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PAPER MIKAELI BEZERRA EDUCAÇÃO INFANTIL

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VIVÊNCIA DE ESTÁGIO: ALFABETIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Mikaeli Bezerra Costa Ferreira
Professora: Sandra Reseber Manhães
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (PED1694) – Seminário Interdisciplinar IV
10/10/18
RESUMO
Este paper tem como tem como principal objetivo apresentar a vivência de estágio, na Educação Infantil, realizado no CEI Renascer, localizado no bairro Jardim Zanelato, no município de São José – SC. A educação é o meio pelo qual se espera que comece uma organização social é através dela que embutimos mudanças. Pensando desta forma que será abordado o tema alfabetização e letramento, o pensar e o repensar deste processo, relacionando grafema e fonema constituindo assim o sentido de alfabetizar. . Portanto, discutem-se propostas para uma prática pedagógica que venha ao encontro dos interesses das crianças respeitando suas múltiplas necessidades infantis, representadas por meio de brincadeiras e brinquedos, dança e fantasia, do faz-de-conta, da imaginação, entre outros recursos. Sabe-se ainda que a criança tem a brincadeira como algo muito sério, pois o brincar para ela é como trabalhar para o adulto. Ela vê a responsabilidade, a assiduidade, o respeito e a qualificação. O brinquedo, por sua vez, faz com que produza tudo que existe no cotidiano, na natureza e nas construções humanas. Pode-se dizer que um dos objetivos do brinquedo é propiciar à criança um substituto dos objetos reais, para que possa manipulá-los. Utilizou-se de pesquisa bibliográfica para alcance do objetivo proposto.
Palavras-chave: Alfabetização. Educação infantil. Vivência.
1 INTRODUÇÃO
Acredita-se que a educação é a o meio pelo qual se espera que comece uma organização social e por intermédio dela, se consiga as mudanças necessárias para que se abra novos caminhos para o saber.
A escrita e a leitura desde, desde os primórdios da humanidade vem se moldando para atender cada vez mais um anseio da sociedade que nos últimos tempos tem-se tornado cada vez mais global, e torna-se cada vez maior a necessidade de se comunicar. Partindo deste princípio, pode-se afirmar que o mundo da alfabetização dentro do contexto educacional deve possibilitar a criança a adentrar a este mundo escrito que por vezes já é de seu conhecimento apenas na fala.
Existe, em muitas situações, um debate acirrado, sobre uma alfabetização mal sucedida, podendo propiciar ao educando dificuldades de aprendizagens futuras. Por isso, aborda-se o tema em questão, trazendo à tona a investigação cientifica como meio de atribuir valores a esta tarefa educacional importantíssima para a vida acadêmica de nossas crianças. 
As diversas discussões sobre alfabetização levam à reflexão como se deve acontecer esse processo? Que caminhos trilhar para chegar ao sucesso nesta etapa do ensino? Que meios devem ser utilizados para atingir o desenvolvimento do aluno, considerando seu conhecimento de mundo? Como alfabetizar de forma palpável, relacionando teoria e prática?
Desta forma a alfabetização deve ser encarada como uma ferramenta que possibilite ao educando não só a socialização ao mundo letrado, mas uma ferramenta que a possibilite o desbravamento e modificação da sua história de vida a superação de si mesmo para consigo.
É por meio do conhecimento que se molda a mente e se tem a possibilidade de uma mudança social coerente, que se ampara no conhecimento como base intelectual para pensar e agir de forma consciente no meio social e transformar a sua realidade. Com isso pode-se dizer que a alfabetização além de ser social ela tem um objetivo humanizador de compor uma sociedade letrada sabedora de seus direitos como também de seus deveres.
Apresenta-se, neste paper, a vivência de estágio, tendo como área de concentração a Metodologia de Ensino. Tem como principal objetivo apresentar a vivência de estágio, na Educação Infantil, realizado no CEI Renascer, localizado no bairro Jardim Zanelato, no município de São José – SC.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
De acordo com Soares (2008) os processos de leitura e escrita são primordiais para o desenvolvimento dos educandos, as relações que se estabelecem entre interlocutores e textos precisam ser analisados com cuidado, visto que o processo de aquisição da leitura tem sido pautado meramente na codificação desses textos. Portanto, nesta monografia justifica-se pela necessidade de se entender a prática da leitura e escrita como partes indissociáveis, que são responsáveis pela autonomia e senso crítico-reflexivo do educando. 
As metodologias de ensino voltadas para aquisição da leitura e da escrita são diversas, uma vez que se vive numa sociedade letrada e acredita-se que todos tenham alguma experiência com textos escritos, sejam alfabetizados ou não, isto quer dizer que, mesmo quem ainda não se alfabetizou é letrado em algum grau, elabora hipóteses a respeito de suas funções, como relatam Soares (2008) e outros autores. 
Neste sentido trabalhar numa proposta de letramento ganha ainda mais relevância, pois permite que a criança explore e descubra ainda mais o mundo letrado em que vive, com um universo de possibilidades a interagir socialmente.
	Alfabetização de modo geral significa ensinar o alfabeto, transpor as letras numa junção que qualifique sons, unindo-as na formulação de palavras, frases, textos, para a apropriação de uma vida cotidiana numa sociedade escrita.
Ainda assim, a alfabetização pode ser considerada um momento pelo qual o aluno constrói a gramática em suas variações, este processo não se refere apenas ao mero ato de compreender e entender, ler e escrever, mas sim, de apropriar-se do conhecimento criticar, ressignificar e reestruturar dentro de seus conceitos reformulados a partir do que compreende sobre sua realidade. Este tipo de aprendizagem na alfabetização só pode ser real quando a criança tem em suas mãos um leque de oportunidades textuais que o façam conhecer e reformular o que já compreendeu tornando-a um sujeito crítico frente aos processos mecânicos da alfabetização.
De certa maneira quer-se dizer que a alfabetização vai muito além de apenas repassar a fonética das junções silábicas, mas que através do ato de alfabetizar podemos oportunizar a criança a múltiplas vivências sociais que a impulsionem a ver e rever sua realidade de vida (SOARES, 2008).
Deste modo pode ser considerado alfabetizado o sujeito que consegue ordenar palavras, formular frases, escrever textos e interagir no mundo das letras de forma a se socializar por meio do conhecimento do mundo escrito.
Quando o sujeito passível de conhecimentos para decodificação dos códigos escritos obtiver a clareza e o conhecimento de suas funções e reações pode-se dizer de um sujeito alfabetizado que compõem codificação e decodificação do código alfabético (SOARES, 2008).
Assim, a alfabetização promove de forma rápida e eficaz o sujeito alfabetizado nos mecanismos sociais, já que o mesmo, com isso, interage com o meio social que o cerca, acessam aos bens culturais, à interação com os símbolos sociais, com outros indivíduos dotados do mesmo saber. Portanto, consiste em dizer que a alfabetização além de promover o conhecimento no próprio educando também perpassa por uma teia social que influi na democratização do saber como forma de estabelecer um processo de cidadania.
A alfabetização em si não se acaba apenas como um processo que promove uma cultura mecânica como há muito tempo se pensou, incluir não só o uso da escrita e da leitura, mas compor ao ser alfabetizado como um ser singular que procede de uma cultura e volta a ela em forma de transformar o seu círculo social por meio dos conhecimentos adquiridos por meio do espaço escolar (SOARES, 2008).
Para tanto, a alfabetização não acaba apenas como mais uma meta do ensino, mas como um meio de incorporar a democratização social de todos os cidadãos que podem por meio dela incorporar suas impressões pessoais ao contexto social.
Neste ponto, alfabetizar é muito mais que codificação e decodificação de símbolos, é a busca por um lugar na sociedadeletrada num mundo que requer respostas rápidas e imediatas propondo aos incluídos um lugar plausível nesta sociedade, cada vez mais esmagadora que promove sem sombra de dúvidas a inclusão aos que sabem e compõem como tal, e a desclassificação e margens sociais aos que não compreendem esses contextos.
Partindo desta concepção sobre a alfabetização, o letramento constitui-se em um processo que não pode ser dissociado do aprendizado da leitura e escrita, pois ambos contribuem para formação do sujeito. 
Normalmente, considera-se alfabetizada a pessoa que lê e escreve. Porém, esta concepção do que é ser alfabetizada remete a uma questão muito mais ampla: o que é ler e escrever? Para uns, ler e escrever resume-se no ato de codificar e de decodificar e para outros a alfabetização é um processo que envolve outras competências e que ocorre durante toda a vida. Segundo Soares:
Alfabetizar-se é deixar de ser analfabeto, torna-se alfabetizado, adquirir a “tecnologia” do ler e escrever e envolver-se nas práticas sociais de leitura e de escrita tem consequências sobre o individuo, e altera seu estado ou condição em aspectos sociais, psíquicos, culturais, políticos, cognitivos, linguísticos e até mesmo econômicos; do ponto de vista social.(2010, p. 17-18).
Portanto, alfabetizar é promover o domínio do princípio alfabético, com o objetivo de que as crianças usem a língua escrita como veículo para construção e troca de sentidos em sua interação social. Para isto, é necessário que dominem o sistema alfabético, isto é, que tomem consciência acerca da existência da palavra, da sílaba e das relações entre grafema e fonemas. 
Para Rojo (2009, p. 60) alfabetização é a “[...] ação de alfabetizar, de ensinar a ler e a escrever, que leva o aprendiz a conhecer o alfabeto, a mecânica da escrita/leitura, a se tornar alfabetizado”.
É no processo de alfabetização que a criança toma consciência de que as palavras são compostas de fonemas e passa a representar esses segmentos por meio das letras, ou melhor, dos grafemas.
Observa-se que Tfouni (2002, p. 9) afirma que “[...] a alfabetização refere-se à aquisição da escrita enquanto aprendizagem de habilidades para a leitura, escrita e as chamadas práticas de linguagem”.
Segundo a autora este é um processo que deve ser feito por meio de escolarização, por isso é uma instrução formal, e também pertence ao âmbito do individual.
Alfabetizar requer o oferecimento às crianças, paralelamente às reflexões sobre o princípio alfabético, de situações que façam compreender as funções da língua escrita na sociedade. Há crianças que chegam à escola com este conhecimento, pois vivem num ambiente onde os pais utilizam a leitura e a escrita no cotidiano: deixam recados por escrito, fazem listas de compras, procuram números de telefone na lista, registram endereços na agenda, mandam e-mails, entre outras situações. Essas atitudes ensinam à criança as funções que a escrita tem na vida das pessoas (TFOUNI, 2002).
A alfabetização tem sido um tema, o qual muito se tem falado e escrito. Ela é um fenômeno social, não podendo ser promovida no vácuo. O conceito de alfabetização vem mudando historicamente em função das necessidades que a sociedade cria. Para avaliar a evolução deste conceito é necessário também analisar a evolução da humanidade. Se, até a bem pouco tempo, ler e escrever decodificando o sistema de escrita atendia às necessidades da maioria da classe trabalhadora deste país, atualmente a realidade mudou. A sociedade quer pessoas que vão muito além da decodificação, que se apropriem do sistema de escrita como um sistema de representação (TFOUNI, 2002).
 
A aquisição da escrita e da leitura somente faz sentido num contexto de uso real tanto na escola como fora dela. Com relação à leitura, podemos dizer que é fonte de prazer, de satisfação pessoal, de conquista, de realização, que serve de grande estímulo e motivação para que a criança goste da escola e de estudar. Na escola, a leitura serve não só para aprender a ler, como para aprender outras coisas, lendo. 
É na interação social que a criança entrará em contato com a linguagem escrita que se apresenta em livros, jornais, cartazes e propaganda que tem uma função social. Ao se inserir em uma sociedade letrada, em um ambiente que gere oportunidades de experimentação, descoberta, contato com a diversidade a criança é instigada a pensar sobre a escrita. Uma simples lista de supermercado criada pela mãe está, de certo modo, permitindo que a criança construa hipóteses sobre este objeto de conhecimento. Quanto mais ela for inserida em um contexto onde o despertar da curiosidade e o desejo de compreender os símbolos e escritas que a rodeiam aconteçam, mais oportunidade ela terá para se alfabetizar naturalmente (SOARES, 2008).
3 VIVÊNCIA DE ESTÁGIO
O CEI Renascer, localizado no bairro Jardim Zanelato, no município de São José – SC,. A instituição conta com sete professoras na Educação Infantil, uma coordenadora, uma secretárias e um diretor, cinco funcionários responsáveis pela higiene, manutenção e alimentação, totalizando 34 funcionários.
A Instituição possui um Psicopedagogo e não possui Psicólogos, Médicos ou Fonoaudiólogos, porém oferece reforço escolar, no contra turno.
Apresenta boa estrutura predial, composto de quatorze salas de aula, quatro banheiros, uma sala dos professores, uma cantina, uma sala de reforço, uma biblioteca, duas secretarias, uma coordenação, dois depósitos, dois pátios, sala de informática. O prédio é bem conservado, com excelente aspecto de limpeza e organização. Os pais são atendidos na Coordenação.
A instituição possui biblioteca, sala de música, brinquedoteca, laboratórios, sala para professores, salas informatizadas, áreas de lazer, estrutura para realização de esportes, espaço destinado à socialização de trabalhos realizados pelos alunos, acessibilidade para pessoas com necessidades especiais, espaço destinado às refeições.
A instituição oferece as refeições para os alunos do período integral, porém os demais têm a opção de trazer de casa, mas a escola também oferta aos demais, de acordo com a solicitação os pais.
A escola possui três DVDs, três projetores e três aparelhos de som. A parte de manutenção e reparos é terceirizada, sendo solicitado a presença de uma empresa especializada para a os reparos necessários.
Em sala de aula são vinte e dois professores e em outras funções são sete profissionais. A maioria dos professores mora no município de São José, sendo que alguns moram nos municípios vizinhos, como Palhoça e Biguaçu. A média de experiência profissional dos professores gira em torno de cinco anos, porém há profissionais com mais de quinze anos na educação.
O relacionamento entre professores e alunos é harmônico e colaborativo. A instituição oferece algumas capacitações e as demais são buscadas pelos professores sim.
O planeamento é feito de forma coletiva, semanalmente, com alternância de horário, dura em torno de uma hora. Todas as ações planejadas são efetuadas, porém a flexibilização para o atendimento as necessidades dos educandos.
Eles utilizam muito a ludicidade e o incentivo, por meio do saquinho de elogios e outras metodologias que ajudem a potencializar a convivência conjunta e o desenvolvimento das habilidades das crianças.
O estágio foi desenvolvido em uma turma de Jardim G VI. As crianças recebem bem o planejamento sugerido pela professora. Nessa turma encontram-se crianças que respeitam as regras propostas em sala e os que não as respeitam, neste caso, há um trabalho por parte da professora. Neste grupo observa-se que as crianças estão sempre juntas, buscam estar em coletividade ajudar os amigos, seja em momentos de descontração ou em momentos pedagógicos. Sempre participando das atividades propostas a eles.
A professora busca trabalhar o lúdico sempre em suas atividades, pois a mesma acredita que nessa fase das crianças o aprendizado deve ser rodeado de tudo o que envolve o imaginário e o mundo da criança. Nesse sentido a professora trabalha com jogos pedagógicos,jogos e brinquedos construídos pelas crianças com matérias recicláveis entre outro. Foi possível observar uma boa interação das crianças com a professora, há momentos de afeto. Então foi muito tranquila a receptividade.
No primeiro dia de regência, foi organizada uma roda e distribuída as letras do alfabeto confeccionadas com madeira, solicitando que as crianças observassem o formato, a textura, sua forma e perguntou-se se conheciam alguma delas.
No segundo dia de regência, a aula iniciou-se com o vídeo da música “Abecedário da Xuxa’, para as crianças ouvirem e verem. Depois de passar, foi pedido que as crianças interagissem, cantando a música. Depois se deu início ao livro “Abecedário da Xuxa”, começando com a montagem das primeiras letras, associando s figuras.
Neste dia, se retomou o vídeo e a confecção do “Abecedário da Xuxa”, onde as crianças continuaram a montar o livro, associando letras e figuras.
No quarto dia, as crianças finalizaram o livro “Abecedário da Xuxa”, decorando a capa. Em seguida cada criança escolheu uma letra para participar dançando junto com o vídeo da Xuxa, desenvolvendo a coordenação, a movimentação a interação entre os colegas.
No último dia, as crianças foram levadas para parte externa e cada uma pegou um palito. Em seguida foram na caixa de areia e desenharam a letra que mais gostaram, dizendo o porquê da escolha.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A educação lúdica envolve o jogo, a brincadeira e o brinquedo. O faz de conta tem um sentido muito profundo e repleto de significados principalmente na vida das crianças.
É na brincadeira que a criança permite organizar seu aprendizado para atingir o objetivo, mediando e utilizando os meios que os rodeiam para aprender, através da brincadeira, a controlar seus pensamentos de acordo com as regras sociais. Pois quando a criança brinca ela aprende e muitas coisas acontecem.
A utilização da brincadeira como recurso pedagógico, permite que a criança passe por um processo educativo mediado e aprenda sem constrangimento e sem maiores dificuldades. Num contexto educativo em que é necessário considerar os conhecimentos prévios do aluno para a construção de um novo conhecimento, objetivando uma aprendizagem significativa. Para isso, é necessária a exploração de estratégias que tornem o ensino prazeroso.
Cabe ao professor orientar os alunos para que eles reflitam de maneira crítica a relação entre os conceitos científicos e a natureza. O professor deve ser o mediador para ajudar seus alunos nas formas de pensar, sentir e agir, partindo do seu contexto, ou seja, a realidade em que vivem. 
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5 REFERÊNCIAS
FERREIRO, Emília. A psicogênese da língua escrita. Porto Alegre, Artes Médicas, 1985.
FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro. São Paulo: Scipione, 1984.
KLEIMAN, Angela B. Modelos de Letramento e as práticas de alfabetização na escola. In: KLEIMAN, Angela B. (Org.). Os Signos do Letramento. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1995.
ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão. In: Letramento(s) Práticas de Letramento em diferentes contextos. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
SOARES, Magda. B. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
TFOUNI, Leda Verdiani.Letramento Alfabetização. 5. Ed. São Paulo: Cortez, 2002. (Coleção Questão da Nossa época; v. 47) VAL, Maria G.C. O que é ser alfabetizado e letrado? In: CARVALHO, Maria Angélica Freire de, MENDONÇA, Rosa Helena (Org.). Práticas de Leitura e Escrita. Ministério da Educação – Brasília, 2006.