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Administração Eng de segurança do trabalho

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Profº Madson Sales 
 
Conceitos 
 
 O conceito de Administração é bastante amplo e 
deve ser lembrado sempre que se inicia um estudo 
sobre o assunto. De modo geral, podemos definir 
Administração como o campo de conhecimento e de 
atividade que se ocupa com situações nas quais um 
indivíduo ou grupo de indivíduos se empenha em 
alcançar objetivos, valendo-se do trabalho de várias 
pessoas. 
 Embora a administração, sob diferentes formas, 
perpasse toda a vida dos seres humanos, em todos os 
segmentos da sociedade, a empresa é uma das áreas 
em que essa presença se faz mais importante. 
 
DEFINIÇÕES 
 
 
 Os dois conceitos (administração e empresa) são 
estreitamente ligados, sendo que a empresa pode ser 
entendida como “toda instituição que se propõe atingir 
determinados objetivos com a participação, pelo menos em 
trabalho, de várias pessoas”. 
 Em resumo podemos dizer que a Administração é um 
campo que se volta para as atividades empresariais. 
 Assim, a história da Administração tem a empresa como 
principal cenário. Didaticamente, podemos dividi-la em 
três fases, considerando o seu processo evolutivo. 
FasesÕES 
 
 Fase Tradicional - os procedimentos administrativos são baseados na 
transmissão assistemática de condutas administrativas bem sucedidas. Esta 
transmissão, na maioria das vezes, é realizada através de contatos pessoais, sem 
grande formalismo. 
 Fase Pragmática ou Racional - com a evolução social, dentro e fora da 
empresa, seus integrantes já não se relacionam apenas por meio de contatos 
pessoais. Faz-se necessária a criação de procedimentos administrativos, 
estabelecendo-se tratados e normas a respeito do assunto. Busca-se maior 
racionalidade nas organizações com aumento direto de produtividade. São 
representantes clássicos dessa fase o francês Henri Fayol e o americano 
Frederick N. Taylor. 
 Fase Científica - a Administração já não se ocupa com problemas que possam 
ter soluções imediatas (a pesquisa experimental sem finalidades imediatas é 
muito desenvolvida). Nessa fase a empresa já não é vista como uma entidade 
isolada, os problemas fora dela também passam ser considerados e a integrar 
conscientemente o âmbito dos estudos e atividades. 
 
 
A REVOLUÇÃO DO 
EMPREENDEDORISMO 
 
 “Verifica-se, portanto, que a Administração é uma 
área em constante evolução e vários conceitos relativos 
a ela foram produzidos por diferentes autores. Neste 
momento, todavia, vamos focalizar dois, Fayol e 
Jiménes Castro, principalmente para destacar o sentido 
evolutivo, já enfatizado. 
 Fayol (1956) considerava a administração como um 
conjunto de atividades dentro da estrutura da empresa. 
Para ele, administrar é: prever ou planejar; organizar; 
comandar; coordenar; controlar. 
 
QUAL O MOTIVO DO 
EMPREENDEDROISMO?  Jiménez Castro (1963) define a Administração como 
uma ciência social composta de princípios, técnicas e 
práticas cuja aplicação a conjuntos humanos, permite 
estabelecer sistemas racionais de esforço cooperativo, 
por meio dos quais se podem alcançar propósitos 
comuns que individualmente não seria fácil lograr. É a 
própria visão científica da Administração. 
 No primeiro conceito (Fayol) está nítida a fase 
pragmática, enquanto que no segundo (Jiménez) 
percebe-se uma preocupação mais universalista, mais 
científica. 
 
 
 
OBJETIVOS DA ADMINISTRAÇÃO NA 
ENGENHARIA DE SEGURANÇA 
 
 
 O objetivo geral é discutir os principais conceitos de 
administração aplicados à Engenharia de Segurança do 
Trabalho, enquanto os objetivos específicos são: 
 entender os modelos de gestão das organizações e suas 
implicações; 
 conhecer o processo de mudança pessoal e organizacional; 
 estudar os modelos de liderança. 
 
EVOLUÇÃO ADMINISTRATIVA/ORGANIZACIONAL 
(CONHECIMENTO) 
reendedorismo? 
 A figura abaixo mostra a resultante dos processos da 
Revolução Industrial, Revolução da Produtividade e 
Revolução Gerencial: 
 
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO 
 Os São princípios básicos da Administração: divisão do trabalho, 
subordinação ao interesse geral, centralização/descentralização, 
iniciativa e união do pessoal. 
 
 Divisão do trabalho 
 Para produzir mais e melhor com o mesmo esforço, é fundamental 
dividir o trabalho a ser realizado entre diferentes pessoas. Pode até 
haver vários trabalhadores executando as mesmas tarefas, porém, a 
divisão de trabalho implica atribuir tarefas específicas a grupos de 
pessoas distintas. A divisão do trabalho implica os seguintes 
aspectos: 
 
GEM - Global Entrepreneurship Monitor” Monitor 
Global de Empreendedorismo” 
 autoridade: para que o trabalho grupal se desenvolva eficientemente, 
é necessário que alguém goze do direito/poder de mandar em outras 
pessoas e de se fazer obedecer; 
disciplina: é a existência, entre as pessoas que desenvolvem uma 
atividade grupal, de obediência às convenções estabelecidas entre a 
empresa e seus agentes, obediência essa manifestada através da 
assiduidade e do cumprimento das atividades, como também, através de 
sinais exteriores de respeito às convenções existentes; 
unidade de mando: é o princípio segundo o qual um funcionário da 
empresa, para a execução de uma tarefa qualquer, deve receber ordens 
de um só chefe; 
unidade de direção: é o princípio segundo o qual as operações 
desenvolvidas devem todas tender aos objetivos gerais da empresa. 
Subordinação ao Interesse geral 
 
 Segundo o princípio da subordinação ao interesse geral, o interesse de 
um funcionário ou de um grupo de funcionários não deve prevalecer 
contra o 
 
interesse da empresa. No entanto, isso não dispensa a remuneração do 
pessoal. 
 Remuneração do Pessoal 
 O serviço prestado por qualquer funcionário em uma empresa tem um 
“preço” e, portanto, deve ser “remunerado”. Esta remuneração pode ser 
feita de várias formas, mas atualmente o mais usual é a remuneração 
financeira, que deve ser pré-estabelecida, de forma equitativa, 
atendendo a interesses pessoais do empregado e da empresa. 
 
FUNÇÕES CLÁSSICAS DA ADMINISTRAÇÃO 
 
 Após considerarmos os princípios clássicos, poderemos 
analisar as funções clássicas da administração: 
organizar; comandar; coordenar; controlar; avaliar; 
supervisionar. 
 
Organizar 
 
 Organizar é dispor os recursos da empresa a fim de constituir seu 
duplo mecanismo, material e social. Todavia, quando falamos em 
dispor adequadamente os recursos, podemos referir-nos a diversas 
organizações conforme tratemos de diferentes tipos de recursos: 
 humanos - organização do pessoal; 
 materiais – organização do espaço físico (prédios e instalações 
móveis e máquinas e equipamentos); 
 financeiros - organização financeira; 
 atividades - organização funcional. 
 Por onde devemos começar a organização de uma empresa? 
 É necessário, primeiramente, tratar da organização estrutural, pois é a 
partir dela que tudo o mais se estrutura. 
 
Comandar 
 
 Comando é a função administrativa exercida por pessoa 
investida de autoridade para tanto. Basicamente consiste 
em: 
 tomar decisões quanto ao que deva ser feito ou providenciado; 
 delegar parte da autoridade a outros elementos, a fim de 
melhorar e atingir os objetivos da empresa com menos esforço 
pessoal; 
 determinar tarefas a serem executadas pelos subordinados; 
 propor sanções positivas ou negativas para aqueles que se 
desincumbam, satisfatoriamente ou não, das determinações que 
lhes foram feitas. 
 Portanto, para exercer a função de comando é necessário 
ter poderes para: decidir, determinar, delegar, propor 
Controlar 
 
 Controle, em sentido amplo é a função por meio da qual se 
verifica a execução do que foi estabelecido ou determinado. 
Aplica-se tanto para coisas quanto para pessoas. Por 
exemplo: controle de horário de pessoal ou controle de 
estoque. 
 Para que a função de controle possa se processar de fato e 
aumentar a eficiência do trabalho, é fundamental que o 
estabelecido estejaperfeitamente claro e explicado. O 
sistema de controle deve permitir chegar a uma conclusão 
real, pois, do contrário, ocorre um descrédito generalizado 
no sistema estabelecido. Quando se trata do controle de 
pessoas é fundamental que todos conheçam previamente 
os mecanismos de controle que serão utilizados. 
Avaliar 
 
 Avaliar é a função através da qual se procura verificar e 
analisar se o determinado ou estabelecido atingiu os 
objetivos esperados. Ao observar o trabalho executado 
por um empregado para configurar uma avaliação, temos 
que verificar se o desempenho condiz ou não com o que 
se esperava do subordinado. 
 Assim como no controle, os critérios de avaliação devem 
ser previamente estabelecidos a fim de se evitar 
subjetivismos na análise dos dados ou na coleta das 
informações que retratam um fenômeno observado. 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA DE 
SEGURANÇA 
 Conhecer bem tudo 
 Conhecer bem as pessoas, as linhas de produção, os ambientes de trabalho, as 
atividades e os produtos e serviços existentes. 
 Recomendação 
 Um Engenheiro de Segurança iniciante deve principalmente ouvir sempre as 
pessoas e visitar constantemente todos os ambientes de trabalho. 
 Conhecer bem a Política da Empresa, com relação a: 
 Suas Atribuições 
 Quais são as suas tarefas (ex.: responder pela segurança patrimonial, 
bombeiros, meio ambiente etc.). De início, devem-se aceitar todas as que lhe 
forem sugeridas e, no decorrer do tempo, ir dando mais energia para aquelas 
mais importantes, sempre informando a seu superior hierárquico que você tem 
atribuições legais. Deve-se ter um descritivo de posto de suas atribuições. 
 
 Conhecer bem a Política da Empresa, com relação a: 
Sua Competência 
Campo de ação (onde atuar), o qual deverá ser ilimitado (todos 
os locais) e até onde (ex. interrupção da produção ou de tarefas, 
limitar compra de materiais perigosos etc.) 
Sua Autoridade 
Deve ser fundamentada em bases pré-estabelecidas (Leis, 
Normas Técnicas, Normas Internas etc.) e ser compartilhada 
com a diretoria, as gerências, as chefias, os Técnicos de 
Segurança do Trabalho (TST), a CIPA, entre outros. O 
Engenheiro de Segurança Trabalho (EST) não necessita ter 
autoridade e, sim possuir boa didática de convencimento para 
fazer as pessoas entenderem o problema existente. O Engº de 
Segurança deve ter sempre em mente que deve ser um 
excelente vendedor e que qualquer funcionário é seu cliente. 
 
 
As oposições ao Empreendedorismo 
 
 Sua Responsabilidade 
 Saber o nível de conhecimento que as pessoas possuem 
com relação às definições de responsabilidade civil e 
criminal, com o objetivo de evitar acidentes. Procurar 
sempre, de forma natural e progressiva, transmitir os 
conceitos de que o Engenheiro de Segurança é um 
assessor, que nada executa e não manda executar, não 
delega, somente indica e alerta sobre os riscos e sugere 
ações preventivas e corretivas afim de evitar acidentes/ 
perdas. 
POLÍTICA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
 Pressupostos 
 Muito embora a maioria dos empresários já tenha algum 
contato com as políticas de segurança e possua consciência 
das suas atribuições e responsabilidades pela Segurança do 
Trabalho, poucas são as empresas que fazem uso dessas 
políticas. 
 Tal fato pode ser indicador de distorções involuntárias, pela 
falta de compreensão ou até mesmo pela pouca importância 
que costuma ser atribuída à segurança, o que pode indicar a 
inexistência de uma consciência prevencionista. Portanto, a 
temática da segurança deve ser cuidadosamente analisada, 
desenvolvida e adaptada à realidade de cada empresa antes 
de ser introduzida em seu programa de trabalho. 
 Definição da política de segurança 
 Tal como as demais atividades desenvolvidas em uma empresa, 
as de Segurança do Trabalho devem ser precedidas pela 
definição de uma política, entendida como linha de conduta 
administrativa adotada pela direção. 
 Ao declará-la, é imprescindível que essa direção o faça de forma 
clara e de fácil interpretação por todos os funcionários e que, em 
escopo, demonstre a vontade, o interesse e o grau de 
importância, dedicados à atividade em pauta. Nesse contexto, os 
profissionais especializados em Segurança do Trabalho, têm um 
papel de vital importância, devendo contribuir por meio de sua 
assessoria, no direcionamento daquela política, que deve se 
fundamentar em quatro elementos básicos: 
 
 Gerenciamento de linha 
Os gerentes, traduzindo a alta administração, devem liderar as ações de 
prevenção de acidentes, para que todos os empregados, de qualquer 
nível hierárquico, sintam a preocupação da empresa pelo assunto. Essa 
preocupação deve expressar-se, principalmente, no total apoio, moral e 
financeiro, ao desenvolvimento de um programa prevencionista 
adequado. 
Somente com uma política bem definida de delegação de atribuições e de 
responsabilidades poder-se-á alcançar sucesso na área de Segurança do 
Trabalho. 
Em uma empresa, a responsabilidade pela prevenção de acidentes 
compete a todos; para que um programa alcance sucesso, é 
indispensável que todos os integrantes da empresa, em todos os níveis 
hierárquicos, dele participem ativamente; para tanto, torna-se necessário 
que, a cada categoria de pessoal, seja atribuída uma cota de 
responsabilidade dentro do programa geral desenvolvido. 
 
Perfil do Empreendedorismo do 
Mundo 
 Responsabilidade da alta administração 
 Estabelecer e divulgar a política de segurança da 
empresa; 
 estabelecer e divulgar um programa de segurança para 
a empresa; 
 adotar medidas administrativas e financeiras visando 
ao cumprimento das normas e diretrizes e 
proporcionando a manutenção dos locais de trabalho, 
de modo a mantê-los em condições seguras, ou seja, 
em condições favoráveis à saúde e à integridade dos 
empregados. 
 
Perfil do Empreendedorismo do 
Mundo 
 Responsabilidade da área encarregada da Segurança do Trabalho 
 A alta administração de uma empresa tem diferentes formas de mostrar seu 
interesse pelos assuntos de Segurança do Trabalho. Uma das mais importantes 
é delegar à área especializada a coordenação da prevenção de acidentes na 
empresa. Evidentemente, nem todas as empresas (pelo número de empregados 
e pelos poucos riscos que apresentam) estão em condições de ter um 
funcionário para trabalhar em tempo integral como responsável pela 
segurança, mas algumas podem dispor de diversos técnicos dedicados 
exclusivamente à prevenção de acidentes. Em todos os casos, porém, qualquer 
empresa deve contar com um responsável pela prevenção de acidentes, que 
deve dispensar, rigorosa e diariamente, pelo menos parte de seu tempo no 
desenvolvimento do programa de prevenção de acidentes. 
 
 
 
DÉCADA DE 90 
 Responsabilidade de todos os níveis de supervisão 
 Inteirar-se da política de segurança estabelecida pela direção da 
empresa e do programa de Segurança do Trabalho, 
responsabilizando-se pelo cumprimento das diretrizes estabelecidas e 
pelo resultado do programa; 
 cumprir e fazer cumprir as diretrizes e normas emanadas dos serviços 
especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho 
e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes; 
 tomar providências para a correção de condições inseguras e adotar 
medidas de caráter preventivo; 
 cuidar para que os respectivos subordinados sejam integrados e 
instruídos sobre os aspectos da Segurança do Trabalho; 
 manter os respectivos subordinados com consciência e espírito 
voltados à prática da prevenção de acidentes. 
 estabelecer medidas visando ao pronto atendimento médico aos 
respectivos subordinados acidentados. 
 
 
 
Década de 90 
 Responsabilidade dos trabalhadores 
 Geralmente, pela falta de conhecimento dos riscos, os trabalhadores são os 
que mais dificilmente aceitam sua cota de responsabilidades pela prevenção 
de acidentes, mas a eliminação da prática de atos inseguros depende deles, 
em grandeparte. Vejamos, pois as responsabilidades dos trabalhadores: 
 cumprir as normas e diretrizes da empresa, dos serviços 
especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho 
e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes; 
 estar atentos para informar à respectiva chefia imediata quaisquer 
anormalidades que possam resultar em acidentes envolvendo sua 
pessoa, as de seus companheiros de trabalho ou as máquinas e 
equipamentos da empresa; 
 não executar trabalhos sobre cujos riscos não tenha pleno 
conhecimento, buscando esclarecer as dúvidas com sua chefia 
imediata; 
 zelar pela manutenção de seu próprio espírito prevencionista e do de 
seus companheiros de trabalho. 
 
 
Perfil do Empreendedorismo no Brasil  Criação da consciência prevencionista dos 
empregados 
 Esse fundamento da política de Segurança do 
Trabalho visa a criar nos trabalhadores uma 
verdadeira consciência prevencionista, de maneira 
que deixem de praticar atos inseguros, com a 
absoluta convicção de que a única maneira correta 
de trabalhar é a maneira segura. O lema de todas 
as empresas deve ser segurança com benefícios 
para todos, incluindo cada um no conjunto dos 
beneficiários da prevenção de acidentes. 
 
Perfil do Empreendedorismo no Brasil  Pronta Remoção das Condições Inseguras de Trabalho 
 A experiência demonstra que os acidentes de trabalho geralmente são 
provocados por condições inseguras e atos inseguros. Deve-se, em 
conseqüência, dar grande importância à eliminação das condições 
inseguras de trabalho, mesmo porque, com essa eliminação, tornar-se-
á impossível a prática de muitos atos inseguros. Vejamos agora um 
exemplo de declaração da política de Segurança do Trabalho de uma 
empresa. 
 A direção da empresa X, entendendo que só é possível alcançar a 
plena produtividade a partir da garantia do bem-estar físico, social e 
mental de seus funcionários e que esse só será conseguido através de 
um alto grau de desenvolvimento das atividades de trabalho com 
segurança e saúde para as pessoas, define sua política de segurança, 
como segue: 
 
O PROCESSO EMPREENDEDOR 
Apos termos constatado a necessidade de uma empresa ter definida 
a sua Política de Segurança do Trabalho, vamos focalizar o Programa 
de Segurança que, na realidade, irá colocar em prática tudo aquilo que 
ficou estabelecido na política. 
O Programa de Segurança do Trabalho da empresa constitui a 
ferramenta por meio da qual a direção busca atingir seus objetivos 
relacionados às atividades prevencionistas. 
Antes, de estabelecer a estrutura básica de um Programa de 
Segurança do Trabalho, é importante alertar para algumas 
precariedades dos programas tradicionais, que normalmente são 
baseados em: 
 
 
 
O PROCESSO EMPREENDEDOR 
Seleção de novos funcionários 
A seleção de novos funcionários, sob o ponto de vista 
prevencionista, deve considerar vários aspectos. 
Em primeiro lugar, o requisitante da mão de obra, 
geralmente o supervisor imediato, deve estar inteirado dos 
riscos da atividade específica e de outros aos quais ficará 
submetido o trabalhador requisitado. Assim, ao fazer a 
requisição, o requisitante deve fornecer ao selecionador as 
características comportamentais e outras que se fizerem 
necessárias, segundo a visão prevencionista. 
 
 Integração de empregados novos 
 Quando do processo de integração de novos 
funcionários à empresa, devem ser previstas atividades 
direcionadas à conscientização de segurança. O 
envolvimento do SESMT e da supervisão no processo de 
integração facilitará ao novo empregado a apropriação 
das diretrizes e normas da empresa relativas à 
prevenção de acidentes e ajudará a enfatizar os riscos 
específicos de cada atividade e os cuidados que deverão 
ser tomados para evitar os acidentes. 
 
FATORES CRÍTICOS DO DESENVOLVIMENTO 
ECONOMICO 
 Acompanhamento de novos empregados 
 O processo de acompanhamento de novos empregados visa ao 
desenvolvimento de sua consciência de Segurança do Trabalho. Ele 
deve ser contínuo, e desenvolver-se com base no estabelecimento de 
parâmetros. É importante que o grau de consciência do empregado seja 
periodicamente avaliado, de modo a estimular-lhe o desenvolvimento 
profissional. 
 
 Treinamento 
 Os empregados devem ser permanentemente treinados na prevenção 
de acidentes, através de reciclagens, objetivando atualizar e manter viva 
a consciência de segurança. Esse programa deve contar com a 
participação do setor responsável pelo treinamento da empresa, em 
conjunto com o SESMT e as chefias. Em todos os cursos, 
principalmente os profissionalizantes, deve haver um módulo de 
Segurança e Medicina do Trabalho. 
 
BENEFÍCIOS DO EMPREENDEDORISMO  Análise de acidentes 
 Toda ocorrência identificada deve ser objeto de análise 
conjunta do SESMT com as chefias imediatas e a Cipa. 
Devem ser elaborados relatórios em comum por esses 
setores, encaminhando-se cópias às lideranças da 
empresa, bem como a todas as áreas envolvidas. 
 O SESMT deverá exercer controle sobre o 
desenvolvimento das atividades de segurança da 
empresa, destacando-se as seguintes: 
 levantamento de condições inseguras; 
 ocorrência de acidente; 
coeficientes de frequência e gravidade 
 
 Auditorias 
 O SESMT e a Cipa deverão realizar, em conjunto com 
as chefias dos diversos setores da empresa, inspeções 
planejadas de segurança, de forma 
 
periódica e rotineira, com vistas à detecção de riscos de 
acidentes e ao estabelecimento de medidas de 
controle. 
 
 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇAO DE ACIDENTE (CIPA) 
 A Cipa é um ponto básico do programa de Segurança do Trabalho 
relacionando-se estreitamente com o SESMT. Organismo criado 
pela Norma Regulamentadora no 5, a Cipa tem como objetivos: 
 observar e relatar condições de risco nos ambientes de trabalho; 
 solicitar medidas para reduzir e até eliminar os riscos existentes e/ou 
neutralizá-los; 
 discutir os acidentes ocorridos, encaminhando ao SESMT e ao 
empregador o resultado da discussão; 
 , solicitar medidas que previnam acidentes semelhantes; e (v) 
orientar os demais trabalhadores quanto à prevenção de acidentes. 
 Entre os temas abordados na NR-5, podemos destacar: 
 A Cipa será composta por representantes do empregador e dos 
empregados. 
 
A ENGENHARIA DE SEGURANÇA E AS ÁREAS DA EMPRESA 
Com o SESMT dimensionado e registrado no MTE, há necessidade de 
assegurar ao serviço as condições necessárias para o cumprimento do 
respectivo programa de Segurança do Trabalho. Um dos fatores 
importantes é alocar o SESMT dentro da estrutura organizacional da 
empresa, de forma a viabilizar sua interrelação com as demais áreas, 
visando, entre outras coisas, ao atendimento das recomendações e 
exigências de segurança e à criação de uma mentalidade 
prevencionista cada vez mais forte, estreitando os vínculos entre a 
segurança e os vários órgãos da empresa. 
O programa do serviço de segurança deve prever contatos periódicos 
com os gerentes da empresa, através de reuniões cujo tema seja a 
prevenção de acidentes. 
 
Há um aspecto fundamental para o sucesso do trabalho do SESMT, 
que é a necessidade de as demais áreas da empresa darem prioridade 
aos problemas de segurança em seus orçamentos. Para tanto, cabe 
ao serviço de segurança determinar com precisão os problemas 
considerados inadiáveis, distinguindo-os daqueles programáveis. 
Essa definição ajuda a fortalecer a credibilidade do SESMT perante os 
órgãos e os empregados, além de influenciar o próprio orçamento do 
serviço de segurança. 
Esse orçamento deve prever recursos para a aquisição de 
equipamentos básicos e para a instalação e o funcionamento do 
SESMT: 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL – 
ASPECTOS ÉTICOS 
Um dos problemas sérios que envolvem as atividades dos 
profissionais de segurança é a questão da 
responsabilidade civil e criminal. 
A responsabilidade civil fica quase sempre imputada àempresa, desde que haja perfeita relação causal do 
evento com uma das seguintes condições: 
 
 descumprimento da legislação de Segurança e Medicina do 
Trabalho; 
 inexistência de ordens de serviços e instruções de 
Segurança e de Medicina do Trabalho; 
 atos de negligência, imprudência ou imperícia, inclusive de 
prepostos, chefes, encarregados e empregados; 
 desobediência às determinações técnicas
 do Ministério do Trabalho; 
 reincidência de condições inseguras; 
 permissão de trabalhos proibidos por lei. 
 
Quanto ao envolvimento criminal, lembramos o código 
penal - art. 132: “Expor a vida ou a saúde de outrem a 
perigo direto e eminente” - pena: detenção de 3 meses a 1 
ano. 
Esse é o dispositivo legal de maior alcance na área de 
prevenção dos infortúnios do trabalho. É aí que o 
profissional de segurança fica vulnerável. 
Considerando a necessidade de o profissional acautelar-se 
contra possíveis processos, torna-se vital a necessidade 
de comunicar à empresa, sempre por escrito, os seguintes 
fatos principais: 
 
 riscos, condições e atos inseguros identificados; 
 o que se determinou de imediato a respeito desses elementos de 
insegurança. 
 o que se recomenda (quando há despesas envolvidas). 
 
necessidade de compra ou substituição de materiais e EPI. 
 substituição do processo, método ou produto nocivo. 
 isolamento da fase ou processo causador de risco ou doença. 
 necessidade de limitar o tempo de exposição do trabalhador ao 
risco ambiental. 
 necessidade de modificar ou instalar máquinas e equipamentos. 
 
Fim

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