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Farmácia Hospitalar: SELEÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS 1) O que é seleção de medicamentos? Selecionar medicamentos que possuam eficácia e segurança terapêutica comprovadas; observar sua disponibilidade no mercado; menor risco/benefício; menor custo/tratamento; maior estabilidade e propriedade farmacocinética mais favorável; apresentação de melhor uso para o paciente; facilidade de armazenamento; Utilizar a Denominação Comum Brasileira - DCB ou a Denominação Comum Internacional - DCI. 2) Quais são as vantagens da seleção de medicamentos? Disponibiliza medicamentos com eficácia e segurança comprovadas, por basear a escolha nas evidências científicas disponíveis; Uniformiza condutas terapêuticas, norteando a prescrição de forma que inclua o tratamento mais adequado; Promove o uso racional de medicamentos, restringindo seu uso de medicamentos ineficazes; Facilita o desenvolvimento de um trabalho de educação continuada conseguindo direcionar as atividades de capacitação e educação em saúde; Auxilia as ações de farmacovigilância por facilitar o monitoramento e a identificação de reações adversas; Facilita o processo de controle de qualidade; Maior eficiência no gerenciamento do ciclo logístico da Assistência Farmacêutica; Padronização do medicamento; 3) Qual o processo para a seleção de medicamentos? Comissão de Farmácia e Terapêutica- ajudar a Gerência de Assistência Farmacêutica nos assuntos referentes a medicamentos; produzir material informativo sobre medicamentos; validar protocolos terapêuticos; desenvolver ações educativas; promover e apoiar programa de educação continuada. A composição da Comissão vai depender da disponibilidade dos recursos humanos existentes. Recomenda-se contar com médicos, farmacêuticos, enfermeiros, dentistas, entre outros profissionais de saúde como médico infectologista. Planejar, coordenar, executar, acompanhar e avaliar as ações. Elaborar normas e procedimentos técnicos e administrativos. Gerenciar o processo de aquisição de medicamentos. Garantir condições adequadas para o armazenamento de medicamentos. Gestão de estoques. Distribuir e dispensar medicamentos. Manter cadastro atualizado dos usuários, unidades e profissionais de saúde. 4) Descreva a importância da CFT e sua atuação? Responsável por assuntos de medicamentos e terapêuticos e é um elo entre farmácia e a equipe de saúde. Assim este orgão: cadastra, regulariza e fiscalizar o exercício profissional, auxilia, estabelece normas e procedimentos de fármacos, coordena avaliações clinicas e estudos além de revisão de guia farmacoterápico. 5) O que é padronização de medicamentos? Facilitação de processos de aquisição, armazenagem, distribuição e gerenciamento do estoque pois racionaliza a quantidade de medicamentos de tudo que selecionou. 6) Quais são as vantagens da padronização de medicamentos? Racionalizar do uso de medicamentos; adquirir somente de produtos com valor terapêutico comprovado; diminuir o número de medicamentos em estoque; aumentar seu controle e agilizar a dispensação; racionalizar espaços de armazenamento; viabilizar a distribuição pelo sistema de Dose Unitária. 7) Cite exemplos de formulários para solicitação de inclusão/exclusão de medicamentos? NO HOSPITALAR A QUAL VOCÊ FOI CONTRATADO COMO FARMACÊUTICO, A SELEÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS NÃO EXISTE. OCORRE VÁRIAS DIVERGÊNCIAS, CADA MÉDICO PRESCREVER CONFORME CONDUTA, O SERVIÇO DE FARMÁCIA TODOS OS DIAS PRECISA SOLICITAR COMPRA DE MEDICAMENTOS, ACARRETANDO DESSA FORMA VÁRIOS PROBLEMAS DE COMUNICAÇÃO E MUITAS VEZES O PACIENTE RECEBE O MEDICAMENTO EM HORÁRIOS NÃO PADRONIZADOS. A) DESCREVA COMO VOCÊ FARMACÊUTICO PLANEJA MELHORAR ESSE PROBLEMA? Como farmacêutica iria instalar a seleção e padronização de medicamentos analisando aspectos epidemiológicos, clínicos, farmacodinâmicos e farmacocinéticos, econômicos e logísticos utilizando a Denominação Comum Brasileira - DCB ou a Denominação Comum Internacional - DCI. Seguir o devido cronograma: 1. Selecionar medicamentos elevados de evidência sobre segurança e eficácia clínica; 2. Eleger medicamentos de menor toxicidade relativa e maior comodidade posológica; 3. Resguardar que a qualidade, custo do tratamento/dia e o custo da duração do tratamento sejam menores; 4. Escolher dentre medicamentos de mesma ação farmacológica, um representante de cada característica farmacocinética e/ou farmacológica diferente e com vantagem no uso terapêutico. (ampla terapêutica) 5. Priorizar formas farmacêuticas que proporcionem maior possibilidade de fracionamento e adequação as faixas etárias. 6. Padronização de medicamentos pelo nome do princípio ativo adotando a DCB(denominações comuns Brasileiras) ou na falta desta, usar DCI (Denomin ação comum internacional); 7. Estabelecer fluxograma pra mitigar possíveis falhas no processo. BIBLIOGRAFIA Disponível em: http://www.rbfarma.org.br/files/06_rbfar91_3_29_08.pdf. Acesso em: 08. Set. 2020 Brasil. Ministério da Saúde. Lei Federal nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e da outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 set.1990. Seção I, p.18055-18059. Araujo ALA, Pereira LRL, Ueta JM, Freitas O. Perfil da assistência farmacêutica na atenção primária do Sistema Único de Saúde. Ciênc saúde coletiva 2008; 13:.611-617. Organização Mundial de Saúde/United Nations Children's Fund. Cuidados Primários de Saúde Alma-Ata.URSS, 6-12 de setembro de 1978. Disponível em: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/judicializacao/pdfs/283.pdf. Acesso em: 08. Set. 2020 Disponível em: https://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/137/encarte_farmAcia_hospitalar_85.pdf. Acesso em: Acesso em: 08. Set. 2020 Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd03_15.pdf. Acesso em:09. set. 2020
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