Prévia do material em texto
REFORMA DA PREVIDÊNCIA – PRINCIPAIS NOTAS Idade mínima (65/62), com redução para professores e professoras (60/57). Trabalhadores rurais, segurados especiais e BPC na nova Previdência. Manutenção do período de carência da aposentadoria por idade tal como está, para quem tiver direito a regras de transição. 240 meses para novos trabalhadores (ponto sendo debatido na PEC Paralela). Vedações à acumulação de pensão com aposentadoria Vedação à pensão inferior a um salário-mínimo Aposentadoria especial bastante mitigada Alterações na forma de cálculo das aposentadorias Regras transitórias (arts. 3º, §3º, 8º, 9º, 10, 11, 19, 22, 26, 27, 28, 29, 32, 33 e 34 da pec) x regras de transição Desconstitucionalização Regras de transição em vigor x regras de transição novas…o art. 35 REFORMA DA PREVIDÊNCIA – PRINCIPAIS NOTAS Competência delegada só acima de 70km: art. 109, §3º da CF c/c Lei 13.876/19 Contagem recíproca agora incluindo tempo militar Alterações relativas à readaptação de servidores Rompimento de vínculo público após a aposentadoria Considera nula a aposentadoria concedida ou a conceder por RPPS, na contagem recíproca do RGPS, sem o recolhimento de contribuição ou indenização pelo segurado obrigatório responsável, à época do exercício da atividade. (Art. 25 § 3º) Vedação de incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício de função de confiança ou de cargo em comissão Vedação a novos RPPS’s, ainda que superavitários (art. 40, §22) Obrigatoriedade da instituição do regime de previdência complementar para todos os entes federados. Prazo de 2 anos. Art. 9º, §6º. A previdência complementar dos servidores poderá ser efetivada por entidade aberta. PEC 133/2019 (PEC PARALELA) O pacto federativo - Estados, Distrito Federal e municípios podem, por meio de lei ordinária, adotar integralmente as mesmas regras que valem para os servidores federais. Os municípios que não aprovarem regras próprias vão aderir automaticamente ao regime da União, caso o sistema tenha sido adotado pelo estado do qual fazem parte. Prazo para adesão: 180 dias antes do fim dos mandatos. A unidade na magistratura A reabertura do prazo de migração de regime. Benefício especial? Art. 14 Alteração da forma de cálculo da pensão, para aumentar a cota dos menores de 18 anos de 10% para 20%. Maior proteção de pensionistas nos RPPS’s. Alteração das regras de acumulação de pensão com aposentadoria (art. 24 da EC 103), permitindo-a plenamente quando houver dependente com deficiência intelectual, mental ou grave Recuo do Senado em relação à tributação de entidades filantrópicas. Agora virá um PLC PEC 133/2019 (PEC PARALELA) Atenuação da regra de transição da idade mínima das mulheres, que aumentará para 62 anos, a cada 2 anos. 15 anos de contribuição em qualquer hipótese. A média volta a ser de 80% dos maiores salários de contribuição, escalonando-se para 90% a partir de 01/01/2022 e para 100% em 01/01/2025 A aposentadoria por incapacidade permanente causada por acidente que não tenha sido do trabalho. O acidente in itinere e a MP 905. A aposentadoria por incapacidade que gere deficiência ou decorrente de doença neurodegenerativa. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 905, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2019 “Art. 9º Ficam as empresas isentas das seguintes parcelas incidentes sobre a folha de pagamentos dos contratados na modalidade Contrato de Trabalho Verde e Amarelo: I - contribuição previdenciária prevista no inciso I do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991;” Seguro por exposição a perigo previsto em lei: “Art. 15. O empregador poderá contratar, nos termos do disposto em ato do Poder Executivo federal, e mediante acordo individual escrito com o trabalhador, seguro privado de acidentes pessoais para empregados que vierem a sofrer o infortúnio, no exercício de suas atividades, em face da exposição ao perigo previsto em lei. [...] § 3º Caso o empregador opte pela contratação do seguro de que trata o caput , permanecerá obrigado ao pagamento de adicional de periculosidade de cinco por cento sobre o salário-base do trabalhador.” Lei 7998: "Art. 4-B. Sobre os valores pagos ao beneficiário do seguro- desemprego será descontada a respectiva contribuição previdenciária e o período será computado para efeito de concessão de benefícios previdenciários.” MEDIDA PROVISÓRIA Nº 905, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2019 Lei 8.213/91: “Art. 15. [...] II - até doze meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social, que estiver suspenso ou licenciado sem remuneração ou que deixar de receber o benefício do Seguro-Desemprego; "Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente, resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia, conforme situações discriminadas no regulamento. § 1º O auxílio-acidente mensal corresponderá a 50% (cinquenta por cento) do benefício de aposentadoria por invalidez a que o segurado teria direito e será devido somente enquanto persistirem as condições de que trata o caput. § 1º-A. Na hipótese de manutenção das condições que ensejaram o reconhecimento do auxílio-acidente, o auxílio será devido até a véspera do início de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito do segurado.[...] § 6º As sequelas a que se refere o caput serão especificadas em lista elaborada e atualizada a cada três anos pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, de acordo com critérios técnicos e científicos." (NR) O acidente no percurso entre a residência e o local de trabalho e a MP 905. Art. 51. Ficam revogados: XIX - os seguintes dispositivos da Lei nº 8.213, de 1991: a) a alínea "b" do inciso III do caput do art. 18; b) a alínea "d" do inciso IV do caput do art. 21; e c) o art. 91; CONTRIBUIÇÕES NO RGPS Institui alíquotas progressivas Remete para Lei Complementar FAIXA SALARIAL ALIQUOTAS PROGRESSIVAS ATÉ UM SALÁRIO MÍNIMO 7,5% ACIMA DE 1 SM até R$ 2.000,00 9,0% De R$ 2.000,01 até R$ 3.000,00 12% De R$ 3.000,01 até R$ 5.839,45 14% RPPS: REGRAS DE TRANSIÇÃO EM VIGOR Ingresso no serviço público antes da Emenda 20/98, integralidade e paridade: 53/48 anos de idade, 95/85 pontos da soma de idade com tempo de contribuição, 35/30 anos de contribuição, 25 anos de efetivo exercício do serviço público, 15 anos de carreira e 5 anos de efetivo exercício no cargo em que pretenda se aposentar. Ingresso entre a Emenda 20/98 e a Emenda 41/2003, integralidade e paridade: 60/55 anos de idade, 35/30 anos de contribuição, 20 anos de efetivo exercício do serviço público, 10 anos de carreira e 5 anos de efetivo exercício no cargo em que pretenda se aposentar. Ingresso após a Emenda 41/2003: 60/55 anos de idade, 35/30 anos de contribuição, aposentadoria calculada segundo a média aritmética dos valores de suas contribuições e com direito a reajustes periódicos nos mesmos moldes daqueles devidos aos beneficiários do RGPS, sem limite ao teto do RGPS. Ingresso após a publicação do regulamento do FUNPRESP: possibilidade de limitação ao teto do RGPS, após instituição de regime de previdência complementar para seus respectivos servidores, por intermédio de entidades fechadas de natureza pública (art. 40, §§14 a 16, da CF). A TRANSIÇÃO NA PEC 6/2019 APOSENTADORIA NO RPPS – NOVA REGRA Só haverá uma aposentadoria, por idade: Idade 62 anos (M) e 65 (H); para professores, 60 anos H e 57 anos, M; 25 anos contribuição, 10 no serviço público e 5 no cargo Possibilidade de alteração por lei complementar; Consagração da DIR, para fins de forma de cálculo e reajustes A TRANSIÇÃO NA PEC 6/2019 APOSENTADORIA NO RPPS – duas novas regras de transição: São requisitos comuns para as duas regras de transição: o servidor possuir 35/30 (H/M) anos decontribuições, 20 anos de efetivo exercício no serviço público e 5 anos no cargo efetivo em que se der a aposentadoria. A TRANSIÇÃO NA PEC 6/2019 APOSENTADORIA NO RPPS – duas novas regras de transição: Regra 1, art. 4°: o servidor ainda terá que possuir mais dois requisitos: 61/56 (H/M) anos de idade mínima e um somatório da idade e do tempo de contribuição, incluídas as frações, equivalente a 96/86 (H/M) pontos (a partir de 01/01/2020, essa pontuação será acrescida a cada ano de um ponto, até atingir o limite de 105/100, e a partir de 01/01/2022, essa idade mínima será elevada para 62/57). Para professores (art. 4º, §4º): 56/51 anos de idade + 30/25 anos de contribuição (h/m); 91/81 pontos (a partir de 01/01/2020, essa pontuação será acrescida a cada ano de um ponto, até atingir o limite de 100/92, e a partir de 01/01/2022, essa idade mínima será elevada para 57/52). Valor da aposentadoria: Para usufruir de integralidade somente para quem se aposentar com 65/62 anos (h/m), ou 60/57 anos, professor (h/m). Servidor pós EC 41/03 e pré implantação de FUNPRESP: 100% da média, sem limite ao teto do RGPS. Servidor que optou pela previdência complementar: 60% da média + 2% para cada ano que ultrapassar os 20 anos de contribuição. A TRANSIÇÃO NA PEC 6/2019 APOSENTADORIA NO RPPS – novas regras de transição: Regra 2, art. 20: o servidor ainda terá que possuir mais dois requisitos: 60/57 (H/M) anos de idade mínima e um pedágio de 100% do tempo que faltaria para atingir o tempo mínimo de 30 ou 35 anos de contribuição, na data de entrada em vigor da EC. Para professor, os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos. Valor da aposentadoria: Para usufruir de integralidade somente para quem se aposentar com 57 e 60 anos, m/h. Servidor pós EC 41/03 e pré implantação de FUNPRESP: 100% da média, sem limite ao teto do RGPS. Servidor que optou pela previdência complementar: 60% da média + 2% para cada ano que ultrapassar os 20 anos de contribuição. A TRANSIÇÃO NA PEC 6/2019 ART. 25 DA EC E NOVO ART. 201, §9º-A DA CF (CONTAGEM RECÍPROCA DE TEMPO MILITAR) E AS CERTIDÕES PARA FINS DE CONTAGEM RECÍPROCA Lei 8.213/91: Art. 96. O tempo de contribuição ou de serviço de que trata esta Seção será contado de acordo com a legislação pertinente, observadas as normas seguintes: I - não será admitida a contagem em dobro ou em outras condições especiais; II - é vedada a contagem de tempo de serviço público com o de atividade privada, quando concomitantes; III - não será contado por um sistema o tempo de serviço utilizado para concessão de aposentadoria pelo outro; IV - o tempo de serviço anterior ou posterior à obrigatoriedade de filiação à Previdência Social só será contado mediante indenização da contribuição correspondente ao período respectivo, com acréscimo de juros moratórios de zero vírgula cinco por cento ao mês, capitalizados anualmente, e multa de dez por cento. A TRANSIÇÃO NA PEC 6/2019 V - é vedada a emissão de Certidão de Tempo de Contribuição (CTC) com o registro exclusivo de tempo de serviço, sem a comprovação de contribuição efetiva, exceto para o segurado empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso e, a partir de 1º de abril de 2003, para o contribuinte individual que presta serviço a empresa obrigada a arrecadar a contribuição a seu cargo, observado o disposto no § 5º do art. 4º da Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003; VI - a CTC somente poderá ser emitida por regime próprio de previdência social para ex-servidor; VII - é vedada a contagem recíproca de tempo de contribuição do RGPS por regime próprio de previdência social sem a emissão da CTC correspondente, ainda que o tempo de contribuição referente ao RGPS tenha sido prestado pelo servidor público ao próprio ente instituidor; VIII - é vedada a desaverbação de tempo em regime próprio de previdência social quando o tempo averbado tiver gerado a concessão de vantagens remuneratórias ao servidor público em atividade; e IX - para fins de elegibilidade às aposentadorias especiais referidas no § 4º do art. 40 e no § 1º do art. 201 da Constituição Federal, os períodos reconhecidos pelo regime previdenciário de origem como de tempo especial, sem conversão em tempo comum, deverão estar incluídos nos períodos de contribuição compreendidos na CTC e discriminados de data a data. A TRANSIÇÃO NA PEC 6/2019 ABONO DE PERMANÊNCIA: Art. 40. § 19. Observados critérios a serem estabelecidos em lei do respectivo ente federativo, o servidor titular de cargo efetivo que tenha completado as exigências para a aposentadoria voluntária e que opte por permanecer em atividade poderá fazer jus a um abono de permanência equivalente, no máximo, ao valor da sua contribuição. REGRA DE TRANSIÇÃO. Art. 3º. § 3º Até que entre em vigor lei federal de que trata o § 19 do art. 40 da Constituição Federal, o servidor de que trata o caput que tenha cumprido os requisitos para aposentadoria voluntária com base no disposto na alínea “a” do inciso III do § 1º do art. 40 da Constituição Federal, na redação vigente até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional, no art. 2º, no § 1º do art. 3º ou no art. 6º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, ou no art. 3º da Emenda Constitucional nº 47, de 2005, que optar por permanecer em atividade, fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária, até completar a idade para aposentadoria compulsória. REGRA DE TRANSIÇÃO . Art. 10. § 5º Até que entre em vigor lei federal de que trata o § 19 do art. 40 da Constituição Federal, o servidor federal que cumprir as exigências para a concessão da aposentadoria voluntária nos termos do disposto neste artigo e que optar por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária, até completar a idade para aposentadoria compulsória. REGRA DE TRANSIÇÃO . Art. 8º Até que entre em vigor lei federal de que trata o § 19 do art. 40 da Constituição Federal, o servidor público federal que cumprir as exigências para a concessão da aposentadoria voluntária, nos termos do disposto nos arts. 4º, 5º, 20, 21 e 22 (policial e demais regras de transição) e que optar por permanecer em atividade, fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária, até completar a idade para aposentadoria compulsória. A TRANSIÇÃO NA PEC 6/2019 A TRANSIÇÃO NA PEC 6/2019 A TRANSIÇÃO NA PEC 6/2019 CASOS PRÁTICOS: A) Um servidor, com 55 anos de idade, que ingressou no serviço público em 1984, e tem 34 anos de contribuição,; B) Uma servidora, aos 51 anos de idade, com 31 anos de contribuição, que ingressou no serviço público antes da EC 20/98; C) Um servidor, aos 45 anos de idade, que ingressou no serviço público em 2001, e possui aproximadamente 21 anos de contribuições; D) Um servidor, aos 48 anos de idade, que ingressou no serviço público aos 18 anos de idade, em 1989; E) Um servidor, aos 41 anos de idade, que ingressou no serviço público em 2001, e tem 25 anos de contribuições. RGPS: APOSENTADORIA POR IDADE Idade: 65/62 anos e 15 anos de contribuição (para os homens inscritos após a ec, 20 anos). A idade será de 60/55 anos (h/m), para os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. Valor da RMI: 60% média + 2% a cada ano além do mínimo. Exemplo: segurada com 20 anos de contribuição, 60 anos de idade e média dos salários-de-contribuição de R$3.000,00. A aposentadoria seria de 90% da média = R$ 2.700,00. Com a reforma, a aposentadoria será de 70% da média (60% aos 15 anos + 2% a cada ano a mais a partir dos 15) = R$2.100,00. A média poderá ser ainda menor, considerando que o cálculo será de 100% da média das contribuições desde 07/94. RGPS: APOSENTADORIA POR IDADE Aposentadoria do segurado especial:permanece em 60/55 anos, com 15 anos de atividade rural. “Art. 25. [...] § 1º Para fins de comprovação de atividade rural exercida até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional, o prazo de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 38-B da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, será prorrogado até a data em que o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) atingir a cobertura mínima de 50% (cinquenta por cento) dos trabalhadores de que trata o § 8º do art. 195 da Constituição Federal, apurada conforme quantitativo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad).” REGRA DE TRANSIÇÃO 1: APOSENTADORIA POR IDADE – ART. 18 ANO IDADE MÍNIMA SÓ PARA MULHERES 2019 60 M 65 H 2020 60,5 M 65 H 2021 61 M 65 H 2022 61,5 M 65 H 2023 62 M 65 H REGRA DE TRANSIÇAO 2: ART. 15 TRANSIÇÃO POR PONTOS 96/86 pontos. Aumenta um ponto a cada ano até 2033. Ex.: em 2020 – 87 pontos para a mulher e 97 pontos para o homem, desde que conte com 30/35 de TC. Até chegar a 100 pontos em 2033 (mulher: 60+40) e a 105 pontos em 2028 (homem: 65+40) Para professores com 30/25 anos de contribuição, serão 91/81 pontos, aumentando um ponto a cada ano, a partir de 2020, até chegar a 100/92. Valor: 60% da média + 2% a cada ano que passar de 20 anos ANO PONTUAÇÃO (IDADE + TEMPO) MULHERES / HOMENS PONTUAÇÃO PROFESSORES MULHERES / HOMENS 2019 86 96 81 pontos 91 pontos 2020 87 97 82 92 2021 88 98 83 93 2022 89 99 84 94 2023 90 100 85 95 2024 91 101 86 96 2025 92 102 87 97 2026 93 103 88 98 2027 94 104 89 99 2028 H 95 105 90 100 2029 96 105 91 2030 97 105 92 2031 98 105 2032 99 105 2033 M 100 105 REGRAS DE TRANSIÇAO 2. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO RGPS REGRA DE TRANSIÇAO 3 – ART. 16 TRANSIÇÃO COM IDADE MÍNIMA PROGRESSIVA 56 anos (M) e 61 anos (H) Aumenta 6 meses a cada ano até 2031 para as mulheres (até chegar a 62 anos) e até 2027 para os homens (até chegar aos 65 anos) Valor: 60% da média + 2% a cada ano que passar de 20 anos REGRA DE TRANSIÇAO 3 ANO IDADE MÍNIMA+ TEMPO) MULHERES / HOMENS IDADE MÍNIMA + TEMPO MAGISTÉRIO PROFESSORES MULHERES / HOMENS 2019 56 61 51 56 2020 56,5 61,5 51,5 56,5 2021 57 62 52 57 2022 57,5 62,5 52,5 57,5 2023 H 58 63 53 58 2024 58,5 63,5 53,5 58,5 2025 M 59 64 54 59 2026 59,5 64,5 54,5 59,5 2027 60 65 55 60 2028 60,5 65 55,5 60 2029 61 65 56 60 2030 61,5 65 56,5 60 2031 62 65 57 60 REGRA DE TRANSIÇAO 4 – ART. 17 TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO COM PEDÁGIO DE 50% Aquele que estiver a dois anos da aposentadoria por tempo (30/35), precisará cumprir 50% de pedágio do tempo que falta para a aposentadoria, na data da Emenda. Ex. Se faltar um ano, terá que contribuir por um ano e seis meses Valor: média de 100% do período x Fator Previdenciário REGRA DE TRANSIÇAO 5 – ART. 20 TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO, IDADE MÍNIMA FIXA E PEDÁGIO DE 100% 57 anos idade (M) e 60 (H); 30 (M) e 35 (H) anos de contribuição; Pedágio de 100% do tempo que faltar para atingir 30/35 anos; Exemplo: Segurada com 52 anos de idade e 27 de contribuição. Sobre os 3 anos faltantes, aplica-se o pedágio de 100%, ou seja, mais 3 anos (3 + 3 = 6 anos). Completará o tempo + o pedágio aos 58 anos de idade e terá alcançados os requisitos da aposentadoria. Cálculo será de 100% da média aritmética dos SC’s desde 07/94 (art. 26, §3º): mesma lógica da aposentadoria por incapacidade permanente, quando decorrer de acidente de trabalho, doença profissional ou doença do trabalho. APOSENTADORIA ESPECIAL COMO É HOJE Sem idade mínima 15, 20 ou 25 anos Exposição a agentes agressivos prejudiciais à saúde ou à integridade física, por periculosidade ou nocividade COMO SERÁ – ART. 19, §1º Efetiva exposição aos agentes nocivos; Veda enquadramento por categoria profissional; Conversão só será permitida para períodos trabalhados até a publicação da EC; Regra nova, por idade: 15 anos tempo, 55 de idade; 20 anos de tempo, 58 de idade; 25 anos de tempo, 60 de idade; LC poderá estabelecer critérios de idade mínima e tempo de contribuição APOSENTADORIA ESPECIAL REGRA DE TRANSIÇÃO – ART. 21 Regra por pontos - 15 anos – 66 pontos - 20 anos – 76 pontos - 25 anos – 86 pontos Excluído o aumento progressivo da pontuação! Valor: 60% + 2% a cada ano além dos 20 anos, em ambas as regras, definitiva e de transição. PENSÃO POR MORTE Valor: 50% do valor da aposentadoria que recebia ou teria direito + 10% por dependente até 100%; Cessam as cotas quando cessa a cota do dependente; O menor sob guarda deixa de ser dependente; É assegurado o benefício de valor mínimo, quando a pensão for a única fonte de renda auferida pelo beneficiário. Para RGPS a pensão não poderá ser inferior ao SM em nenhuma hipótese. Policiais, Agentes Penitenciários e Socioeducativos. A pensão por morte decorrente de agressão sofrida no exercício ou em razão da função será vitalícia e equivalente à remuneração do cargo. Se existir dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, o valor da pensão por morte será equivalente a: I – 100% da aposentadoria recebida pelo segurado ou servidor ou daquela a que teriam direito se fossem aposentados por incapacidade permanente na data do óbito, até o limite máximo de benefícios do RGPS; e II – a uma cota familiar de 50% acrescida de cotas de 10% percentuais por dependente, até o máximo de 100%, para o valor que supere o limite máximo de benefícios do RGPS. Quando não mais houver dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, o valor da pensão deverá ser recalculado. PENSÃO POR MORTE Exemplo envolvendo aposentadoria por invalidez e pensão por morte: Segurado que fica incapaz permanentemente para o trabalho com 15 anos de contribuição, com média de salários de R$ 2.000,00. Sua RMI seria de R$2.000,00. Pelas regras da reforma, passa ao valor de R$1.200,00. Se vier a óbito, dependentes receberão 60% dos R$ 1.200,00, ou seja, R$ 720,00. Se o dependente não tiver outra renda, a pensão não poderá ser inferior a um salário mínimo. ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS Vedada acumulação (art. 24, caput): Aposentadoria de qualquer regime com remuneração de cargo, emprego ou função pública – ressalvados os casos previstos na Constituição Mais de uma aposentadoria do RGPS Mais de uma pensão de cônjuge/companheiro Permitida acumulação, com limites (art. 24, §§ 1º e 2º): Pensão RGPS + pensão RPPS Pensão RGPS + aposentadoria do RGPS ou RPPS ou militar Pensão militar + aposentadoria do RGPS ou RPPS ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS Na hipótese de acumulação é assegurado o direito de recebimento do valor integral do benefício mais vantajoso e de uma parte de cada um dos demais benefícios, apurada cumulativamente de acordo com as seguintes faixas: I – 60% do valor que exceder um salário-mínimo, até olimite de 2 SM; II – 40% do valor que exceder dois salários mínimos, até o limite de 3 SM; e III – 20% do valor que exceder três salários mínimos, até o limite de 4 SM. IV – 10% do valor que exceder quatro salários mínimos. A aplicação desses percentuais poderá ser revista a qualquer tempo, a pedido do interessado, em razão de alteração de algum dos benefícios, devendo ser considerados os valores efetivamente recebidos de acordo com as quotas. Os critérios previstos serão aplicados somente às acumulações por fatos geradores ocorridos após a data de promulgação da EC. ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS - HIPÓTESE Aposentadoria no valor de R$ 15.000,00 e Pensão no valor de R$10.000,00. A pensão será calculada da seguinte forma: 100% de R$ 998,00 = R$ 998,00; 60% de R$ 998,00 = R$ 598,80; 40% de R$ 998,00 = R$ 399,20; 20% de R$ 998,00 = R$ 199,60; 10% do que ultrapassar 4SM (R$3.992,00) = 10% x (10000,00 – 3992,00) = R$600,80 Total da pensão: R$ 2.796,40 Obs.: estas regras poderão ser modificadas por Lei.