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GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL Rodolpho Brazileiro Emrich RESUMO O tratamento dos resíduos gerados pela construção civil tem se tornado cada vez mais importante, devido ao crescimento do setor ao redor do mundo, pois não é possível que haja desenvolvimento sem haver o envolvimento desta área. O mundo inteiro está submetido ao tratamento dos seus resíduos, sejam eles de quaisquer origens, seja doméstica, sanitária, ambiental, química, etc., e os resíduos gerados pela construção civil não seriam diferentes. Um correto encaminhamento destes substratos também tem sido discutido, já que os RCC, Resíduos da Construção Civil, ou RCD, Resíduos de Construção e Demolição, aparecem em quantidades cada vez maiores, significando uma parcela crescente do total de rejeitos produzidos no planeta. 1. INTRODUÇÃO Este artigo irá tratar da conveniência e, também, até a necessidade da reciclagem de Resíduos de Construção Civil (RCC), também dos Resíduos de Construção e Demolição (RCD). Uma fração relativamente considerável dos abjetos produzidos pela população mundial é oriunda da construção civil. Não à toa, há um crescimento notável de empresas focando no descarte correto deste material, organizações, governamentais ou não, lideradas por estudiosos e pesquisadores que fazem controles e estudos acerca dessa vertente relacionada a este setor e o surgimento de leis e normas ao redor do mundo inteiro, regulamentando uma rotina que deve ser seguida para o devido tratamento destes resíduos, como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a Lei 12.305/2010 e algumas Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente, o CONAMA, que definem a maneira ambientalmente correta de fazer este tratamento tal como a criação de metas para a redução, reciclagem e reutilização do mesmo. A reciclagem dos materiais provenientes da construção civil, gerariam um impacto tanto financeiro quanto ambiental, uma vez que tornaria menor a exploração do meio ambiente natural para realizar a extração de minérios e insumos necessários para a composição de agregados utilizados no setor, porém, os custos para criação, manutenção e funcionamento de uma usina que realizasse este tipo de procedimento, seriam mais elevados do que os valores necessários para a extração destes agregados diretamente da natureza. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O tratamento de resíduos, em quaisquer segmentos profissionais, sempre foi uma questão bastante polêmica, por conta da importância da realização deste processo e pela falta de meios e profissionais qualificados para a realização do mesmo. Ao longo dos anos, foram criados vários métodos para a implantação de, pelo menos, um sistema de coleta e destinação correta dos resíduos de diversos setores ligados à economia. E com a construção civil não poderia acontecer de uma forma diferente. O segmento da construção civil sempre foi um grande gerador de resíduos, o que fez com que fossem criadas regulamentações, como a Lei 12.305/10,que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a PNRS, e a Resolução 307/02, e suas atualizações, do Conselho Nacional do Meio Ambiente, CONAMA, com o intuito de orientar a gestão e gerenciamento dos resíduos provenientes da construção civil. Estabelecer diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil, disciplinando as ações necessárias de forma a minimizar os impactos ambientais. (CONAMA, 2002, p. 1). A CONAMA também criou algumas definições acerca do estudo destes resíduos, como pode ser estudado no Art. 2º desta mesma Resolução 307/02, dentre estas definições podemos destacar a diferença entre reutilização e reciclagem, incisos VI e VII, respectivamente. Onde explicita-se que o primeiro não necessita de transformações para ser aplicado em outros trabalhos, enquanto no segundo se faz necessária a submissão às alterações nas suas propriedades para ser reaproveitado na construção civil. 2.1. RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL Os resíduos da construção civil são materiais inutilizáveis em obras, seja por sobras oriundas de serviços executados ou pelo excesso de matéria-prima adquirida, o que faz com que restem peças inteiras. Este segundo, obviamente, é mais suscetível ao reaproveitamento, por ter sobrado sem ter sido utilizado. O Conselho Nacional do Meio Ambiente ambienta definições acerca da regulamentação deste processo. E na Resolução 307/02, Art.2º, ele descreve, entre outros itens, os resíduos de construção civil. Resíduos da construção civil: são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asf áltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obra, caliça ou metralha. (CONAMA, 2002, p. 1) 2.2. GERENCIAMENTO E GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Sim, existe uma diferença básica entre gerenciamento e gestão, atribuída pela Lei 12.305, de agosto de 2010. O inciso X do Art. 3º desta Lei define o gerenciamento de resíduos sólidos: Gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação f inal ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição f inal ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei. (BRASIL, 2010). O inciso XI: Gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável. (BRASIL, 2010). 2.3. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS Os resíduos são classificados, pela CONAMA, de acorda com a sua origem, finalidade e meio de uso. Essa classificação é dividida entre classes A, B, C e D. O inciso I da Resolução 307/02 descreve a classe A dos resíduos da construção civil. - Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de inf raestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; b) de construção, demolição, reformas e reparos de edif icações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto; c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meio-f ios etc.) produzidas nos canteiros de obras. (CONAMA, 2002, p. 3). O inciso II da Resolução 307/02 descreve a classe B dos resíduos da construção civil, o qual foi revisado duas vezes até chegar à Resolução 469/15. - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras, embalagens vazias de tintas imobiliárias e gesso. (CONAMA, 2015, p. 1). A mesma resolução, inciso III, discorre sobre a classe C destes resíduos, este item também foi revisado pela Resolução 431, de 2011. - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação; (CONAMA, 2011, p. 1). E, por último, a classe D. Esta foi inclusa na Resolução 307 após a revisão da Resolução 348/04, sendo revisada novamente revisada em 2011, mas, curiosamente, anulada, fazendo valer a definição criada em 2004. - Classe D - são resíduos perigosos oriundos do processo de construção,tais como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde. (CONAMA, 2004, p. 1). 2.4. GERADORES Os geradores são as pessoas ou órgãos responsáveis pelos meios que geram resíduos de construção civil, sendo, assim, responsabilizados pelos resíduos também. Esta nomenclatura, tal como a sua definição, foi dada pelo CONAMA através da Resolução 307, de 2002. ''Geradores: são pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que gerem os resíduos definidos nesta Resolução'', (CONAMA, 2002, p. 1). Também há atribuições de dever desses geradores de resíduos descritas na Resolução 307/02, revisada pela 448/12. Os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem, o tratamento dos resíduos sólidos e a disposição f inal ambientalmente adequada dos rejeitos. (CONAMA, 2012, p. 1). Tal como a Lei 12.305/10, Seção V, Art. 20, Inciso III, coloca sob a responsabilidade dos geradores de resíduos da construção civil a criação de um plano de gerenciamento de resíduos sólidos. Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos: [...] III - as empresas de construção civil, nos termos do regulamento ou de normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama. (Brasil, 2010). 2.5. DESTINAÇÃO / DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Os geradores de resíduos são, também, responsáveis pelo seu correto encaminhamento, conforme item 2.4. deste artigo. Porém, ainda tem que ser analisado o procedimento correto a ser realizado para decidir o destino correto para estes resíduos gerados. Segundo a Lei 12.305/10, existem dois meios para tratamento dos resíduos sólidos, a disposição e destinação final, ambas ambientalmente adequadas. No Art. 3º desta mesma lei, existem as definições para ambos processos, portanto, distinguindo-os. O ponto principal que norteia a divergência entre estes procedimentos é bem básico, de fácil entendimento. Pela Lei 12.305/10, a destinação final, trata-se de envolver a reciclagem ou reutilização do material, enquanto a disposição envolve, somente, o encaminhamento correto destes resíduos para os aterros sanitários. No inciso VII do Art. 3º da Lei 12.305/10, há a descrição para destinação final ambientalmente adequada: destinação f inal ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição f inal, observando normas operacionais específ icas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos. (Brasil, 2010). Disposição final ambientalmente adequada segundo o inciso VIII do Art. 3º da Lei 12.305/10: disposição f inal ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específ icas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos. (Brasil, 2010). O Conselho Nacional do Meio Ambiente, através da Resolução 307, regulamenta o encaminhamento correto dos resíduos da construção civil. No parágrafo 1º do Art. 4º desta Resolução, posteriormente revisado na Resolução 448, de 2012, o CONAMA, proíbe a disposição destes materiais em aterros de resíduos sólidos comuns urbanos. Os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos sólidos urbanos, em áreas de "bota fora", em encostas, corpos d'água, lotes vagos e em áreas protegidas por Lei. (CONAMA, 2012, p. 1). O Art. 10 da Resolução 307/02, revisado pela Resolução 448/12, descreve o encaminhamento correto a ser feito para os resíduos da construção civil de acordo com a sua classificação, item 2.3, dispostos nos incisos I, II, III e IV, para as classes A, B, C e D, respectivamente. “[...]deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou encaminhados a aterro de resíduos classe A de reservação de material para usos futuros”, (CONAMA, 2012, p. 1), descreve o destino que deve ser dado aos resíduos de classe A. “Classe B: deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura”, (CONAMA, 2002, p. 6). Os resíduos de classe C devem ser armazenados, transportados e destinados de acordo com as suas normas técnicas específicas, segundo CONAMA (2002). “Classe D: deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas.”, (CONAMA, 2002, p. 6). 2.6. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS O PGRS, ou Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, é um projeto de apresentação obrigatória antes da iniciação de quaisquer obras. Visto que é necessário para que os órgãos do meio ambiente tenham um melhor controle do andamento da coleta e tratamento deste material resiliente. A Lei 12.305/10, da PNRS, discorre, na Seção V, acerca das orientações sobre este projeto. Como a necessidade de um responsável técnico habilitado para a assumir a elaboração e monitoramento do plano de gerenciamento. 2.6.1. CRIAÇÃO DO PGRS A Política Nacional dos Resíduos Sólidos regulamenta que cada município deve ser responsável pela elaboração do seu Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, que irá orientar os responsáveis a como realizar a criação do plano de gerenciamento destes materiais. Também é definido o conteúdo mínimo que deve haver em cada plano de gerenciamento de resíduos sólidos nos incisos do artigo 21 da Lei 12.305/: 1. Necessário haver a informações sobre o empreendimento ou atividade; 2. Informações sobre os resíduos como classificação e quantidade; 3. Aparecimento do responsável técnico e defin ição dos procedimentos operacionais; 4. Reconhecimento de soluções melhores investidas com outros geradores; 5. Definição de medidas preventivas e corretivas em caso de acidentes; 6. Processos para minimização da quantidade de resíduos, reciclagem e reutilização dos mesmos; 7. Se for o caso, explicitação de ações sobre responsabilidade compartilhada; 8. Controle das questões sanitárias referentes aos resíduos; 9. Revisão periódica da licença de operação pelos órgãos do Sisnama. 2.6.1.1. DETERMINAÇÃO PRÉVIA DE VOLUME Segundo Pinto (1999), pode-se determinar a quantidade de resíduos sólidos que serão gerados em uma construção civil a partir da contagem de metros quadrados da obra. Além disso, podemos, também, separar esses números dentro das classificações dos resíduos. O autor concluiu que conseguimos calcular uma taxa para essa geração de resíduos que gira em torno dos cento e cinquenta quilogramas por metro quadrado. Separando essa quantidade pelas seguintes proporções dentro das classes: 1) Classe A: a) Alvenaria, argamassa e concreto: 60% b) Limpeza de solo: 20% 2) Classe B: 10% (madeira) 3) Outros: 10% (Classes B, C e D) 2.7. EXEMPLO APLICADO Um estudo recente realizado por acadêmicos de engenharia sanitária e ambiental da Universidade Federal do Oeste do Pará, identificou, estipulou quantidades através de cálculos e geriu a elaboração do plano de gerenciamento de resíduos sólidos em três obras na cidade de Santarém/PA, baseados em materiais que foram utilizados para a confecção deste artigo, como a Política Nacional de Resíduos Sólidos, PNRS, pela Lei Nº 12.305/10 e resoluções do CONAMA. 2.7.1. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADESAs obras selecionadas para o desenvolvimento desse estudo foram as seguintes: 1. Terreno com área de 680 m², onde será construído um total de 1018 m². 2. Terreno com 186,92 m², onde será construído um total de 266 m ². 3. Creche pública denominada de Pró Infância- Espaço Educativo Infantil com o total de área construída de 564,50 m². 2.7.2. CÁLCULO DE QUANTIDADES Fazendo uso do método de Pinto (1999), pode-se estipular os números referentes à geração de RCD, Resíduos de Construção e Demolição. E este meio foi utilizado pelos acadêmicos responsáveis pela confecção deste estudo, chegando, através dos mesmos, aos seguintes valores: Obra 1. Foram gerados 122.160kg de Classe A (91.620kg provenientes de alvenaria, argamassa e concreto; 30.540kg a partir da limpeza do solo), 15.270kg de Classe B (madeira) e outros 15.270kg vindo das outras classes (B, C e D). Totalizando 152.700kg. Obra 2. Foram gerados 31.800kg de Classe A (23.940kg provenientes de alvenaria, argamassa e concreto; 7.860kg a partir da limpeza do solo), 3.900kg de Classe B (madeira) e outros 3.900kg vindo das outras classes (B, C e D). Totalizando 39.900kg. Obra 3. Foram gerados 67.785kg de Classe A (50.850kg provenientes de alvenaria, argamassa e concreto; 16.935kg a partir da limpeza do solo), 8.467kg de Classe B (madeira) e outros 8.467kg vindo das outras classes (B, C e D). Totalizando 84.675kg. 2.7.3. ENCAMINHAMENTO DO MATERIAL Os materiais receberam o seu encaminhamento de acordo com a Resolução 307/02 do CONAMA baseado na sua classificação, item 2.5 deste material. Os resíduos são direcionados para a unidade de tratamento mais próxima, para haver um transporte mais rápido e eficiente, evitando o acúmulo de material deteriorado no depósito destinado ao mesmo dentro da obra. 3. TIPO DE PESQUISA A pesquisa se encaixa no quadro de descritiva, pois visa esclarecer as regulamentações que orientam o encaminhamento ambientalmente correto dos resíduos da construção civil. O procedimento de coleta utilizado para a montagem da pesquisa é a pesquisa bibliográfica. Porque faço uso de documentos oficiais, como Planos, Leis e Resoluções nacionais, estaduais e municipais, para a realização do meu estudo. Baseado no procedimento de coleta, as fontes de informação utilizadas são as bibliográficas. Pois utiliza documentos oficiais de união e artigos acadêmicos e científicos para extrair o material presente nesta pesquisa. As normas estão preenchidas com informações de natureza qualitativa, pois objetiva melhorar, através da informação, a qualidade do tratamento de resíduos sólidos. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com o desenvolvimento cada vez mais acentuado de todos os setores do mercado de trabalho, há, inerente a isto, o crescimento da indústria da construção civil. E, como qualquer outro segmento, existe a geração de resíduos que necessitam de um encaminhamento e destino corretos. Diante deste cenário, a quantidade destes resíduos gerados pela construção civil tem aumentado significativamente, o que tornou necessária a criação de regulamentações que instruíssem os responsáveis pela geração destes materiais à realização da coleta, armazenamento, transporte e fim corretamente execu tados, de modo a não prejudicar, ou afetar o mínimo possível, o meio ambiente. A criação, e constante atualização, de Resoluções, Planos e Leis que orientam o modo correto de ser feito o direcionamento destes resíduos, equivale à mostra do quão importante é este procedimento. Principalmente pela falta de regulamentações que delegassem esta obrigação em períodos não tão recentes, dando ainda mais dimensão à relevância de ser feito de maneira correta no agora. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Política Nacional de Resíduos Sólidos. Lei Nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Presidência da República: Casa Civil: Subchefia para Assuntos Jurídicos, 2010. CONAMA. Resolução Nº 307/02. 1ª ed. Brasil: DOU Nº 136, 2002. CONAMA. Resolução Nº 348/04. 1ª ed. Brasil: DOU Nº 158, 2004. CONAMA. Resolução Nº 431/11. 1ª ed. Brasil: DOU Nº 99, 2011. CONAMA. Resolução Nº 448/12. 1ª ed. Brasil: DOU Nº 14, 2012. CONAMA. Resolução Nº 469/15. 1ª ed. Brasil: DOU Nº 144, 2015. ROS, Denise Chaves; MAZONI, Patrícia. Porquê e Como elaborar o Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. 1ª Edição. Brasília-DF: Rbucar, 2006. SILVA, Iara Lina de Sousa et al. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil: Um caso em Santarém Pará, Brasil. 1ª Edição. Santarém, 2016. PINTO, Tarcísio de Paula. Metodologia para a Gestão Diferenciada de Resíduos Sólidos da Construção Urbana. 1ª Edição. São Paulo, 1999. JOHN, Vanderley M.; AGOPYAN, Vahan. Seminário de Reciclagem de Resíduos Domiciliares: Reciclagem de Resíduos de Construção. 1ª Edição. São Paulo, 2001. DOS SANTOS, Vivianni M. L. et al. Reciclagem de Resíduos de Construção e Demolição: Um Estudo de Caso na Usina de Beneficiamento de Resíduos de Petrolina-PE. 1ª Edição. Petrolina: RGSA, 2016. BRASILEIRO, L. L.; MATOS, J. M. E. Reutilização de Resíduos da Construção e Demolição na Indústria da Construção Civil. 1ª Edição. São Paulo: Cerâmica, 2015. TORGAL, Fernando; JALALI, Said. Breve Análise Crítica Sobre a Gestão de RCD em Portugal: Desempenho Comparado com Práticas Internacionais. 1ª Edição. Lisboa: Construlink, 2012.
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