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FACULDADE UNIRB ARAPIRACA 
CURSO DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA 
 
 
STÉFANY TAYNAH SILVA TENÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA SAÚDE DA 
MULHER DIRECIONADA AO PRÉ-PARTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARAPIRACA, AL 
2021 
 
 
 
 
STÉFANY TAYNAH SILVA TENÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA SAÚDE DA 
MULHER DIRECIONADA AO PRÉ-PARTO 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
como requisito parcial para a obtenção do Título 
de Bacharel em Fisioterapia pela Faculdade 
UNIRB, campus Arapiraca. 
Orientador (a): Profª Drª. Ana Caroline Melo dos 
Santos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARAPIRACA, AL 
2021 
 
 
 
STÉFANY TAYNAH SILVA TENÓRIO 
FOLHA DE APROVAÇÃO 
 
ABORDAGEM FISIOTERAPEUTICA NA SAÚDE DA MULHER DIRECIONADA AO 
PRÉ-PARTO 
 
Trabalho de Conclusão de Curso, aprovado 
como requisito parcial para obtenção de título de 
Bacharel em Fisioterapia da Faculdade UNIRB 
Arapiraca. 
 
Data de aprovação 
30/11/2021 
Banca Examinadora 
 
 
 
Prof. Drª. Ana Caroline Melo dos Santos (Orientadora) 
Faculdade UNIRB Arapiraca 
 
 
 
 
 
Prof. Dr. Gilberto Santos Morais Junior 
Faculdade UNIRB Arapiraca 
 
 
 
 
 
Prof. Me. Danilo Barbosa Morais 
Faculdade Raimundo Marinho de Penedo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Gostaria de agradecer primeiramente a Deus e a Nossa Senhora por terem me 
concedido a graça, a oportunidade e a capacidade de concluir este projeto. 
Agradeço aos meus pais Antônio e Andréa e aos meus irmãos Tayane e José, 
por terem me dado força, por terem acreditado em mim e nunca me deixarem 
desistir. 
Aos meus amigos e colegas de curso, em especial a Carol, Mayara e Thiago, 
por todo incentivo e ajuda durante este período de graduação, e a todas as pessoas 
que torceram por mim e me apoiaram direta ou indiretamente. 
E finalmente agradeço a orientadora do meu projeto, Drª. Ana Caroline e ao 
coordenador do curso de fisioterapia, Dr. Gilberto Morais, por serem ótimos 
professores, pela paciência, disponibilidade e responsabilidade para com seus 
alunos. 
Vocês contribuíram para que a realização deste sonho se tornasse possível. 
Muito obrigada! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma 
humana, seja apenas outra alma humana” – Carl Jung 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Introdução: A gestação é o período onde mais ocorrem mudanças significativas e 
alterações na vida da mulher, sejam elas funcionais ou estruturais. A fisioterapia tem 
grande função no pré-parto e até mesmo durante o parto, avaliando e monitorando 
alterações físicas e promovendo a manutenção do bem-estar da gestante e do bebê, 
utilizando de técnicas, como, TENS, cinesioterapia, termoterapias e pilates com 
intuito de aliviar dores e tensões e promover relaxamento e tranquilidade para a 
gestante. Objetivo: Mostrar a importância do acompanhamento fisioterapêutico no 
período de gestação. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura 
onde serão utilizados artigos das seguintes bases de dados: BVS (Biblioteca Virtual 
em Saúde), PubMed, SciELO, e Lilacs. Para condução da pesquisa será utilizada a 
estratégia PICO (paciente, intervenção, comparação e outcomes ou resultados) 
onde serão modificados para: (P): gestantes (I): fisioterapia no pré-parto (C): 
gestantes sem acompanhamento fisioterapêutico (O): diminuição de dores e do 
tempo de trabalho de parto. Resultados: Dos 192 artigos identificados nas bases de 
dados, foram identificados 35 artigos na BVS (19,6%), 75 no Lilacs (41,9%), 25 na 
PubMed (14%) e 44 no Scielo (24,6%), tendo 14 artigos removidos antes da triagem 
pela plataforma Parsifal. Conclusão: A intervenção fisioterapêutica na gestação tem 
como propósito, por meio de técnicas não invasivas e não farmacológicas, tornar o 
trabalho de parto mais ativo, natural e satisfatório para a parturiente, para que sejam 
diminuídos dores e desconfortos dessa fase, visando o bem estar físico e psicológico 
da gestante. 
 
 
Palavras-chave: Obstetrícia, gestantes, fisioterapia, pré-parto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
Introduction: Pregnancy is the period when there are more significant changes and 
changes in women's lives, whether functional or structural. Physiotherapy has a great 
role in the pre-partum and even during childbirth, evaluating and monitoring physical 
changes and promoting the maintenance of the well-being of the pregnant woman 
and the baby, using techniques such as TENS, kinesiotherapy, thermotherapies and 
pilates with purpose to relieve pain and tension and promote relaxation and 
tranquility for the pregnant woman. Objective: Show the importance of physycal 
therapy monitoring during pregnancy. Methodology: This is an integrative literature 
review where articles from the following databases will be used: VHL (Virtual Health 
Library), PubMed, SciELO, BVS and Google Academico. To conduct the research, 
the PICO strategy (patient, intervention, comparison and outcomes or outcomes) will 
be used, which will be modified to: (P): pregnant women (I): prepartum physical 
therapy (C): pregnant women without physical therapy monitoring (O): decrease in 
pain and labor time. Results: Of the 192 articles identified in the databases, 35 
articles were identified in the VHL (19.6%), 75 in Lilacs (41.9%), 25 in PubMed (14%) 
and 44 in Scielo (24.6% ), having 14 articles removed before screening by the 
Parsifal platform. Conclusion: The physiotherapeutic intervention in pregnancy aims, 
through non-invasive and non-pharmacological techniques, to make labor more 
active, natural and satisfactory for the parturient, so that pain and discomfort during 
this phase are reduced, aiming at well-being physical and psychological aspects of 
the pregnant woman. 
 
Keywords: Obstetrics, pregnant women, physiotherapy, prepartum 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1: Fluxograma ........................................................................................... 25 
Figura 2: Gráfico formado na plataforma Parsifal ................................................ 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1: Informações sobre os artigos incluídos no estudo ............................... 28 
Tabela 2: Autor, ano, metodologia e resultados ................................................... 29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
AP Assoalho pélvico 
EVA Escala visual analógica 
MAP Músculos do assoalho pélvico 
MP Método Pilates 
NE Nível de evidência 
OMS Organização Mundial da Saúde 
QV Qualidade de vida 
RPG Reeducação Postural Global 
TNF Terapias não farmacológicas 
TP Trabalho de parto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 12 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................... 16 
2.1. Fase Gestacional .................................................................................................. 16 
2.2. Lombalgia ............................................................................................................. 17 
2.3. Mobilidade gestacional ........................................................................................ 18 
2.4. Técnicas terapêuticas e trabalho de parto ......................................................... 19 
3. OBJETIVOS .................................................................................................................. 22 
3.1. Objetivo geral .......................................................................................................22 
3.2. Objetivos específicos .......................................................................................... 22 
4. METODOLOGIA ........................................................................................................... 23 
4.1. Natureza do estudo .............................................................................................. 23 
4.2. Estratégia de pesquisa ........................................................................................ 23 
4.3. Critérios de inclusão e exclusão ......................................................................... 23 
4.4. Extração dos dados ............................................................................................. 24 
4.5. Avaliação de qualidade e do nível de evidência ................................................ 24 
5. RESULTADOS.............................................................................................................. 26 
6. DISCUSSÃO ................................................................................................................. 30 
7. CONSIDERAÇÔES FINAIS .......................................................................................... 34 
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 35 
ANEXOS .............................................................................................................................. 38 
 
 
 
12 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O período gestacional causa muitas alterações fisiológicas no corpo da mulher, 
sejam elas mudanças funcionais ou estruturais, como por exemplo, o aumento do 
volume abdominal causado pela presença do feto, variações de humor, causando 
consequentemente um quadro de ansiedade, aumento das mamas, ganho ponderal, 
mudanças no padrão respiratório, alterações dermatológicas, e sobrecarga de vários 
grupos musculares, inclusive os músculos do assoalho pélvico, gerando dores, 
edemas, principalmente do segundo ao terceiro trimestre onde ocorrem inchaços na 
região de pernas e pés e desconfortos em geral limitando a capacidade da gestante 
na realização das atividades diárias (SOUZA; LEÃO; ALMEIDA, 2019). 
Durante a gestação o organismo feminino sofre diversas alterações e é 
necessário que haja orientação à gestante quanto a essas mudanças. O 
fisioterapeuta se apresenta com total capacidade de proporcionar a melhora de vida 
das gestantes (SILVA et al., 2018). 
A gravidez é o período onde mais ocorrem mudanças na vida da mulher, e 
antes de qualquer procedimento relacionado à saúde existe uma boa avaliação, e 
com a fisioterapia obstétrica não poderia ser diferente, pois, o corpo da mulher nessa 
fase requer um cuidado especial, não somente em relação a uma boa dieta ou 
exercícios físicos regulares, mas também sobre o bom funcionamento das suas 
estruturas musculares, controle do próprio corpo e fortalecimento do assoalho 
pélvico (NASCIMENTO et al., 2014). 
Durante a gestação, frequentemente há uma anteversão pélvica acompanhada 
ou não de uma hiperlordose lombar, essas alterações posturais podem provocar 
13 
 
 
mudanças do ângulo de inserção dos músculos abdominais e pélvicos gerando um 
déficit na função de sustentação dos órgãos pélvico-abdominais e 
consequentemente causando dores (RETT et al., 2009). 
As algias posturais estão incluídas como consequência das mudanças sofridas 
pela mulher durante o parto, sendo elas lombalgias ou até mesmo a lombociatalgia, 
é comum surgirem também dificuldades como déficit respiratório, dificuldades na 
digestão e também na qualidade do sono, aumento da frequência cardíaca, 
alterações hormonais e edemas. Após o parto esses sintomas podem permanecer e 
consequentemente interferem na rotina diária e na QV da puérpera (SILVA et al., 
2018). 
As mudanças mecânicas na vida da gestante são significativas, o centro de 
gravidade muda, desviando-se para cima e para frente o que requer uma 
compensação postural para que ela tenha equilíbrio e estabilidade (BIM; PEREGO; 
PIRES-JR, 2007). A lordose cervical e lombar aumenta para compensar a mudança 
no centro de gravidade, o peso se transfere para o calcanhar e a má postura pode 
acompanhar a mulher ate mesmo após o parto, devido ao ato de carregar o bebê no 
colo (BIM; PEREGO; PIRES-JR, 2007). 
A fisioterapia tem grande função no pré-parto e ate mesmo durante o parto, 
avaliando e monitorando alterações físicas e promovendo a manutenção do bem-
estar da gestante e do bebê nessa fase tão importante, diminuindo os desconfortos 
desse período e fazendo com que a gestante viva essa fase com maior saúde e 
melhor qualidade de vida (LIMA; SANTOS; MOREIRA, 2019). 
Programas multidisciplinares atuantes no preparo para o parto vem sendo 
desenvolvidos com o objetivo de proporcionar benefícios à parturiente, bem como a 
diminuição dos sintomas de desconforto e dor do parto, controle da ansiedade, 
14 
 
 
diminuição do tempo de trabalho de parto e menor índice de indicação para parto 
cesárea, viabilizando o bem estar e o equilíbrio físico e psíquico da gestante 
(SOUZA; LEÃO; ALMEIDA, 2019). 
O fisioterapeuta esta incluído nessa equipe com a função de avaliar e monitorar 
as alterações físicas da gestante, utilizando de técnicas não farmacológicas e não 
invasivas, como por exemplo, a cinesioterapia, pilates, terapias manuais, 
eletroterapias (como TENS), termoterapias (como banhos quentes e crioterapia), 
técnicas de relaxamento e correção da postura, exercícios com a bola suíça, 
exercícios de respiração e alongamentos para proporcionar o alivio de dores 
promovendo calma e tranquilidade para a gestante (SOUZA; LEÃO; ALMEIDA, 
2019). Essas condutas visam fortalecer os músculos do assoalho pélvico e estimular 
a força dos membros inferiores, lombar e abdômen. 
Além de todos esses benefícios, a fisioterapia auxilia também na diminuição 
das chances de desenvolver diabetes e hipertensão gestacional, controla o ganho 
de peso, melhora a qualidade do sono e promove bem estar físico e mental. 
Embora a presença do profissional no trabalho de parto não seja tão comum na 
sociedade, o fisioterapeuta tem função muito importante, como, orientar e 
conscientizar a mulher para que ela se torne confiante e segura durante esse 
momento (BAVARESCO, 2011). 
As técnicas de fisioterapia contribuem também para que sejam 
diminuídos o medo, a tensão, dor e o desconforto promovendo a reeducação 
da função respiratória, reestabelecimento da função intestinal, estimulando o 
sistema circulatório, promovendo analgesia e favorecendo o parto (SOUZA; 
SILVA; COSTA, 2018). 
15 
 
 
O fisioterapeuta atua não somente nas mudanças fisiológicas e patológicas, 
mas também no emocional da gestante como profissional de suporte a parturiente, 
usando vários recursos para o controle da dor e contribuindo para um ótimo trabalho 
de parto e para o bem-estar mãe-bebê (SILVA et al., 2018). Vários estudos, 
realizados em distintos países, têm apontado a eficácia de técnicas fisioterapêuticas 
para o alívio da dor lombar na gestação (GIL; OSIS; FAÚNDES, 2011). 
A assistência fisioterapêutica ajuda a tornar o processo do parto mais ativo, 
natural e satisfatório, favorecendo uma vivencia positiva na vida da parturiente 
(BRAVARESCO, 2011). 
Diante disso, este estudo tem como propósito, compilar o que há na literatura 
sobre a importância da atuação do fisioterapeuta no período gestacional (SILVA et 
al., 2018) e durante o parto, mostrar a importância do acompanhamento 
fisioterapêutico no processo de gravidez e ressaltar a eficácia das técnicas e 
condutas fisioterapêuticas no pré-parto a fim de promover analgesia e relaxamento 
dos músculos mais afetados e no intraparto a fim de reduzir o tempo de trabalho de 
parto, diminuir os desconfortos e lesões perineais, tais como a laceração, dada pelo 
enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico e inflamaçõesposteriores a ela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
2.1. Fase Gestacional 
A assistência obstétrica humanizada tem por objetivo promover o respeito aos 
direitos da mulher e da criança, com condutas baseadas em evidência científica, 
garantindo o acesso da parturiente aos recursos para alívio das dores no TP, a 
principal vantagem na utilização desses recursos é o reforço da autonomia da 
parturiente (KUGUELLE et al., 2020). 
Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por vários ajustes hormonais e 
biomecânicos, resultando em mudanças nos sistemas do corpo, que permitem um 
desenvolvimento normal e seguro do feto (SOUZA et al., 2015). 
No Brasil, o Programa de Humanização do Parto do Ministério da Saúde, 
lançado em junho de 2000, formalizou e evidenciou iniciativas que já vinham 
ocorrendo, no sentido de se recuperar uma participação mais ativa da parturiente em 
todo o processo do parto, pois muitos serviços buscam implementar uma atenção à 
parturiente menos intervencionista com maior incentivo e ajuda para o parto vaginal 
(BIO; BITTAR; ZUGAIB, 2006). 
Um dos seguimentos que mais sofrem adaptações é a coluna lombar, devido a 
perturbação das suas curvas fisiológicas que são acentuadas por conta do aumento 
dos seios, do útero gravídico, do ganho de peso, da circunferência abdominal e 
entre outros (MOREIRA et al.,2011) que resultam em sintomas dolorosos e também 
influenciam na qualidade do sono da gestante (SOUZA et al., 2015). 
 
 
 
17 
 
 
2.2. Lombalgia 
Dentre as desordens musculoesqueléticas, a lombalgia gestacional e a dor 
pélvica são as principais queixas durante a gestação (MOREIRA et al., 2011). 
Estudos evidenciam que não são apenas as alterações posturais que causam esses 
sintomas, mas sim um conjunto de mudanças comuns no organismo da grávida 
(MOREIRA et al.,2011), sendo considerados sintomas de origem multifatorial, 
podendo ser irradiada para os membros inferiores (GOMES et al., 2013). 
Firmento et al. (2012) relata que os principais motivos para a ocorrência da dor 
lombo pélvica na gestação sejam as adaptações da coluna vertebral, que se dão, 
principalmente, à ação do hormônio relaxina e ao aumento considerável do peso do 
abdômen. Estudos mostram que aproximadamente metade de todas as gestantes 
apresenta esta dor (FIRMENTO et al., 2012). 
O hormônio relaxina é considerado o principal responsável pela frouxidão 
ligamentar durante a gravidez, pois ajuda a relaxar os ligamentos e as articulações 
na área pélvica, o que permite que a sínfise púbica e a articulação sacro-ilíaca 
tornem-se mais flexíveis para a passagem do feto, levando a uma instabilidade 
pélvica (FIRMENTO et al., 2012) consequentemente gerando o enfraquecimento dos 
MAP, além de dores e desconfortos. 
Estudos mostram que a dor lombar e pélvica apresentam características 
específicas, podendo ocorrer separadamente ou juntas, normalmente aumentando 
com o avanço da gravidez (LIDDLE; PENNICK, 2015) e é mais frequente no período 
noturno durante aproximadamente o segundo trimestre de gestação (CARVALHO et 
al., 2017). 
A prevalência de dor lombar e pélvica na gestação é significativa, cerca de 20% 
das mulheres sentiram dor durante a gravidez ainda as sentiram três anos após o 
18 
 
 
parto (COLLA; PAIVA; THOMAZ, 2017). A fisioterapia é apontada na literatura como 
principal recurso terapêutico para esse problema (COLLA; PAIVA; THOMAZ, 2017). 
 
2.3. Mobilidade gestacional 
Atividades físicas são importantes em todas as fases da vida, embora seja muito 
questionado quanto a sua prática durante a fase gestacional em relação a duração, 
intensidade, frequência e tipo de atividade (CORDERO et al., 2014). 
Estudos relacionados ao aparelho locomotor mostram que o exercício físico 
durante o período gestacional pode ser realizado com segurança, não só prevenindo 
o ganho excessivo de peso nessa fase, mas também a hipertensão e o diabetes 
gestacional, sendo identificada como um fator muito importante para mulheres de 
todas as faixas de peso (CORDERO et al., 2014). 
Para que seja possível auxiliar no alívio das alterações musculoesqueléticas, 
manter a condição física das gestantes, diminuir dores e desconfortos que são 
observadas durante a gestação e na hora do parto (CORDERO et al., 2014), 
recomenda-se que seja feito um treinamento dos MAP de duas a três vezes por 
semana, visando fortalecer os mesmos (OLIVEIRA et al., 2007), exercícios de 
intensidade moderada durante 30 minutos quase todos os dias, para que seja 
possível conseguir uma maior flexibilidade dos ligamentos, para ganhar o diâmetro 
da abertura do colo do útero no momento do parto, tornando o parto vaginal mais 
fácil e diminuindo as chances de cesarianas e partos instrumentados (CORDERO et 
al., 2014). 
 
 
 
19 
 
 
2.4. Técnicas terapêuticas e trabalho de parto 
 
Partos naturais estão são incentivados pela OMS e o fisioterapeuta é um 
profissional que tem grande importância na vivencia da parturiente durante um 
trabalho de parto menos doloroso (ABREU et al., 2013). 
O AP é formado por um conjunto de estruturas musculares, onde sua função é 
suportar órgãos pélvicos, manter a continência fecal e urinária e a função sexual, 
estudos mostram que o musculo puborretal é significativamente alongado durante o 
parto vaginal, podendo levar a traumas do pavimento pélvico, como lacerações 
espontâneas, que são rupturas que ocorrem no tecido perineal durante o parto 
(LATORRE et al., 2016). 
Foram adotadas algumas TNF com o intuito de diminuir os traumas perineais e 
as dores durante a fase de TP (LATORRE et al., 2016), como: MP, alongamentos, 
massagens, banhos quentes, compressas mornas, movimentação ativa, exercícios 
respiratórios, uso da bola suíça e entre outros (BIANA et al, 2021). 
Dentre as práticas fisioterapêuticas, o MP se apresenta como bastante eficaz 
para melhora da região lombo pélvica, diminuição da progressão da diástase 
abdominal, diminuição da fadiga, aumento da força abdominal e do AP, melhora da 
flexibilidade dos isquiotibiais, da estabilização lombo pélvica, da postura, capacidade 
funcional e da QV e bem estar social das gestantes (MENDO; JORGE, 2021). 
O trabalho de parto é dividido em duas etapas, a primeira se caracteriza em 
contrações uterinas que permitem a dilatação progressiva do colo do útero e a 
segunda corresponde à expulsão do feto, onde a dilatação e as contrações se 
tornam mais intensas (CASTRO; CASTRO; MENDONÇA, 2012). No desempenho 
dos cuidados com a parturiente é recomendada a adoção de TNF para o alivio das 
20 
 
 
dores, que tanto na primeira quanto na segunda fase de trabalho de parto, são 
provenientes das contrações (CASTRO; CASTRO; MENDONÇA, 2012). 
Os banhos de imersão e compressas quentes na região lombar auxiliam na 
redução da dor durante o parto, promovendo relaxamento e conforto às gestantes 
(DAVIM; TORRES; DANTAS, 2009). 
Orientar a postura e a mobilidade adequada à parturiente influencia de maneira 
positiva a fase ativa do TP aumenta a tolerância da parturiente à dor, evitando o uso 
de fármacos durante o trabalho de parto e melhora a evolução da dilatação, 
diminuindo a duração da fase ativa (BIO; BITTAR; ZUGAIB, 2006). 
Dependendo do nível de dor da paciente mensurado pela EVA, diferentes 
protocolos e técnicas são implantados, como por exemplo: na dor leve (EVA 1-3) 
indica-se a utilização da cinesioterapia, técnicas respiratórias e de relaxamento e 
estímulo à deambulação, na dor moderada (EVA 4-7) utiliza-se a massoterapia, 
técnicas de relaxamento, técnicas respiratórias e estimulo a deambulação, na dor 
intensa (EVA 8-10) indica-se técnicas respiratórias, relaxamento e TENS (CASTRO; 
CASTRO; MENDONÇA, 2012). 
Os exercícios respiratórios são de grande importância para que seja reduzida a 
sensação dolorosa e a melhora dos níveis de saturação sanguínea da gestante 
durante o TP (KUGUELLE et al., 2020). Segundo Kuguelleet al. (2020), embora as 
técnicas de respiração feitas isoladamente sejam insuficientes para diminuição da 
dor, as gestantes que fazem apresentam menor nível de ansiedade. 
A bola suíça é considerada um recurso lúdico que distrai a parturiente, 
tornando o TP mais agradável, servindo de suporte para outras técnicas, como, 
banho de chuveiro, alongamentos e exercícios ativos de circundação, anteversão e 
retroversão pélvica (OLIVEIRA; CRUZ, 2014). A bola suíça deve ser usada por 
21 
 
 
profissional qualificado durante o primeiro estágio de trabalho de parto, associada 
com exercícios respiratórios, massagens, deambulação, banhos quentes e outras 
técnicas, com intuito de promover um trabalho de parto humanizado (OLIVEIRA; 
CRUZ, 2014). 
O TENS apresenta, como principal efeito, a analgesia, é uma TNF usada para 
o alívio da dor aguda e crônica, que consiste na aplicação de eletrodos percutâneos 
que emitem uma corrente elétrica com o objetivo de excitar as fibras nervosas, com 
mínimos efeitos adversos para o paciente (CANESIN; AMARAL, 2010). 
A massoterapia oferece aumento significativo da circulação sanguínea local e 
demanda de oxigênio nas áreas tratadas, ocasionando a redução do quadro álgico e 
do estresse. A pressão exercida comprime os tecidos moles estimulando os 
receptores sensoriais, proporcionando sensação de prazer e bem-estar (CRUZ et al., 
2020). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
3. OBJETIVOS 
 
3.1. Objetivo geral 
 
 Mostrar a importância do acompanhamento fisioterapêutico no período de 
gestação. 
 
3.2. Objetivos específicos 
 
 Ressaltar a eficácia das condutas e técnicas não farmacológicas da 
fisioterapia para diminuição de dores e edemas, reeducação da postura, e 
relaxamento dos MAP. 
 
 Apresentar os benefícios da intervenção fisioterapêutica no pré-parto e como 
ela auxilia na diminuição do tempo trabalho de parto e prevenção de lesões 
perineais. 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
4. METODOLOGIA 
 
4.1. Natureza do estudo 
 
Como estratégia de pesquisa para o presente estudo foi conduzida uma 
revisão integrativa de literatura (RIL), onde por meio de pesquisas bibliográficas 
foram coletados dados a fim de estudar, comparar, discutir e comprovar os 
resultados da intervenção fisioterapêutica durante a gestação, tendo como questão 
norteadora: qual a influencia da fisioterapia desde o pré-parto ate o intraparto? 
 
4.2. Estratégia de pesquisa 
 
Para a condução da pesquisa foi utilizada a estratégia PICO (paciente, 
intervenção, comparação e outcomes ou resultados) com a seguinte modificação: 
(P): gestantes (I): fisioterapia no pré-parto (C): gestantes sem acompanhamento 
fisioterapêutico (O): diminuição de dores e do tempo de trabalho de parto, facilitando 
a identificação dos descritores pesquisados nas bases de dados. 
 
4.3. Critérios de inclusão e exclusão 
 
Foram adotados os seguintes critérios de inclusão: artigos disponíveis na 
íntegra, artigos que abordem a atuação do fisioterapeuta no pré-parto e no 
intraparto, artigos com idioma em inglês e português, sites e periódicos com período 
24 
 
 
de publicação entre 2005 a 2021. Foram excluídos resumos, monografias, 
dissertações, documentários, comentários e comunicação breve. 
4.4. Extração dos dados 
 
Como estratégia de busca foi utilizada os seguintes descritores provenientes do 
DeCs (Descritores em Ciências da Saúde): “pré-parto”, “obstetrícia”, “gravidez”, e 
“fisioterapia”, acompanhados do conector booleano “AND” para melhores resultados 
nas seguintes bases de dados: PubMed, SciELO, BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) 
e Lilacs. Foram utilizadas por meio do conector booleano as seguintes combinações: 
("Gestantes" OR "Pregnant women" OR "pregnancy" OR "obstetricia" OR 
"Obstetrics" OR "pré-parto" OR "prepartum") AND ("Fisioterapia" OR 
"physiotherapy") AND (“pilates”). 
 
4.5. Avaliação de qualidade e do nível de evidência 
 
O projeto se deu a partir das pesquisas que foram realizadas nas bases de 
dados, ressaltando a eficácia do acompanhamento fisioterapêutico durante a 
gravidez até o intraparto, mostrando o impacto causado pela intervenção durante a 
gestação, levando em consideração artigos que falem sobre a fisioterapia como 
aliada na diminuição da dor e do tempo de trabalho de parto, o idioma e a relação 
com o tema do projeto. Foi realizada uma leitura dos artigos selecionados, a fim de 
avaliar se os mesmos seguem os critérios de inclusão e exclusão propostos. 
Para verificar a relevância e elegibilidade dos estudos encontrados foi utilizado 
o seguinte método hierárquico que consiste na classificação do nível de evidência 
(GALVÃO, 2006), para avaliação de pesquisas ou de outras fontes de informação: 
25 
 
 
I – Revisão sistemática ou Metanalise; 
II – Ensaio clínico randomizado controlado bem delineado; 
III – Ensaio clínico bem delineado não randomizado; 
IV – Evidencia derivada de estudo coorte e caso-controle; 
V – Relatório de caso ou dado obtido de forma sistemática qualitativa; 
VI – Evidencia proveniente de um único estudo descritivo e qualitativo; 
VII – Evidencia derivada da opinião de autoridades ou especialistas; 
 
Figura 1: Fluxograma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autoria própria, 2021 
Registros identificados nas 
bases de dados: Scielo, 
PubMed, Lilacs, MedLine e BVS 
(n =192) 
Registros removidos antes da 
triagem: (n=14) 
Registros rastreados 
(n =178) 
Registros excluídos 
(n = 153) 
Relatórios avaliados por 
elegibilidade 
(n = 25) 
 
Registros excluídos após a 
leitura ou não disponíveis na 
íntegra: (n=19) 
 
 
Estudos incluídos na revisão 
(n = 6) 
Identificação de estudos via bases de dados e registros 
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e
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26 
 
 
 
5. RESULTADOS 
 
Dos 192 artigos identificados nas bases de dados, foram identificados 35 
artigos na BVS (19,6%), 75 no Lilacs (41,9%), 25 na PubMed (14%) e 44 no Scielo 
(24,6%), tendo 14 artigos removidos antes da triagem pela plataforma Parsifal. 
Esses valores estão representados no gráfico abaixo: 
 
Figura 2: Gráfico formado na plataforma Parsifal. 
 
Fonte: Parsifal, 2021. 
 
Foram selecionados seis artigos a partir da análise das pesquisas encontradas 
nas bases de dados, sendo um relato de caso, dois casos controle / Coorte, e três 
estudos descritivos. Na tabela 1 foram identificados os artigos incluídos para a 
análise do estudo, apresentando suas informações mais importantes para a 
condução da pesquisa, como, autor, ano, tipo de estudo, objetivo e NE dos mesmos. 
27 
 
 
Na tabela 2 foram apresentadas informações sobre os artigos incluídos, sendo 
identificados: autor, ano, metodologia e resultados, com o objetivo de mostrar a 
eficácia dos benefícios e técnicas da intervenção fisioterapêutica no pré-parto. 
 
28 
 
 
 
Tabela 1: informações sobre os artigos incluídos no estudo. 
Autor e ano Título Tipo de estudo Objetivo NE 
COSTA et al., 2010 
Alterações fisiológicas na 
percepção de mulheres durante 
a gestação 
Estudo descritivo 
O estudo tem objetivo de apreender e 
analisar a percepções das mulheres 
durante a gestação. 
VII 
CONCEIÇÃO E 
MERGENER, 2012 
Eficácia do método Pilates no 
solo em pacientes com 
lombalgia crônica. Relato de 
casos 
Relato de caso 
Avaliar a efetividade do método Pilates no 
tratamento de pacientes com lombalgia 
crônica. 
V 
SOUZA E MEJIA, 2014 
Os benefícios da fisioterapia nas 
alterações posturais em grávidas 
do 3º ao 9º mês 
Estudo descritivo 
Analisar os benefícios da fisioterapia no 
tratamento das alterações posturais do 3º 
ao 9º mês de gestação. 
VII 
OLIVEIRA et al., 2007 
Efeitos da cinesioterapia no 
assoalho pélvico durante a 
gravidez 
 
Caso controle 
Avaliar o efeito do treinamento da 
musculatura do assoalho pélvico em 
gestantes nulíparas. 
IVCARVALHO E 
TOMAZINI, 2012 
Correlação entre lombalgia e 
alterações posturais durante a 
gravidez 
 
Estudo descritivo Verificar a correlação entre a dor lombar e 
as alterações posturais em gestantes. 
VII 
CARVALHO et al., 2017 Lombalgia durante a gestação. Coorte Avaliar a frequência da lombalgia na 
gestação e suas características. 
IV 
 
Fonte: Autoria própria, 2021
29 
 
 
 
Tabela 2: Autor, ano, metodologia e resultados. 
Autor e ano Metodologia Resultados 
COSTA et al., 2010 
Foram selecionadas 10 mulheres em acompanhamento 
pré-natal para realizarem um roteiro de entrevistas 
referente às modificações percebidas pelas gestantes 
durante a gravidez. 
Apenas 3 gestantes tinham conhecimento das 
modificações que enfrentariam durante o processo de 
gravidez, e 7 delas demonstraram medo e ansiedade 
pois não detinham tal conhecimento. 
CONCEIÇÃO E 
MERGENER, 2012 
Foram selecionadas 7 pacientes com diagnóstico de 
lombalgia crônica, foram utilizados como métodos de 
avaliação a EVA, um questionário sobre lombalgia e um 
questionário de identificação. 
Após a analise dos dados foi percebido que ouve 
melhora da dor lombar, identificada pela EVA, e 
melhora da qualidade de vida após 3 meses de 
tratamento. 
SOUZA E MEJIA, 2014 
Foram selecionados artigos que abordassem o tema: 
“fisioterapia aplicada na obstetrícia” e “exercícios e 
técnicas de fisioterapia sobre desconfortos 
musculoesqueléticos na gravidez”. 
A partir desse estudo foi observado que as lombalgias 
iniciam-se entre o terceiro e o sexto mês de gestação e 
os exercícios e técnicas da fisioterapia foram benéficos 
para o tratamento da mesma. 
OLIVEIRA et al., 2007 
Foram selecionadas 32 mulheres, onde foram avaliados: 
intensidade de dor, histórico da dor, incapacidade 
lombar, ADM, flexibilidade e mobilidade geral. 
23,4% apresentaram positividade nos testes indicando 
a região pélvica posterior como sua origem, seguido de 
36,6% para lombalgia e 40% apresentaram uma 
combinação do local da dor. 
CARVALHO E 
TOMAZINI, 2012 
Foram selecionadas 54 voluntarias, sendo 27 gestantes, 
para analise da dor e desconforto relacionados às 
alterações posturais da gestação. 
Em relação à idade gestacional a prevalência de dores 
foi maior nas gestantes com até 13 semanas de 
gestação, referente a intensidade da dor na região 
lombar. 
CARVALHO et al., 2017 
Foram incluídas 97 gestantes para responder ao 
questionário, contendo informações relacionadas à 
gestação, a presença de lombalgias, entre outros. 
Das 97 pacientes entrevistadas, 68% relataram dor 
lombar intensa e desse total, 43,9% referiram que a 
lombalgia se iniciou no segundo trimestre. 
 
Fonte: Autoria própria, 2021. 
30 
 
 
 
6. DISCUSSÃO 
 
Considerando que, dentre as alterações musculoesqueléticas, a dor lombar e a 
dor pélvica são as queixas mais comuns feitas pelas gestantes, alguns estudos 
mostram que aproximadamente 50% das gestantes sentem essas dores e não são 
somente essas alterações que causam esses sintomas, mas sim um conjunto de 
fatores, desse modo, consequentemente essas dores se tornam progressivas ao 
decorrer da gestação. 
Os estudos analisados mostram a eficácia das técnicas fisioterapêuticas e do 
suporte dado pelo profissional da fisioterapia à parturiente na fase ativa do trabalho 
de parto, dando ênfase nas técnicas utilizadas principalmente para fins analgésicos 
e não farmacológicos. 
Indica-se que as técnicas não farmacológicas sejam usadas de forma 
associada para melhor eficácia e melhor resultado para as gestantes, como por 
exemplo, utilizar a cinesioterapia e alongamentos feitos na bola suíça, associados 
com banhos quentes na fase ativa do trabalho de parto, com intuito de promover 
relaxamento e auxiliar no aumento da dilatação do colo do útero. 
É ideal que exercícios físicos, associados com o Método Pilates, sejam 
realizados pelas gestantes 3 vezes por semana, durante 30 minutos, a fim de 
promover o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico, maior flexibilidade dos 
ligamentos consequentemente tornando o parto vaginal mais fácil e diminuindo as 
chances de lacerações e indicações para cesarianas. 
Segundo Costa et al. (2010), as mudanças sofridas no período de gestação 
são as mais acentuadas que o corpo humano pode sofrer, podendo gerar medo, 
ansiedade, angustia e insegurança e é dever do profissional de saúde que esteja 
31 
 
 
acompanhando a gestante em seu pré-natal, orientar a mesma sobre as mudanças 
inevitáveis desse período, sendo assim foi desenvolvido um questionamento sobre 
qual a percepção que a mulher possui em relação as mudanças fisiológicas e 
estruturais que ocorrem no corpo durante o período gestacional, foram selecionadas 
10 gestantes para a realização do questionário onde somente 3 delas estavam 
cientes das modificações gestacionais que ocorrem no corpo da mulher, o restante 
das entrevistadas não possuíam conhecimento sobre o assunto e apresentaram 
medo, ansiedade e insegurança em relação ao desenvolvimento da gravidez. 
Conceição e Mergener (2012), afirmam que a incapacidade de estabilização da 
coluna é resultado do desequilíbrio dos músculos flexores e extensores do tronco, 
sendo assim um forte aliado para que haja distúrbios posturais e da coluna lombar, a 
dor lombar é uma das dores que mais incapacitam as pessoas temporária ou 
definitivamente em suas atividades diárias, sendo assim, foi realizado um estudo 
com o objetivo de avaliar a eficácia do Método Pilates nas disfunções da coluna 
lombar, mais especificamente na lombalgia crônica. 
O estudo de Conceição e Mergener (2012), contou com a participação de 7 
pacientes que apresentavam tal patologia há mais de 3 meses, resultante da 
hipomobilidade de quadril, encurtamento de cadeias musculares e déficit de força da 
musculatura flexora e extensora do tronco, foi utilizado como método de avaliação 
de dor a EVA (Escala Visual Analógica), um questionário sobre lombalgia e um 
questionário de identificação, inicialmente as pacientes apresentaram grau 7 de dor 
na EVA e após 3 meses de tratamento ouve uma melhora significativa desse 
resultado diminuindo o grau para 1,3. As pacientes apresentaram melhora do 
condicionamento físico, melhora da amplitude de movimento e melhora significativa 
da QV, sendo assim os exercícios do método Pilates apresentam-se como uma 
32 
 
 
forma de condicionamento físico, melhorando o equilíbrio, diminuindo dores, 
aumentando a força, a flexibilidade e o bem estar de cada paciente. 
Segundo Cortez et al. (2012), as posturas incorretas adotadas pelas mulheres 
durante o período de gestação causam uma sobrecarga desnecessária na coluna e 
nas articulações. Aproximadamente um terço das gestantes afirma ter sentido dor na 
região lombossacral, na tentativa de alcançar equilíbrio durante a mudança no 
centro de gravidade, causando compensação de varias estruturas musculares do 
corpo. 
No estudo de Cortez et al. (2012) foram selecionadas 54 mulheres, sendo 27 
grávidas e 27 não grávidas com intuito de avaliar a incidência de dor e desconforto 
relacionadas às alterações posturais durante a gestação, foi realizada uma análise 
postural e uma avaliação de dor onde a voluntária pôde informar as características 
da dor, a localização, o tempo de duração da dor e se a dor interfere nas atividades 
de vida diárias. Os resultados desse estudo mostram que pela análise postural não 
foi possível perceber relações entre as alterações posturais com a presença de dor 
lombar nas participantes, pois as variáveis não se mostraram estatisticamente 
significativas nos testes, porém, foi observado que o grupo das gestantes 
apresentou dor lombar de 2,95 contra 1,15 do grupo controle. 
Souza e Mejia (2014), afirmam que antigamente as gestantes eram 
aconselhadas a não realizarem nenhum tipo de atividade física e a repousar o 
máximo possível, diferente de hoje em dia, onde são comprovados cientificamente 
os benefícios daatividade física na vida das gestantes, onde elas são orientadas por 
seus obstetras a seguirem uma linha de exercícios tendo mais eficácia se utilizarem 
mais de uma técnica associada, como por exemplo, hidroginástica e hidroterapia, 
ginástica de solo, Pilates, e RPG. Dentre os benefícios da fisioterapia na gestação 
33 
 
 
destacam-se o apoio do fisioterapeuta como suporte à gestante na prevenção de 
dores, na melhora dos desconfortos e promoção de relaxamento no período de 
gravidez, atentando-se para o fato de que a gestação não é uma condição 
patológica. 
No estudo de Oliveira et al. (2007), foram selecionadas pacientes com até as 
20 semanas de gestação, onde tiveram acompanhamento pré-natal pela 
fisioterapeuta pesquisadora, foi realizada avaliação do AP, inspeção e palpação. As 
pacientes chegavam ao hospital onde permaneciam por uma hora durante 12 
semanas. Foi realizado treinamento dos músculos do assoalho pélvico onde foi 
constatado ser uma técnica segura e eficaz que restaura e desenvolve 
significativamente a força dos músculos durante a fase expulsiva de trabalho de 
parto, a contração uterina faz com que a mulher contraia também o períneo devido à 
falta de consciência de que esse movimento é prejudicial para a expulsão do feto, 
podendo causar lacerações e inflamações na região perineal. 
Carvalho et al. (2017), realizou um estudo com 97 mulheres do primeiro ao 
terceiro trimestre de gestação, onde foi proposto um questionário abrangendo 
questões sobre a gestação, prevalência de dores lombo pélvicas, entre outros. Ao 
final do questionário foi observado que 68% das mulheres relataram dor lombar 
intensa e desse total 43,9% referiram que a lombalgia se iniciou no segundo 
trimestre, essa prevalência é considerada elevada, já que o questionário foi 
realizado em um grupo de gestantes atendidas no pré-natal de baixo risco, sem 
associação com condições patológicas importantes que frequentemente pioram a 
dor lombar, como obesidade, idade avançada e gestação gemelar. 
 
 
34 
 
 
7. CONSIDERAÇÔES FINAIS 
 
A intervenção fisioterapêutica na gestação tem como propósito, por meio de 
técnicas não invasivas e não farmacológicas, tornar o trabalho de parto mais ativo, 
natural e satisfatório para a parturiente, para que sejam diminuídos dores e 
desconfortos dessa fase, visando o bem estar físico e psicológico da gestante. 
No presente estudo foi possível perceber os problemas e limitações que o 
período gestacional traz ás mulheres, segundo as pesquisas realizadas, foi possível 
compreender a efetividade da associação das técnicas fisioterapêuticas a fim de 
proporcionar uma melhor qualidade de vida nas gestantes que buscam a 
intervenção do profissional da fisioterapia, melhor desempenho de atividades diárias 
e consequentemente um melhor desenvolvimento na fase ativa do trabalho de parto. 
O objetivo do trabalho foi mostrar as inúmeras formas de lidar com essa fase, 
bem como a intervenção fisioterapêutica, instrumentos, diversos aparelhos e 
técnicas associadas, capazes de auxiliar as parturientes a ter um trabalho de parto 
menos traumático, menos doloroso, mais seguro e protegido de lesões indesejáveis, 
inflamações posteriores ao parto e cesarianas que podem ser evitadas, tendo assim 
uma melhor recuperação no pós-parto. 
35 
 
 
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9600.2018.002.0011/1283. 
 
 
 
38 
 
 
ANEXOS 
 
ANEXO 1 - TERMO DE INSENÇÃO DE RESPONSABILIDADE. 
 
 
39 
 
 
ANEXO 2 – RELATÓRIO APRESENTADO PELO APLICATIVO COPYSPIDER 
PARA VERIFICAÇÃO DE SIMILARIDADE.

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