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resumo antigenos

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Aluna: Maria Vitória. Nº de matrícul:. Turma: 02
Resumo sobre a aula de Antígenos
Antígeno é toda substância estranha ao organismo que desencadeia a produção de anticorpos. O sistema imunológico responde ao antígeno produzindo uma substância chamada anticorpo, e este vai atuar contra o antígeno. É uma molécula capaz de ser reconhecida pelas células T, células B ou ambas, através de receptores representados por anticorpos IgM ou IgD (receptor de célula B – BCR) ou TCR (receptor de célula T – alfa ou beta).
· Classificação dos antígenos
Completo/Imunógeno: é capaz de ativar uma resposta imune. Possui dupla capacidade: a de se ligar ao antígeno e ativar a célula-alvo. Exemplos: componentes de microrganismos ou componentes do próprio tecido.
Incompleto: não é capaz de ativar uma resposta imune quando ligado.
· Demais conceitos:
Imunogenicidade: capacidade de induzir resposta imune, levando a produção de anticorpos e proliferação de linfócitos T – relacionados aos antígenos completos (imunógenos).
Antigenicidade: capacidade de reagir com receptores de células B (BCR) ou receptores de células T (TCR).
Epítopo/Determinante antigênico: são microrregiões do antígeno que reúnem aspectos físicos e químicos que favorecem o reconhecimento a regiões específicas dos receptores de célula T ou B. Uma única molécula antigênica possui vários epítopos diferentes. Epítopo imunodominante é o que vai reagir com maior afinidade e podem induzir uma resposta mais forte.
Hapteno: uma pequena molécula que reage de forma apropriada com produtos da resposta imune, porém não é capaz de inicia-la. Ele também pode ser chamado mais precisamente de antígeno incompleto, pois ele pode interagir com o receptor, mas não induz a célula a desencadear uma resposta imune. Só vão induzir uma resposta imune quando associadas com proteínas imunogênicas (carreadores) apropriadas formando um conjugado hapteno-proteína.
Tolerógeno: antígenos capazes de induzir resposta imune e que são tolerados pelo sistema imune. Podendo ser tolerógenos exógenos (amendoim – poeira – medicamentos) ou próprios (endógenos) – antígenos auto-tolerantes.
· Fatores que influenciam na imunogenicidade:
Fatores do imunógeno
Estranheza: moléculas estranhas são imunogênicas;
Tamanho da molécula: não há um tamanho absoluto acima do qual uma molécula será imunogênica. Entretanto, em geral, quanto maior a molécula, mais imunogênica ela poderá ser. 
Forma física: antígenos particulados (bactérias, vírus, hemácias, por exemplo) são mais imunogênicos que os solúveis. Na vacina que tem um antígeno solúvel, a ativação do sistema imune é mais lenta;
Natureza química dos imunógenos: Proteínas: a grande maioria dos imunógenos são proteínas. Estas podem ser proteínas puras, glicoproteínas ou lipoproteínas. Causa melhor ativação do sistema imune. Polissacarídeos: polissacarídeos puros e lipopolissacarídeos são bons imunógenos. Ácidos Nucleicos: usualmente pobres imunógenos. Podem se tornar bons imunógenos quando em fita simples ou complexados com proteínas. Lipídios: em geral, não são bons imunógenos, embora possam ser haptenos.
Estrutura da molécula: os determinantes antigênicos são criados pela sequência primária dos resíduos no polímero e/ou pela estrutura secundária, terciária ou quaternária da molécula. Uma proteína na estrutura quaternária pode esconder seu epítopo, porém ao ser desnatura pode aparecer esses sítios de ativação.
		Método de administração
Dose: em geral, quanto maior a dose do antígeno, maior a resposta imune. No entanto, doses muito altas levam à tolerância.
Via: depende de que tipo de resposta se quer estimular. Em geral, subcutânea ou intramuscular.
Adjuvantes: substâncias que podem aumentar a resposta imune a um antígeno. O uso de adjuvantes, entretanto, é frequentemente prejudicado pelos efeitos colaterais.
	Fatores do sistema biológico
Características genéticas de cada indivíduo;
Idade.
Demais conceitos:
Antígenos T – independentes: podem estimular diretamente as células B a produzirem anticorpos (principalmente IgM) sem a necessidade da célula T auxiliar. Geralmente, são polissacarídeos. Possuem estrutura polimérica, produzem taxa relativamente pequena de mudança de classe de anticorpos e maturação de afinidade e não produzem memória.
Antígenos T – dependentes: são aqueles que não estimulam diretamente a produção de anticorpos sem a ajuda das células T. Geralmente, são proteínas. Estruturalmente são caracterizados por algumas cópias de determinantes antigênicos muito diferentes. Produzem memória pela produção de IgG e IgA.
Receptores de antígenos
Linfócito T: reconhece antígenos derivados de proteínas (peptídeos) e os antígenos apresentados são processados pelas APC ou células infectadas.
Linfócito B: reconhecem patógenos (proteicos, lipoproteicos ou glicoproteicos) na sua forma íntegra através de seus receptores e é capaz de apresenta-los ao linfócito T CD4. Não reconhece antígenos apresentados por outras células via MHC.
Reação cruzada: é a ligação com os receptores, dois ou mais antígenos distintos tem certa semelhança com determinada região do anticorpo, ocorrendo um encaixe parcial do antígeno no anticorpo com conformação semelhante, gerando certa proteção (lado bom), mas gera conflitos nos teste de diagnósticos.

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