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ARTIGO- NEUROCIÊNCIAS

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO FAVENI
FLÁVIA DA SILVA MATIAS
NEUROCIÊNCIA E O PROCESSO INCLUSIVO EDUCACIONAL
VENDA NOVA DO IMIGRANTE -ES
2018
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO FAVENI
FLÁVIA DA SILVA MATIAS
NEUROCIÊNCIA E O PROCESSO INCLUSIVO EDUCACIONAL
Trabalho de conclusão de curso apresentado a Faculdade FAVENI, para obtenção do título de Especialista em NEUROCIÊNCIA.
VENDA NOVA DO IMIGRANTE -ES
2018
NEUROCIÊNCIA E O PROCESSO INCLUSIVO EDUCACIONAL
FLÁVIA DA SILVA MATIAS
RESUMO
Este é um artigo bibliográfico que aborda uma reflexão sobre a Neurociência e o processo inclusivo educacional nas instituições escolares no sentido da inclusão dos alunos especiais. Serão abordados os seguintes temas: Neurociências Neuropsicopedagogia e o trabalho do neuropsicopedagogo nas instituições escolares. A pesquisa será feita através de livros e artigos científicos observando a qualidade bibliográfica, conhecimento da Neuropsicopedagogia no contexto educacional. Para finalizar as considerações finais será necessário realizar uma comparação entre as referenciais teóricas e a pesquisa nos livros.
PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem. Educação. Neurociências. Inclusão.
ABSTRACT
This is a bibliographical article that deals with a reflection about Neuroscience and its expectations of learning in the school institutions towards the inclusion of special students. The following topics will be addressed: Neuropsychology Neuropsychology and neuropsychology teaching in school institutions. The research will be done through books and scientific articles observing the bibliographic quality, knowledge of Neuropsychology in the educational context. In order to finalize the final considerations it will be necessary to make a comparison between the theoretical references and the research in the books.
KEY WORDS: Learning. Education. Neurosciences. Inclusion.
INTRODUÇÃO
 Este artigo vem mostrar a influencia da Neurociência atuando nas instituições escolares e a inclusão. É importante demonstrar que a Neurociências se relaciona com a ciência dos neurônios e do sistema nervoso (Fiori, 2008). É importante observar que a partir dessa proposta é entender como o cérebro aprende e guarda o aprendizado. Neste contexto é importante destacar que a Neurociências esclarece algumas peculiaridades sobre o aprender, este aprendizado requer um desenvolvimento sobre o comportamento humano. O avanço da Neurociência poderá esclarecer aspectos relevantes do sistema nervoso, dessa forma contribuíra cientificamente para o processo de ensino e aprendizagem. A educação está ligada a novas mudanças, ou seja, reorganiza a reaprendizagem, e a novos olhares. Nessa perspectiva que a transformação do mundo vem acontecendo, a educação encontra-se em constante equilíbrio. Desta forma os cursos voltados à área educacional têm avanços significativos; a busca dos profissionais vem aumentando na medida do crescimento pelas atualizações. A busca por uma educação continuada tem uma procura ampla cada vez mais no mercado de trabalho, é necessário mais conhecimento, isto é, os profissionais têm que interagir melhor com a sua equipe.
 Uma das mudanças educacionais nos últimos anos trouxe os avanços neurocientíficos, que é a “Neurociências”. Os avanços foram através da imagem, ou seja, o mapeamento do cérebro. Essas contribuições da Neurociência vieram contribuir com a educação, para compreender como é processada a aprendizagem em cada indivíduo.
 Para entender este processo, é necessário que os profissionais observem o comportamento dos educandos através de atividades cerebrais, seja elas dinâmicas e que a neurociências contribua para que as atividades desenvolvam as funções deste processo. Dentro dessa proposta, busca-se mostrar o que o Neuropsicopedagogo poderá trabalhar na escola, com o processo ensino-aprendizagem.
 A constituição de 1988 apresenta como objetivo fundamental, “construir uma sociedade livre, justa, solidária”. (Art.3 inciso 1). A educação é um direito de todos, dever do estado e da família, com a colaboração da sociedade garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, além de prepara-lo para cidadania e para o trabalho. (Art. 205).
 Sabe-se que para conviver em uma sociedade livre, justa e solidária é necessário compreender que todos são iguais se tratando de direitos e deveres, entretanto é de fundamental importância superar a dificuldade de aceitar aquilo que aparentemente foge do padrão de normalidade.
1. NEUROCIÊNCIAS
 O sistema nervoso central coordena todas as atividades do organismo, integrando sensações a respostas, adaptando-o às condições (internas ou externas) vigentes no momento, permitindo melhores oportunidades de sobrevivência. Isto só é possível graças a estruturas altamente capacitadas nas funções de excitabilidade e condutibilidade, as células nervosas ou neurônios.
 Os constituintes dos neurônios são: Corpo celular é a parte principal da célula nervosa, local onde estão situados o núcleo e as organelas (complexo de Golgi, lisossomos, ribossomos, mitocôndrias e retículo endoplasmático), que permitem a elaboração do estímulo elétrico ou impulso nervoso em resposta às sensações recebidas por sua membrana citoplasmática e seus prolongamentos. 
 A formação dos neurônios começa no embrião durante a gestação. Aos quatro meses de gestação já se formaram aproximadamente 200 bilhões de neurônios Quase a metade desses neurônios será eliminada num breve lapso de tempo por não conseguirem estabelecer uma conexão com outros neurônios. Este processo de eliminação de neurônios está geneticamente programado para prevenir uma superpopulação de neurônios sem conexão. 
 Após o nascimento, o cérebro de um recém-nascido ganha mais ou menos dois terço do peso que terá o cérebro de um adulto. O cérebro de um recém-nascido estabelece milhões de conexões à medida que a criança vai assimilando seu entorno. Os neurônios são responsáveis pela recepção, interpretação, produção e condução de impulsos nervosos de um sistema para outro. Estes diferentes tipos de neurônios se organizam de forma funcional e hierárquica a fim de permitir ao SNC estabelecer sua função primordial sensitivo-motor-sensitivo. A neurociência compreende o estudo do sistema nervoso e suas ligações com toda a fisiologia do organismo, incluindo a relação entre cérebro e comportamento. 
 O controle neural das funções vegetativas – digestão, circulação, respiração, homeostase, temperatura-, das funções sensoriais e motoras, da locomoção, reprodução, alimentação e ingestão de água, os mecanismos da atenção e memória, aprendizagem, emoção, linguagem e comunicação, são temas de estudo da neurociência. Faz-se necessário destacar que a neurociência pode ajudar muito a todos os indivíduos, mas especialmente aqueles com transtornos, síndromes e dificuldades de aprendizagem uma vez que se tem o entendimento da plasticidade cerebral, da busca de novos caminhos para aprendê-lo, das múltiplas inteligências propostas por Gardner.
2. NEUROPSICOPEDAGOGIA
 Para entender a conexão entre o cérebro e a aprendizagem, é necessário rever a proposta a partir do conhecimento da Neurociência, este assunto apresenta como um dos assuntos mais procurados e um dos desafios educativos. Para tanto, considera-se que a neurociência é uma ciência nova no mercado, podemos dizer que o cérebro e aprendizagem necessitam de muito investimento científico, mas são profissionais das mais diversas áreas que tem voltado seus estudos para este enfoque. Conforme estudos de Tokuhama-Espinosa (2008, apud Zaro, 2010, p. 205).
 FERNANDEZ (2010) aponta para três pontos elucidativos da Neuropsicopedagogia, abordada por Suárez: 1º Educação; 2º Psicologia e 3º Neuropsicologia. Educação no intuito de promover a instrução, o treinamento e a educação dos cidadãos. 
 Conforme as autoras colombianas, a Neuropsicopedagogia traz importantescontribuições à educação, pois existe a possibilidade de se perceber o indivíduo em sua totalidade. Mas, afinal do que se trata a Neuropsicopedagogia? Para Hennemann (2012, p.11).
 Como foi mencionada em comentários anteriores a Neurociência e a Neuropsicopedagogia ainda é um campo educacional que está presente, mas é necessária maior divulgação e compreensão destas áreas. Em pesquisas realizadas através de livros e artigos publicados, no qual foram abordados os profissionais que tiveram conhecimento sobre a Neurociência, onde foram envolvidas algumas questões, sendo algumas objetivas e outras subjetivas, procurando investigar o entendimento sobre os profissionais que estão tendo este assunto como alternativa para solucionar alguns casos. Estes profissionais responderam um questionário, porém, através da análise das respostas, pôde perceber a seriedade e o comprometimento dos mesmos neste processo educativo.
3. DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM
 São vários fatores que levam um individuo a dificuldade de aprendizagem, e uma delas é o fato de que o ser humano não seja capaz de aprender sozinho sem que estabeleça um dialogo através de intervenções. Sabemos que os principais Distúrbios de Aprendizagem nada mais são: Dislexia, Disgrafia e Discalculia. Estes Distúrbios designam a criança a apresentar dificuldades de aquisição de matéria teórica, embora apresentem inteligência normal, e não demonstram desfavorecimento físico, emocional ou social. 
 Esta definição não demonstra a não incapacidade da criança, pois ela é capaz de aprender, mas de uma forma imatura que requer atenção e um método de ensino apropriado a eles. Esses distúrbios não devem ser confundidos com deficiência, pois a dificuldade em aprender nada mais é do que desempenho compatível com sua idade quando estas são fornecidas experiência de aprendizagem apropriada.
4. A LEGISLAÇÃO SOBRE A INCLUSÃO ESCOLAR
 A constituição Federal de 1988 estabelece “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art.3º inciso IV). Define, ainda, no artigo 205, a educação como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. 
 No artigo 206, inciso I, estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” como um dos princípios para o ensino e garante como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208).
 Documento de grande relevância, pois garante educação para todos mudando a definição de que alunos com necessidades especiais outrora eram considerados ineducáveis. 
 Os principais documentos legais, relativos aos direitos das pessoas com NEE,
abordam algumas particularidades referentes à inclusão social e escolar dessas pessoas. Vimos que a inclusão é um princípio que teve origem a partir de movimentos sociais a favor da construção de uma sociedade mais justa e solidária, reconhecendo as diferenças entre os sujeitos sociais e as necessidades da sociedade e suas instituições de se organizarem para atender a essas diferenças, tendo como fundamento a igualdade de direitos, tal como expressa em documentos legais. 
 Segundo essa evolução, e com as mudanças que aconteceram na Educação, a
Educação Especial passou a ser uma modalidade da educação escolar (BRASIL,
1996). 
 Os educadores precisam entender que o ato de ensinar requer afeto, quando existe prazer em aprender, certamente aprende-se melhor. Ressaltamos que quanto melhores forem as condições de relacionamento em sala de aula melhores serão os resultados de aprendizagem e que a comunicação e o respeito mútuo têm uma importância singular no contexto da sala de aula, pois contribui para criar uma atmosfera favorável entre educador/educando além de servir também de troca de entendimentos e de proporcionar um aprendizado mais significativo.
 Percebem-se as várias dificuldades para a inclusão do deficiente no mercado de trabalho. Mas o problema advém dos dois lados, tanto das empresas, quanto dos próprios deficientes. As empresas precisam de uma estrutura para recebê-los e estes, de capacitação e interesse em desenvolver seu lado intelectual para ocuparem tais vagas. 
 Cabe aos órgãos governamentais, capacitá-los e às empresas, disponibilizar espaço físico para que todos consigam alcançar o interesse comum: formar e integrar cidadãos dignos do trabalho diário. 
 Durante a contratação de pessoas com deficiência deve ser vista como outra qualquer, de maneira que os selecionadores conheçam a legislação vigente e não se apeguem ao estereótipo de que as pessoas com deficiências desenvolvem habilidades para compensar suas limitações. No momento da entrevista deve se investigar o que a pessoa portadora de necessidade especial pode ou não realizar nas suas atividades, desde o simples ao mais complexo.
 Para a perfeita integração do empregado com deficiência no ambiente de trabalho, é importante que a empresa desenvolva um processo de acompanhamento do empregado com deficiência visando sua integração com os colegas e chefia e adaptação às rotinas de trabalho. Para tal, tanto o empregado como a chefia, devem ser questionados sobre as questões suscitadas com o ingresso do novo empregado. A inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho representa uma experiência nova para muitos empregadores. É preciso sensibilizar as pessoas que estão no ambiente de trabalho para que haja a inclusão da pessoa com deficiência. As dificuldades iniciais de adaptação, entrosamento ou aprendizagem de novas funções podem ocorrer com qualquer funcionário, tenha ele deficiência ou não.
 O mercado de trabalho está cada vez mais exigente e, para atendê-lo, o pessoal de recrutamento e seleção foca nas competências do candidato à vaga. O mais importante é que ele possua conhecimentos, habilidades e potencial para desenvolver suas tarefas com competência.
 Mas, mesmo com essa visão, muitas empresas desconhecem o potencial das pessoas com deficiência para o trabalho e ainda acreditam que existem funções específicas para cada tipo de deficiência. Algumas companhias procuram candidatos com deficiências mais leves, rejeitando pessoas com deficiência severa que estão perfeitamente aptas para ocupar o cargo. Além do risco dessa política se configurar como uma espécie de preconceito, ela não implica melhores resultados do que uma política de maximização das potencialidades das pessoas. Uma empresa com uma cultura inclusiva consegue criar um ambiente que permita as pessoas desempenharem o máximo de suas potencialidades em favor da força de trabalho da organização.
 Segundo relatório do Ministério da Educação – MEC (2OO7. p. 2), em 1961, o atendimento às pessoas com deficiência passa a ser fundamentado pelas disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, lei nº 4.024/61, que aponta o direito dos “excepcionais” à educação, preferencialmente dentro do sistema geral de ensino. A Lei nº 5.692/71, que altera a LDBEN de 1961, define “tratamento especial” para os alunos com “deficiências físicas, mentais, os que se encontram em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados”, e não promovendo a organização de um sistema de ensino capaz de atender às necessidades educacionais especiais, acaba reforçando o encaminhamento dos alunos para as classes e escolas especiais. (MEC 2007).
 Em 1973, o MEC cria o Centro Nacional de Educação Especial – CENESP, responsável pela gerência da educação especial no Brasil, que, sob a égide integracionista, impulsionou ações educacionais voltadas às pessoas com deficiência e às pessoas com superdotação, mas ainda configuradas por campanhas assistenciais e iniciativas isoladas do Estado.
 Assim vemos que, a passos lentos, as leis vêm mudando na tentativade criar uma consciência inclusiva. Todavia, é difícil pensarmos uma educação de fato e direito inclusiva. O que se pode observar é que estamos diante de uma escola que 
acolhe seus alunos com deficiência, apenas como uma questão obrigatória como prevê a Lei nº 9.394/96 (LDB, art. 4º, III), que estabelece o atendimento educacional especializado aos alunos com deficiência deve ser realizado, preferencialmente, na rede regular de ensino (BRASIL, 1996).
	Ainda neste pensamento, Mantoan (2006, p.16), reforça que “se o que pretendemos é que a escola seja inclusiva, é urgente que seus planos se redefinam para uma educação voltada para a cidadania global, plena, livre de preconceitos, que reconheça e valorize as diferenças”. Neste pensamento há uma controvérsia muito grande, ou seja, a escola enquanto espaço educativo também é ambiente de segregação de raça, credo, valores e condição física. Esta escola que deveria incluir e socializar em alguns momentos também é responsável por um processo de discriminação e rejeição.
 Outro direito importante é a estabilidade desses profissionais. O trabalhador com deficiência ou reabilitado não poderá ser dispensado sem justa causa, quando tratar-se de contrato por tempo indeterminado, além de ser necessária a prévia contratação de um substituto. Em se tratando de contrato por tempo determinado, esse não poderá ser inferior a 90 (noventa) dias. Assim sendo dadas as peculiaridades existentes nas contrações em geral, notadamente, ao que se refere aos trabalhadores com deficiência, torna-se imperioso a terceirização dessas contratações de forma a realizá-las dentro da mais perfeita legalidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Este trabalho está pautado nas diferentes formas de aprendizagem, comprovando que método de ensino não contempla todos, mas aprofundar as pesquisas na área de neurociências, mostrando diversas áreas aos indivíduos no processo de aprendizagem, porém algumas pesquisas em torno de algumas patologias são os avanços primordiais para a neurologia. 
A inclusão é uma oportunidade de educar aos alunos de forma integral, com ou sem necessidades educacionais especiais, pelas trocas que propicia, pelos valores, reconhecimento da diversidade, respeito às diferenças, válida dos direitos e pelas variadas situações de aprendizagem que possibilita através da interação entre os alunos. 
Os direitos das pessoas com deficiência devem ser garantidos na sociedade e na escola, para que todos possam se tornar cidadãos participativos e para que haja a igualdade de condições e oportunidades. Todos podem interagir, conhecer sobre as diferenças e aprender a respeitar o próximo e sua totalidade.
REFERÊNCIAS
ASSENCIO-FERREIRA, Vicente José. O que todo professor precisa saber sobre neurologia. São José dos Campos: Pulso; 2005.
BEAR, Mark F.. CONNORS, Barry W. Neurociências: Desvendando o Sistema Nervoso. 3 ed.  Porto Alegre: Artmed, 2008.
GAZZANIGA, Michel S.; IVRY, Richard B.; MANGUN, George R. Neurociência Cognitiva. A Biologia da Mente. 2 ed. Trad. Angelica Rosat Consiglio et all. Porto Alegre: Artmed, 2006.
HERCULANO-HOUZEL, Suzana. O cérebro nosso de cada dia: descobertas da neurociência sobre a vida cotidiana. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2004.
ROTTA, Newra T. OHLWEILER, Lygia. RIESGO, Rudimar dos Santos . Transtorno de Aprendizagem: Abordagem Neurobiológica e Multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2006.
TABAQUIM, Maria L. M. Avaliação Neuropsicológica nos Distúrbios de Aprendizagem. In  Distúrbio de aprendizagem: proposta de avaliação interdisciplinar. Org. Sylvia Maria Ciasca. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

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