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Nome do exame: Atrofia Muscular Espinhal – Análise do gene SMN2 Código: • SMN Sinonímias: • Amiotrofia espinhal. Prazo para resultado: • 15 a 30 dias. Coleta, processamento, estocagem e envio do material biológico: • Material: Sangue Total em EDTA - Coletar de 3 a 5 ml de sangue total de recém-nascidos, de 5 a 10 ml de sangue total de crianças e de 10 a 20 ml de sangue total de adultos, em dois ou mais tubos com EDTA. Remeter o material em temperatura ambiente via SEDEX. Sugerimos que o material seja enviado o mais breve possível ao Genetika, devendo chegar em 24 horas, não podendo ultrapassar o prazo de 48 horas após a coleta. Informações necessárias para envio deste exame: • Dados do paciente: nome, idade, sexo, endereço, telefone, dados clínicos; • Dados do médico: nome, endereço e telefone; • Termo de Consentimento informado livre e esclarecido; • Tipo de material coletado; • Dados específicos para este exame. Causas de rejeição de amostras: • Amostras hemolisadas e/ou coaguladas; • Coleta, estocagem e/ou envio impróprio do material; • Falta de documentos exigidos pelo Genetika, incluindo consentimento informado; • Falta de dados do médico e/ou do paciente. Metodologia: • Análise do gene SMN2 para estimar a resposta ao ácido valpróico, assim como o prognóstico (Ogino S, Wilson RB. Quantification of PCR bias caused by a single nucleotide polymorphism in SMN gene dosage analysis. J Mol Diagn. Nov; 4(4): 185-90, 2002). Estratégia de análise genética: • Análise do gene SMN2. Valores de referência: • Normal: sem alteração no número de cópias do gene SMN2; • Alterado: com alterações no número de cópias do gene SMN2. Interpretação dos resultados: • Um resultado alterado (ou positivo) indica que o paciente possui alterações no número de cópias do gene SMN2 (nenhuma cópia, uma, duas, três ou quatro cópias); • Um resultado normal (ou negativo) para um paciente sintomático, não explica os sintomas clínicos, porém não exclui totalmente a possibilidade deste diagnóstico e recomenda outras avaliações. Se o paciente for assintomático, o resultado normal reduz muito a possibilidade deste ser afetado pela doença. Sensibilidade/especificidade/taxa de detecção da análise: • Indicações do exame: • Pacientes que possuem suspeita clínica compatível com Atrofia Muscular Espinhal (AME) com a necessidade de estimar a resposta ao tratamento com ácido valpróico; • Indivíduos que têm risco elevado de virem a desenvolver a doença por terem familiares afetados com a AME; • Indivíduos com suspeita de AME com testes de creatina-fosfoquinase, eletromiografia e biópsia muscular normais. Exames relacionados e oferecidos pelo Genetika: • Atrofia Muscular Espinhal – Exame Pré-natal, Código ARP, Setor de Genética Molecular; • Atrofia Muscular Espinhal – Teste de Portadores, Código AME, Setor de Genética Molecular; • Atrofia Muscular Espinhal – Análise de deleção nos éxons 7 e 8 no gene SMN1, Código AR1, Setor de Genética Molecular; • Atrofia Muscular Espinhal – Análise de outras mutações, Código AR4, Setor de Genética Molecular. Resumo da doença: • A atrofia muscular espinhal refere-se a um grupo de doenças neuromusculares de herança autossômica recessiva caracterizadas pela degeneração das células do corno anterior da medula espinhal, o que leva à fraqueza e atrofia muscular simétrica. A atrofia muscular é a segunda doença autossômica recessiva mais comum em caucasóides depois da fibrose cística (Wirth, 2000). • Existem quatro tipos de atrofia muscular espinhal, diferenciadas de acordo com a idade de aparecimento da doença, grau de atividade muscular e sobrevivência: Tipo I: atrofia muscular espinhal infantil aguda ou Doença de Werdnig-Hoffmann; Tipo II: atrofia muscular espinhal infantil crônica; Tipo III: atrofia muscular espinhal juvenil ou Doença de Wohlfart-Kugelberg-Welander, Tipo IV: atrofia muscular espinhal forma adulta. • Todos os tipos são causados por mutações no gene SMN1 (cromossomo 5q12.2-q.13.3). Deleções dos exons 7 e/ou 8 do gene SMN1, em homozigose, correspondem a 96% das mutações observadas em afetados pela Atrofia Muscular Espinhal. Wirth et al. (2006) sugerem que o gene SMN2 (localizado na região centrômerica do mesmo cromossomo do gene SMN1) desempenha um papel importante como modificador do fenótipo da atrofia muscular espinhal: o número de cópias do gene SMN2 influencia a gravidade da atrofia e a idade de aparecimento (tipos I a IV). • Manifestações clínicas: a atrofia muscular espinhal afeta inicialmente os músculos mais próximos ao tronco, causando debilidade da movimentação dos braços e pernas e fasciculação (anormalidade na movimentação da língua) nos tipos I e II. As crianças que apresentam a AME tipo I têm dificuldade de respirar e deglutir. As crianças que têm AME tipo II (3 a 15 meses) raramente conseguem caminhar e sentam-se somente com ajuda, porém, raramente apresentam dificuldade respiratória e de deglutição. Jovens com AME tipo III (2 a 17 anos) conseguem caminhar e manter-se em pé, apresentam alguma dificuldade ao sentar e inclinar, raramente têm fasciculações. A AME tipo IV é de ocorrência em adultos, geralmente depois dos 30 anos e tem progressão lenta (Zerres et al, 1995); • Um tratamento utilizado para AME é o ácido valpróico, que aumenta a taxa de transcrição do gene SMN2. Baixas concentrações de ácido valpróico são suficientes para uma super produção da proteína SMN em indivíduos com 3 cópias do gene SMN2, porém essa superprodução não é observada em pacientes com um número menor de cópias do gene SMN2. Benefícios advindos da realização do exame: • Confirmar a hipótese diagnóstica de pacientes sintomáticos; • Prevenção de complicações futuras; • Melhora na capacidade de prognosticar, baseada na comparação com outros casos da doença descritos na literatura; • Permite o aconselhamento genético adequado; • A confirmação do diagnóstico pode alterar a conduta médica para o indivíduo e permite suspender condutas e terapias inadequadas e avaliar possíveis terapias específicas para esta doença como, por exemplo, o uso do ácido valpróico; • Em muitos casos o teste de DNA pode fornecer informação diagnóstica a um custo menor e com menos risco do que outros procedimentos clínicos-laboratoriais; • O teste diagnóstico pode ser realizado em indivíduos sintomáticos de qualquer idade. Vantagens competitivas do Genetika: • O Genetika é o primeiro laboratório brasileiro de apoio especializado em genética a obter o Certificado de Qualidade ISO 9001/00 e possui mais de uma década de experiência na área de genética, já tendo realizado milhares de exames laboratoriais de genética; • Aconselhamento genético pré e pós-exame, feito por Médico especialista em Genética Clínica; • Dedica toda a sua infra-estrutura para realizar exclusivamente exames da área de genética médica; • O resultado do exame é facilmente compreendido e no laudo constam a metodologia utilizada, interpretação e conclusão. O diretor do laboratório revisa todos os resultados e assina o laudo final. Os resultados são imediatamente transmitidos por telefone ou enviados via fax, e-mail e/ou correio para o médico solicitante, sempre respeitando a privacidade e o sigilo das partes envolvidas no teste; • Possui profissionais qualificados para a realização dos exames, Biólogos e Bioquímicos com Mestrado e Doutorado que realizam o processamento das amostras e analisam os resultados obtidos; • O Laboratório oferece uma tabela de exames com indicação dos testes mais adequados para cada caso (por exemplo: uma mutação específica no gene, um painel de mutações ou o seqüenciamento completo do gene); • As informações sobre os exames são facilmente obtidas via fax, telefone, Serviço de Atendimento ao Cliente - SAC (ligação gratuita) ou pela internet (web site ou e-mail); • Possui laboratórios conveniados nas diversas localidades do País, queestão treinados para realizar a coleta e envio das amostras biológicas à sede do Genetika. Limitações do exame: • Somente o gene SMN2 implicado na doença será estudado. Mutações em outros genes não serão detectadas; • O teste diagnóstico de um indivíduo pode ter implicações reprodutivas e/ou psicossociais negativas para outros membros da família; • Para estabelecer um diagnóstico definitivo pode ser necessário mais que um tipo de teste genético; • O teste de DNA nem sempre é a melhor maneira de confirmar um diagnóstico clínico; • O teste genético molecular de um membro da família afetado pode ser necessário para determinar a mutação causadora da doença presente na família; • Transfusões sangüíneas realizadas até 60 dias antes do teste podem gerar interpretação inconclusiva. Especialidades médicas com interesse no exame: • Clínica Médica; • Neonatologia; • Neurologia; • Obstetrícia; • Ortopedia; • Pediatria; • Pneumologia; • Reprodução Humana. Referências bibliográficas preliminares: • Huang CH, Chang YY, Chen CH, Kuo YS, Hwu WL, Gerdes T, Ko TM. Copy number analysis of survival motor neuron genes by multiplex ligation-dependent probe amplification. Genet Med. Apr; 9(4):241-8, 2007. • Smith M, Calabro V, Chong B, Gardiner N, Cowie S, du Sart D. Population screening and cascade testing for carriers of SMA. Eur J Hum Genet. Mar 28, 2007. (In press). • Scarciolla O, Stuppia L, De Angelis MV, Murru S, Palka C, Giuliani R, Pace M, Di Muzio A, Torrente I, Morella A, Grammatico P, Giacanelli M, Rosatelli MC, Uncini A, Dallapiccola B. Spinal muscular atrophy genotyping by gene dosage using multiple ligation-dependent probe amplification. Neurogenetics. Nov; 7(4):269-276, 2006.. • Yaron Y, Cohen T, Mey-Raz N, Schwartz T, Amit A, Malcov M. Detection of spinal muscular atrophy carriers by nested polymerase chain reaction of single sperm cells. Genet Test. Spring;10(1):18-23, 2006. • Cartegni L, Hastings ML, Calarco JA, de Stanchina E, Krainer AR. Determinants of exon 7 splicing in the spinal muscular atrophy genes, SMN1 and SMN2. Am J Hum Genet. Jan; 78(1):63- 77, 2006. • Wirth, B.; Brichta, L.; Schrank, B.; Lochmuller, H.; Blick, S.; Baasner, A.; Heller, R. : Mildly affected patients with spinal muscular atrophy are partially protected by an increased SMN2 copy number. Hum. Genet. 119: 422-428, 2006.
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