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Noções de Administração

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APC APostilAs DigitAis 
Noção de Administração 
 
 
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1
AS ORGANIZAÇÕES E A NECESSIDADE DE ADMINISTRAÇÃO 
 
As organizações são instituições que compõem a sociedade moderna. Elas podem ser: organizações 
lucrativas (as empresas) ou organizações não lucrativas (exército, igreja, os serviços públicos, as 
entidades filantrópicas, etc). 
 
A nossa sociedade moderna e industrializada se caracteriza por ser uma sociedade composta de 
organizações. O homem moderno passa a maior parte do tempo dentro de organizações, das quais 
depende para nascer, viver, aprender, trabalhar, ganhar o seu salário, curar suas doenças, obter todos 
os produtos e serviços de que necessita etc. 
 
Qualquer organização é composta de: duas ou mais pessoas, que interagem entre si, através de 
relações recíprocas, para atingir objetivos comuns. 
 
Importância das Organizações 
 
 Servem à sociedade: as organizações são instituições sociais que refletem alguns valores e 
necessidades culturalmente aceitos. 
 Realizam Objetivos: as organizações coordenam os esforços de diferentes indivíduos, nos 
permitindo alcançar metas que, de outra forma, seriam muito mais difíceis ou até mesmo 
impossíveis de serem atingidas. 
 Preservam o conhecimento: as organizações com as universidades, museus e corporações são 
essenciais porque guardam e protegem a maior parte do conhecimento que nossa civilização juntou 
e registrou. 
 Proporcionam carreiras: as organizações proporcionam aos seus empregados uma fonte de 
sobrevivência. 
 
 
AS EMPRESAS 
 
 Cada empresa constitui uma criação particular, pois tem as suas próprias características, seus 
recursos, seus objetivos, etc. 
 As empresas não são autônomas nem auto-suficientes. Elas precisam ser administradas por 
pessoas qualificadas. 
 São orientadas para o lucro: Lucro (retorno financeiro que excede o custo). 
 As empresas assumem riscos: os riscos envolvem tempo, dinheiro, recursos e esforços. As 
empresas não trabalham em condição de certeza. 
 As empresas são dirigidas por uma filosofia de negócios: Os administradores tomam decisões que 
se relacionam com mercados, custos, preços, concorrência, governos, etc. 
 
“É uma organização que utiliza recursos a fim de atingir determinados objetivos. É uma organização 
social por ser uma associação de pessoas que trabalham em conjunto para a exploração de algum 
negócio.” 
(Chiavenato, 2000) 
 
Objetivo Principal 
A produção de bens ou de serviços a serem oferecidos ao mercado. 
Classificação: Segundo Chiavenato as empresas classificam-se em: 
 Quanto a propriedade as empresa são: 
- Pública: São as empresas de propriedade do Estado. Seu objetivo é prestar serviços públicos 
fundamentais a coletividade (saneamento básico, segurança pública, energia elétrica, etc) e, por 
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2
esta razão quase sempre tem a finalidade não lucrativa. São criadas por lei e são de 
Responsabilidade do Estado. Quase sempre requerem investimentos elevados e apresentam 
retorno lento, sendo pouco atrativas para a iniciativa particular. 
 
- Privada: São as empresas de propriedade particular. Seu objetivo é produzir produtos ou prestar 
serviços a fim de obter lucro suficiente para remunerar o capital investido pelos investidores 
particulares. 
 
 Quanto ao tipo de produção: 
- Primárias ou extrativas: São as empresas dedicadas às atividades agropecuárias e extrativas 
(vegetais e minerais), como as empresas agrícolas, de mineração, de perfuração e extração de 
petróleo. 
- Secundárias ou de transformação: São as empresas que produzem bens físicos por meio da 
transformação de matérias-primas, através do trabalho humano com o auxílio de máquinas, 
ferramentas e equipamentos. É o caso da indústrias, construção civil e geração de energia. 
- Terciárias ou prestadoras de serviços: são empresas especializadas em serviços (como o 
comércio, bancos, financeiras, empresas de comunicações, hospitais, escolas, etc.). Seu 
objetivo é prestar serviços para a comunidade (empresas estatais) ou para obter lucro (quando 
são particulares ou privadas). 
 
 Quanto ao tamanho: 
- Empresas Grandes: Requerem uma estrutura organizacional composta de vários níveis 
hierárquicos de administração e de vários departamentos. Segundo a Caixa Econômica Federal 
é considerada uma empresa de grande porte, aquela que possui um faturamento anual acima de 
R$ 35.000.000,00. São organizadas na forma de sociedades anônimas de capital aberto, com 
ações livremente negociáveis nas bolsas de valores. 
 
- Empresas Médias: Deve possuir um faturamento a partir de R$1.200.000,00 até R$ 
35.000.000,00. 
 
- Empresas Pequenas: Nas pequenas e médias empresas, os proprietários habitualmente 
dirigem seus negócios. As pequenas empresas, geralmente organizam-se na forma de 
sociedades por cotas, com responsabilidade limitada, ou sob forma de sociedade anônima. 
Geralmente para ser considerada uma empresa de pequeno porte seu faturamento anual deverá 
ser até R$ 1.200.000. 
 
 - Microempresas: Segundo a Lei 9.841 de 05/10/99, considera-se microempresa a 
 pessoa jurídica que tiver receita bruta anual igual ou inferior a R$ 244.000,00. De 
 acordo com os artigos 170 e 179 da Constituição Federal, fica assegurada às 
 microempresas e às empresas de pequeno porte tratamento jurídico diferenciado e 
 simplificado nos campos administrativo, tributário, previdenciário, trabalhista, 
 creditício e de desenvolvimento empresarial, visando seu o funcionamento e 
 assegurando o fortalecimento de sua participação no processo de desenvolvimento 
 econômico social. 
 
 Quanto a constituição, as empresas podem ser constituídas por: 
- Recursos Humanos (pessoas). 
- Recursos Não Humanos (materiais, financeiros, tecnológicos, mercadológicos, etc.). 
 
 Quanto a organização, as empresas podem ser: 
 
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3
- Firma Individual: É a empresa constituída por uma única pessoa que exerce atividade 
comercial, industrial ou da prestação de serviço, respondendo ilimitadamente pelas obrigações 
contraídas em nome da mencionada firma. Na Firma Individual o nome comercial deve ser o de 
seu Titular. Havendo nome igual já registrado, este poderá ser abreviado, desde que não seja o 
último sobrenome, ou ser adicionado um termo que indique a principal atividade econômica 
explorada pela empresa, como elemento diferenciador. 
 
- Sociedade por cotas de responsabilidade limitada: O capital é dividido por cotas que podem 
ser iguais ou desiguais. A responsabilidade do sócio está limitada ao valor de sua cota. A 
sociedade poderá adotar firma social ou denominação, devendo ser sempre seguida da palavra 
limitada. Ex.: Gabriel & Cia. Ltda., Marcos & Souza Ltda. 
 O nome comercial em sociedade Ltda, deverá ser composto segundo uma das formas 
seguintes: 
 
a) Pelos sobrenomes de todos os sócios, acrescidos da expressão Limitada ou Ltda. 
 
Ex: Sócios: José de Almeida 
João Borges 
Marisa Campelo 
Nome Comercial: Almeida, Borges e Campelo Ltda. 
 
b) Pelo sobrenome de um ou de alguns dos sócios, acrescidos da expressão & Companhia 
Limitada, por extenso ou abreviadamente. 
 
Ex: Almeida & Cia Ltda 
Almeida, Borges & Cia Ltda 
 
c) Pelo nome completo, ou abreviado, de um dos sócios, acrescido da expressão & Companhia 
Limitada, por extenso, ou abreviadamente. 
 
Ex: José de Almeida & Cia Ltda 
J. Borges e Cia Ltda 
 
OBS1: Nas sociedades por quotaso nome comercial não pode reunir elementos de razão social, 
devendo esta quando for adotada, indicar sempre a atividade principal. 
 
Ex: Almeida Distribuidora de Bebidas Ltda 
 
OBS2: No caso de microempresa o nome comercial tanto em Firma Individual como em 
Sociedade Comercial, deverá conter a expressão "microempresa ou ME" em seu final. 
 
Ex: Francisco Caldas Ribeiro ME 
Almeida & Cia Ltda ME 
 
- Sociedades Anônimas: Conhecida como companhia. O capital é dividido em ações, a 
responsabilidade dos sócios ou acionistas é limitada ao valor das ações subscritas ou 
adquiridas. A sociedade será designada por denominação acompanhada das expressões 
“Sociedade Anônima ou Companhia” por extenso ou abreviadamente. 
 
Obs: As modalidades de constituição de uma entidade comercial são duas: a individual e a coletiva. 
 
As sociedades podem ser: 
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4
 
•COMERCIAIS - São formadas com o intuito de vender ou industrializar produtos. Ex.: padarias, 
lanchonetes, fábricas de bloco, confecções, postos de gasolina, restaurantes etc. 
SERVIÇOS - São formadas com o intuito de prestar serviços. Ex.: oficinas mecânicas, 
copiadoras, clínicas médicas, odontológicas, escolas em geral etc. 
 
Exceções: Outros tipos de sociedades de características especiais como: 
 
- Sociedade de capital e indústria 
- Sociedade em nome coletivo 
- Sociedade em comandita simples 
Obs.: todas em desuso porque os sócios respondem de forma ilimitada. 
 
 
Breve História das Empresas 
 
Até meados do século 18 as empresas desenvolveram-se com uma grande lentidão. Apesar de sempre 
ter existido o trabalho organizado e dirigido na história da humanidade, a história das empresas e 
sobretudo, a história da sua administração, são capítulo recente, que teve seu início há bem pouco 
tempo. 
A história das empresas, conforme Chiavenato (1985) pode ser dividida em seis fases: 
 
1. Fase Artesanal: Vai até aproximadamente o ano de 1780 quando se inicia a Revolução industrial 
(a revolução do carvão e do ferro). 
- Regime de produção: artesanato. 
- Mão-de-obra: intensiva e não-qualificada na agricultura. 
- Predomínio: pequenas oficinas e granjas 
- Trabalho: escravo 
- Poder: Senhores feudais 
- Sistema comercial: trocas locais. 
 
2. Fase de transição do artesanato à industrialização: É a nascente fase da industrialização, da 
mecanização das oficinas e da agricultura. 
- Produtos destaques: carvão e o ferro 
- Surgimento da máquina de fiar, tear hidráulico, descaroçador de algodão, máquina a vapor, 
fábricas e usinas. 
 
3. Fase do desenvolvimento industrial: Corresponde a Segunda Revolução Industrial, entre os anos 
de 1860 a 1914 ( revolução do aço e da eletricidade) 
- Avanço tecnológico. 
- Transformações nos transportes (automóvel e do avião) e nas comunicações (telégrafo sem fio, 
telefone e do cinema). 
- Substituição do ferro pelo aço e do vapor pela eletricidade e pelos derivados do petróleo. 
- O capitalismo industrial cede lugar ao capitalismo financeiro, surgindo grandes bancos e 
instituições financeiras. 
- Crescimento assustador das empresas passando por um processo de desburocratização em 
face do seu tamanho. 
 
4. Fase do gigantismo industrial 
- Fase entre as duas grandes guerras mundiais (1914-1945). 
- Uso de tecnologia para fins bélicos. 
- Grande depressão econômica de 1929, levando a crise mundial. 
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5
- Atuação das empresas em âmbito internacional e multinacional. 
- Aplicação técnico-científica e ênfase em materiais petroquímicos; 
- Navegação de grande porte e aprimoramento do automóvel e do avião. 
- Comunicações amplas e rápidas como o rádio e a televisão. 
- Mundo complexo. 
 
5. Fase moderna: 1945-1980 
- Separação entre os países desenvolvidos (industrializados, os subdesenvolvidos (não-
industrializados) e os países em desenvolvimento. 
- Surgimento do plástico, alumínio, concreto, energia nuclear e solar, computador, TV por satélite; 
- Predomínio do petróleo e da eletricidade. 
- Crise mundial, acompanhada por uma inflação e recessão, aumento da dívida externa. 
 
6. Fase da incerteza: Após 1980 
- Grandes desafios, dificuldades, ameaças, coações, restrições e toda sorte de adversidades para 
as empresas. 
- Revolução do computador. 
- Grandes mudanças e transformações. 
 
Apesar do fato de as empresas terem adquirido suas feições atuais a partir da Revolução Industrial que 
ocorreu no decorrer da Segunda metade do século 18, somente a partir do início deste século que a 
administração começou a receber a atenção e estudos mais profundos da parte de alguns pioneiros. 
Ao final da Revolução Industrial o mundo já não era mais o mesmo. A moderna administração surgiu em 
resposta a duas conseqüências provocadas por ela: 
 Crescimento acelerado e desorganizado das empresas, que passaram a exigir uma administração 
científica capaz de substituir empirismo (sistema filosófico que atribui a experiência a origem do 
conhecimento humano). 
 Necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa 
concorrência e competição no mercado. 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO E OUTRAS PALAVRAS 
 
A) ADMINISTRAÇÃO 
 
A palavra administração tem origem no latim e significa: administratione 
Ad = (direção para, tendência, junto de) Minister = Comparativo de inferioridade, o sufixo ter 
(subordinação e obediência) aquele que realiza uma função abaixo do comando de outrem. Função que 
se desenvolve sob o comando de outro, um serviço que se presta a outro. 
 
 A administração tem como tarefa, interpretar os objetivos propostos pela empresa e transformá-los 
em ação empresarial através do planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços 
realizados, em todas as áreas e em todos os níveis da empresa, a fim de atingir tais objetivos. 
 
 A administração é uma condição indispensável para o sucesso de cada empresa. 
 
 A administração representa a solução da maior parte dos problemas que afligem a humanidade nos 
dias de hoje. Na realidade não existem países desenvolvidos ou subdesenvolvidos, mas países bem 
ou mal administrados - Peter Druck). 
 
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6
Segundo MORAES (2001) a tarefa da Administração envolve a interpretação de objetivos a fim de 
transformá-los em ação organizacional por meio do planejamento, da organização, da direção e do 
controle. 
 
 
 A) CONTROLE 
 
B) GERÊNCIA 
 
Do latim gerentia, de gerere, “fazer”. Ato de gerir. 
 
C) GESTÃO 
 Do latim gestione. Ato de gerir; gerência; administração. 
 
 
Objeto de Estudo da Administração 
 
 As Organizações. 
 
 
Definição de Administração 
 
É o processo de planejar, organizar, liderar e controlar os esforços realizados pelos membros da 
organização e o uso de todos os outros recursos organizacionais para alcançar os objetivos propostos 
(CHIAVENATO,2000). 
 
Administrar é o processo de tomar, realizar e alcançar ações que utilizam recursos para alcançar 
objetivos. A principal razão para o estudo da administração é o seu impacto sobre o desempenho das 
organizações. É a forma como são administradas que torna as organizações mais ou menos capazes 
de utilizar corretamente seus recursos para atingir os objetivos corretos. (MAXIMIANO, 2000, p. 26). 
 
Administrar significa, em primeiro lugar, ação, A administração é um processo de tomar decisões e 
realizar ações que compreende quatro processos principais interligados: planejamento, organização,execução e controle. 
 
 
Objetivo da Administração 
Proporcionar eficiência e eficácia às empresas. A eficiência refere-se aos meios: métodos, processos, 
regras e regulamentos sobre como as coisas devem ser feitas na empresa, a fim de que os recursos 
sejam adequadamente utilizados. A eficácia refere-se aos fins: objetivos e resultados a serem 
alcançados pela empresa. 
 
Qual é o IDEAL? 
 Tanto a eficiência como a eficácia são importantes. 
 De nada vale a eficiência (fazer bem) se a eficácia (alcançar os objetivos e obter resultados) não for 
alcançada. 
 
EFICIÊNCIA 
Segundo MAXIMIANO (2000) a eficiência de um sistema depende de como seus recursos são 
utilizados. Eficiência significa: 
 Realizar atividades ou tarefas de maneira certa. 
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7
 Realizar tarefas de maneira inteligente, com o mínimo de esforço e com o melhor 
aproveitamento possível dos recursos. 
 
O princípio geral da eficiência é o da relação entre esforço e resultado. Quanto menor o esforço 
necessário para produzir um resultado, mais eficiente é o processo. Para analisar a eficiência de um 
sistema (ou processo), deve-se considerar inicialmente, de forma isolada, dois critérios: produtividade e 
qualidade. 
 
a) Produtividade: é definida como a relação entre os recursos utilizados e os resultados obtidos 
(ou produção). Todo o sistema tem um índice de produtividade, que se verifica com a contagem 
da quantidade produzida por unidade de recursos. Então produtividade é a relação entre 
resultados obtidos e recursos utilizados. Ex.: Quantidade de produtos por trabalhador, alunos 
por professor, vendas por metro quadrado. De forma geral, quanto mais elevada a quantidade 
de resultados obtidos com a mesma unidade de recursos, mais produtivo o sistema é. A 
produtividade pode aumentar porque a produção aumenta e, ao mesmo tempo, porque diminui o 
volume de recursos empregados. 
 
 
b) Qualidade: no contexto do estudo da eficiência, a qualidade representa a coincidência entre o 
produto ou serviço e sua qualidade planejada. Quanto mais alto o número de itens aproveitáveis 
em relação ao total de itens produzidos, mais qualidade (e eficiência) o sistema tem. Falta de 
conformidade, ou falta de qualidade, significa que o produto ou serviço precisa ser refeito. Ou 
descartado, se for impossível consertá-lo. A falta de qualidade acarreta os custo da não 
qualidade, como os seguintes: reclamações e perda de clientes; projeção de imagem pública 
comprometedora; reposições e consertos que devem ser efetuados sem custo para o cliente, se 
o produto estiver no período de garantia, etc. 
 
EFICÁCIA 
Ainda de acordo com MAXIMIANO (2000) eficácia é a relação entre resultados e objetivos. Não adianta 
muito produzir resultados de maneira eficiente, se não forem os resultados corretos. A diferença entre 
eficiência e eficácia pode ser ilustrada pela história das duas principais empresas automobilística do 
mundo: Ford e General Motors. Embora Henry Ford fosse um mestre da eficiência, foi a GM que se 
transformou na maior e mais bem-sucedida empresa do ramo. Esse desempenho é o resultado de sua 
orientação para o mercado e não apenas para o processo produtivo. Enquanto a Ford tinha uma 
estratégia de fazer eficientemente o mesmo carro, a GM orientou-se para fazer um carro para cada tipo 
de cliente. Portanto eficácia significa: 
 
 
 
 Grau de coincidência dos resultados em relação aos objetivos; 
 Capacidade de um sistema, processo, produto ou serviço de resolver um problema; 
 Fazer as coisas certas; 
 Sobrevivência. 
 
 
 
 
 
Para avaliar o grau de eficácia de um sistema, é necessário saber quais são os objetivos e quais os 
resultados de fato alcançados. Ex.: Há várias empresas que querem vender seus automóveis, 
Eficácia = Resultados 
 Objetivos 
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8
sabonetes e computadores. A mais eficaz é aquela que consegue transformar um grande número de 
pessoas em seus clientes, obter lucro e sobreviver com isso. 
 
Competitividade 
As empresas têm natureza competitiva – elas concorrem entre si, disputando a preferência dos mesmos 
clientes e consumidores. O sucesso de uma pode significar o fracasso de outra. Para serem 
competitivas, as empresas precisam ter desempenho melhor que outras que disputam os mesmos 
clientes. Uma empresa é competitiva quando tem alguma vantagem sobre os seus concorrentes, que a 
faz ser preferida pelos clientes ou mais apta em alguma forma de relacionamento com o ambiente. 
São inúmeras vantagens competitivas que uma empresa pode ter. As mais importantes são: qualidade, 
custo baixo, velocidade, inovação e flexibilidade. Alcançar essas vantagens depende do entendimento e 
da correta aplicação dos conceitos de eficiência e eficácia. 
 
Função da Administração 
 
1. Desempenho Econômico: 
Segundo DRUCKER, (1981) em cada decisão e medida que tomar, a administração deve colocar o 
desempenho econômico em primeiro lugar. Ela só pode justificar sua existência e sua autoridade 
mediante os resultados econômicos que produzir. Mesmo que haja grandes resultados não-econômicos 
– a felicidade dos membros da empresa, uma contribuição ao bem-estar ou à cultura da comunidade, 
etc -, a administração terá fracassado se não houver obtido resultados econômicos. Terá fracassado se 
não fornecer os bens e serviços desejados pelo consumidor a um preço que esteja disposto a pagar. 
Terá fracassado se não melhorar, ou ao menos mantiver, a capacidade geradora de riquezas dos 
recursos econômicos que lhe foram confiados. 
 
2. Administrar administradores: 
Para haver desempenho econômico é preciso antes haver uma empresa. A segunda função da 
administração é portanto, transformar recursos humanos e materiais numa empresa produtiva. É 
administrar administradores. 
 
Uma empresa deve ser capaz de produzir mais e melhor que os recursos que a compõem. Deve 
constituir uma entidade genuína: maior ou no mínimo diferente que a soma das suas partes, cuja 
produção é maior que a soma de todos os insumos. A organização dos administradores e de suas 
funções é o que queremos dizer, falamos de liderança e do espírito de uma firma. Se uma empresa 
apresenta um desempenho medíocre, nós contratamos um novo presidente e não novos trabalhadores. 
Logo, administrar administradores consiste em tornar os recursos produtivos, transformando-os num 
empreendimento. E a administração é algo tão complexo, com tantas facetas, mesmo nas menores 
empresas, que a administração de administradores é inevitavelmente não só uma tarefa vital, mas 
também enormemente complexa. 
 
3. Administração do trabalho e do trabalhador: 
A última função da administração é administrar o trabalho e os trabalhadores. O trabalho tem que ser 
executado; o recurso existente para sua execução são os trabalhadores – variando desde os 
absolutamente não-especializados até os artistas, dos serventes de pedreiros aos vice-presidentes 
executivos. Isto significa organizar o trabalho de modo a torná-lo o mais adequado possível a seres 
humanos e organizar pessoas de modo a faze-las trabalhar da maneira mais produtiva e eficaz 
possível. Significa considerar os seres humanos como dotados de habilidades e limitações, como 
também considera-los com seres humanos, dotados de personalidade, cidadania, capacidade de 
trabalhar pouco ou muito, bem ou mal, e que portanto, precisam de motivação, participação, 
satisfações, incentivos e recompensas, liderança, status e função definida. 
 
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O tempo é um outro fator fundamental em todo o problema, em toda decisão, em toda a ação 
administrativa. A administração deve sempre considerar tanto o presente como o futuro a longo prazo. 
Não se resolve um problema administrativo se lucros imediatos são conseguidos às custas da 
lucratividade a longo prazo, ou mesmo às custas da própria sobrevivência da empresa. 
 
 
Princípios Gerais da Administração 
 
A Administração não é uma ciência exata. Ela não pode basear-se em leis rígidas. Ela precisa basear-
se em princípio gerais e flexíveis capazes de serem aplicados a situações diferentes. Os princípios são 
condições ou normas dentro das quais o trabalho administrativo deve ser aplicado e desenvolvido. 
 
Os mais importantes princípios gerais de administração são os seguintes: 
 
a) Princípio da Divisão do Trabalho e da Especialização: Todo o trabalho deve ser dividido a fim de 
permitir a especialização das pessoas em alguma atividade. 
b) Princípio da Autoridade e Responsabilidade: Deve haver uma linha de autoridade e 
responsabilidade claramente definida, conhecida e reconhecida por todos. 
c) Princípio da Hierarquia ou Cadeia Escalar: Quanto maior a empresa, maior o número de níveis 
hierárquicos. 
d) Princípio da Unidade de Comando: Cada pessoa deve subordinar-se a um e somente a um único 
superior. 
e) Princípio da Amplitude Administrativa: Refere-se a quantidade de funcionários que um chefe deve 
ter. 
f) Princípio da Definição: Definição prévia por escrito da autoridade e da responsabilidade, deveres, 
relações ou órgãos, bem como devem ser devidamente comunicados. 
 
 
 
O PROFISSIONAL DE ADMINISTRAÇÃO: O ADMINISTRADOR 
 
É o elemento dinâmico e vital de toda e qualquer organização. Se a sua liderança, os recursos de 
produção permanecem recursos e nunca se tornam produção. Sobretudo numa economia competitiva, 
são o calibre e a qualidade da atuação dos administradores que determinam o sucesso, ou mesmo a 
sobrevivência, de uma empresa. Pois o calibre e a qualidade da atuação de seus administradores 
constituem a única vantagem efetiva de uma organização dentro de uma economia competitiva 
(DRUCKER, 1981). 
 
É a pessoa que gerencia, dirige uma organização, faz com que ela seja bem-sucedida em alcançar 
seus objetivos. 
 
 Soluciona problemas; 
 Dimensiona recursos; 
 Desenvolve estratégias; 
 Efetua diagnósticos de situações; 
 Toma decisões embasadas em fatos concretos. 
 
O conhecimento tecnológico da administração é importantíssimo, básico e indispensável, mas depende 
da personalidade e do modo de agir do administrador, ou seja de suas habilidades. 
 
Atividades dos Gerentes 
 
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10
 Tomar decisões e resolver problemas; 
 Processar informações: ler correspondências, as notícias de economia e finanças, os resumos 
providenciados pela empresa, os relatórios de atividades dos funcionários, escrever relatórios 
para apresentar aos superiores. 
 Representar a empresa; 
 Administrar pessoas: selecionar novos funcionários, resolver conflitos e tomar decisões sobre 
demissões e admissões; 
 Cuidar da própria carreira: estudar, adquirir novas habilidades e informações, procurar 
estabelecer e manter relações com pessoas importantes da empresa, manter-se atualizado com 
as inovações. 
 
Competências Gerenciais 
 
Segundo MAXIMIANO (2000, p. 41-44) Competências são as qualificações que uma pessoa deve ter 
para ocupar um cargo e desempenha-lo eficazmente. 
As competências específicas que são necessárias para ocupar um cargo de gerente dependem do nível 
hierárquico, das tarefas do gerente, do tipo de organização e de outros fatores. De forma geral, as 
competências gerenciais são classificadas em três categorias: conhecimentos, habilidades e atitudes. 
 
a) Conhecimentos: os conhecimentos incluem todas as técnicas e informações que o gerente 
domina e que são necessárias para o desempenho de seu cargo. O principal tipo de 
conhecimento é a competência técnica sobre o assunto administrado. Além da competência 
técnica, outros conhecimentos importantes para um gerente abrangem conceitos sobre o 
comportamento humano e sobre técnicas de administração. 
 
b) Habilidades: Robert L. Katz dividiu as habilidades gerenciais em três categorias: Habilidade 
Técnica, Humana e Conceitual. 
 
Para um administrador executar eficazmente um processo administrativo são necessários pelo menos 
três habilidades: 
 Habilidade Técnica: consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos 
necessários para a realização de suas tarefas específicas; Relaciona-se com a atividade específica 
do gerente. 
 Habilidade Humana: consiste na capacidade e discernimento para trabalhar com pessoas, 
compreender suas atitudes e motivações e aplicar uma liderança eficaz. 
 Habilidade Conceitual: consiste em compreender as complexidades da organização global e o 
ajustamento do comportamento da pessoa dentro da organização. 
 
c) Atitudes: são competências que permitem às pessoas interpretar e julgar a realidade e a si 
próprios. As atitudes formam a base das opiniões segundo as quais outras pessoas e os fatos, 
as idéias e os objetos são vistos, interpretados e avaliados. As atitudes estão na base das 
doutrinas administrativas e da cultura organizacional. As atitudes referem-se ainda à própria 
pessoa e a outros aspectos de seu ambiente, como seu trabalho ou seu cargo. Há pessoas que 
encaram de maneira positiva a possibilidade de ocupar um cargo gerencial. Este tipo de atitude 
deve ser determinante na escolha de pessoas para ocuparem tais posições, porque sua 
probabilidade de sucesso é maior do que aqueles que não enxergam atrativos na carreira 
gerencial. 
 
 
Seleção de Pessoal 
 
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11
Definição de Seleção 
 
É a escolha da pessoa certa para o cargo certo, ou seja, entre os candidatos recrutados aqueles mais 
adequados aos cargos existentes na empresa, visando manter ou aumentar a eficiência e desempenho 
do pessoal (Chiavenato, 1999). A seleção visa solucionar dois problemas básicos: 
 
 Adequação da pessoa ao cargo; e 
 Eficiência da pessoa no cargo. 
 
Necessidade de Seleção: 
 
 tendem a ter muita gente com salários baixos. Devemos sempre prestigiar os profissionais da 
empresa sem deixarmos de introduzir novos profissionais. 
 
Papel do Selecionador de Pessoal 
 
Possui um papel de assessoramento, cuja característica é a de oferecer um instrumental para que o 
requisitante possa melhor decidir entre os candidatos recrutados aqueles que tenham maiores 
probabilidades de ajustar-se ao cargo vago. 
 
Objetivos Básicos da Seleção 
 
 Escolher e classificar os candidatos adequados às necessidades da organização. 
 Diagnosticar a efetiva necessidade da contratação do novo colaborador. 
 Avaliar se a prata da casa não pode suprir a vaga em aberto. 
 Planejar, de modo sério e profundo, qual o processo seletivo mais adequado, qual técnica seletiva é 
mais apropriada, como entrevistar com qualidade, sabendo ouvir, perguntar e concluir. 
 
 
Vantagens de uma Boa Seleção de Pessoal 
 
 Aumento da produtividade. 
 Maiores chances de oferecer a sua clientela um serviço de primeira. 
 Realização de bons negócios com seus fornecedores. 
 Diminuição do turnover (rotatividade de pessoal). 
 Eliminação dos gastos em indenizações e novos processos de seleção. 
 
Processos da Seleção 
 
1. Seleção como processo de comparação 
 De um lado os requisitos do cargo a ser preenchido (descrição e análise de cargos) = X 
 De outro lado o perfil das características dos candidatos que se apresentam para disputá-lo 
(aplicação das técnicasde seleção) = Y 
 
 
 X > Y = candidato não atinge as condições ideais para ocupar 
 determinado cargo. 
 X = Y = candidato atinge e é aprovado. 
 
 X < Y = candidato superdotado para aquele cargo. 
 
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 Ideal: faixa de aceitação admitindo uma certa flexibilidade a mais ou a menos. 
 
A seleção é uma responsabilidade de linha e função de staff, onde o órgão de RH presta assessoria 
aplicando provas e testes, enquanto o gerente de linha toma as decisões a respeito dos candidatos. 
 
2. Seleção como processo de decisão e escolha: acontece após a comparação entre as 
características exigidas pelo cargo e as características oferecidas pelos candidatos e vários deste 
apresentem condições aproximadamente equivalentes para serem indicados para ocupar o cargo 
vago. O órgão de RH apenas pode prestar o serviço especializado, aplicar as técnicas de seleção e 
recomendar aqueles candidatos que julgar mais adequados ao cargo. 
 
3. Modelo de colocação, seleção e classificação de candidato: acontece quando só existe um 
candidato para uma vaga; ou quando existe vários candidatos para uma vaga; ou ainda vários 
candidatos para várias vagas, respectivamente. 
 
 
 Identificação das Características Pessoais do Candidato 
 
 Exige sensibilidade; 
 Requer razoável conhecimento da natureza humana e das repercussões que a tarefa impõe à 
pessoa que irá executá-la. 
 
1. Execução da tarefa em si: a tarefa exige certas características humanas ou aptidões: atenção 
concentrada ou aptidão para detalhes, visão ampla, aptidão numérica, verbal e auditiva. 
2. Interdependência com outras tarefas: a tarefa executada depende de outras tarefas, exigindo 
aptidões: atenção dispersa e abrangente, facilidade de coordenação, resistência a frustração e a 
conflitos. 
 
3. Interdependência com outras tarefas: a tarefa executada exige contatos com pessoas: colaboração, 
cooperação, trabalho em equipe, iniciativa, liderança de pessoas, comunicação, etc. 
 
Bases Para a Seleção de Pessoas 
 
1. Informações sobre o cargo: 
 
 Descrição e análise do cargo: levantamento do conteúdo do cargo e dos requisitos que o cargo 
exige de seu ocupante. 
 Técnica de Incidentes críticos: baseia-se no arbítrio do gerente ou de sua equipe, apontando as 
características desejáveis e indesejáveis do futuro ocupante de acordo com fatos que 
produziram um bom ou mau desempenho e que devem ser investigadas no processo seletivo. 
 Requisição de Pessoal: é uma ordem de serviço que o gerente emite para solicitar uma pessoa 
para ocupar um cargo vacante, onde devem ser anotados os requisitos e características 
desejáveis do futuro. 
 Análise do cargo no mercado: quando a organização não dispõe sobre os requisitos e 
características dos cargos a ser preenchidos por se tratar de algo novo. 
 Hipótese de trabalho: Caso nenhuma das alternativas possa ser utilizada. Previsão aproximada 
do conteúdo do cargo e de sua exigibilidade em relação ao ocupante. Trata-se de estabelecer 
hipóteses ou idéias antecipadas a respeito do cargo a ser preenchido. 
 
Métodos de Apropriação de Custos 
 
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 Existem diversos métodos de apropriação de custos e cada um emprega critérios diferentes. 
Cada um desses métodos possui campos de aplicação específicos, podendo-se dizer que um não 
substitui o outro, mas se complementam. Veremos mais adiante, os dois principais métodos de custeio, 
que são: o Custeio por Absorção e o Custeio Variável: 
 
 Custeio por Absorção: é o método de custeio que consiste em atribuir aos produtos fabricados 
todos os custos de produção, quer de forma direta ou indireta (rateios). Assim, todos os custos, sejam 
eles fixos ou variáveis, são absorvidos pelos produtos. É o método utilizado para custear os estoques, 
cujos saldos constam do Balanço Patrimonial, e determina o Custo dos Produtos Vendidos, constante 
da Demonstração de Resultado do Exercício. 
 
 Custeio Variável: é o método que considera que os produtos devem receber somente os custos 
que “causam” ao serem fabricados (ocasionam variação por unidade produzida). Nesse caso, os custos 
a serem apropriados aos produtos são somente os variáveis. Os custos fixos são tratados como custo 
do período, indo diretamente para o resultado, como despesas. 
 
 
Objetivos da Contabilidade de Custos 
 
 Os custos são determinados a fim de atingir os seguintes objetivos: determinação do lucro, 
controle das operações e tomada de decisões. 
 Para que esses objetivos sejam atingidos, as empresasse valem dos métodos de custeio 
estruturados a fim de serem alimentados de informações coletadas internamente. Essas informações 
fluem de todas as áreas: almoxarifado, recursos humanos, vendas, produção, etc., devendo estar 
registradas em relatórios que abastecem o sistema para, proporcionar os resultados pretendidos. Para 
isso, as fontes de informações devem prezar pela qualidade, sob pena de os resultados não atingirem 
os objetivos propostos. 
 Além desses objetivos, as informações geradas pela contabilidade de custos atendem: 
a) à determinação dos custos dos insumos aplicados na produção; 
b) à determinação dos custos das diversas áreas que compõem uma organização; 
c) à redução dos custos dos insumos aplicados na produção ou diversas áreas que compõem uma 
organização; 
d) ao controle das operações e das atividades; 
e) à administração, auxiliando-a para tomar decisões ou resolver problemas especiais; 
f) à redução de desperdícios de materiais, tempo ocioso, etc.; 
g) à elaboração de orçamentos. 
 
A contabilidade de custos também auxilia na solução de problemas relacionados: 
a) ao preço de venda; 
b) à contribuição de cada produto ou linha de produtos para o lucro da empresa; 
c) ao preço mínimo de determinado produto em situações especiais; 
d) ao nível mínimo de atividade em que o negócio passa a ser viável; 
e) a outros problemas especiais. 
 
 
Significado de Custos e Despesas 
 
 Uma industria incorre diariamente em uma série de gastos para realizar suas atividades 
administrativas, de vendas e fabris, tais como compras de matérias-primas para seus produtos, 
compras de materiais de escritório, pagamento de taxas e impostos, manutenções, folha de 
pagamentos, etc. 
 No entanto, nem sempre esses gastos são considerados Custos. 
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 Para atender esse situação, observamos a estrutura de uma DRE (Demonstração de Resultado 
do Exercício): 
 
 Receitas de Vendas......................................... R$ 
 (-) Custos dos Produtos Vendidos.................. (R$) 
 (=) Lucro Bruto............................................... R$ 
 (-) Despesas Operacionais.............................. (R$) 
 (=) Lucro Operacional.................................... R$ 
 
 Observa-se que Custos e Despesas são demonstrados separadamente. Há a dedução do Custo 
dos Produtos Vendidos das Receitas de Vendas e a dedução das Despesas do Lucro Bruto. 
 Assim, entre os gastos de uma empresa, vamos encontrar os Custos e as Despesas. 
 Os Custos correspondem aos gastos relativos a obtenção dos produtos, e as 
Despesas.correspondem aos gastos relacionados com a administração e com a geração das receitas. 
 Para tornar mais fácil o entendimento da origem dos custos e das despesas, vamos utilizar um 
organograma, agrupando os departamentos de uma empresa em três divisões: Fábrica, Administraçãoe Vendas. 
 Fábrica: engloba todos os departamentos de apoio à produção: almoxarifado, engenharia de 
fábrica, planejamento e controle da produção, etc., e os departamentos de produção: usinagem, 
montagem, pintura, etc. 
 Administração: engloba todos os departamentos administrativos: recursos humanos, centro de 
processamento de dados, contabilidade, organização, finanças, etc. 
 Vendas: engloba todos os departamentos relacionados com atividade comercial: serviço de 
atendimento ao cliente, vendas, representantes, propaganda, etc. 
 Desta maneira, a empresa poderia assim ser representada: 
 Fábrica, nesta divisão da empresa ocorrem os CUSTOS. 
 Administração e Vendas, nestas divisões da empresa ocorrem as DESPESAS. 
 
 Na Demonstração de Resultado, as despesas correspondem àquelas incorridas nas divisões de 
Administração e de Vendas, durante o exercício. 
 Já o Custo dos Produtos Vendidos, são aqueles incorridos na divisão fabril, correspondente à 
quantidade que foi vendida, isto porque nem toda a produção de um período pode ter sido vendida, e 
assim ter sido estocada para venda em outro período. 
 
 
Terminologia aplicada em Custeio 
 
Para facilitar o entendimento da sistemática de apuração de custos é necessário compreender o 
significado dos principais termos utilizados. Sendo Gasto, Custo, Despesa e Investimento os termos 
mais importantes para a Contabilidade de Custo, no que diz respeito à classificação dos referidos 
valores a cada um deles incumbidos. 
 
 Gasto: Vamos entender por gasto o compromisso financeiro assumido por uma empresa na 
aquisição de bens ou serviços. Podendo o gasto ser definido como gasto de investimento, 
quando o bem ou serviço for utilizado em vários processos produtivos, e como gastos de 
consumo, quando o bem ou serviço for consumido no momento mesmo da produção ou do 
serviço que a empresa realizar. Dependendo da destinação do gasto de consumo, ele poderá 
converter-se em custo ou despesa. 
 
 Custo: São os gastos, não investimentos, necessários para fabricar os produtos da empresa. 
São os gastos efetuados pela empresa que farão nascer os seus produtos. Portanto, podemos 
dizer que os custos são os gastos relacionados aos produtos, posteriormente ativados quando 
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os produtos objeto desses gastos forem gerados. De modo geral são os gastos ligados à área 
industrial da empresa. 
 
 Despesa: Bem ou serviço consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. 
 
 Investimento: São todos os bens e direitos registrados no ativo das empresas para baixa em 
função de venda, amortização, consumo, desaparecimento, perecimento ou desvalorização. 
Assim , quando se comparam materiais, realiza-se um investimento em estoque. O consumo na 
fabricação de um produto ou na realização de um serviço gera um custo, assim como o 
consumo nas divisões administrativas ou de vendas gera uma despesa. Do mesmo modo, a 
aquisição de uma máquina gera um investimento no imobilizado. Pela depreciação teremos um 
custo ou despesa. 
 
Exemplificando, consideramos a compra de uma matéria-prima. A compra em si (a vista ou a 
prazo) é um gasto. Ao abastecer o estoque de matéria-prima, temos um investimento (pois o material 
ficará estocado até que seja requisitado para consumo, isto é, aplicado na produção de um bem). Ao 
requisita-lo do estoque e aplicá-lo na produção, temos a ocorrência do custo. Ao concluir o produto e 
estoca-lo para venda, temos novamente um investimento no estoque (estoque de produtos acabados). 
Para realizar a venda do produto, os gastos incorridos serão considerados despesas, como também os 
gastos incorridos na administração da empresa. 
 
Assim, os custos são a parcela do gasto ligado à produção, como mão-de-obra da área fabril (a 
mão-de-obra compreende qualquer funcionário de uma empresa que trabalhe no processo de 
fabricação ou em funções administrativas da divisão fabril. O custo da mão-de-obra corresponde à 
somatória dos gastos com salários e encargos sociais), matéria-prima (a matéria-prima compreende os 
materiais usados no processo de fabricação, transformados em produtos), aluguéis de prédios da 
fábrica, depreciação de máquinas e instalações fabris, energia elétrica consumida na fábrica, etc. 
Despesa é a parcela do gasto não ligado à produção, como mão-de-obra dos departamentos de 
administração e de vendas, comissões de vendedores, aluguéis de escritórios, depreciação de móveis e 
utensílios, manutenção e depreciação dos prédios administrativos, etc. 
 
 
Classificação dos Custos 
 
 Os Custos são classificados de várias formas para atender às diversas finalidades para as quais 
são apurados. As duas classificações básicas compreendem aquelas que permitem determinar o custo 
de cada produto fabricado e o seu comportamento em diferentes níveis de produção em que uma 
empresa possa operar. 
a) Quanto aos produtos fabricados: para alocar os custos aos produtos, eles são classificados em 
Custos Diretos e Indiretos. 
b) Quanto ao comportamento em diferentes níveis de produção: para determinar os custos de 
vários níveis de produção, eles se classificam em Custos Fixos e Custos Variáveis. 
 
Custos Diretos e Custos Indiretos 
 
 Como vimos anteriormente, todos os gastos ocorridos na divisão fabril são classificados como 
custos. Assim, matéria-prima, mão-de-obra, energia elétrica, depreciação, etc., e até mesmo o 
cafezinho e o material de higiene e limpeza consumido pela divisão fabril constituem custos. E, como os 
custos são apropriados aos produtos, é necessário estabelecer critérios para isto. A separação destes 
custos em diretos e indiretos vem ao encontro dessa necessidade. 
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 A regra básica para essa classificação é a seguinte: se for possível identificar a quantidade do 
elemento de custo aplicada no produto, o custo será direto. Se não for possível identificar a quantidade 
aplicada no produto, o custo será indireto. 
 Os ternos Direto e Indireto são empregados com os seguintes sentidos: 
a) Direto: que a apropriação de um custo ao produto se dá pelo que efetivamente ele consumiu. No 
caso da matéria-prima, pela quantidade que foi efetivamente consumida e, no caso da matéria-
prima, pela quantidade que foi efetivamente consumida e, no caso da mão-de-obra direta, pela 
quantidade de horas que foi efetivamente utilizada. 
Indiretos: que a apropriação de um custo ao produto ocorre por intermédio de rateio. Neste caso, o 
rateio descaracteriza a apropriação como direta. 
 
 Para entender o que significa direto e indireto, suponha que um grupo de amigos resolva fazer 
uma comemoração qualquer em um restaurante. Todos se sentam à mesa e os pedidos são feitos. Ao 
término da confraternização há de ser feito um rateio do valor gasto entre os presentes. Para isso, 
pode-se usar como base de rateio o número de pessoas presentes (em que cada um contribuirá com o 
mesmo valor) ou outra base qualquer, como ratear proporcionalmente ao peso de cada um dos 
presentes, ou ratear pela idade e assim por diante. Caracteriza-se, dessa forma, a distribuição do valor 
gasto aos presentes de forma indireta, a base de rateio acordada procura “refletir” o que cada um deve 
ter consumido. 
 
 Por outro lado, se cada um dos presentes sentasse em mesas diferentes e fossem, a cada um 
deles, identificados os seus gastos, estes seriam diretos. 
 
 Assim, podemos dizer que: 
 Custos Diretos: são aqueles apropriados aos produtos conforme o consumo realizado. 
São exemplos clássicos de custos diretos, a matéria-prima (a matéria-prima classificada 
como custo direto corresponde aos materiais cujo consumopodemos quantificar no 
produto. Se não for possível a identificação da quantidade aplicada no produto, passa a 
ser um elemento de custo indireto. Por exemplo: os parafusos aplicados em uma carteira 
escolar serão custos diretos. Já a tinta ou a solda consumida, na cadeira, pelo fato de 
não se obter o consumo por unidade de produto fabricado, serão consideradas custo 
indireto) e mão-de-obra direta (a mão-de-obra direta compreende aos funcionários que 
atuam diretamente no produto, e cujo tempo gasto possa ser identificado, isto é, 
apontado no produto). Se outro elemento de custo tiver a medição do consumo no 
produto, o custo também será considerado como custo direto, por exemplo, a energia 
elétrica. Caso haja aparelhos medidores de consumo de energia nas máquinas e se 
houver o seu controle, este custo também será direto. 
 
 Custos indiretos: são aqueles apropriados aos produtos em função de uma base de 
rateio ou algum critério de alocação. Essa base de rateio deve guardar uma relação 
próxima entre o custo indireto e o objeto de custeio, evitando causar distorções no 
resultado final. São empregados como bases de rateio: horas apontadas de mão-de-
obra, horas de máquinas utilizadas na fabricação dos produtos, quilos de matéria-prima 
consumida. Exemplo: custo de energia elétrica, o rateio pode ser feito proporcionalmente 
às horas de máquinas utilizadas, considerando que o consumo de energia tenha uma 
relação de causa e efeito muito próxima dessas horas. 
 
 
Custos Fixos e Custos Variáveis 
 
 Para estudo do comportamento dos custos, as mesmas contas que antes foram classificadas em 
custos diretos e indiretos serão agora classificadas em custos fixos e custos variáveis. Essa 
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classificação ocorre em função do comportamento dos elementos de custos em relação às mudanças 
que possam ocorrer no volume de produção. A idéia é a seguinte: a um certo nível de produção incorre-
se em um montante de custos. Se este nível de produção aumentar ou diminuir, o consumo de alguns 
elementos acompanhará esta oscilação para mais ou para menos, e outros não. 
 
 Veja o que pode acontecer quando alguém resolve montar uma fábrica com capacidade para 
processar mensalmente 10.000 kg de matéria-prima na fabricação de seu produto. Primeiramente se 
instala uma estrutura capaz de suportar esse volume de produção. Essa estrutura provoca a ocorrência 
de certos elementos de custos, tais como aluguel do prédio onde a empresa será instalada, depreciação 
de máquinas e equipamentos, funcionários etc. Nada produzido ou tendo sua produção entre 0 a 10.000 
kg, estes custos serão os mesmos. São chamados custos fixos, isto é, ocorrem de qualquer maneira, 
pois serão eles que suportarão a estrutura da empresa. Quando a empresa produzir a primeira unidade 
de seu produto, passará a consumir matéria-prima, energia elétrica e outros custos decorrentes do ato 
de produzir. Esses serão os custos variáveis, cujos consumos serão maiores ou menores conforme o 
volume de produção. Eles ocorrem somente se houver produção. 
 
 Para classificar um custo como fixo ou variável é preciso verificar como ele reage a alterações 
no volume de produção. Se o volume se alterar e o custo também, ele será variável, do contrário, será 
fixo. 
 Assim, podemos dizer que: 
 Custos Fixos: são aqueles decorrentes da estrutura produtiva instalada da empresa, que 
independem da quantidade que venha a ser produzida dentro do limite da capacidade 
instalada. 
 
No exemplo citado, produzido entre 0 a 10.000 kg do produto, os custos fixos ocorrerão na 
mesma intensidade. 
 
 
Além de classificar os custos em fixos e variáveis, há duas outras classificações, chamadas de 
Custos Semivariáveis e Custos Semifixos. 
 
 Custos Semivariáveis: são aqueles que possuem em seu valor uma parcela fixa e outra 
variável. Isto é, têm um comportamento de custo fixo até certo momento e depois se 
comportam como custo variável. Esse caso ocorre com um elemento de custo que faz 
parte da estrutura da empresa (custo fixo) o qual, a partir de um certo volume de 
produção, passa a ter seu custo aumentado (comportamento de custo variável). Temos, 
como exemplo, a energia elétrica e a água. Se não houver utilização desses insumos ou 
se o consumo ficar abaixo de um mínimo estipulado pela companhia de energia elétrica e 
de água, paga-se uma taxa fixa (custo fixo). Conforme a utilização desses elementos 
cresce, o valor da conta se eleva (custo variável). 
 
 Custos Semifixos: são aqueles elementos de custos classificados de fixos que se alteram 
em decorrência de uma mudança na capacidade de produção instalada. No exemplo 
utilizado para os custos fixos, tendo a produção localizada entre 0 e 10.000kg do produto, 
esses custos ocorrerão na mesma intensidade. Caso haja crescimento do negócio, e se 
decide expandir a capacidade, passando para 15.000kg, poderá haver a necessidade de 
alugar mais outro galpão, adquirir novas máquinas, contratar novos funcionários etc. Os 
custos fixos agora nessa nova capacidade serão maiores. Se ocorrer um outro aumento 
da capacidade, o processo se repete. Como se vê, os custos fixos crescem em 
patamares. O oposto também ocorre, ou seja, reduzindo a capacidade de produção, tais 
custos serão reduzidos nos mesmos patamares. 
 
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Outras Classificações de Custos 
 
 Custos de Transformação: correspondem aos custos incorridos para transformar a matéria-prima 
em produto. Compreendem os custos com a mão-de-obra direta e os custos indiretos de 
fabricação. Os custos de transformação são chamados também de custos de conversão. 
 
 Custos Primários: correspondem aos custos de matéria-prima e de mão-de-obra direta. 
 
 Custos de Produção: correspondem aos custos de matéria-prima e de mão-de-obra direta e 
custos indiretos. 
 
 
Bases para o Conhecimento de Custos 
 
 Os custos devem refletir a empresa. São reflexos de atitudes, comportamentos, 
estruturas e modos de operar. Quanto mais estruturada for uma empresa, melhores serão os 
resultados encontrados. Quanto menos informações estiverem disponíveis, ou se a qualidade 
dessas informações não for das melhores, os resultados encontrados por certos serão 
deficientes. 
 
 Por se tratar de um assunto que mistura simplicidade quanto aos objetivos e 
complexidade no tratamento dos dados, é necessário definir os objetivos que se pretende atingir 
ao estruturar um sistema de custeio. 
 
 Assim, uma empresa apura seus custos para: 
a) atendimento de exigências legais quanto à apuração de resultados de suas atividades 
e avaliação de estoques;. 
b) Conhecimento dos seus custos para tomada correta de decisões e o exercício de 
controles. 
 
Para atender às exigências legais, a empresa precisa adequar seus métodos de apuração de 
custos aos princípios contábeis em conformidade com normas e legislações vigentes. 
 
Para a tomada de decisões, podem ser empregados métodos de apuração derivados daquele 
anterior, capaz de fornecer as informações que atendam às necessidades gerenciais da 
empresa. 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAL 
O objetivo da classificação de materiais é definir uma catalogação, simplificação, 
especificação, normalização, padronização e codificação de todos os materiais componentes do 
estoque da empresa. A necessidade de um sistema de classificação é primordial para qualquer 
Departamento de Materiais, pois sem ela não pode existir um controle eficiente dos estoques, 
procedimentos de armazenagem adequados e uma operacionalização do almoxarifado de maneira 
correta. 
 
Simplificar material é, por exemplo, reduzir a diversidade deum item empregado para o 
mesmo fim. Assim, no caso de haver duas peças para uma finalidade qualquer, aconselha-se a 
simplificação, ou seja, a opção pelo uso de uma delas. Ao simplificarmos um material, favorecemos sua 
normalização, reduzimos as despesas ou evitamos que elas oscilem. Por exemplo, cadernos com capa, 
número de folhas e formato idênticos contribuem para que haja a normalização. Ao requisitar uma 
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quantidade desse material, o usuário irá fornecer todos os dados (tipo de capa, número de folhas e 
formato), o que facilitará sobremaneira não somente sua aquisição, como também o desempenho 
daqueles que se servem do material, se este um dia apresentar uma forma e outro dia outra forma de 
maneira totalmente diferente. 
 
Aliado a uma simplificação é necessário uma especificação do material, que é uma 
descrição minuciosa e possibilita melhor entendimento entre o consumidor e o fornecedor quanto ao 
tipo de material a ser requisitado. 
 
A normalização, se ocupa da maneira pela qual devem ser utilizados os materiais em suas 
diversas finalidades e da padronização e identificação do material, de modo que tanto o usuário como o 
almoxarifado possam requisitar e atender os itens, utilizando a mesma terminologia. A normalização é 
aplicada também no caso de peso, medida e formato. 
Classificar um material então é agrupá-lo segundo sua forma, dimensão, peso, tipo, uso etc. 
A classificação não deve gerar confusão, ou seja, um produto não poderá ser classificado de modo que 
seja confundido com outro, mesmo sendo 
este semelhante. A classificação, ainda, deve ser feita de maneira que cada gênero e material ocupe 
seu respectivo local. Por exemplo: produtos químicos poderão estragar produtos alimentícios se 
estiverem próximos entre si. Classificar material, em outras palavras, significa ordená-lo segundo 
critérios adotados, agrupando-o de acordo com a semelhança, sem contudo, causar confusão ou 
dispersão no espaço e alteração na qualidade. 
 
 Identificação de Material 
 
A identificação é o primeiro e o mais importante passo para a classificação do material e 
consiste na análise e no registro dos principais dados individualizadores que caracterizam e 
particularizam um item em relação ao universo de outros materiais existentes na empresa. 
 
Ela busca, portanto, estabelecer a identidade do material através da especificação das 
principais características do item. Entretanto, para especificar é necessário dispor de determinados 
dados que descrevam o material, de modo a identificá-lo perfeitamente. E nesta pesquisa e no registro 
dos elementos descritivos do material é que se resume o trabalho de especificação. 
 
Os elementos básicos necessários à especificação são: 
 
a) medidas; 
 
b) voltagem, amperagem etc; 
 
c) tipo de acabamento; 
 
d) material empregado na fabricação; 
 
e) normas técnicas; 
 
f) referências comerciais, compreendendo o número da peça, o número ou nome 
do modelo; 
 
g) especificação da embalagem; 
 
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20
h) forma de acondicionamento; 
 
i) número e/ou nome do catálogo ou lista de peças (part list); 
 
j) cor; 
 
l) nome do fabricante; 
 
m) aplicação do material (identificação do equipamento ou da unidade em que é aplicado). 
 
A obtenção destes dados é feita através de consultas a catálogos ou listas de peças dos 
fabricantes e às normas técnicas existentes ou, até mesmo, pela visualização do material. 
 
 Métodos de Identificação 
 
Quando a identificação é feita pela descrição detalhada do material, em que procuramos 
apresentar todas as particularidades ou características físicas que individualizam o material, 
independentemente da referência do fabricante (ou comercial), dizemos que o método adotado é o 
descritivo. 
 
O método Descritivo é utilizado para especificar os materiais que, para a sua identificação, 
necessitam de particularização descritivas ou que não apresentam referências comerciais que, de modo 
geral, por si só, já caracterizam e individualizam determinados tipos de material. 
 
No exemplo a seguir, vemos que ambos os itens apresentam a mesma referência comercial 
atribuída pelo fabricante - Ref. 1205. Se fôssemos especificar qualquer um dos itens, apenas, 
associando à sua nomenclatura (Lápis, Escritório) e número referencial, não estaríamos identificando 
nem um nem outro, porque o primeiro apresenta graduação 7 e o segundo, graduação 2, o que os torna 
diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na aplicação do método, devemos evitar, tanto quanto possível, uma certa tendência para o 
exagero de pormenores descritivos, que só contribuem para tornar mais volumoso e cansativo um 
catálogo de material. 
 
O método descritivo visa atribuir uma nomenclatura padronizada em toda a empresa, 
segundo regras específicas, que se constituem em orientação segura na determinação da descrição do 
material, devendo ser evitado o uso de gírias, expressões regionais, termos de sentido não técnico ou 
empregados em língua estrangeira, palavras que indicam a forma de apresentação do material ou 
marcas etc. 
 1205 .................... Referência Comercial ........................... 1205 
 Grafia ..................................Mina .................................Grafia 
 7................................... Graduação .................................. 2 
 Madeira....................... Revestimento ......................... Madeira 
 Cilíndrico.......................... Formato .......................... Cilíndrico 
 8 mm............................ Diâmetro............................... 8 mm 
 175 mm..................... Comprimento ........................ 175 mm 
 
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21
 
A composição da nomenclatura padronizada constitui-se na associação das seguintes 
partes : 
 
- Nome básico - É a denominação mais simples ou primária do material e que se constitui 
no ponto de partida para a identificação. 
 
 
 
 
 
 
 
- Nome modificador - É a denominação complementar do nome básico e se destina a 
estabelecer a individualização de cada um dos itens portadores do mesmo nome básico. 
 
 PAPEL, ALMAÇO 
 
Nomes básicos PAPEL, CORRESPONDÊNCIA Nomes modificadores 
 
 PAPEL, EMBALAGEM 
 
 
Na determinação dos nomes modificadores, não existem regras fixas, podendo, entretanto, 
serem estabelecidos em função do (a): 
 
* Formato do material 
 
(ARRUELA, CÔNCAVA) 
 
* Tipo do material 
 
(LÂMPADA., FLUORESCENTE) 
 
* Apresentação do material 
 
(SABÃO, BARRA) 
 
* Aplicação do material 
 
(DISCO, FREIO) 
 
* Composição do material 
 
(ÁGUA, MINERAL) 
 
Observamos, nos exemplos apresentados, que o nome básico aparece, sempre, separado 
do nome modificador por uma vírgula. A fim de possibilitar e facilitar a ordenação alfabética dos 
materiais, suprimimos as preposições, substituindo-as por vírgulas. 
 
 
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 Características Físicas 
 
São os dados relativos à composição, dimensão, tolerância, capacitância etc. de um item. 
Constitui-se em complemento do nome padronizado e formando, juntamente, com este, a descrição 
padronizada do material. Normalmente,estes elementos especificados são objetos de normas técnicas 
e/ou presentes nos manuais ou catálogos dos fabricantes. 
 
 
Identificação Auxiliar 
 
A identificação auxiliar, como parte constitutiva e complementar de uma descrição ou 
nomenclatura padronizada, aparece como informação opcional. Depende do lay-out de saídas do 
computador, podendo aparecer como elemento integrante da descrição ou como informação à parte. 
Ela é composta dos dados apresentados a seguir. 
 
Aplicação. É a informação que indica a que conjunto maior pertence o item. 
 
Embalagem. É a informação que indica o tipo de apresentação do invólucro do item. Em 
muitos casos, a embalagem é fator determinante de diferenciação de materiais que possuem os 
mesmos “nomes padronizados” e as mesmas "características físicas", mais apresentam invólucros ou, 
melhor dizendo, unidades de fornecimento diferentes. 
 
Referência Comercial. Corresponde ao número ou ao nome do material (código 
referencial) atribuído pelo fabricante, podendo, também, referir-se ao tipo e/ou ao modelo do item. 
 
 
Concluído o método descritivo de identificação, vejamos o segundo método: O Referencial. 
 
O método Referencial é forma de especificar um material que atribui uma descrição ou uma 
nomenclatura mais simplificada, apoiada, basicamente, na própria referência do fabricante. 
 
 A nomenclatura referencial é usada em situações em que são desnecessários maiores 
detalhamentos para a identificação, aquisição e controle do material, tendo como suficiente, a 
referência do fabricante para a sua caracterização e individualização. Este código, referenciado 
como part-number, é, na realidade, o próprio número de estoque do fabricante, com base, no qual, os 
pedidos são feitos. 
 
A importância de uma boa identificação, seja através de qualquer um dos métodos 
apresentados, contribui, de forma significativa, para a movimentação de material, seu controle, 
localização, registro em computador, compra e obtenção pelo usuário. 
 
Por outro lado, a má identificação, devido à especificação incorreta ou incompleta, possibilita 
a ocorrência de: duplicidade de números de estoque, divergências de saldos físicos, sobrecarga nas 
áreas de estocagem, controles duplos, estatísticas de consumo falhas e aumento de trabalho no órgão 
de classificação. 
 
 
Codificação De Material 
 
Depois de realizada a identificação do material, o passo subseqüente consiste na atribuição 
de um código representativo dos elementos identificados do item que simboliza a identidade do 
material. 
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23
 
A atribuição do código visa a simplificar e facilitar as operações na empresa, uma vez que 
todo um conjunto de dados descritivos e individualizadores 
do material é substituído por um único símbolo representativo. O código torna-se tanto mais necessário 
quanto maior for o universo e a diversificação dos itens existentes e transacionados na empresa. O 
registro e o controle, principalmente, das transações de material, com base, apenas, na nomenclatura 
do item, tornam-se impraticáveis e perigosos. 
 
Existem três tipos de codificações usados na classificação de material: alfabético, 
alfanumérico e numérico. 
 
Independentemente, deste aspecto, com o incremento do processamento de dados, tornou-
se obrigatória a introdução de códigos que possibilitem a entrada e o registro de dados em computador. 
 
No sistema alfabético o material é codificado segundo uma letra, sendo utilizado um 
conjunto de letras suficientes para preencher toda identificação do 
material; pelo seu limite em termos de quantidade de itens e uma difícil memorização, este sistema está 
caindo em desuso. 
 
O sistema alfanumérico é uma combinação de letras e números e permite um número de 
itens em estoque superior ao sistema alfabético. Normalmente é dividido em grupos e classes, assim: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O sistema numérico é o mais utilizado pelas empresas, pela sua simplicidade e com 
possibilidades de itens em estoque e informações incomensuráveis. Suponhamos que uma empresa 
utilize a seguinte classificação para especificar os diversos tipos de materiais em estoque: 
 
01 - matéria-prima 
 
02 - óleos, combustíveis e lubrificantes 
 
03 - produtos em processo 
 
04 - produtos acabados 
 
05 - material de escritório 
 
06 - material de limpeza 
 
Podemos verificar que todos os materiais estão classificados sob títulos gerais, de acordo 
com suas características. É uma classificação bem geral. Cada um dos títulos da classificação geral é 
submetido a uma nova divisão que individualiza os materiais. Para exemplificar tomemos o titulo 05 - 
materiais de escritório, da classificação geral, e suponhamos que tenha a seguinte divisão: 
 
 
 AC - 3721 
código indicador 
classe 
grupo 
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24
Material de Escritório 
 
01 - lápis 
 
02 - canetas esferográficas 
 
03 - blocos pautados 
 
04 - papel carta 
 
Devido ao fato de um escritório ter diversos tipos de materiais, esta classificação torna-se 
necessária e chama-se classificação individualizadora. 
 
 
 
Cadastramento De Material 
 
 
Após a identificação, seja pelo método descritivo ou pelo método referencial, e em seguida à 
atribuição do código, o material é cadastrado. 
 
O cadastramento visa, portanto, ao registro em computador, dos dados identificadores do 
material e do código por que será conhecido o item na empresa, 
além evidentemente de outras informações referentes ao material, como a unidade de fornecimento, por 
exemplo. 
 
É o passo necessário à emissão das listagens de material, que servem de base para a 
confecção e distribuição de catálogos para consulta e referências dos órgãos envolvidos, direta ou 
indiretamente, com o Sistema de Material da empresa. 
 
A forma pela qual se processa o cadastramento (inclusões) é feita através de preenchimento 
e emissão de formulários próprios da entrada em computador, para processamento das informações e 
dos dados dos materiais. De posse deste formulário, o setor encarregado digita estes dados no 
sistema. 
 
 
Catalogação De Material 
 
 
A catalogação é a última fase do processo de Classificação de Material e consiste em 
ordenar, de forma lógica, todo um conjunto de dados relativos aos itens identificados, codificados e 
cadastrados, de modo a facilitar a sua consulta pelas diversas áreas da empresa. 
 
Visa, portanto, à consolidação, em publicações específicas, de todo um acervo de 
informação e dados dos itens cadastrados na empresa. De sistema para sistema de classificação, as 
publicações variam de acordo com as necessidades e a seleção de informações e em função dos 
programas e lay-out de saídas de computador. 
 
O importante, na catalogação, é usar de simplicidade, objetividade e concisão dos dados 
gerados, bem como, ainda, permitir o fácil acesso e rapidez na pesquisa. Uma publicação que obriga a 
uma certa demora na consulta e localização do dado procurado está deixando de cumprir seus 
objetivos, que são basicamente, os que seguem: 
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a) Fazer com que o usuário saiba, com certeza, o item que deseja requisitar, a fim de que não lhe seja 
fornecido um material diferente, por não ter sido, suficientemente, claro no que especificou. A função 
do almoxarifado e do órgão de compras não é adivinhar o que o órgão usuário pretende. 
 
b) Facilitar aos órgãos de compraa obtenção correta do material. 
 
c) Evitar que itens já cadastrados sejam, novamente, incluídos no catálogo com outros códigos. 
 
d) Possibilitar a conferência dos dados de identificação dos materiais colocados nos documentos e 
formulários do Sistema de Material. 
 
Basicamente, existem duas situações de localização dos dados de um item no catálogo: - é 
conhecida, apenas, a nomenclatura do material ou, então, somente, a referência do fabricante. 
 
Comparativamente, a estas situações, a. localização do telefone ou do 
endereço de um assinante resume-se nos seguintes casos: 
 
a) É conhecido, apenas, o número do telefone. Não se sabe o nome (completo) e nem o endereço do 
assinante. Para chegar a esta última informação, por exemplo, é preciso consultar dois catálogos: 
através do catálogo de número dos Telefones (catálogo específico e não publicado), chegamos ao 
nome do assinante. Conhecido o seu nome, conseguimos o seu endereço através do Catálogo de 
Assinantes. 
 
b) É conhecido, apenas, o nome (completo) do assinante, não se sabendo o número de seu telefone e 
nem o seu endereço. Para se obter qualquer uma destas informações, basta consultar o Catálogo 
de Assinantes. 
 
c) É conhecido, apenas, o endereço do assinante. Desconhece-se o seu telefone e o seu nome. Para 
obter qualquer uma destas informações, basta procurar no Catálogo de Endereços. 
 
Da mesma forma, os catálogos de material devem oferecer opções na localização de 
qualquer informação prevista pelo sistema a respeito do material desejado, a partir do conhecimento da 
nomenclatura o item ou, somente, com base na referência do fabricante que, em muitos casos, vem 
impresso na própria peça. 
 
No primeiro caso, uma 1istagem alfabética, organizada em ordem crescente por nome 
básico, já é suficiente para conhecermos a nomenclatura oficial do material, o seu número de estoque 
e/ou a referência do fabricante. A segunda situação demanda na emissão de uma listagem ordenada 
alfanumericamente por ordem crescente de código (part number), de modo que, a partir do 
conhecimento desta informação, cheguemos, igualmente, ao número de estoque e/ou nomenclatura do 
item. 
 
Além destas listagens básicas de material, outras de natureza mais específica podem a ser 
emitidas de acordo com a conveniência ou necessidade do sistema, como por exemplo, uma lista de 
changes. Seria uma relação cruzada, produzida pelo sistema para informar aos seus usuários o part 
number que deverá substituir o anteriormente cadastrado, devido à sua alteração pelo próprio 
fabricante. 
 
 
CUSTOS DE ESTOQUE 
 
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26
Todo e qualquer armazenamento de material gera determinados custos que são: 
 
 Juros; 
 Depreciação; 
 Aluguel; 
 Equipamentos de movimentação; 
 Deterioração; 
 Obsolescência; 
 Seguros; 
 Salários; 
 Conservação. 
 
Todos eles podem ser agrupados em diversas modalidades: 
 
 Custos com pessoal (salários, encargos sociais); 
 Custos de capital (juros, depreciação); 
 Custos com edificação (aluguel, impostos, luz, conservação); 
 Custos de manutenção (deterioração, obsolescência, equipamento). 
 
Existem duas variáveis que aumentam estes custos: 
 
 Quantidade em estoque. 
 
 Tempo de permanência em estoque. 
 
 
Todos estes custos relacionados podem ser chamados de custo de armazenagem. são calculados 
baseados no estoque médio e geralmente indicados em percentual (%) do valor em estoque (fator 
armazenagem). 
 
Os custos de armazenagem são proporcionais á quantidade e tempo que um item de material 
permanece em estoque. 
 
 
Custo de Armazenagem ( I ) 
 
 Motivado pela concorrência entre es empresas, têm-se dedicado intensa atenção á minimização 
de custos. 
 
Entre os tipos de custo que afetam a rentabilidade da empresa, o custo de estocagem ou 
armazenamento se coloca entre eles. 
 
Anos atrás o foco principal era dado á produção, relegando à segundo plano as atividades ligadas 
a guarda, a movimentação e a estocagem de materiais. 
 
Através da ordem mundial após a segunda guerra , ou seja, a elevação da atividade industrial, 
início da era da automação, aumentando-se a produção com considerável baixa nos custos de 
fabricação. 
 
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27
Verificou-se que os custos decorrentes de armazenagem representavam grande entrave para a 
concorrência entre as empresas, representando o meio de eficiência de diminuir consideravelmente os 
custos globais da empresa. 
 
Fórmula para cálculo de custo de armazenagem: 
 
Custo de armazenagem = (Q/2)x t x p x i 
 
Onde: 
Q = quantidade de material em estoque no tempo considerado. 
 
P = preço unitário do material. 
 
 I = taxa de armazenamento, expressa geralmente em porcentagem do custo unitário (*) 
 T = tempo considerado de armazenagem. 
 
(*) Não ha impedimento para que seja expresso em valores unitários. 
 
 
2) O preço unitário deve ser considerado constante no período analisado. 
 
Se não for, deve ser tomado um valor médio. o valor de “I” — taxa de armazenamento — é obtido 
através da soma de diversas parcelas. assim temos: 
 
 
a) Taxa de retorno de capital 
 
IA = 100 x 
LUCRO
VALOR ESTOQUES.
 
 
O capital investido na compra do material armazenado deixa de render juros. 
 
 
b) Taxa de armazenamento físico 
 
IB = 100 x 
SxA
CxP
 
Onde: 
 s = área ocupada pelo estoque 
 a = custo anual do m2 de armazenamento 
 c = consumo anual 
 p = preço unitário 
 
Portanto, CxP = valor dos produtos estocados. 
 
c) Taxa de seguro 
 
IC = 100 x 
CUSTO ANUAL DO SEGURO
VALOR ESTOQUE EDIFICIOS
. . .
. 
 
 
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28
d) Taxa de transporte, manuseio e distribuição 
 
ID = 100 x 
DEPRECIACAO ANUAL DE EQUIPAMENTO
VALOR DO ESTOQUE
. . .
. .
 
 
e) Taxa de obsolescência 
 
IE = 100 x 
PERDAS ANUAIS POR OBSOLESCENCIA
VALOR DO ESTOQUE
. . .
. .
 
 
f) Outras taxas 
 
Taxas como: Água, luz, etc... 
 
1F = 100 X 
DESPESAS ANUAIS
VALOR DO ESTOQUE
.
. .
 
 
Conclui-se que a Taxa de Armazenamento é: 
 
I = Ia + Ib + Ic + Id + Ie + If 
 
 Os valores acima, podem ser obtidos pela contabilidade ou utilizar valores mencionados no 
último balanço, sem a preocupação de precisão. 
 
Para determinação do valor da taxa de armazenagem devem-se levar em conta os tipos de 
materiais estocados. 
 
Em certas empresas, algumas parcelas de “I” tem um peso tão grande que torna desnecessário o 
cálculo da outra. 
 
Por exemplo: 
 
1) Para algumas empresas a taxa de retorno de capital e a de seguro são as mais importantes por se 
referirem a materiais de grande valor. é o caso de joalherias, empresas que trabalham com materiais 
eletrônicos, etc. 
 
2) Para outras o espaço ocupado é o fator que pesa mais. por exemplo, as que trabalham com espuma 
de poliuretano e papel. 
 
3) Para outras, ainda, é a segurança o mais importante, razão pela qual suas taxas de seguro são altas 
(caso de empresas que trabalham essencialmente com inflamáveis e explosivos). 
 
Custo de Pedidos (B) 
 
 É o custo em ($) de um pedido de compra. Para calcularmos o custo anual de todos os pedidos 
colocados no período de um ano é necessário multiplicarmos o custo de cada pedido pelo numero de 
vezes que, em um ano, foi processado. 
 
Se ( n ) for o número de pedidos efetuados durante um ano, o resultado será: 
 
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