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ALUNA: Jéssica Da Silva Iwata ATIVIDADE COMPLEMENTAR DE FIXAÇÃO DE APRENDIZAGEM: • Efetuar a leitura dos artigos 361 a 372, fazendo um resumo de citação e intimação. A Citação por edital descrita no art. 361. “Se o réu não for encontrado, será citado por edital, com o prazo de 15 (quinze) dias”. Há a possibilidade de que o acusado não seja encontrado. Ele pode estar em local incerto ou mesmo se escondendo do oficial de justiça. Citar por edital é uma medida excepcional: só pode ser utilizada caso o judiciário tenha recorrido a todas as formas possíveis e ainda assim não tenha localizado o acusado. Esse requisito existe, pois, a citação por edital, segundo a doutrina, é uma forma de citação ficta ou presumida, na qual apenas se presume que o réu teve ciência de sua citação (não há confirmação desse fato), o que é algo por si só bastante gravoso. Na prática, a citação por edital funciona da seguinte forma: o edital é publicado em um jornal de grande circulação, na imprensa oficial do Estado (Diário Oficial) ou mesmo no fórum. Os requisitos da citação por edital estão descritos no art. 365 do CPP. O não comparecimento ou nomeação de defensor pelo réu – suspensão do processo e do curso do prazo prescricional (art. 366, caput, CPP). A Citação por hora certa prevista art. 362 do CPP. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil. (Redação dada pela Lei n. 11.719, de 2008). A citação por hora certa também é um formato de citação ficta ou presumida, assim como a citação por edital. A diferença entre ambos os institutos é simples: A previsão do procedimento para a citação por hora certa, ao contrário do que prevê o CPP, atualmente, é regulada nos arts. 252, 253 e 254 do novo NCPC. A citação deficiente ou incompleta, no entanto, opera mera nulidade relativa do feito. Mesmo havendo nulidade absoluta na ausência de citação, o STF já se posicionou anteriormente no sentido de que se o réu comparece espontaneamente à audiência de interrogatório, sem ter sido citado, ocorre a convalidação do ato, de modo a sanar a nulidade que antes existia. A citação (bem como a intimação) pode ser realizada a qualquer dia e a qualquer hora, devendo respeitar apenas a inviolabilidade do domicílio. Caso o acusado citado por edital não compareça ou constitua advogado, o CPP determina que o processo fique suspenso, bem como a contagem do prazo prescricional. Tal suspensão não impede que o magistrado realize a produção antecipada de provas urgentes ou que decrete a prisão preventiva do acusado. É o que rege o art. 366 do CPP. Apesar da previsão do art. 366, o STJ entende que a decisão que determine a produção antecipada de provas, no caso do art. 366, deve ser fundamentada, não bastando o decurso do prazo para ensejar tal excepcionalidade. Pode acontecer ainda que o réu, regularmente citado ou intimado, deixe de comparecer aos atos processuais sem motivo justificado. Nesse caso, é importante observar que o processo seguirá regularmente seu curso sem a presença do acusado. A intimação nada mais é do que a comunicação a respeito de um ato processual, que pode já ter sido praticado ou ser um ato futuro. Existe, inclusive, uma diferenciação doutrinária a esse respeito, sendo que existe a diferenciação entre a notificação (quando estamos diante de um ato futuro, caracterizando verdadeira convocação para participar de um ato processual) e a intimação (comunicação sobre ato já praticado). As normas que regem o procedimento de intimação no CPP são sucintas. Segundo o STF e o STJ, o prazo processual começa a contar do momento em que os autos entram no gabinete do Ministério Público, independentemente do promotor de justiça ter acesso imediato a tais peças. Além disso, embora o CPP preconize a intimação pessoal do membro do MP, quando este atua protocolando uma petição, é possível a sua intimação, o que torna desnecessária a sua intimação pessoal posterior (art. 371). Agora o instituto da carta rogatória, prevista nos arts. 368 e 369 do CPP. A carta rogatória nada mais é do que o meio utilizado para alcançar um acusado que se encontra em outro país 1. Em relação a procedimentos criminais, julgue os itens subsequentes. Em regra a citação do réu é pessoal, sendo que, na hipótese de ele não comparecer, ainda que regularmente citado, será decretada sua revelia, confissão ficta e nomeação de defensor dativo, caso não haja advogado constituído. ERRADO 2. Um juiz recebeu a denúncia de crime de estelionato oferecida pelo Ministério Público contra Juliano, que nunca havia respondido a inquérito policial ou à ação penal. O oficial de justiça, ao comparecer ao local informado por Juliano nos autos, a fim de citá-lo, foi recebido por Vinícius, que informou que residia naquele local havia dez anos e que não conhecia Juliano. Com relação a essa situação hipotética, julgue os itens seguintes. Caso Juliano compareça ao cartório judicial e, citado pessoalmente, informe ao juízo não ter condições de arcar com os custos de advogado particular, o juiz poderá nomear um defensor público para responder por Juliano, devendo o defensor apresentar resposta à acusação no prazo de dez dias. ERRADO 3. Um juiz recebeu a denúncia de crime de estelionato oferecida pelo Ministério Público contra Juliano, que nunca havia respondido a inquérito policial ou à ação penal. O oficial de justiça, ao comparecer ao local informado por Juliano nos autos, a fim de citá-lo, foi recebido por Vinícius, que informou que residia naquele local havia dez anos e que não conhecia Juliano. Com relação a essa situação hipotética, julgue os itens seguintes. Juliano deverá ser citado por edital e, se não comparecer ao juízo nem constituir advogado para o patrocínio de sua defesa, deverá ser julgado à revelia. ERRADO 4. O réu e seu defensor constituído foram pessoalmente intimados da sentença condenatória no dia 3 de fevereiro de 2012, sexta-feira. O prazo de 5 dias para apelação terminará no dia 10 de fevereiro, sexta feira. ERRADO 5. A respeito dos prazos processuais, é correto afirmar que correrão em cartório e ficarão suspenso somente nos sábados e domingos. ERRADO 6. Em relação a procedimentos criminais, julgue os itens subsequentes. Em regra a citação do réu é pessoal, sendo que, na hipótese de ele não comparecer, ainda que regularmente citado, será decretada sua revelia, confissão ficta e nomeação de defensor dativo, caso não haja advogado constituído. ERRADO 7.Um juiz recebeu a denúncia de crime de estelionato oferecida pelo Ministério Público contra Juliano, que nunca havia respondido a inquérito policial ou à ação penal. O oficial de justiça, ao comparecer ao local informado por Juliano nos autos, a fim de citá-lo, foi recebido por Vinícius, que informou que residia naquele local havia dez anos e que não conhecia Juliano. Com relação a essa situação hipotética, julgue os itens seguintes. Caso Juliano compareça ao cartório judicial e, citado pessoalmente, informe ao juízo não ter condições de arcar com os custos de advogado particular, o juiz poderá nomear um defensor público para responder por Juliano, devendo o defensor apresentar resposta à acusação no prazo de dez dias. ERRADO 8.Um juiz recebeu a denúncia de crime de estelionato oferecida pelo Ministério Público contra Juliano, que nunca havia respondido a inquérito policial ou à ação penal. O oficial de justiça, ao comparecer ao local informado por Juliano nos autos, a fim de citá-lo, foi recebido por Vinícius, que informou que residia naquele local havia dez anos e que não conhecia Juliano. Com relação a essa situação hipotética, julgue os itens seguintes. Juliano deverá sercitado por edital e, se não comparecer ao juízo nem constituir advogado para o patrocínio de sua defesa, deverá ser julgado à revelia. ERRADO II.QUESTÕES OBJETIVAS 1. No que diz respeito à sentença, é INCORRETO afirmar que a) nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentença condenatória, ainda que o Ministério Público tenha opinado pela absolvição. b) o juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em consequência, tenha de aplicar pena mais grave. C) O JUIZ, AO PROFERIR SENTENÇA CONDENATÓRIA, FIXARÁ VALOR MÁXIMO PARA REPARAÇÃO DOS DANOS d) causados pela infração, considerados os prejuízos sofridos pelo ofendido. O juiz, ao proferir sentença condenatória, decidirá, fundamentadamente, sobre a manutenção de prisão preventiva. e) a intimação da sentença será feita ao réu, pessoalmente, se estiver preso. 2. Quanto aos prazos, indique a opção correta. a) O termo inicial para o oferecimento da denúncia é o dia subsequente à data de vista pessoal do Ministério Público dos autos do inquérito policial. b) O prazo para oferecimento da queixa-crime é de 03 (três) meses contados do conhecimento da autoria da infração. C) EM SE TRATANDO DE SENTENÇA CONDENATÓRIA, DEVEM SER INTIMADOS O RÉU E SEU DEFENSOR E SOMENTE APÓS A ÚLTIMA DAS INTIMAÇÕES É QUE TERÁ INÍCIO O PRAZO RECURSAL. d) Nos termos do Código de Processo Penal, os prazos devem ser contados excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o último dia, exceto quando o réu estiver preso. e) O prazo não será suspenso ou interrompido caso haja obstáculo judicial oposto pela parte contrária. 3. Quando o acusado é citado por hora certa e não comparece ao processo, na fase seguinte, a) se não for apresentada defesa no prazo legal, será decretada a revelia do acusado e nomeado defensor dativo para representá-lo na audiência de instrução e julgamento. b) será suspenso o processo e o curso do prazo prescricional e não será praticado qualquer ato processual até que o acusado se faça presente, quer pessoalmente, quer por meio de seu defensor constituído. c) será suspenso o processo e o curso do prazo prescricional até que o acusado se faça presente, quer pessoalmente, quer por meio de seu defensor constituído, e será produzida prova antecipada a pedido do Ministério Público. D) SE NÃO FOR APRESENTADA DEFESA NO PRAZO LEGAL, SERÁ NOMEADO DEFENSOR PARA OFERECER DEFESA ESCRITA E O PROCESSO SEGUIRÁ À REVELIA DO ACUSADO. e) o acusado será citado por edital e, se não for oferecida defesa no prazo legal, será nomeado defensor dativo para apresentar defesa escrita e o processo seguirá à revelia do acusado. 4. Plínio é denunciado pelo Ministério Público como incurso no artigo 121, do Código Penal (homicídio). Expedido mandado para citação pessoal, o Oficial de Justiça verifica que o réu Plínio se oculta para não ser citado, certificando nos autos. Neste caso, A) O RÉU DEVERÁ SER CITADO POR HORA CERTA, DE ACORDO COM AS NORMAS PRECONIZADAS PELO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. b) a citação do réu deverá ser feita via correio com aviso de recebimento. c) o réu deverá ser citado por edital. d) a citação do réu deverá ser feita na pessoa de um vizinho, familiar ou funcionário da empresa ou edifício onde reside. e) o Oficial de Justiça deverá solicitar ao juiz a Força Policial para que o mandado citatório seja cumprido, com o uso da força necessária e moderada. 5. No que concerne à intimação, considere: I. FAR-SE-Á PESSOALMENTE A INTIMAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. II. A intimação do defensor nomeado será feita pelo Diário Oficial. III. OBSERVADOS OS REQUISITOS LEGAIS, SERÁ ADMISSÍVEL A INTIMAÇÃO POR DESPACHO, NA PETIÇÃO EM QUE FOR REQUERIDA. Está correto o que consta SOMENTE em a)I e II. b)I e III. C)II E III. d)I. e)III.
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