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DIDÁTICA AULA 6 Profª Virgínia Bastos Carneiro 2 CONVERSA INICIAL Caro aluno, o tema desta aula é a sistematização coletiva do conhecimento e os cinco princípios que a compõe. Objetivamos a contextualização da sistematização coletiva do conhecimento, processo que tem sua estrutura iniciada no Brasil no final dos anos 1970, seguindo nos anos 1980 e 1990, com destaque para a realidade político-social na caracterização dos educandos como seres históricos. Os cinco princípios básicos que organizam sua estrutura coletiva do conhecimento abrangem a didática em novas práticas, em pesquisa-ensino, em relações coletivas e solidárias, e em causalidade complexa e no campo ideológico do aluno. Mãos à obra! TEMA 1 – INTRODUÇÃO: SISTEMATIZAÇÃO COLETIVA DO CONHECIMENTO A pedagogia crítico-social dos conteúdos tem seu surgimento no final dos anos 1970 como reação de alguns educadores às ideias de autores como Jean Piaget e Lev Vygotsky. Nas décadas seguintes – anos 1980 e 1990 – o movimento teve crescimento considerável, com clareza para a organização da estrutura do ensino e especificidade para uma reflexão crítica da realidade. Historicamente, um início de democracia do Estado, com eleições diretas para governantes e a construção de uma nova Constituição Federal, demarcam reformas educacionais no Estado brasileiro. Há a indicação de um sistema educativo voltado para o questionamento da realidade social, sustentando que o mesmo cenário social reproduzido pela educação, cenário que contempla um estabelecimento democrático, produza na sua essência variados conflitos, ambiguidades, incertezas e incoerências políticas e sociais representantes de interesses variados. Até então, a educação apresentava características de reprodução do conhecimento, de racionalidade técnica, determinando uma sociedade de classes acrítica, apática. Neste outro ideal educativo que surge, está a perspectiva de uma relação direta de práticas e vivências do aluno com o saber sistematizado. Por este viés, a escola busca difundir saberes concretos, vivos, práticos e vivenciados; portanto, indissociáveis da verdade social. Assim, Libâneo (1986, p. 97) define o momento escolar e social: 3 A valorização da escola como instrumento de apropriação do saber é o melhor serviço que se presta aos interessas populares, já que a própria escola pode contribuir para eliminar a seletividade e torná-la democrática. Isso significa que, se a escola é parte integrante do todo social, agir dentro dela é também agir no rumo da transformação da sociedade. Se o que define uma pedagogia crítica é a consciência de seus condicionantes histórico-sociais, a função da “pedagogia dos conteúdos” é dar um passo à frente do papel transformador da escola, mas a partir das condições existentes. As camadas populares teriam, na escola, apoio para suas reivindicações e lutas, de maneira sistemática no acesso ao conhecimento, revalidadas pelo emergente cenário social. Como lugar singular do saber, é na escola que está a esperança de uma educação de consciência crítica e de organização dos educandos com vistas ao mundo adulto. Como a fundamentação dessa tendência crítico-social nasce da transformação social, acaba por reafirmar a importância sociopolítica do sistema educacional na confirmação do conhecimento sistematizado. O intuito é ajudar as classes populares a terem participação ativa e efetiva nas lutas sociais, por meio do ensino de conteúdo relacionados a problemas cotidianos reais, com reflexão e olhar crítico. Somente a reflexão e a crítica não dão conta do contexto sistematizado; por isso, valoriza-se habilidades e capacidades favoráveis aos educandos para a interpretação e transformação da realidade. Assim, fica claro o papel do conhecimento para a prática social. Finalizando essa introdução sobre o surgimento da sistematização coletiva do conhecimento, é preciso reter a sua finalidade, qual seja: proporcionar ao educando conscientização, emancipação e participação real no processo de ensino e aprendizagem. TEMA 2 – PRINCÍPIO 1: DA VOCAÇÃO PRESCRITIVA DA DIDÁTICA A UM MODELO ABERTO DE CONSTRUÇÃO DE NOVAS PRÁTICAS Este princípio ressalta o processo didático do conhecimento, tendo a prática ou “possíveis formas de novas práticas” (Martins, 2012, p. 71) como elemento estrutural. Denominada de didática prática (prática pedagógica vivenciada no interior de uma escola), visa fazer frente a contradições educacionais, sociais e políticas, e se concretiza na relação professor/aluno/conhecimento. 4 Crédito: Ogichobanov/Shutterstock. Por esse olhar, a reconstrução do conhecimento não se realiza no campo teórico apenas. A teoria faz uma composição com a prática – a valer, representa a prática. Interpreta-se, assim, a reconstrução do conhecimento como expressão para além da teoria, das hipóteses, de conceitos ou suposições; firma-se no pressuposto da praticidade, da realidade, do desempenho pela execução efetiva do conhecimento no cotidiano e nas urgências da sociedade. Seguindo o raciocínio de Martins (2012, p. 71), “delineia-se um modelo aberto de didática que [...] vai além de compreender o processo de ensino em suas múltiplas determinações para intervir nele e reorientá-lo na direção política pretendida”. Segundo Bernardo (1987, p. 86), tem-se a complementação da ideia de um modelo aberto de construção de novas práticas: “Uma teoria é sempre a teoria de uma prática [...]. O homem não reflete sobre o mundo, mas reflete a sua prática sobre o mundo”. A formação dos professores precisa estar voltada, neste contexto, para o desenvolvimento do ensino em busca de outras formas para a ação prática. O acesso ao conhecimento apresentou, desde os últimos anos do século XX, uma veloz transformação tecnológica e científica. Acarretou um repensar didático, em especial de seus métodos e na compreensão sobre os conhecimentos. Assim, a sistematização coletiva do conhecimento aparece no ideário didático numa caracterização social e, também, tecnológica única; pode-se entender que, no geral, trata-se do método de ensino e aprendizagem com visão escolar da ação-reflexão-ação, empenhada em ações sociais transformadoras. Tendo a práxis social como destaque, uma aula com esse método compreende: 5 • Caracterização e problematização da prática social; • Explicação da prática; • Compreensão da prática; • Elaboração e propostas como maneira de intervir na prática. No sentido de transformar a aula no dinamismo de sistematização do conhecimento desejado, pode-se listar algumas técnicas, tais como: • Atividades coletivas de sistematização do conhecimento; • Pequenos ou grandes grupos de estudo; • Plenárias; • Projetos, entre outros mais. Os alunos se tornam o ponto central do método que os contempla, os compreende e os conduz no contexto de seres históricos com finalidades dirigidas para a práxis social. Na composição ensino e aprendizagem, os professores são parceiros dos alunos, interventores e mediadores do conhecimento teórico e prático. Neste cenário, Martins (2012) traz os princípios básicos para a organização do ensino, em uma postura que não se limita à transmissão/assimilação de conteúdos. Propõe, pela sistematização coletiva do conhecimento, o caminho para a produção do conhecimento na contemporaneidade, com práticas de aulas interativas entre professores e alunos, na perspectiva de modelos científicos de pesquisa, inovadores e críticos, práticos nas suas essências. Observe a Figura 1: 6 Figura 1 – Sistematização coletiva do conhecimento O esquema situa o conhecimento como o cerne da questão da sistematização coletiva, orientador das questões: ação-reflexão-ação, caracterizador da problemática social, interventor prático na sociedade, com destaque para o dueto do processode ensino e aprendizagem – educandos como seres históricos e educadores como mediadores do processo de sistematização coletiva do conhecimento. TEMA 3 – PRINCÍPIO 2: DA TRANSMISSÃO À PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO (PESQUISA-ENSINO, UMA UNIDADE) E PRINCÍPIO 3: DAS RELAÇÕES HIERÁRQUICO-INDIVIDUALISTAS PARA RELAÇÕES SOCIAIS COLETIVAS E SOLIDÁRIAS Estes princípios trazem um enfoque renovado para a criação de novos conhecimentos sobre a prática de pesquisa, pesquisa-ensino, para alcançar e produzir conhecimento em conjunto com o aluno, numa proposição de trabalho coletivo, tornando o aluno corresponsável pelo aprendizado. De acordo com Demo (1994, p. 97), a pesquisa-ensino: Sistematização coletiva do conhecimento Ação- reflexão-ação na prática social Caracterização/ problematização da prática social Compreensão da intervenção na prática Alunos: seres históricos e professores mediadores 7 apresenta fases progressivas desde a interpretação reprodutiva, a interpretação própria, a reconstrução, a “construção”, a criação e a descoberta. Como unidade indissolúvel, a teoria e a prática são favorecidas pelo espírito empreendedor do ensino com pesquisa que leva a acessar, analisar e produzir conhecimento. Essas perspectivas apresentadas por Demo (1994), vão ao encontro da concepção de Martins (2012). Para aquele autor, a “construção” de conhecimentos parte de reconstruções do conhecimento, como se depreende a partir de novas interpretações dos fatos; Demo enfatiza Martins (2012, p. 72-73), ao apontar que, “no próprio processo de trabalho, eles (alunos e professores), passam a criar e a produzir conhecimentos, são atores e autores que ensinam a si próprios e vão aprendendo num processo coletivo, redefinindo a prática”. É sob esse ponto de vista de criação e produção de conhecimento que as relações sociais na escola precisam favorecer a coletividade, a cooperação e a sistematização do conhecimento de modo compartilhado. A busca de um ensino em parceria com a pesquisa define-se além de um princípio educativo, e passa a ser um princípio científico de produção de conhecimento. O desafio que se coloca está em uma nova perspectiva epistemológica (de conhecimento), ao valorizar as habilidades de intervenção do conhecimento. Com este olhar, fundamenta-se: • O propósito de indivisibilidade do ensino e da pesquisa como eixo didático; • Implica o trabalho com o aluno e não para o aluno; • Instiga-se a dúvida e a crítica para a construção do conhecimento; • Caracteriza-se a investigação provisória, entendendo a modificação, revisão, ampliação e transformação dos saberes, de acordo com o momento histórico/político/social; • Possibilita a “apropriação” do conhecimento pela redefinição da prática na prática; • Problematiza-se a ação em sala de aula, com análises, reflexões e criação de novas possibilidades de prática; • Demanda reavaliar as formas de relacionamento nas instituições escolares, com a promoção da cooperação e de um olhar social solidário; • Entende-se uma nova relação, que implica criar conhecimento por meio de condições sociais cooperativas e coletivas. 8 Percebe-se nessas fundamentações a intenção e a importância das relações sociais na escola e na sala de aula, como elementos primordiais para a consolidação da sistematização do conhecimento. Crédito: Robert Kneschke/Shutterstock. Diretamente relacionado a esses pareceres, está o Princípio 3 da sistematização coletiva do conhecimento – das relações hierárquico- individualistas para relações sociais e solidárias. Como o título sugere, trata- se do relacionamento pedagógico-social como parâmetro social, com suas implicâncias para a didática prática. Por exemplo, procedimentos e princípios relacionais, e a forma como se realiza a situação prática (de modo coletivo, articulado e solidário), têm maior representatividade que o conteúdo em si. Reforça-se, neste princípio, uma das intenções principais da didática, que vem a ser uma transformação na interação social nas instituições escolares – o que, de acordo com Martins (2012), “coloca possibilidades infinitas de realização do ensino, uma vez que ultrapassa a relação linear entre conteúdo e forma e pontua uma perspectiva de conteúdo-forma numa relação de causalidade complexa”. Ao referenciar a relação de complexidade da produção de conhecimento e de causalidade, entende-se a concepção de uma proposta didático-pedagógica ancorada na transformação social da coletividade escolar como força propulsora dos trabalhos coletivos, de parceria e de participação. No entanto, o trabalho precisa ser feito na perspectiva de construção coletiva, buscando participação e permitindo a contribuição de todos os envolvidos no processo. Crédito: Robert Kneschke/Shutterstock. 9 TEMA 4 – PRINCÍPIO 4: DA RELAÇÃO CONTEÚDO-FORMA NUMA PERSPECTIVA LINEAR DE CAUSA-EFEITO PARA UMA PERSPECTIVA DE CAUSALIDADE COMPLEXA A perspectiva causa-efeito tem um novo consenso neste fundamento. É o de uma relação mais profunda e heterogênea de construir conhecimento, no sentido de que a abordagem de um problema não apresenta uma única possibilidade de resolução e de intervenção, mas pode apresentar múltiplas soluções. É uma nova linha de pensamento, na qual a totalidade do problema é levada em consideração para alcançar resultados. A era do entendimento reducionista, do conhecimento departamentalizado, como se os conhecimentos estivessem em arquivos separados (vide imagem), impedia discussões coletivas, uma vez que não eram percebidas interconexões entre as diversas matérias, disciplinas ou conteúdos. Como já foi estudado, cada momento histórico traz um aspecto social, histórico, político, religioso e educacional que lhe é característico. Com o enfoque nas lutas das classes trabalhadoras, a atenção desse fundamento se volta para a teoria do conhecimento como expressão da ação prática dos sujeitos, uma vez que “as formas como os homens agem é que vão definir como será o conhecimento, como será a visão de mundo” (Martins, 2012, p. 73). (perspectiva linear de causa e efeito). Compreende-se, desse modo, que a prática é a guia da teoria, com importante inversão de papéis na dicotomia teoria/prática. Novas formas de organizações sociais e atitudes frente ao conhecimento precisam de reelaboração com relação a ações práticas, que se dão por meio de reivindicações sociais de classe. Com esse cenário, também nas instituições escolares, a interação entre professores e professores, alunos e professores, e com a educação, passa por alterações. Causa e efeito, antes trabalhados de modo simplista, agora revelam uma implicação mais abrangente, a partir de problemáticas práticas a serem estudadas na escola. Segundo Martins (2012), não há uma causa única com efeito único provável, mas um leque de possibilidades e possíveis repostas com o efeito presumido de renovados relacionamentos professores/alunos, assim como no âmbito institucional, profissional, social e, consequentemente, em relação ao conhecimento. 10 É importante, neste ponto, lembrar das tendências sociais dos anos 80 e 90, com a intenção de reorganizar a estrutura de ensino, no sentido de condições pedagógico-didáticas de reflexão crítica sobre a sociedade e o mundo. Isso implica uma visão conjunta com os aspectos sociais da época – havia, no Brasil, uma tendência democrática do Estado e a construção de uma nova Constituição Federal. Com essas proposições, a educação entendeu o seu papel de questionadora da sociedade na qual estava inserida – sociedade estabelecida entre grupos com ideologias diferentes e classes sociais com interesses e desejos diversos. TEMA 5 – PRINCÍPIO 5: DO ALUNO SUJEITO INDIVIDUAL PARA O CAMPO IDEOLÓGICO INDIVIDUAL DO ALUNO A consideração do sujeito individual é bastante significativa na sistematização coletivado conhecimento. Suas convicções ideológicas individuais passam, neste quinto princípio da sistematização, a considerações de elemento fundamental no processo formativo e prático que compõe o quadro coletivo professores/alunos/conhecimento. Essas considerações, que apoiam tanto a função coletiva como a individual, reconhecem na individualidade dos alunos e professores todas as suas vivências e experiências diárias, suas práticas como indivíduos e sujeitos do mundo – que constituem o domínio ideológico individual, ou campo ideológico individual, segundo a expressão de Santos (1992). O desenvolvimento pessoal do professor, mediante formação crítico-reflexiva permanente sobre a sua prática, procura desenvolver, estimular e construir no aluno a mesma cultura de criticidade e de reflexão. Para tanto, o aluno precisa entender e aprender a ter independência e autonomia, compreendendo a sua ideologia de transformador e de interessado dos fatos sociais, políticos e educacionais, ao assumir uma postura ativa. Citando Freire (2015, p. 53): “minha presença no mundo não é de quem a ele se adapta, mas a de quem nele se insere. É a posição de quem luta para não ser apenas objeto, mas sujeito da história”. 11 Crédito: Tomertu/Shutterstock. Nesta mesma esteira, Martins (2012, p. 74) trata o processo de sistematização coletiva do conhecimento, considerando os agentes da educação como “aqueles que têm condições de criar, de produzir, enfim de se colocar enquanto agentes (ator e autor) do processo e do conhecimento deles resultantes. Deixam de ser um elemento receptivo e passam a ter uma atitude ativa, garantindo, assim, a sua individualidade”. Neste desenrolar de ideias sobre a individualidade ideológica individual, o processo e o método de sistematização coletiva do conhecimento atuam na formação de seres pensantes, capazes de mudanças e transformações sociais e políticas, a partir de atitudes coerentes e de autonomia. Essas são as características dos sujeitos crítico-reflexivos nos seus entendimentos ideológicos individuais, em luta pelo que representam na sociedade, e não por aquilo que a sociedade pretende que eles sejam. (Martins, 2012). Concluindo, a validade da sistematização coletiva do conhecimento encontra-se na conjugação da teoria como prática efetiva; na representação da prática com diálogo de modo reflexivo entre professores, alunos e conhecimento; na consciência de abertura interativa para a convivência crítica; no realce da pesquisa ao marcar não apenas a reflexão e a crítica entre sujeitos, mas a ação nos espaços administrativos, que, dessa maneira, serão também espaços didático-pedagógicos; encontra-se também nas infinitas possibilidades do processo de ensino e aprendizagem e na complexidade do conteúdo-forma de causa-efeito das e nas relações sociais coletivas e solidárias. NA PRÁTICA Escolha um dos princípios da sistematização coletiva do conhecimento que mais chamou sua atenção e faça-o corresponder com uma experiência que teve como aluno/professor em sala de aula. 12 FINALIZANDO Nesta aula abordamos os seguintes temas: 1. Introdução: sistematização coletiva do conhecimento 2. Princípio 1: Da vocação prescritiva da didática a um modelo aberto de construção de novas práticas 3. Princípio 2: Da transmissão à produção do conhecimento (pesquisa- ensino, uma unidade); e Princípio 3: Das relações hierárquico- individualistas para relações sociais coletivas e solidárias 4. Princípio 4: Da relação conteúdo-forma numa perspectiva linear de causa- efeito para uma perspectiva de causalidade complexa 5. Princípio 5: Do aluno sujeito individual para o campo ideológico individual do aluno 13 REFERÊNCIAS BERNARDO, J. Marx crítico de Marx. Porto: Afrontamento, 1977. v. 1. DEMO, P. Pesquisa e construção do conhecimento. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994. FARIA, A. M. A.; LENARDÃO, E. A prática pedagógica na pedagogia histórico- crítica. Cadernos PDE, 2014. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/produco es_pde/2014/2014_uel_ped_artigo_adriana_maria_augusto_faria.pdf>. Acesso em: 4 jun. 2019. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 2013. _____. Tendências pedagógicas na prática escolar. In: _____. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1986. MARTINS, P. L. O. Didática. Curitiba: InterSaberes, 2012. MICHELETTO, I. B. P.; LEVANDOVSKI, A. R. Ação-reflexão-ação: processos deformação. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde /arquivos/1448-8.pdf>. Acesso em: 4 jun. 2019. SANTOS, D. C. dos et al. Educação inclusiva e diversidade na sala de aula: uma experiência no estágio de ensino fundamental. In: SEMINÁRIO GEPRÁXIS, 6., Anais..., Vitória da Conquista, 2017. Disponível em: <http://periodicos.uesb.br/i ndex.php/semgepraxis/article/viewfile/7250/7033>. Acesso em: 4 jun. 2019. SANTOS, O. J. dos. Pedagogia dos conflitos sociais. Campinas: Papirus, 1992.
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