Buscar

Prolapsos genitais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROLAPSOS GENITAIS 
PROFª. MICHELE LUPATINI FERREIRA
PROF.MICHELE.@UNESCNET.COM.BR
CONCEITO 
Todo e qualquer deslocamento dos órgãos 
genitais, desviando-se da posição típica e 
normal.
O prolapso de órgãos pélvicos (POP) 
constitui-se em uma herniação dos órgãos 
pélvicos através da vagina.
É uma condição prevalente de baixa morbi-
mortalidade, mas que afeta as mulheres no 
seu cotidiano, sexualidade e atividade física.
EPIDEMIOLOGIA 
 Afeta 1 / 3 das mulheres
 O pico é entre 60-69 anos
 60% com mais de 60 anos
 > incidência em mulheres multíparas ( 50 % )
 Perda de suporte vaginal e uterino – 43% - 76%
 3 % - 6 % prolapso além do hímem
 Responsável por 10% - 30 % das histerectomias
ETIOPATOGENIA
Fatores de risco estabelecidos:
 Idade (menopausa)
 Obesidade
 DPOC
 Histerectomia
 Parto vaginal*
 Trauma obstétrico.
 Paridade (fator mais relevante para em 
mulheres com menos 60 anos)
 Atrofia dos sistemas de fixação;
 Esforço repetitivo (ocupacionais)
 Desordem do tecido conjuntivo e de 
colágeno
 Lesão dos aparelhos de suspensão 
e sustentação
DISTOPIAS 
UROGENITAIS
"Algumas mulheres desenvolvem 
prolapso mesmo sem apresentar os 
fatores de risco, enquanto outras, 
apesar de terem tido partos 
difíceis, nunca desenvolveram, 
sugerindo que deva existir 
predisposição pessoal para a 
doença".
 Gestação e parto;
 Defeitos do tecido conjuntivo;
 Nível de colágeno;
 Neuropatias congênitas ou adquiridas; 
 Aumento da pressão abdominal. 
SINTOMAS 
Sensação de pressão, desconforto e dor pélvica. 
Sensação de peso ou bola ou abaulamento na vagina
Incontinência urinária associada 
Necessidade de manobras de redução manual do prolapso
Sensação de esvaziamento incompleto (urinário ou fecal) 
Frouxidão vaginal 
Dor perineal.
Dispareunia ou vaginismo.
FISIOPATOLOGIA
O suporte anatômico das vísceras pélvicas se dá 
principalmente pelos músculos elevadores do ânus e 
pela fascia endopélvica. 
O rompimento ou a disfunção de um desses 
componentes pode levar à perda do suporte e, 
consequentemente, ao prolapso genital. 
Os músculos elevadores do ânus são: pubococcígeo, 
puboretal e iliococcigeo. 
Quando do repouso, estes músculos permanecem 
firmemente contraídos e têm como função prover 
uma superfície firme para as vísceras pélvicas.
FISIOPATOLOGIA
 A perda do tônus habitual dos músculos 
elevadores – por denervação ou trauma 
direto - acarreta na abertura do hiato 
urogenital, enfraquecendo, assim, a orientação 
horizontal do complexo dos músculos 
elevadores
FISIOPATOLOGIA
A fáscia endopélvica é a rede de tecido conjuntivo que envolve todos 
os órgãos da pelve e os conecta à musculatura que confere suporte e 
aos ossos da pelve.
Este conjunto (fascia endopélvica, músculos e ossos) mantém a vagina e 
o útero em sua posição habitual, ao mesmo tempo em que conferem 
mobilidade às vísceras para permitir o armazenamento de fezes e urina, 
coito, trabalho de parto e parto.
A ruptura ou estiramento dessas ligações de tecido conjuntivo 
ocorrem durante o parto vaginal, histerectomia, o esforço crônico ou 
com o envelhecimento.
Mulheres com anormalidades do tecido conjuntivo estão predispostas 
ao prolapso de órgãos pélvicos.
FISIOPATOLOGIA
Variantes anatômicas da pelve óssea também 
têm sido associados ao desenvolvimento de 
prolapso.
A perda da lordose lombar e estreito 
superior da pelve menos verticalizada é mais 
comum em mulheres que desenvolvem 
prolapso genital do que em mulheres que 
não desenvolvem.
TIPOS DE PROLAPSOS 
TIPOS DE PROLAPSO 
Defeito do compartimento anterior 
• Cistocele (defeito central ou lateral ou transverso) 
Defeito do compartimento posterior 
• Retocele
Defeito do compartimento central ou apical 
• Prolapso uterino, de cúpula vaginal e enterocele 
Defeito do compartimento distal 
• Rotura perineal
CISTOCELE
RETOCELE
HISTEROCELE
PROLAPSO DE CÚPULA DE VAGINAL 
APARELHO DE SUSPENSÃO
Formado por ligamentos. 
 Ligamentos cardinais ou laterais
 Ligamentos pubo-vésico-uterinos 
 Ligamentos útero-sacrais
APARELHOS DE SUSTENTAÇÃO
 Localizados entre o assoalho pélvico e 
a região perineal 
 Tecido muscular e fáscias (aponeurose) 
 Diafragma pélvico, urogenital com a 
fáscia endopélvica
 Principal aparelho é o pélvico e o 
principal músculo é o levantador do 
ânus.
CLASSIFICAÇÃO 
Grau 0 Sem prolapso 
Grau 1 Pelo menos até a metade da distância entre o 
local inicial e a carúncula himenal 
Grau 2 Quando chega à carúncula himenal sem 
ultrapassá-la 
Grau 3 Quando ultrapassa a carúncula parcialmente 
Grau 4 Quando ultrapassa a carúncula em todo o seu 
conteúdo
A classificação dos POP se dá através de um teste objetivo, sítio 
específico para descrição e estadiamento, chamado POP-Q ,que é o 
teste de escolha pela ICS (International Continence Society).
Esta classificação propõe medidas e pontos pré-definidos da estática 
pélvica da mulher . 
A posição de cada compartimento é avaliada de acordo com a sua 
distância da carúncula himenal, que é um ponto fixo de fácil 
identificação. 
A partir desse ponto, as posições são descritas. 
Positivos, referem-se a posições abaixo ou distais ao hímen; os valores 
negativos, acima ou proximais ao hímen. Caso a localização seja ao 
nível do hímen, denomina-se como zero.
 Aa – parede anterior da 
vagina, 3cm proximal ao 
introito 
 Ap – parede posterior da 
vagina, 3cm proximal ao 
introito 
 Ba – parede anterior da vagina, 
ponto de maior prolapso 
 Bp – parede posterior da 
vagina, ponto de maior 
prolapso 
 C – apical, útero 
 D – apical, fórnice posterior da 
vagina (não existe caso seja 
histerectomizada)
POP - Q
Estadio 0: ausência de prolapso. Os pontos Aa, Ap, Ba e Bp
estão em - 3centímetros, e os pontos C e D estão entre o 
CVT e o CVT - 2centímetros. 
Estadio I: ponto de maior prolapso está localizado até 1 
centímetros para dentro do hímen ( - 1centímetros). 
Estadio II: o ponto de maior prolapso está localizado entre -
1centímetro e +1centímetro (entre 1 centímetros acima e 1 
centímetros abaixo do hímen).
Estadio III: o ponto de maior prolapso está a mais de 1 
centímetro para fora do hímen, porém sem ocorrer eversão
total. 
Estadio IV: eversão total do órgão prolapsado. O ponto de 
maior prolapso fica no mínimo no comprimento vaginal menos 
dois centímetros
DIAGNÓSTICO
 É baseado no exame da 
genitália (em repouso ou em 
esforço), mas pode haver a 
necessidade de métodos de 
imagem para avaliação 
dos órgãos envolvidos e a 
repercussão sobre outros 
órgãos.
TRATAMENTO 
Cirúrgico. Conservador. 
TRATAMENTO 
Fatores:
• Idade;
• Condições clínicas da paciente;
• Grau do prolapso;
• História reprodutiva;
• Desejo de gerar outros filhos.
TRATAMENTO 
Conservador: 
Pessários – para 
paciente 
sintomáticas que 
recusam ciirurgia.
Fisioterapia
PESSÁRIO
 Próteses de silicone ou látex
de diversos formatos, que 
possuem função de 
preenchimento e suporte
aos orgãos pélvicos. 
 É de baixo custo e suas 
contraindicações ou 
complicações graves são 
raras. 
 Sua desvantagem reside no 
fato de que muitos dos 
modelos necessitam ser 
tirados diariamente para 
limpeza, a fim de que se evite 
uma infecção.
FISIOTERAPIA
 Observar grau do prolapso;
 Avaliar MAPs;
 Treinamento e exercícios pélvicos;
 Tonificação muscular;
 Reabilitação funcional pós 
operatória;
 Orientações
TRATAMENTO 
CIRÚRGICO 
 O objetivo da 
correção cirúrgica é 
restaurar a 
anatomia, aliviar os 
sintomas e corrigir 
alterações 
funcionais dos 
órgãos pélvicos. 
TÉCNICAS 
CIRÚRGICAS
Técnicas 
reconstrutivas: Manutenção do comprimento, diâmetro e 
eixo fisiológico da vagina . Preserva 
função urinária, sexual e intestinal.
Técnicas 
obliterativas: Oclusão total ou parcial da vagina.
Apresenta menor tempo operatório, 
menor morbidade e baixo índice de 
recorrência
Obrigada!!!

Continue navegando