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Culinária Afro Brasileira - Só coisa boa

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Culinária Afro-Brasileira 
 
 
 
 
Uma das heranças mais importantes da inserção dos negros na sociedade brasileira está na 
gastronomia. Entretanto, muita gente, como boa parte da população brasileira e 
principalmente os nossos negros desconhecem ou “acostumaram” a ignorar o fato. 
O negro é história no Brasil, e sua história é cultura, é saber, é aprender, que para nosso 
conhecimento e desenvolvimento social e cultural, infelizmente não estudamos e nem 
ensinamos nas escolas. 
Apesar da lei de nº 10.639 que altera a lei nº 9394-96, ou seja, modifica a Lei das Diretrizes 
e Bases da Educação incluindo a cultura afro-brasileira, ainda não há, ao meu modo de ver, 
um “reconhecimento” do vigor da mesma e nem uma exigência de sua aplicação nas 
escolas. 
Não sei se é por falta de informação da população, ou talvez de uma mobilização da etnia 
negra com seus direitos, ou então, é por mera displicência dos orgãos legisladores, ninguém 
enfatiza a importância didático – pedagógica da cultura negra no país, que por lei, vigora 
nos PCNs (parâmetros curriculares Nacionais), mas por algum “descuido”, não prevalesce 
como devia prevalescer nos estabelecimentos de Ensino. 
Enfim! Nosso recado esta dado, e como parte dessa luta, dessa história, dessa “vitória”, aí 
vai um pouco da nossa cultura negra para dentro das salas de aulas, de cada escola desse 
Brasil. 
https://minasfood.com.br/wp-content/uploads/2015/03/acaraje-608610_1280.jpg
A seguir iniciaremos uma prévia sobre a arte, a cultura e os sabores da culinária africana e 
no decorrer da pesquisa, sua influência na cozinha brasileira. Logo após, mensalmente, uma 
dica culinária da D.na Marina, com receitas maravilhosas para a Nossa Cor. 
Bom proveito a todos! DA OPRESSÃO À CRIATIVIDADE ara entendermos como a 
técnica culinária dos africanos desenvolveu-se no país, precisamos primeiro entender sua 
condição de escravo no período colonial. 
Aprisionados na África e viajado em péssimas condições até chegar ao Brasil, os negros não 
traziam consigo nenhuma bagagem e nem tão pouco ingredientes culinários nos bolsos. 
Porém, por outro lado uma grande bagagem etnocultural consigo. 
Da necessidade de improvisação para alimentarem-se no novo território, que, por sua vez, 
tinha uma estrutura bem pouco eficaz, surgiu a própria maneira de cozinhar, preparar, 
improvisar e principalmente reiventar sua arte de cozinhar, pois até mesmo a elite da época, 
tinha de importar vários gêneros, devido a precariedade de desenvolvimento e 
produtividade da terra. 
Os colonizadores vieram sem suas mulheres e na supra das necessidades que incumbiam á 
mulher, usavam as negras para diversos serviços como, lavar, passar, cozinhar, servir, e 
muita vezes atender as necessidades sexuais dos opressores. 
Nos engenhos de açúcar, para onde foram levados os escravos, as negras eram responsáveis 
pela alimentação dos senhores brancos, e passaram a adaptar sua arte culinária aos 
ingredientes da colônia que ali dispunham. 
Com a necessidade de suprir a colônia e a sua própria demanda, os negros tiveram que 
reinventar a sua arte de cozinhar na terra brasilis. 
Na carência de alimentos e ingredientes típicos de sua cultura, improvisavam com os que 
encontravam aqui. A mandioca por exemplo, era utilizada quando não tinha o inhame. Na 
falta das pimentas que utilizavam na África, aproveitavam o azeite-de-dendê, que já 
conheciam da sua terra. As primeiras arvores chegaram aqui em meados do sec XVI. 
Sementes, raízes, folhas, frutas e tudo que pudesse suprir a carências dos alimentos na 
colônia e nas senzalas, passaram a dar um novo sabor na sua arte de cozinhar e assim, na 
própia cozinha brasileira, que essencialmente com a incorporação de animais que a dieta 
africana trazia em seus cardápios, previlegiava a mesa dos Senhores nas colônias. Adeptos 
da caça, utilizaram os animais que encontravam no estranho território como, tatus, lagartos, 
cutias, capivaras, preás e caranguejos. Os animais eram muitos frequentes nos cardápios das 
senzalas e praticamente passou a incorporar os cardápios dos colonizadores. 
Da Culinária Afro-Brasileira é muito comum o uso do caldo dos alimentos, pois ele é um 
item fundamental no preparo de outros, como por exemplo, sua mistura com a farinha. 
Proveniente tanto do próprio alimento assado ou cozido, quanto do alimento preparado com 
água e sal, o caldo deu origem a pratos típicos da cozinha brasileira, como o Angu (caldo 
com farinho de milho), e o pirão (caldo com farinha de mandioca), já conhecido pela cultura 
indígena. 
O modo africano na arte de cozinhar e temperar incrementou elementos culinários de 
portugueses e indígenas, recriando tanto sua própria arte de cozinhar, quanto a propria 
forma á cozinha brasileira. 
Dos pratos portugueses era comum as galinhas e os ovos nas dietas dos escravos doentes, 
pois os opressores acreditavam que fossem alimentos revigorantes. Com o passar dos 
tempos, a galinha passou a ser incluída nas cardápios afro-brasileiros. Assim, 
desenvolveram-se pratos típicos da cozinha brasileira, como o vatapá e o xinxim, resistentes 
até hoje, nos cardápios típicos regionais do país. 
Dos pratos indígenas, a Culinária Afro-Brasileira além de diversas ervas, frutas e raízes, 
utilizou a mandioca. Um dos pratos afro-indígena brasileiro bem popular é o caruru. Feito 
apenas de ervas socadas ao pilão. Com o passar dos anos ganhou outros ingredientes, como 
peixe e legumes cozidos. 
Na cozinha afro-brasileira, além do popular acarajé, feito da mistura de feijão-fradinho, 
azeite-de-dendê, sal, cebola, camarões e pimenta, é comum encontramos a pamonha de 
milho, originado de um prato típico africano, o acaçá. 
A Vinda dos africanos ao país, não significou somente a inclusão de formas de preparo e 
ingredientes na cozinha colonial, por sua vez, brasileira. Representou também a 
transformação da sua própria arte de cozinhar. Muitos dos pratos africanos reinventados 
com os ingredientes brasileiros, retornaram com um novo sabor para culinária africana. 
Hoje vários pratos típicos da Culinária Afro-Brasileira compreendem a culinária do 
continente africano. 
Portanto, tanto os alimentos e ingredientes, quanto tudo que concerne da arte e cultura dos 
africanos que vieram para o Brasil na epoca da escravidão africana, durante o periodo de 
colonização, foi determinante para “explicar” o desenvolvimento da nossa cozinha 
brasileira e consequentemente a própia gastronomia afro-brasileira. 
Fonte: nossacor.ubbihp.com.br 
Culinária Afro-Brasileira 
Na época das grandes navegações, Portugal vivia de forma pioneira o fenômeno da 
globalização, lançando-se mar ao encontro da ampliação comercial, da conquista de novas 
rotas em busca de alimento e especiarias. Sem duvidas, as grandes matrizes da diversa e 
variada cozinha brasileira está em um Portugal ampliado com a África, com o Oriente e 
com as centenas de culturas indígenas. 
Pode-se caracterizar a cozinha de herança africana no Brasil como adaptativa, criativa e 
legitimadora de muitos produtos africanos e não africanos que foram incluídos regionais e 
em outros de presença nacional. O nosso tão celebrado coco-verde vem da índia, passando 
antes pela África Oriental, África Ocidental, Cabo Verde e Guiné para então fixar-se no 
Nordeste brasileiro. 
O dendê é uma das marcas da cozinha genuinamente africana no Brasil e o dendezeiro é 
sagrado para os Ioruba, sendo conhecido como igí-opé . A mundialização sempre aconteceu 
na boca. 
Por volta do século 16 a alimentação cotidiana na África, que foi incorporada à comida 
brasileira pelos escravos, incluía arroz, feijão, sorgo, milho e cuscuz. A carne era 
predominantes de caça (antílopes, gazelas, búfalos e aves). 
Os alimentos eram preparados assados, tostados ou cozidos. Feijão variados, inhames, 
quiabos, acréscimos de camarões defumados, gengibre, pimentas e óleos vegetais como o 
azeite-de-dendê fazem a base de uma mesa em que vigoram acarajés,abará, vatapás de 
peixe e galinha, bobós, carurus, entre tantos outros pratos. 
Ainda os cardápios sagrados dos terreiros de candomblé trazem alimentos como o ipeté, 
amalá acaçá e bebidas como aluá, feito de milho rapadura, gengibre e água. A alimentação 
dos escravos nas propriedades ricas incluía canjica, feijão-preto, toucinho, carne-seca, 
laranjas, bananas, farinha de mandioca e o que conseguisse pescar e caçar; e nas pobres era 
de farinha, laranja e banana. 
Os temperos utilizados na comida eram o açafrão, o óleo de dendê e o leite de coco. O 
cuscuz já era conhecido na África antes da chegada dos portugueses ao Brasil, e tem origem 
no norte da África, entre os berberes. 
No Brasil, o cuscuz é consumido doce, feito com leite e leite de coco, a não ser o cuscuz 
paulista, consumido com ovos cozidos, cebola, alho, cheiro-verde e outros legumes. O leite 
de coco é usado para regar peixes, mariscos, arroz-de-coco, cuscuz, mungunzá e outras 
iguarias. 
 
O que vem da Costa 
Genericamente os produtos originários da ampla costa atlântica do continente africano são 
conhecidos como da-costa, por exemplo, pimenta-da-costa, inhame-da-costa, pano-da-costa, 
palha-da-costa. Há um longo caminho histórico e econômico unindo o que vem da costa na 
formação do povo brasileiro. 
O amplo patrimônio gastronômico de civilizações africanas e de soluções e recriações 
afrodescendentes fazem um dos mais notáveis caminhos para compreender o que come o 
brasileiro. 
Fonte: www.bahia.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
Culinária Afro-Brasileira 
Se você observar; muitas das receitas que nós costumamos comer,são de origem africana ou 
seja são comidas afro-brasileiras. 
 
 
Entre vários aspectos da cultura- como a literatura, a música, a dança, o teatro, a culinária 
tem sua importância reconhecida e é tomada como uma indicação da identidade de como 
grupo humano. A sua variedade revela os recursos naturais de que dispõe o homem na 
região onde vive, também, a cultura que desenvolve. 
Algumas comidas afro-brasileiras: 
Acarajé 
Bolo de feijão-macaça temperada e moída com camarão seco, sal e cebola frita com azeite 
de dendê. 
Mungunzá 
Alimento preparado com milho em grão e servido doce(com leite de coco) ou salgado (com 
acompanhamento de carne -de-sal/ ou torresmo) com leite. 
Vatapá 
Papa de farinha-de-mandioca com azeite de dendê e pimenta, servida com peixe e 
crustáceos. 
Quibebe 
Papa ou purê de abóbora(jerimum)com leite. 
Abará 
Bolinho de origem afro-brasileira feito com massa de feijão-fradinho temperada com 
pimenta, sal, cebola e azeite-de-dendê, algumas vezes com camarão seco, inteiro ou moído 
e misturado à massa, que é embrulhada em folha de bananeira e cozida em água. (No 
candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Iansã, Obá e Ibeji). 
Aberém 
Bolinho de origem afro-brasileira, feito de milho ou de arroz moído na pedra, macerado em 
água, salgado e cozido em folhas de bananeira secas. (No candomblé, é comida-de-santo, 
oferecida a Omulu e Oxumaré). 
Abrazô 
Bolinho da Culinária Afro-Brasileira , feito de farinha de milho ou de mandioca, 
apimentado, frito em azeite-de-dendê. 
Acaçá 
Bolinho da Culinária Afro-Brasileira , feito de milho macerado em água fria e depois 
moído, cozido e envolvido, ainda morno, em folhas verdes de bananeira. (Acompanha o 
vatapá ou caruru. Preparado com leite de coco e açúcar, é chamada acaçá de leite.) [No 
candomblé, écomida-de-santo, oferecida a Oxalá, Nanã, Ibeji, Iêmanja e Exu.] 
Ado 
Doce de origem afro-brasileira feito de milho torrado e moído, misturado com azeite-de-
dendê e mel. (No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Oxum). 
Aluá 
Bebida refrigerante feita de milho, de arroz ou de casca de abacaxi frmentados com açúcar 
ou rapadura, usada tradicionalmente como oferenda aos orixás nas festas populares de 
origem africana. 
Quibebe 
Pato típico do Nordeste, de origem africana, feito de carne-de-solou com charque, refogado 
e cozido com abóbora. 
Tem a consistência de uma papa grossa e pode ser temperado com zeite-de-dendê e cheiro 
verde. 
O africano introduziu na cozinha o leite de coco, o azeite de dendê, confirmou a excelência 
da pimenta malagueta sobre o reino; dou ao Brasil o feijão preto, o quiabo, ensinou a fazer 
vatapá, mungunza, acaragé, angu e pamonha. 
A cozinha africana, pequena mas forte, fez valer os seus temperos, os verdes, a sua maneira 
de cozinhar. Modificou os pratos portugueses, substituindo ingredientes; Faz a mesma coisa 
com os pratos da terra; E finalmente criou a cozinha brasileira, ensinando a fazer pratos 
com macarrão seco e a usar as panelas de barro e a colher de pau. 
As deliciosas comidas típicas, como cuzcuz e muita carne de carneiro, são servidas em 
quase todos os lugares, como entrada o mais comum é ter pão e harissa (uma pasta de 
pimenta vernelha que deve ser comida com bastanate azeite). 
As sopas de legumes com cereais apaerecem frequentemente, acompanhados de debri (um 
bolinho de massa, semelhante ao pastel recheado com ovo frito e, as vezes, atum). 
“O paladar não é tão universal como a fome” disse Luis da Câmara Cascudo em 1968. A 
feijoada para ele, era preciso uma predisposição especial para que se pudesse apreciar os 
sabores do prato. 
O africano contribuiu com a difusão do inhame, da cana de açúcar e do dendezeiro, do qual 
se faz o azeite-de-dendê. O leite de coco, de origem polinésia, foi trazido pelos negros, 
assim como a pimenta malagueta e a galinha de Angola. 
Entre os vários aspectos da cultura como a literatura, a música, a dança, o teatro, a culinária 
tem a sua importância reconhecida e é tomada como uma indicação de identidade de cada 
grupo humano. 
Os africanos trouxeram ao Brasil o gosto por novos temperos e a habilidade de improvisar 
receitas, misturando ingredientes europeus e indígenas. Na falta de inhame usavam 
mandioca, na falta de pimenta africana, abusavam do azeite de dendê. 
Na dieta do brasileiro, a influência africana pode ser percebida em dois aspectos: no modo 
de preparo e na introdução de ingredientes, como o coco e o milho. 
A cozinha africana privilegia os assados e não as frituras. O caldo é um item importante, 
proveniente do alimento assado ou simplesmente preparado com água e sal. No Brasil ,esta 
pratica popularizou o pirão. 
Em países como Angola e Moçambique as influências portuguesas foram muito fortes e 
duradouras. 
Especiarias, pimentas, abacaxi, banana, tomate, porco doméstico, técnicas de assados, 
cozidos e marinados foram introduzidos pelos portugueses, que se misturaram a culinária 
africana. 
A comida que está em nossa mesa todos os dias é composta por muitas contribuições dos 
povos africanos e dos seus descendentes. 
Cuscuz 
É uma herança dos povos islamizados da África ,e é composto de farinha de trigo ou de 
arroz e servida com carne e verdura, já as nossa cozinheiras introduziram leite de vaca e 
leite de coco mais carne-seca e o torresmo como complemento. 
Munguzá 
Esse alimento utiliza o milho debulhado e é preparado com o amido, cozido no leite-de-
vaca ou no leite-de-coco, e é adoçado em algumas regiões e temperadas com sal em outras. 
Acarajé 
Bolo de feijão-macaça temperado temperado e moído com camarão seco, sal cebola, frito 
em azeite-de dendê. 
Abará 
Bolo de feijão-macaça preparado com azeite-de-dendê, envolvido em folha de bananeira e 
cozido em banho-maria. 
Arroz-de-hauçá 
Arroz cozido em apenas em água, que pode ser servido com picadinho de carne-seca frita 
com molho de pimenta. 2.sem o molho de pimenta, comida oferecida ao orixá oxalá. 
Bobó 
Pequeno bolo de massa de feijão mulatinho cozido em água, com sal e banana-terra, a que 
se junta azeite-de-dendê, podendo ser comido com farinha-de-mandioca. 
Caruru 
Comida feita a base de quiabo cortado, fervido e temperado com camarões secos, azeite-de-
dendê, cebola e pimenta. 
Quibebe 
Papa ou purê de abóbora (jerimum) com leite. 
Vatapá 
Papa de farinha-de-mandioca temperada com azeite-de-dendé e pimenta,servida com 
peixes e crustáceos. 
E a nossa famosa feijoada, feita de acordo com o gosto de cada um. 
Mas nunca esquecendo que a feijoada surgiu nas senzalas, feitas pelos escravos que 
cozinhavam o feijão nas horas de seus intervalos e aproveitavam os restos de porco (rabinho 
e pés) jogados fora pelos seus senhores. 
Fonte: websmed.portoalegre.rs.gov.br 
Culinária Afro-Brasileira 
Aromas da Culinária Afro-Brasileira 
Como se sabe, o continente africano é habitado por uma vasta gama de etnias e, portanto, de 
culturas, as quais, de norte a sul, são marcadas por suas especificidades. A diversidade 
cultural existente na África reflete-se também nos hábitos alimentares dos africanos e na 
preparação dos alimentos, ou seja, na culinária africana. 
Tradicionalmente, esta combina as frutas disponíveis nas localidades, grãos, vegetais, leite e 
carne. Porém, em algumas regiões do continente, o alimento tradicional predominante 
deriva do leite, como a coalhada e o soro. Alguns alimentos como o milho, a mandioca e a 
abóbora, originários da América, foram introduzidos na África pelos europeus, ao longo do 
século XVI. Lembramos também que as influências das culinárias árabe, asiática e 
européia se fizeram sentir ao longo da história do continente. 
Acarajé 
Cruzando as águas do atlântico, 
a culinária africana, herança dos negros 
trazidos para as terras brasileiras, 
misturou-se aos temperos e sabores dos 
indígenas e dos portugueses que cá se 
encontravam. Das adaptações e recriações 
dos alimentos e das técnicas culinárias, 
nasceu a Culinária Afro-Brasileira , feita 
de improviso, embalada pelos sabores e 
aromas do Atlântico. 
A mandioca, as ervas e algumas plantas 
indígenas foram fundamentais para a 
criação do caruru; o óleo-de-dendê, vindo pelos mares, deu o toque especial ao acarajé e a 
muitos outros pratos da Culinária Afro-Brasileira , sobretudo, a nascida no Recôncavo 
Baiano. 
O cuscuz, originário da África do Norte, foi recriado aos moldes brasileiros, e ganhou um 
toque açucarado, feito com leite e leite de coco; além, claro, do cuscuz paulista, feito com 
ovos cozidos, cebola, alho, cheiro-verde e outros legumes. Estes são apenas alguns 
exemplos da riqueza de nossa Culinária Afro-Brasileira , com a qual as matrizes africana, 
indígena e européia muito contribuíram. 
Fonte: africaemnos.netguestdns.com.br 
Culinária Afro-Brasileira 
A escravidão deixou marcas indeléveis, em sua grande maioria negativas, na trajetória 
socioeconômica do Brasil. No que diz respeito ao legado cultural, porém, uma das heranças 
mais importantes da inserção dos negros na sociedade está na gastronomia. 
A influência africana na dieta do brasileiro possui dois aspectos. O primeiro diz respeito ao 
modo de preparar e temperar os alimentos. O segundo, à introdução de ingredientes 
na culinária brasileira. 
A condição de escravo foi determinante para explicar como a técnica culinária dos 
africanos desenvolveu-se no Brasil. Tendo sido aprisionados na África e viajado em 
péssimas condições, os negros não traziam consigo nenhuma bagagem, muito menos 
ingredientes culinários. 
Isso reforçou a necessidade da improvisação para alimentarem-se no novo território, que, 
por sua vez, tinha uma estrutura ainda pouco eficaz. A própria elite tinha de importar vários 
gêneros. 
Nos engenhos de açúcar, para onde foram levados, as cozinhas eram entregues às negras, 
pois, no começo, os colonizadores vieram sem suas mulheres. Responsáveis pela 
alimentação dos senhores brancos e com a necessidade de suprir sua própria demanda, os 
negros passaram a adaptar seus hábitos culinários aos ingredientes da colônia. 
Na falta do inhame, usaram a mandioca; carentes das pimentas africanas, usaram e 
abusaram do azeite-de-dendê, que já conheciam da África (as primeiras árvores vieram no 
começo do século 16). Adeptos da caça, incorporaram à sua dieta os animais a que tinham 
acesso: tatus, lagartos, cutias, capivaras, preás e caranguejos, preparados nas senzalas. 
A cozinha africana privilegia os assados em detrimento das frituras. O caldo é um item 
importante, proveniente do alimento assado ou simplesmente preparado com água e sal. É 
utilizado na mistura com a farinha obtida de diversos elementos. 
No Brasil, essa prática popularizou o pirão _já conhecido pelos índios_, mistura do caldo 
com farinha de mandioca e o angu (caldo com farinha de milho). 
O modo africano de cozinhar e temperar incorporou elementos culinários e pratos típicos 
portugueses e indígenas, transformando as receitas originais e dando forma à cozinha 
brasileira. 
Da dieta portuguesa vieram, por exemplo, as galinhas e os ovos. Em princípio, eram dados 
apenas a negros doentes, pois acreditava-se que fossem alimentos revigorantes. Aos poucos, 
a galinha passou a ser incluída nas receitas afro-brasileiras que nasciam, como o vatapá e o 
xinxim, e que resistem até hoje, principalmente nos cardápios regionais. 
Da dieta indígena, a Culinária Afro-Brasileira incorporou, além da essencial mandioca, 
frutas e ervas. O prato afro-indígena brasileiro mais famoso é o caruru. Originalmente feito 
apenas de ervas socadas ao pilão, com o tempo ganhou outros ingredientes, como peixe e 
legumes cozidos. 
O acarajé, hit da cozinha afro-brasileira, mistura feijão-fradinho, azeite-de-dendê, sal, 
cebola, camarões e pimenta. A popular pamonha de milho, por sua vez, origina-se de um 
prato africano, o acaçá. 
A vinda dos africanos não significou somente a inclusão de formas de preparo e 
ingredientes na dieta colonial. Representou também a transformação da sua 
própria culinária. Muitos pratos afro-brasileiros habitam até hoje o continente africano, 
assim como vários pratos africanos reinventados com o uso de ingredientes do Brasil, como 
a mandioca, também fizeram o caminho de volta. 
No que se refere aos ingredientes africanos que vieram para o Brasil durante a colonização, 
trazidos pelos traficantes de escravos e comerciantes, esses constituem hoje importantes 
elementos da cultura brasileira. Seu consumo é popular e sua imagem constitui parcela 
importante dos ícones do imaginário do país. 
Vieram da África, entre outros, o coco, a banana, o café, a pimenta malagueta e o azeite-de-
dendê. Sobre este, dizia Camara Cascudo: “ O azeite-de-dendê acompanhou o negro como 
o arroz ao asiático e o doce ao árabe” . No Nordeste, são também populares o inhame, o 
quiabo, o gengibre, o amendoim, a melancia e o jiló. 
Fonte: www1.folha.uol.com.br 
Culinária Afro-Brasileira 
Acarajé 
Ingredientes 
2 kg de feijão fradinho 
3 dentes de alho 
Azeite de dendê para fritar 
Sal a gosto. 
Modo de Preparar 
Coloque o feijão fradinho de molho em água fria por 4 horas. 
Quando o feijão começar a inchar, lave-o com água fria até soltar toda a casca. 
Moer o feijão sem casca (em moinho especial ou processador) até formar uma massa branca 
espessa e acrescente o alho previamente moído. 
Aquecer frigideira ou tacho com quantidade suficiente de azeite de dendê para cobrir os 
bolinhos de acarajé enquanto são fritos. 
Os bolinhos devem ser feitos com uma colher (quantidade de massa que é retirada com uma 
colher do recipiente) 
Frite em azeite bem quente virando-os uma única vez. Os bolinhos devem ficar com uma 
tonalidade avermelhada por fora e claro por dentro. 
Sirva com pimenta, vatapá, caruru, camarão seco e salada de tomate verde, cebola e 
coentro. 
Feijoada 
Ingredientes 
Ingredientes 
1 Kg de feijão preto 
100 g de carne seca 
70 g de orelha de porco 
70 g de rabo de porco 
70 g de pé de porco 
100 g de costelinha de porco 
50 g de lombo de porco 
100 g de paio 
150 g de linguiça portuguesa 
Tempero: 
2 cebolas grandes ppicadinhas 
1 maço de cebolinha verde picadinha 
3 folhas de louro 
6 dentes de alho 
Pimenta do reino a gosto 
2 laranjas 
40 ml de de pingaSal se precisar 
1 talo de salsão 
 
Modo de Preparar 
Coloque as carnes de molho por 36 horas ou mais, vá trocando a águavárias vezes, se for 
ambiente quente ou verão, coloque gelo por cima ou em camadas frias 
Coloque para cozinhar passo a passo: as carnes duras, em seguida as carnes moles 
Quando estiver mole coloque o feijão, e retire as carnes 
Finalmente tempere o feijão 
Acompanhamentos 
Couve, arroz branco, laranja, bistecas, farofa, quibebe de abóbora, baião de dois, bacon, 
torresmo, linguicinha e caldinho temperado – copinhos 
 
Feijoada caseira 
Ingredientes 
1 Kg de feijão-preto 
500g de lombo de porco 
500g de toucinho defumado magro 
500g costelinha salgada magra 
500g de linguiça calabresa 
500g de paio 
500g de carne seca 
4 colheres (sopa) de óleo 
4 dentes de Alho picado 
1 Cebola grande picada 
4 folhas de louro 
sal à gosto 
 
Modo de Preparar 
Escolha o feijão-preto, lave e deixe de molho em água de véspera. As carnes que são 
salgadas deixe também de molho em água de véspera trocando a água de vez em quando 
para tirar o sal. No dia que for fazer a feijoada, coloque numa panela de pressão grande o 
feijão-preto, a linguiça e o toucinho defumado para cozinhar junto. Em outra panela coloque 
o restante das carnes, sendo que as carnes salgadas sejam aferventada antes do cozimentos 
com as outras carnes. O feijão cozinha em aproximadamente em 30 minutos e as carnes 
também. Depois de tudo já cozido faça a parte a fritura dos temperos, o óleo, cebola, alho e 
o louro e em seguida jogue no feijão com as carnes e deixe ferver até engrossar o caldo. 
Sirva depois as carnes separadas em outra travessa. Faça o acompanhamento com arroz 
branco, couve, farofa e um molhinho de tomate, cebola e salsinha colocando uma concha do 
caldo de feijão e temperando. 
Dicas 
As carnes para a feijoada devem ser magras e que estejem vermelhas, de boa qualidade para 
ficar uma feijoada gostosa e light. 
Rendimento 
15 pessoas 
Tempo de preparação 
1 hora 
Tempo de cozimento 
45 minutos 
Feijoada 
Ingredientes 
Meio quilo de feijão preto 
250 g de carne-seca 
250 g de linguiça calabresa 
250 g de lombo de porco salgado 
250 g de costeleta de porco salgada 
1 paio 
1 pé de porco 
1 orelha de porco salgada 
150 g de toucinho 
2 laranjas 
2 colheres (sopa) de óleo 
2 cebolas raladas 
2 tabletes de Caldo Maggi de Carne , 
esfarelados 
Modo de Preparar 
Caldo Maggi de Carne 
De véspera coloque o feijão e as carnes salgadas de molho, separadamente. Troque a água 
das carnes algumas vezes. No dia seguinte, cozinhe o feijão em três litros de água. Lave 
novamente as carnes e cozinhe-as em outra panela. Quando o feijão estiver quase cozido, 
junte as carnes, a linguiça e o paio, picados. Acrescente o suco das laranjas e retire a 
espuma que se formar na superfície, com uma escumadeira. Se necessário, junte mais água. 
Doure a cebola no óleo, acrescente os tabletes de Caldo Maggi. Junte um pouco de caldo de 
feijão e deixe refogar bem. Despeje na panela em que está a feijoada, misture bem e deixe 
no fogo por cerca de 20 minutos. 
Dicas 
Sirva a feijoada acompanhada por laranjas fatiadas, couve refogada, arroz branco e farofa. 
 
 
Congelamento 
Embale, etiquete e leve a feijoada ao freezer ou duplex por até 2 meses. Para descongelar, 
deixe na geladeira de véspera. 
Microondas 
Por não apresentar benefícios, não indicamos o preparo desta receita em microondas. 
Rendimento 
8 porções 
Quibebe 
Ingredientes 
Abóbora cortada em pedaços (bem madura, sem as cascas, miolo e sementes) 
Óleo 
Cebola batidinha 
Sal 
Pimenta-do-reino 
1 pitada de açúcar 
Cheiro-verde picadinho 
Alho amassado 
Modo de Preparar 
Em óleo quente, frite um pouco a cebola, o alho, acrescente a abóbora, refogando bem. 
Tampe a panela e leve para cozinhar em fogo brando. 
Use o mínimo de água, pois a abóbora solta muita água. 
Estando bem cozida, amasse-a ligeiramente com uma colher de pau ou com uma 
escumadeira, tempere-a com o sal, pimenta e uma colherinha de café, de açúcar. 
O quibebe deve ficar bem cozido, mas sem caldo. O cheiro-verde picadinho, deve ser 
colocado quando o quibebe estiver pronto. 
É um bom acompanhamento para carne, frango, peixe. 
Feijoada 
Ingredientes 
500g de feijão-fradinho 
6 folhas médias de bananeira 
2 cebolas grandes em pedaços 
250g de camarão defumado sem casca 
1 colher (chá) de gengibre ralado 
azeite-de-dendê 
Para o molho 
1 xícara de camarão defumado 
1 cebola grande picada 
3 colheres (sopa) de azeite-de-dendê 
Modo de Preparar 
Corte as folhas de bananeira em pedaços de 10cmx20cm. Passe o feijão-fradinho pelo 
processador ou pelo liquidificador até ficar bem quebrado. Coloque de molho na água de 
um dia para o outro. Retire as cascas que subirem à superfície. Passe em água corrente e 
escorra. Reserve. Cozinhe a folha de bananeira no vapor por 4 minutos ou até começar a 
murchar. Bata o feijão, a cebola, o camarão e o gengibre no processador, até ficar uma 
massa homogênea. Junte o azeite-de-dendê e misture bem. Enxugue bem as folhas e em 
cada uma coloque uma colher da mistura preparada. Numa das pontas, sobreponha um lado 
da folha sobre o outro. Dobre as laterais para o centro, como uma flecha. Dobre para baixo. 
Repita a operação com a outra extremidade. Cozinha os abarás no vapor por 30 minutos ou 
até aumentar de tamanho. 
Prepare o molho: passe o camarão no processador. Frite a cebola no azeite-de-dendê até 
murchar. Junte o camarão e refogue por 10 minutos, em fogo baixo. Se secar, junte um 
pouco de água. Sirva o abará quente ou frio na própria folha de bananeira. Cada pessoa 
corta o abará ao meio e coloca um pouco do molho. 
Rendimento 
30 unidades 
Aberém 
Ingredientes 
2 xícara(s) (chá) de canjica 
quanto baste de sal 
quanto baste de açúcar 
quanto baste de folha de bananeira 
Modo de Preparar 
De véspera, deixe o milho de molho em água fria. No dia seguinte, cozinhe-o em uma 
panela com pouco de água, 1 pitada de sal e outra de açúcar. Quando o milho amolecer, 
bata-o no liquidificador, moa ou passe pelo processador. Corte folhas de bananeira em 
tirasver vídeo de 10 cm de largura e passe-as na chama do fogão para amolecer. Coloque 1 
colher de sobremesa do minguau sobre cada tira, enrole e amarre as pontas Mergulhe-os 
numa panela com água fervente e cozinhe por alguns minutos. 
Dicas 
O aberém pode ser usado também como acompanhamento para pratos salgados ou como 
sobremesa. Neste caso, adicione à mais açúcar e um pouco de leite de coco. 
Rendimento 
6 porções 
Acaça 
Ingredientes 
1 xícara e meia (chá) de farinha de arroz 
1 xícara (chá) de leite de coco 
1 colher (sopa) de Fondor Maggi 
4 xícaras (chá) de leite 
Modo de Preparar 
Misture bem todos os ingredientes e leve ao fogo baixo, mexendo sempre até obter um angu 
consistente (que solte da panela). Sirva a seguir. 
Dicas 
O acaçá geralmente acompanha vatapá e outros pratos a base de peixe e frutos do mar. 
Querendo o acaçá mais mole, para servir sem enformar, acrescente mais uma xícara (chá) 
de água e cozinhe até que fique com consistência cremosa. 
Se desejar, acrescente ao acaçá uma colher (sopa) de manteiga. 
Enquanto estiver no fogo mexa sempre e rapidamente para não formar grumos. 
O acaçá da Bahia é feito com milho de canjica, que se deixa de molho e depois moe-se bem 
fino e cozinha-se com água e sal, até o ponto. 
Rendimento 
8 porções 
AAAA 
Ingredientes 
450 gr de milho verde 
2 litro(s) de água 
500 gr de rapadura 
3 unidade(s) de limão 
200 gr de casca de abacaxi 
 
Modo de Preparar 
Escolha, lave e leve o milho ao sol, para secar. Bote uma caçarola, sem gordura nenhuma, 
ao fogo, coloque o milho e mexa para tostar todo por igual e depois retire do fogo e deixe 
esfriar. Ponha a água numa jarra com o milho já frio. Tampe bem a jarra e deixe em Infusão 
durante oito a dez dias, todos os dias dê uma mexida e, logo em seguida, tampe a jarra. No 
dia de servir, raspe ou corte em pedaços pequenos as rapaduras e coloque tudo dentro da 
jarra, já com a água e o milho. Mexa bem até dissolver as rapaduras e as cascasde abacaxi. 
Coe num coador de pano. Coloque o suco dos limões. Caso prefira mais doce, pode botar 
mais açúcar, de acordo com o gosto da pessoa. 0 aluá também pode ser feito com açúcar 
comum. 
Rendimento 10 porções 
Caruru 
Ingredientes 
3 kg de quiabo verdinho 
300 ml de azeite de dendê 
250 g.de castanha de caju (triturada) 
250 g. de amendoins torrados (triturado) 
300 g de camarão seco (triturado) 
4 cebolas médias 
5 tomates médios 
2 pimentões grandes 
1 maço de coentro 
1 maço de cebolinha 
sal com alho 
3 limões 
Modo de Preparar 
Cortar os quiabos em pedacinhos passar no liquidificador as cebolas, os tomates, os 
pimentões, os coentros e as cebolinhas (separadamente). processar os camarões, os 
amendoins e as castanhas. tirar o suco dos limões e reservar. 
Na panela coloque os ingredientes, um pouco de água, o alho e sal. vá colocando o dendê 
aos poucos e sempre mexendo em fogo brando. 
O limão serve para cortar a baba do quiabo, e quando formar a baba deve ser retirada. 
Para acompanhar Farofa e arroz 
Cuscuz 
Ingredientes 
½ xícara (chá) de óleo 
3 xícaras (chá) de farinha de milho 
amarela 
sal a gosto 
molho de pimenta a gosto 
1 pimentão picadinho 
1 colher (sopa) de salsinha picada 
1 colher (sopa) de cebolinha verde picada 
½ xícara (chá) de molho de tomate 
2 ovos cozidos picados 
1 lata de palmito picado 
1 lata de ervilhas 
10 azeitonas picadinhas 
1 lata de sardinha ou frango desfiado 
1 cebola grande ralada 
2 xícaras (chá) de água 
Modo de Preparar 
Modo de Preparo Misture bem todos os ingredientes e leve para cozinhar por 10 minutos. 
Mexa sempre durante o cozimento para não grudar no fundo da panela. Despeje essa 
mistura em um refratário e desenforme ainda morno. 
Dica 
Para acompanhar: arroz, feijão, saladas diversas. 
Tempo de preparo da Receita 
30 min 
Rendimento 
4 pessoas 
Vatapá 
Ingredientes 
1 kg de camarão médio limpo 
2 cebolas grandes picadas 
4 colheres (sopa) de azeite-de-dendê 
½ xícara (chá) de castanha de caju 
½ xícara (chá) de amendoim torrado 
1 vidro (200 ml) de leite de coco 
2 pimentas vermelha sem sementes 
picadas 
6 tomates sem pele e sem sementes 
picados 
3 colheres (sopa) de azeite ou óleo 
3 xícaras (chá) de leite 
5 pães francês , descascados, picados em 
pedacinhos 
4 tabletes de caldo de camarão 
2 colheres (sopa) de suco de limão 
1 colher (sopa) de fondor 
Modo de Preparar 
Tempere o camarão com o Fondor Maggi, o limão e deixe tomar gosto, por pelo menos 1 
hora. Aqueça o azeite ou óleo e doure a cebola. Junte o camarão, os tomates, a pimenta e 
cozinhe em panela tampada, em fogo baixo por aproximadamente 30 minutos. Junte então 
os pães embebidos no leite fervente, misture muito bem, tampe a panela e deixe ferver. 
Acrescente os tabletes de Caldo Maggi, o leite de coco, o amendoim, a castanha e ferva por 
mais 3 minutos. Misture o azeite-de-dendê e sirva a seguir com arroz ou paçoca. 
Rendimento da Receita 
12 porções 
Tempo de preparo da Receita 
40 min 
Fonte: www.rotadoacaraje.com.br

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