras muito grandes. Analisam-se por último os gráficos que relacionam o processo com a tolerância e rugosidade desejada do produto. Tratam-se de etapas de refinamento da seleção do processo, pois permitem conhecer, dentro daquele número de processos até então disponíveis, quais irão atender melhor os requisitos do projeto. Pode ser incluída uma análise dos custos dos processos selecionados. ASHBY (2007) apresentou príncipios que resultam na redução de custos do processo, sendo os seguintes: i. Padronização: projetar os componentes de acordo com padrões já utilizados no mercado. Optar por processos novos, adaptação de maquinário e etc, pode encarecer em muito o processo. ii. Buscar simplicidade: tentar reduzir o número de processos que o componente deve ser submetido, visto que isso aumenta o custo e tentar sempre se questionar se a fabricação será muito complexa, e caso seja, analisar a possibilidade de reprojetar o produto. iii. Facilitar a montagem: montagem leva tempo, e tempo custa dinheiro. Criando menos peças e com montagem fácil, o custo diminui. iv. Não especificar mais desempenho do que o necessário: quanto maior a qualidade e especificação dos requisitos, maiores os custos envolvidos. 4.2. Eliminação Segue o gráfico das etapas de processos e tipos de materiais (Figura 23): Figura 23 : Matriz processo – material. Fonte: ASHBY (2007) Considerando que o material a ser usado é o Aço Inoxidável, portanto um material ferroso, alguns processos já foram descartados e outros selecionados. Os processos selecionados foram (Tabela 5) Tabela ( 5): Definição de processos para o Aço inoxidável Conformação União Acabamento Fundição em areia Adesivos Usinagem de precisão Fundição por Injeção Fundição por cera perdida ou microfusão Soldagem em metais Desbaste Forjamento Moldagem de chapas Lapidação Sinterização Fixadores Usinagem elétrica Polimento Usinagem convencional Uma vez selecionados os processos para o Aço, são selecionados processos que conduzam o material à forma deseja (Prismática – circular), segundo o gráfico abaixo ( Figura 24): Figura 24 : Matriz processo - forma. Fonte: adaptado Ashby (2007) A etapa seguinte é selecionar os processo com base na massa esperada do produto final – no caso o cilindro deverá pesar cerca de 3,4 toneladas e com base no tipo de união de componentes mais adequada (Figura 25 ): Figura 25 : Matriz de processos – tolerância. Fonte: ASHBY (2007). Os processos selecionados pelo critério de tolerância são (Tabela 6 ): Tabela 6: Processos de modelagem e União selecionados para o cilindro Modelagem de metais União Fundição em areia Soldagem Forjamento Fixadores Usinagem convencional Segue-se a análise com a seleção dos processos com base na espessura do produto final – calculada em cerca de 450mm (Figura 26): Figura 26: Matriz de processos – espessura. Fonte: ASHBY (2007) Os processos escolhidos foram a Fundição em areia, o Forjamento e a Usinagem convencional. A análise final é a da tolerância (avaliada aqui em 0,1 mm). Segue o gráfico (Figura ): Figura 27 Modelos de processos – tolerância. Fonte: ASHBY (2007) Os processos selecionados com base no critério de tolerância foram os seguintes (Tabela 7): Tabela 7: Seleção de processos com base na tolerância. Modelagem de Metais Acabamento Fundição por cera perdida ou microfusão Usinagem de precisão Moldagem de chapas Usinagem elétrica Desbaste Usinagem convencional 4.3. Classificação Analisadas todas as restrições e os processos correspondentes, pode-se selecionar os mais adequados. Os processos mais bem adaptados aos critérios propostos foram a Fundição por Areia e a Usinagem Convenvional. Todavia, a Fundição em areia não passou pelo crivo a tolerância, pois as tolerância proposta por ela é de 1 mm. Dessa maneira, o processo de modelagem selecionado é a Usinagem convencional. Os processos de união selecionados foram a Soldagem e os Fixadores. Os processos de soldagem são os mais comuns para os metais, pois garantem a ligação plena dos componentes das peças. Como o cilindro de laminação estará submetido a altas temperaturas e nesse caso a mesa (ou corpo) deve ter uma união precisa e segura ao pescoço e também ser capaz de suportar altas temperaturas, o processo de união selecionado é a soldagem. Por fim, o processo de acabamento escolhido é o desbaste. Isso porque a soldagem de precisão é um processo relativamente lento e devido ao grau de precisão e por contadas grandes dimensões do cilindro será um processo mais caro que o desbaste. O desbaste feito através de lixas e, no caso, uma lixa específica para como o cilindro terá grandes dimensões, o processo será lento e trabalhoso. Portanto, a seleção final de processos para a produção dos cilindros de laminação é: Conformação União Acabamento Usinagem Convencional Soldagem Desbaste 5. Conclusão Por meio do método de Ashby foi possível selecionar o Aço inoxidável como material mais adequado para a fabricação de cilindros de laminação através do uso restrições que impostas ao produto de acordo com a função esperada para deste. Também foi selecionado o processo de Usinagem para a geração do cilindro, igualmente baseado em uma série de restrições consideradas. Certifica-se, portanto, a eficiência do método de Ashby para a seleção de materiais e processos no ramo da Engenharia. 6. Referências Bibliográficas AMOROS, R.T., Avaliação de Tensões Residuais em Chapas Planas de Aço Carbono, Destinadas a Processos de Corte a Laser, pelo Método da Anisotropia Planar. Dissertação. PRODETEC, Instituto de Engenharia do Paraná, Paraná, 2008. ARAÚJO, Luiz Antônio de; Manual de Siderurgia - Transformação v.2, 2ª edição. ASHBY M. F., Materials selection in mechanical design, 3ed., Amsterdam, NLD: Butterworth-Heinemann, 2005. BRESCIANE, E. F.; ZAVAGLIA, C. A. C.; BUTTON, S. T.; Gomes, E.; NERY F. A. C.; Conformação Plástica dos Metais; Campinas: Editora da Unicamp; 5a. edição; 1997; p17- 31. ESTRUDENA. Alumínio: Como é feito o Alumínio. Disponível em: http://www.estrudena.com.br/como.php FERRANTE, M., Seleção de Materiais, 2 ed.,São Carlos, SP: EDUFSCAR, 2007. São Paulo: Editora Arte & Ciência, 2005. http://www.estrudena.com.br/como.php SILVA, F.L., Melhoria de Qualidade Superficial em Barras Laminadas. Dissertacão. 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Acessado em 03/02/2014. http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAYCoAH/selecao-materiais-estudo-casos-segundo-a-metodologia-ashby http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAYCoAH/selecao-materiais-estudo-casos-segundo-a-metodologia-ashby http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10007361.pdf 1. Introdução 1.1. História da Laminação 1.2. Seleção de Materiais e Processos 2. Laminação 2.1. O processo 2.2. Laminadores 2.3. Cilindros 3. Método de Ashby na seleção de material de cilindros de laminação 3.1 - Translação 3.2. Eliminação Conforme dito anteriormente, fatores que influenciam nas propriedades dos cilindros são a resistência mecânica, a tenacidade a resistência ao desgaste e o custo. Acrescente-se também como parâmetro importante a seleção de materiais de baixo custo. 3.3. Classificação 4. Método de Ashby na seleção de processos 5. Conclusão 6. Referências Bibliográficas
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