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Prevalência tem diminuído significativamente, mas quando acontece causa alterações no feto intrautero e no pós nascimento Tem diminuído sua incidência pela ampliação no sistema de atendimento em acompanhamento intra- hospitalar e ambulatorial das gestantes. A base da doença é o acompanhamento inadequado de uma mulher com exposição de risco ao sangue fetal e não ocorre um bloqueio de resposta imunológica por conta disso. Presença ou ausência de antígeno D o A ausência de antígeno D se denomina Rh negativo Produção de Anticorpos anti-D que determina a doença. Esses anticorpos determinam a destruição das células sanguíneas (hemólise) 15% dos indivíduos são Rh negativos Marido positivo depende da homo ou heterozigoze (pode ter um halossomo que passa o recessivo para o feto). Mãe tem que ser – (recessivo rr). Aumento da morbidade e mortalidade perinatal Mortalidade fetal em países desenvolvidos é 5-8/10.000 nascidos 16% de comprometimento fetal em gestantes sem profilaxia. 0,2% nas que recebem profilaxia. 80-90% tem incompatibilidade Rh e ~10% com incompatibilidade ABO (menor impacto clínico). Incompatibilidade sanguínea materno-fetal → mãe rh- e feto rh + Anticorpos da gestante específicos para antígenos de hemácias do feto. Há sensibilização do sistema imunológico da gestante. É uma situação de resposta entre antígeno e anticorpo. Há exposição prévia a eritrócitos Rh positivos por: 1) Transfusão do sangue incompatível 2) Gestação de Rh positivo nessa gestação (sangramento placentário) ou gestação anterior. O risco aumenta em procedimentos ginecológicos e no período do parto. Resposta imune primária o Seis semanas a seis meses o Não atravessa a placenta o Mediada por IgM Resposta imune secundária: o Ocorre em resposta ao contato com Rh positivo o Doença hemolítica o Anticorpos IgG Para evitar que isso aconteça, se usa uma imunoglobulina que bloqueia a resposta imune primária depois da primeira exposição. As formas clínicas variam de acordo com: o Grau de destruição e formação de glóbulos vermelhos (eritroblastose). Quanto mais hemácias destruídas, maior o feedback para produção. Esses eritroblastos são células não funcionais que são usadas para aumentar o volume circulante, mas esse aumento de volume gera as consequências. o Predominância de IgG úlgG1: mais cedo, mais danos, hidropsias (edema generalizado) úlgG3: IG>28 semanas, anemia e icterícia. o 17-18 semanas de gestação: passagem IgG o Passagem antes de 10 semanas é muito raro → quanto mais precoce, maiores as complicações para esse feto e RN. A hemólise determina o quadro clínico. A criança geralmente morre por ICC e distúrbio hemodinâmico grave. A hidropsia é um dos principais marcadores de gravidade da doença. Efeitos perinatais: Hidropsia Ascite Hepatoesplenomegalia Natimortos Formas leves: o São 70-80% dos nascidos o Icterícia o Anemia o Kernicterus: retardo mental e problemas no desenvolvimento cognitivo Tipagem sanguínea o Materna o Paterna se mãe RH – Rastreio o Coombs indireto (pesquisa de anticorpos maternos) Se casal incompatível. 1ª consulta, 18ª semana, 28ª semana, 32ª semana e 36ª semana. Se o coombs for positivos mas com titulação menor que 1:16, deve-se acompanhar de 30 em 30 dias até o termo da gestação. É um acompanhamento vigilante. Valores 1:16 ou mais tem diagnóstico de anemia fetal. Utiliza-se a US para avaliação do fluxo cerebral fetal (a. cerebral média). Avaliação fetal ≥ 1:16 Doppler: o Método não invasivo o Na anemia terá aumento da velocidade de fluxo na a. cerebral média do feto o 1ª escolha Invasivos com risco: o Se doppler alterado- doppler que mostra presença de anemia fetal “Hepatoesplenomegalia, anemia moderada e icterícia precoce, aparecendo nas primeiras 24 horas de vida; na ausência de exsanguineotransfusao, a hiperbilirrubinemia aumenta e pode provocar a impregnação dos núcleos da base (kernicterus), levando a morte ou a sequelas neurológicas graves.” o Punção de sangue fetal no cordão (cordocentese). o Avalia Hb e Htc fetal – porque a anemia é a principal causa de morbidade. o Transfusão intrautero para melhorar da anemia. Toda gestante com Rh – e filho rh + deve receber antes das 28 semanas. Ante Natal: o 28 semanas com coombs negativo o Após transfusão sanguínea incompatível o Após qualquer sangramento de placenta (ectópica, dpp, placenta prévia, amniocentese, cordocentese, biopsia de vilo coriônico...) o Após punção (amniocentese). Pós-natal: o Após o parto ou cesariana se RN rh + em puerpera o Após aborto o Gestação ectópica Transfusão intrautero do concepto o Gestação <34-35 semanas o Fetos com anemia grave-severa o US semanal até 34 semanas e ai se interrompe a gestação Interrupção o Sofrimento fetal agudo (hipóxia fetal) o Hidropsia – risco de morte fetal o >35 semanas Pós-parto (dependente de nível de bilirrubinas) o Exsanguíneotransfusão o Fototerapia 10% dos casos Mãe O com fetos A e B → faz resposta imune primária e secundária Doença grave é rara Mais comum é icterícia neonatal → fototerapia resolve Referências: PASSOS, Eduardo Pandolfi. Rotinas em Ginecologia 7 ed. Artmed, 2017 e alterações. Imagem com acesso em: https://planetabiologia.com/eritroblastose-fetal-doenca-hemolitica-do-recem- nascido-o-que-e/ https://planetabiologia.com/eritroblastose-fetal-doenca-hemolitica-do-recem-nascido-o-que-e/ https://planetabiologia.com/eritroblastose-fetal-doenca-hemolitica-do-recem-nascido-o-que-e/
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