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resumo de anestesiologia

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Anestesiologia aula 1 – Professor Luiz Cesar Ribas 
Importância da anestesia: maior revolução depois do fogo e da roda, pela possibilidade de salvar vidas. 
Talvez o risco mais insidioso da anestesia, seja a sua relativa segurança! 
Anestesia segura: 
A dor: chineses – acupuntura; Incas – mastigação da coca; Europa – Santa Inquisição; “Darás a luz com 
dores aos teus filhos” 
Mesmerização: Hipinose monotonia e repetição. 
Extrato de ópio + mandrágora + Vinho. 
Século 8: Jabin Idn Hayyan – sintetizou éter etílico óle doce de vitrílo éter: AETHER: Celestial 
1773: Priestley: NO2 óxido nitroso – gás hilariante. 
Acupuntura e medicina anti-aging, medicina estética, ortomolecular, são especialidades médicas que 
atualmente estão sendo desempenhadas por profissionais não formados em medicina. 
Medicina anti-aging – modulação hormonal sendo feito por dentistas. 
Século 19 fisiopatologia rudimentar das doenças; sem anestesia e com muita dor. Alcool – vinho e uísque; 
Derivados de ópio; Contenção pela força; CC em locais mais altos e isolados; Bom cirurgião é o cirurgião 
rápido; Louis Velpau – dor é uma quimera. 
Outras técnicas anestésicas: Concussão cerebral, Bebedeira, estrangulamento; 
1a anestesia: Horace Wells 11 de dezembro de 1844, John Warren e Willian Morton em 1845. Sem plano 
anestésico é um fracasso e é vaiado, 1848 suicidio. 
1846 – Morton – anestesia Edward Abbot removeu tumor cervical com sucesso dia 16 de outubro de 1846 
dia do anestesista. 
William Thomas Green Morton – primeira anestesia com sucesso. 
1847 – Clorofórmio, 1930 – ciclopropano e 1956 – Halotano. 
 
Anestesia geral pode ser considerada como se fosse uma 
pirâmide de base triangular ou seja, as arestas seriam: 
sedação, Analgesia, relaxamento muscular, culminando com 
a Anestesia Geral. 
Na Anestesia, com a utilização de relaxantes musculares, há 
uma paralização da musculatura diafragmática, com 
consequente parada respiratória... o que fazer? 
Intubação orotraqueal 
Manutenção da Anestesia Geral 
 
 
Monitorização 
 
 
 
Antagonistas: Analgésicos não 
opioides: 
 
 
 
Analgésicos Opioides: 
 
 
 
Segue o baile para a próxima aula... 
 
AULA DIA 29/07/2019 
Suporte Básico de Vida 
Epidemiologia: 
No Brasil cerca de 200.000 PCR ao ano, metade dos casos em hospitais (deterioração progressiva: 
Assistolia/atividade elétrica sem pulso), a outra metade, extra-hospitalar: casas, shoppings, aeroportos, 
estádios, etc. (arritmias decorrentes de quadros isquêmicos agudos ou problemas elétricos primários: 
fibrilação ventricular, taquicardia ventricular sem pulso). 
O sucesso depende de uma sequência sistematizada de uma corrente de sobrevivência, os elos: ações com 
impacto na sobrevivência e quais não podem ser consideradas isoladamente. Evidencias cientificas recentes 
tem apontado para uma necessidade de mudança de foco e de fluxo, alterando toda a sequência de ações de 
RCP. 
Mudanças: 
Menos interrupções das compressões torácicas** 
Foco em compressões torácicas de qualidades com frequência e profundidade adequadas; 
Sucesso de uma desfibrilação depende da qualidade das compressões torácicas realizadas; 
Simplificação dos procedimentos, principalmente para o socorrista leigo (maior aderência a possíveis 
tentativas de ressuscitação de sucesso). 
Manter registros hospitalares de RCP (informações valiosas para maior sucesso das tentativas); evidencias 
insuficientes sobre drogas e dispositivos no suporte avançado de vida; 
Maior atenção à pós-ressuscitação: ventilação, oxigenação e pressão arterial; hipotermia terapêutica; 
reperfusão miocárdica de emergência. 
 
 
Educação, implementação e treinamento: as habilidades adquiridas após um treinamento em RCP se 
perderem em 3 a 6 meses (Sem uso); quanto maior a chance de um profissional de saúde atender uma PCR 
(atendimento pré-hospitalar, PS/PA, equipe da parada cardíaca hospitalar, UTI, etc.) maior a necessidade de 
treinamento continuo de habilidades, procedimentos e dispositivos. 
Suporte Básico: 
A realização imediata de RCP em uma vítima de PCR, ainda que apenas compressões torácicas no pré-
hospitalar, aumenta as taxas de sobrevivência. 
56 a 74% das PCR, no âmbito pré-hospitalar, ocorrem em fibrilação ventricular (FV). O sucesso está 
relacionado à desfibrilação precoce (idealmente dentro dos primeiros 3 a 5 minutos após o colapso). 
A cada minuto transcorrido do início do evento arrítmico súbito, sem desfibrilação, as chances de 
sobrevivência diminuem em 7 a 10%. 
Com a RCP, essa redução é mais gradual, entre 3% a 4% por minuto de PCR; programas internacionais de 
RCP e desfibrilação externa automática precoce, realizadas por leigos, com taxas de sobrevivência de até 
85%, podem servir de modelo para melhorar o manejo de PCR. 
Os minutos iniciais de atendimento a uma PCR são críticos em relação à sobrevivência da vítima. 
O suporte básico de vida (SBV) define a sequência primária de ações para salvar vidas. 
Por mais adequado e eficiente que seja um suporte avançado, se o SBV não for adequado, será muito baixa a 
chance de sobreviver da vítima de PCR. 
Padrão (SBV): Aliança Internacional dos Comitês de Ressuscitação (adaptado à realidade brasileira). 
Em uma PCR, um método mnemônico pode ser usado para lembrar os passos do SBV – “CABD primário”. 
-C: Checar responsividade e respiração da vítima. Chamar por ajuda, checar o pulso da vítima, Compressões 
(30 compressões). 
-A: Abertura das vias aéreas 
-B: Boa ventilação, (breath, 2 ventilações) 
-D: desfibrilação. 
Relembrando: passos: Checar responsividade (ver se há necessidade de intervir). Chamar por ajuda. 
Checar o pulso. Compressões (30 compressões). Abertura de vias aéreas, Boa ventilação e 
Desfibrilação. 
Segurança do local: 
Primeiramente, avalie a segurança do loca. 
Certifique-se que o local é seguro para você e para a vítima, para não se tornar a próxima vítima. 
Caso o local não seja seguro (por exemplo, vai de trânsito), torne-o seguro (desviando o trânsito) ou remova 
a vítima para um local seguro. 
Se o local for seguro, prossiga com atendimento. 
Se houver condições de salvar a vida de alguém, salve caso a tua vida esteja em risco, não intervenha. 
Avalie a responsividade e a respiração da vítima. 
Avalie a responsividade da vítima chamando-a e tocando-a pelos ombros. 
 
 
Se a vítima responder, apresente-se, converse com ela perguntando se precisa de ajuda.se a vítima não 
responder, avalie sua respiração observando se há elevação do tórax, em menos de 10 segundos. 
Caso a vítima apresente respiração, fique ao seu lado e aguarde para ver sua evolução e caso seja necessário, 
chame ajuda. Se a vítima não estiver respirando ou estiver somente com “gasping”, chame ajuda 
imediatamente. 
Chame ajuda: 
Em ambiente extra-hospitalar, ligue para o numero local de emergência... 
(SAMU 192, SIATE 193). 
Se um DEA estiver disponível no local, vá buscá-lo, se não estiver sozinho, peça para uma pessoa ligar e 
conseguir contato com DEA, enquanto continua o SBV. 
É importante designar pessoas para que sejam responsáveis por realizar estas funções. 
A pessoa que estiver responsável por pedir ajuda deve ser capaz de responder as perguntas como local da 
ocorrência, condições das vítimas, tipo de primeiros socorros que estão sendo realizados, etc.). 
Nos casos de PCR por hipóxia (afogamento, trauma, overdose de drogas e para todas as crianças), realizar 5 
ciclos de RCP e depois chamar ajuda, se o socorrista estiver sozinho. 
Cheque o Pulso: 
Cheque o pulso carotídeo da vítima em menos de 10 seg. 
Caso haja pulso, faça uma ventilação a cada 6 segundos (10 VPM) e cheque o pulso a cada 2 min. 
Se não houver pulso ou houver dúvida inicie os ciclos de compressões e ventilações. 
Não é enfatizada a checagem de pulso: leigos e profissionais têm dificuldade em detectar o pulso. 
Inicie ciclos de 30 compressões e 2 ventilações 
Inicie ciclos de 30/2 considerando que existe um dispositivode barreira (por exemplo, máscaras de bolso) 
para se ventilar. 
Compressões torácicas efetivas são essenciais para promover o fluxo de sangue, devendo ser realizadas em 
todos pacientes em parada cardíaca. 
Ciclos de 30 compressões e 2 ventilações. 
Compressões torácicas: 
Posicione-se ao lado da vítima e mantenha 
seus joelhos distantes um do outro 
(estabilidade); 
Afaste ou corte a roupa que está sobre o 
tórax da vítima, para deixa-lo desnudo; 
Coloque a região hipotênar de uma mão 
sobre o esterno da vítima e a outra mão 
sobre a primeira, entrelaçando-a; 
Estenda os braços; 
Posicione-os cerca de 90o acima da vítima; 
 
 
Faça no mínimo 100 compressões por minuto (hoje é ainda mais que 100 por minuto, sendo mais de uma 
por segundo); 
Com profundidade de, no mínimo de 5 cm; Posicionamento nas compressões 
Ou seja, comprima rápido e forte; torácicas!! 
 
 
Permita o retorno completo do tórax após cada compressão, sem retirar as mãos do tórax; 
Minimize interrupções das compressões; 
Reveze com outro socorrista a cada dois minutos (evita a fadiga, mantem boas compressões); 
As manobras devem ser ininterruptas, exceto se a vítima se movimentar, durante a fase de análise do 
desfibrilador, na chegada da equipe de resgate, posicionamento da via aérea avançada ou exaustão do 
socorrista. 
No caso de uma via aérea avançada instalada. Faças compressões torácicas continuas (mais que 100 por 
minuto) e 1 ventilação a cada 6 segundos; 
Recomenda-se usar equipamentos que avaliam a qualidade das compressões durante a RCP, fornecendo um 
parâmetro para os socorristas; 
“Duty cycle” é o tempo gasto comprimindo o tórax, entre uma compressão e outra (proporção); 
Embora a média do “duty cyle” seja 20-50% resultando em adequada perfusão coronariana e cerebral, um 
“duty cycle” de 50% é recomendado. 
Ventilação: 
Para não retardar as compressões torácicas, a abertura das vias aéreas deve ser feita somente depois de 
aplicar trinta compressões. 
Ventilações devem ser feitas em uma proporção de 30 compressões para 2 ventilações (30/2), com apenas 
um segundo cada, ofertando a quantidade de ar suficiente para promover a elevação do tórax. 
Hiperventilação é contraindicada, gera insuflação gástrica, podendo causar regurgitação e aspiração; 
aumenta a pressão intratorácica e diminui a précarga, reduzindo débito cardíaco e sobrevida. 
É indicado que o socorrista utilize mecanismos de barreira para aplicar as ventilações, como o lenço facial 
com válvula antirrefluxo, mascara de bolso (“pocket-mask”) ou bolsa-válvula-máscara. 
Independente da técnica usada para aplicar ventilações, será 
necessária a abertura de via aérea que poderá ser realizada com a 
manobra da inclinação da cabeça e elevação do queixo ou se houver 
suspeita de trauma, a manobra de elevação do ângulo da mandíbula. 
Inclinação da cabeça e elevação do queixo x elevação do ângulo da 
mandíbula. 
Ventilações: 
Quando o socorrista não conseguir realizar a manobra de elevação do ângulo da mandíbula o mesmo 
suspeita apenas de trauma cervical, sem evidencia de lesão na cabeça, deve-se utilizar a manobra de 
 
 
inclinação da cabeça e elevação do queixo (apenas 0,12 a 3,7% das citimas tem lesão espinhal, sendo risco 
elevado quando há lesão craniofacial u Glasgow menor que 8). 
 Ventilações com lenço facial e válvula antirrefluxo (unidirecional) 
Atente para os lados indicados no lenço (um lado voltado para a vítima e outro para o socorrista). 
Posicione a válvula antirrefluxo na boca da vítima. 
Abra a via aérea, estabilize a mandíbula, vede o máximo possível a boca com o lençol facial, pince o nariz 
da vítima e realize as ventilações. 
Lenço facial com válvula unidirecional (modelos) 
 
 
 
Máscara de bolso (pocket-mask) máscara que envolve 
a boca e nariz da vítima e pode ter formato redondo ou uma parte mais estreita, a qual fica voltada para o 
nariz da vítima. 
Uma válvula unidirecional, geralmente, acompanha a máscara e deve se encaixada na mesma. 
 
 
 
 
 
Depois da pôr a máscara na face da vítima, faça uma letra “C” com os dedos indicador e polegar de uma das 
mãos, na parte superior da máscara. 
Com a outra mão, ponha o polegar na parte inferior da máscara e 
os outros dedos na mandíbula, vedando o máximo possível a 
máscara contra a face, sem pressionar as partes moles sob o 
queixo. 
Ventilações com bolsa-válvula-máscara de bolso (“pocket-mask”). 
Outra técnica de vedação da pocket-mask é a do duplo C: com uma 
das mãos faça um letra C, como já dito anteriormente; com a outra mão, faça outro C e posicione na parte 
inferior da máscara, ambos fazendo cera pressão para baixo afim de vedar a máscara ao rosto da vítima; 
atente que os outros dedos da mão que está na parte inferior não pressionem as partes moles abaixo do 
queixo. 
Ventilações com bolsa-válvula-máscara 
Usada com 2 socorristas, um pelas compressões e outro pela 
ventilação. 
 
 
Mais importante que saber intubar é saber ventilar adequadamente. 
Com uma das mãos, faça uma letra C com os dedos polegar e indicador e posicione-os 
acima da máscara, e faça pressão contra a face da vítima a fim de vedá-la o melhor 
possível. 
Posicione os outros três dedos na mandíbula para estabilizá-la e abra a via aérea da 
vítima. 
Pressione a bolsa: 1 segundo para cada ventilação. 
Essa quantidade é suficiente para elevar o tórax e manter a oxigenação em pacientes sem respiração ativa; 
Se houver oxigênio complementar, conecte-o na bolsa-válvula-máscara assim que possível, de modo que se 
ofereça mais oxigênio para a vítima. 
Ventilações com via aérea avançada: 
Quando uma via aérea avançada estiver instalada (com bitube, máscara laríngea, 
intubação traqueal) o primeiro socorrista fará compressões torácicas contínuas e o 
segundo socorrista fará 1 ventilação a cada 6 segundos, em vítimas de qualquer 
idade. 
Não se devem pausar as compressões para aplicar as ventilações, se houver via aérea avançada. 
Ventilações em vítima com parada respiratória: 
Parada respiratória: vítima n]ao respira ou respira de forma anormal (gasping), mas apresenta pulso, 
(neste caso, faça 1 ventilação a cada 6 segundos para vítimas adultas. 
Para crianças e lactentes, faça 1 ventilação a cada 3 a 5 segundos (12 a 20 ventilações por minuto). 
 
Desfibrilação: 
Desfibrilação precoce é o tratamento de escolha para vítimas em FV de curta duração, como vítimas que 
apresentaram colapso súbito em ambiente extra-hospitalar (principal ritmo de PCR: FV) 
 
Nos primeiros 3 a 5 minutos de uma PCR em FV a FV é grosseira, estando “propícia” ao choque. 
Após 5 minutos, por depleção do substrato energético miocárdio, diminui a amplitude 
da FV. 
Logo o tempo ideal para a aplicação do primeiro choque é nos primeiros 5 minutos da 
PCR. 
A desfibrilação é o único tratamento para uma PCR em FV/taquicardia ventricular sem pulso. 
 
 
Pode ser realizada com um equipamento manual (somente manuseado pelo médico). 
Ou pode ser feita com um DEA, que poderá ser usado por qualquer pessoa, assim que 
possível. 
DEA: equipamento portátil que interpreta ritmo cardíaco, seleciona carga e carrega “sozinho”. Cabe ao 
operador apenas pressionar o botão de choque se indicado. 
Um socorrista: para PCR para conectar o DEA. 
Mais que um socorrista: enquanto o primeiro realiza RCP< o outro manuseia o DEA; nesse caso só parar 
RCP quando o DEA emitir uma frase como: “analisando o ritmo cardíaco, não toque o paciente, ou o choque 
recomendado, carregando, afaste-se da vítima.” 
Passos para a utilização do DEA: 
Ligue o aparelho apertando o botão ON-OFF (alguns ligam automaticamente ao abrir a tampa). 
Conecte as pás (eletrodos) no tórax da vítima, observando o 
desenho contido nas próprias pás, que mostra o 
posicionamento correto das mesmas. 
Encaixe o conector das pás (eletrodos) ao aparelho (em alguns, 
já está conectado) 
Quando o DEA disser: “analisando o ritmo cardíaco, não toque no paciente”,solicite que todos se afastem e 
veja se há alguém tocando na vítima (inclusive se houver outro socorrista). 
Se o choque for indicado, o DEA dirá “choque recomendado, afaste-se do paciente”. 
O socorrista que estiver manuseando o DEA deve solicitar que todos se afastem, ver se realmente não há 
ninguém (nem ele) tocando a vítima e, então, apertar o botão indicado para o choque. 
A RCP deve ser iniciada pelas compressões torácicas, imediatamente após o choque. 
A cada 2 minutos, o DEA analisará o ritmo e poderá indicar novo choque, se necessário. 
Se não indicar o choque, imediatamente reinicie a RCP, caso a vitima não retorne à consciência. 
Se a vítima retornar a consciência, o DEA não deve ser desligado e as pás não devem ser removidas ou 
desconectadas até que o SME assuma o caso. 
Se não houver suspeita de trauma e a vítima já apresentar respiração normal e pulso, colocá-la em posição 
de recuperação até que o SME chegue. 
Quatro posições das pás (mesma eficácia no tratamento de arritmias 
atriais e ventriculares) 
Anterolateral; 
Anteroposterior; 
Anterior-esquerda (infraescapular); 
Anterior-direita (infraescapular); 
Situações especiais: 
 
 
Portadores de marca-passo (MP) ou cardioversor-desfibrilador implantável: se estiver na região indicada 
para oas pás, afaste-as, pelo menos, 8 cm ou opte por outro posicionamento das pás (anteroposterior, etc.) 
pois a proximidade destes pode prejudicar a análise do ritmo pelo DEA. 
Excesso de pelos no tórax: remova o excesso de pelos da região onde serão posicionadas as pás, com uma 
lamina que geralmente está no kit DEA. 
Outra alternativa é depilar a região com um esparadrapo ou com as pás e depois, aplicar um segundo jogo de 
pás. 
Tórax molhado: seque por completo o tórax da vítima, se a mesma estiver sobre uma poça d’água não há 
problema, remova a vítima para outro local. 
Adesivo de medicamentos/hormonais: remova o adesivo se estiver no local onde será aplicado a pá. 
Crianças de 1-8 anos: use pás pediátricas ou atenuador de carga, se houver apenas pás de adultos, use-as 
(sobre o esterno e entre as escápulas). 
Pás infantis não devem ser utilizadas em adultos (choque aplicado será insuficiente) 
Lactentes de até 1 ano: desfibrilador manual é preferível, se não houver, use DEA com pá pediátrica e 
atenuador de carga – na falta dos últimos use pás de adultos, sobre o esterno e entre as escápulas, prejuízo 
para o miocárdio pe mínimo e há benefícios neurológicos. 
Considerações finais: 
Reconhecer um PCR é de extrema importância. 
Qualquer retardo por parte do socorrista atrasa o acionamento do SME e o inicio das compressões, 
diminuindo a chance da vítima sobreviver. 
Para cada minuto sem RCP, a vítima de um PCR perde de 7 a 10% de chance de sobreviver. 
O DEA aumenta o sucesso da RCO: a maioria das PCR extra hospitalares são em FV. 
A participação de leigos no atendimento à PCR é de fundamental importância: grande parte das PCR ocorre 
em ambiente extra hospitalar. 
No brasil, mesmo nas escolas médicas, há déficit no aprendizado de atendimento à PCR; 
É necessário dar maior ênfase a este assunto e expandir o SME para o território nacional, com orientações 
aos profissionais de saúde e leigos. 
Além disso o acesso rápido ao DEA deve ser instituído por todo o país, com treinamento da população no 
uso do equipamento e preparo no atendimento à emergência, assim como orientações para o início precoce 
da RCP. 
 
 
 
Aula dia 05/08 Suporte avançado de vida 
Taquicardia ventricular: com ou sem ondas P. e fibrilação ventricular são as situações chocáveis. 
Assistolia linha continua não é chocável. 
Fase elétrica: duração de aproximadamente 5 minutos situação em que o DEA tem função inquestionável. 
Fase 2 hemodinâmica duração de 5 a 15 minutos: geração adequada pressão de perfusão. Fase mais 
complicada em que já ocorre certo grau de deterioração. 
Qualidade da ressuscitação: 
Comprima com força (5cm) e rapidez (mais de 100 por minutos). 
Alterne a pessoa que aplica as compressões a cada 2 minutos. 
Se em via aérea avançada, relação ventilação... 
Terapia elétrica: 
Ênfase na desfibrilação precoce integrada com RCP de alta qualidade é a chave para melhorar a 
sobrevivência à PCR... 
Quando mais precoce desfibirlação mlehres resutados: 
Identificar o momento do atendimento parada presenciada desde o inicio 
Parada atendida já com alguns minutos de seu início. 
Responsabilidade do médico em determinar o momento em que as massagens devem ser interrompidas, pois 
não haverá sucesso no atendimento. A pessoa que define este momento deve ser a que tem maior 
experiencia. 
Situações em que o paciente é levado morto para o hospital para ser certificado o óbito, para que o hospital 
declare o óbito no lugar de uma clinica como por exemplo, por questões jurídicas, já que este tipo de óbito é 
considerado morte violenta. 
Ao presenciar um PCR... 
Quando há FV por mais de alguns minutos ocorre depleção de oxigênio e energia no miocárdio. 
Um breve período de compressões torácicas (realizar 5 ciclos de 30 compressões e 2 ventilações – 2 
minutos) pode fornecer oxigênio e energia ao coração, o que aumenta a probabilidade de que um choque 
venha a eliminar a FV (desfibrilação) e seja acompanhado do retorno da circulação espontânea. (RCE). 
A rapidez no atendimento pode prevenir sequelas e lesões musculares. 
Não há evidencia de superioridade.. 
Posição das pás 
Cuidados: 
Evitar tecido mamários... 
Vias de acesso: 
Intrevenosa; 
Endotraqueal; 
 
 
Intraóssea. 
Intravenosa: após administrar o medicamento administrar 20 mL de soro fisiológico e levar o braço. Os 20 
mL empurram a droga para o coração para que atue nos receptores. 
Não interromper compressões. 
Adrenalina pode ocasionar midríase, não pare de ventilar, pode ser confundido com morte encefálica. 
Vasopressina (Encrise) é pouco melhor que adrenalina 
Atropina: bradicardia sinusal, Reflexo optico intracardíaco: atropia atua sobre o vago revertendo o 
bradicardia. Somente usado na pré parada. 
Amiodarona: qualidade para o miocárdio.lembre de fazer o boulos de 20 mL de soro fisiológico. 
Lidocaína: antes de intubar lidocaína EV determina estabilidade. 
Sulfato de magnésio e bicarbonato de sódio: colher sangue arterial, e administra a droga através do BASE 
EXCESS. Excesso de base em gasometria arterial. 
Adrenalina e massagem na parada, associado com amiodarona. 
Adrenalina em pacientes asmáticos no cotovelo. Choque anafilático, bronco espasmo. 
Endotraqueal: 
Dose dobro da via intravenosa, dulir em 10 mL de SSL. 
Realizar hiperventilação após administrar a droga diretamente no tubo endotraqueal. 
Via aérea supra glótica através de canula de intubação; 
Combitubo: o melhor para ser feita intubação endotraqueal, há duas saídas de ar na ponta e entre os 
balonetes, mesmo que se tenha intubado o esôfago, o tubo fenestrado garante a ventilação, mesmo mal 
posicionado. 
Pode ser inserido mesmo sem laringoscópio. Máscara laríngea 
Mascara laríngea: não preserva via aspiratória, deve-se procupar apenas com o tamanho da mascara. 
Indicação formal para pacientes queimados, pode ser mantido em respiração expontanea. Não se pode usar 
em bariátrica pelo aumento da pressão neste procedimento. 
 
Tubo laríngeo. O mais comum e corriqueiro. 
 
Via aérea: 
Verificar o posicionamento correto do tubo com avaliação clínica. 
Tem um mnemônico da sequência: Droga, Choca o paicente e chega pulso. 
Compressões torácicas: 
O ritmo é verificado após completado 5 ciclos de 30 compressões e 2 vetilações. 
RCP de alta qualidade (aplicar compressões de frequência e profundidade adequadas, permitindo retorno 
total do tórax após cada compressõa, minimizando interrupções... 
 
 
Fibrilação ventricular 
Taquicardia ventricular sem pulso... 
Antiarrítmicos: 
Quando FV ou TV sem pulso persistir após o terceiro choque associados à RCP e à administração do 
vasopressor. 
Escolha amiodarona – 300mg melhora a qualidade muscular e suspender ... (áudio) 
Causas reversíveis: 
Hipovolemia; hipóxia; hidrogênio (acidose) tensão no tórax por pneumotórax; 
Temponamento cardíaco (única chance se o sangue ou exsudato for drenado para abrir espaço para as 
contrações cardíacas). 
Toxinas; trombose pulmonar, trombose coronária cateterismo no momento correto pode salvar a vida do 
paciente e sem sequelas se feito em tempo adequado, hipocalemia, hipercalemia, hipotermia (soro ou SF 
isotônica) aquecidos. 
Atividade etria sem puolso.. 
 
Cuidados pos ressuscitação: 
Controlar temperatra corpora; otimizar avaliação neurológica; identificar e tratar síndrome coroniaria aguda. 
Adequar ventilação e oxigenação... 
Considerar hiootermia e reperfusão coronária. 
Considerar causas tratáveis. Áudio e crianças. 
Ventilação oxigenação: 
Ventilar em 10 a 12 ciclos por minutos... 
audio 
hipotensão epinefrina dose: 0.1 a 0.5 mcg/kg/min. 
Norepinefrina dose: 0.1 a 0.5 ... 
 
 
 
 
 
 
 
Dia 12/08/2019 – Anestesiologia – Aula: Anestésicos locais – Professor: Luiz Cesar Ribas. 
Toda vez que se injetar algo em alguém pode-se resultar em uma consequência, que pode ser grave ou 
inexistente. 
São substâncias que determinam a perda da sensibilidade em uma área circunscrita do corpo, devido a 
depressão da excitabilidade das terminações nervosas ou a inibição do processo de condução... 
1860- Niemann 1860 Cocaína extraída da folha de coca. 
Procaína: uma serie de reações anafiláticas, devido a metabólicos. 
Lofgren 1943 lidocaína. 
 
Classificação dos A.L. 
Determinada pela ligação entre uma amina intermediária e o grupo aromático... 
Diferenças entre esteres e amidas. 
Amino-esteres: possuem ligações mais fáceis de serem quebradas por isso são mais instáveis, não podem ser 
armazenadas por tanto tempo e não são autoclaváveis. 
Amino-amidas possuem ligações mais difíceis de serem quebradas, são termoestáveis, podem ser 
autoclavadas... 
 
Amino-esteres – Procaína, clorprocaína, tetracaína. Colinesterase plasmática – ácido paramainobenzóico. 
Amidas: lidocaína, bupivacaína, ropivacaína, degradação enzimática no fígado. 
Mecanismo de ação: 
Bloqueiam a condução nervosa, interferindo com a propagação do pontencial de ação. 
Órgão alvo dos AL é o canal de sódio, interferindo na condutância deste íon. 
De forma periférica: impede a permeabilidade impedindo o canal de sódio. 
Os canais de sódio são modulados por varrições de voltagem, que alteram a sua conformação e 
consequentemente... 
1- Agindo diretamente no canal de sódio (aberto, fechado, inativado). 
2- Inativação dos canais de sódio pela incorporação de moléculas de AL na membrana plasmática (teoria da 
expansão da MP). 
Os três estados do canal de sódio: fechado aberto e inativo 
Uma vez inativado o canal de sódio somente pode reabrir-se depois de restabelecer o pontecial de 
membrana, passando pelo estado de repouso ou fechado. 
Diferença entre a anestesia geral e a de condução: 
Na Anestesia geral: há um embotamento da dor agindo diretamente sobre o centro da dor (morfina, e 
epioides): quandose faz a incisão há aumento da FC e Pressão arterial 
Na de condução: raquidiana, peridural, plexo, bloqueio da condução diretamente no canal medular. Há 
diminuição da FC e da PA. 
 
 
 
Todos os anestésicos são bases fracas e se apresentam de duas formas: 
Não ionizada e ionizada. 
O pKa de uma base define o pH no qual duas formas coexistentes em equilíbrio. Como o pH dos tecidos 
diferem do pKa de uma determinada droga, haverá maior proporção de uma das formas; a ionizada ou a não 
ionizada. 
Como o pH fisiológico gira em torno de 7,4 todos os AL apresentam uma maior proporção da forma 
ionizada, todavia a forma não ionizada atravessa mais facilmente as membranas lipídicas para o meio 
intracelular e tal qual a lidocaína, tem um inicio de ação mais rápido. 
O pH de tecidos infectados é mais baixo, mais ácido, o que reproduz uma menor porção não ionizada e por 
isso terá efeito mais lento e até reduzido. 
.... 
A duração de ação dos AL está relacionada à sua estrutura molecular o que determina o seu grau de ligação 
proteica 
Entre os AL existe uma grande variabilidade do grau de ligações proteicas. 
Quanto maior a ligação porteica, maior o tempo de duração dos efeitos dos AL e consequentemente mair 
será o tempo de duração... 
Toxicidade dos AL... 
 
Farmacocinética dos AL: 
Ligação porteica dos AL: 
Bupivacaína 95% 
Mepivacaína 77% 
Lidocaína 64% 
Prilocaína 55% 
Ropivacaína bastante custosa. 
Doses de aplicação: 
Lidocaína: 4 a 5 mg/Kg. 
Bupivacaína 2 a 3 mg/Kg 
Prilocaína 5 a 6 mg/Kg 
Mepivacaína 4 a 5 mg/Kg. 
A dose da droga está relacionada a idade e ao peso do paciente e a adição de adrenalina permite a utilização 
de até 40% a mais. 
4 contraindicações ao uso de adrenalina: primeira: alergia a adrenalina; segunda: extremidades (provocar 
necrose); terceira: hipertensão descompensada, 20X16, 22x14; quarta: paciente em quadro de arritmias, 
paciente que está usando antiarrítmico. 
 
 
Crise tireotóxica, tb não é indicado. 
Absorção: local da injeção; dose; associação com vasoconstritores; características de cada agente. 
Distribuição: liga-se às proteínas plasmáticas, Alfa-1-globulina maior que afinidade. 
Albumina maior quantidade. 
Pacientes com uso de antiadesivo plaquetários, impedem que as plaquetas sejam aderidas. A suspensão deve 
ser feita por 7 a 10 dias antes da cirurgia, os anticoagulantes devem ser suspensos com menos dias. 
Absorção: depende do local de injeção, mais ou menos vascularizado, mais vascularizado, deve durar menos 
tempo, já menos vascularizado vai durar mais. 
Dose: quanto maior a dose, maiores os riscos. 
Associação com vasoconstritores: pode fazer volume maior pois diminuem a absorção 
Características de cada agente: 
Distribuição: 
Liga-se a proteínas plasmáticas: principalmente a Alfa-1-globulina, maior afinidade Albumina maior 
quantidade. 
Sequência clínica: 
1- Vasodilatação periférica com aumento da temperatura cutânea; 
2- Perda da sensibilidade térmica e dolorosa; 
3- Perda da propriocepção; 
4- Perda da sensibilidade ao tato e a pressão; 
5- Paralisia motora completa; 
Intoxicação por AL: alucinação. 
Toxicidade dos AL: 
Sistema Cardiovascular: 
A bupivacaína é 70 vezes mais tóxica do que a lidocaína. 
Podendo chegar a 
No SNC a bupivacaína é 4 vezes mais tóxica que a lidocaína. Paciente articula alguns sintomas. 
Sequencia de efeitos: 
Formigamento dos lábios e língua, gosto metálico; 
Zumbidos; 
Distúrbios visuais; 
Abalos musculares; 
Convulsões; 
Inconsciência; 
 
 
Coma; 
Para respiratória; 
Depressão cardiovascular. 
Quanto mais forte a ligação 
Hipóxia acidose e hiperpotassemia, potencializam muito a toxicidade. 
É de bom senso sedar o paciente que reduz a toxicidade, do SNC 
Tratamento O2 a 100% pode reverter a convulsão. 
Circulação adequada se preciso, com vasopressores, défao-declive; 
Anticonvulsivantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula dia 19/08 Anestesia Loco regional – 
Anestesias infiltrativas 
Lidocaína 2% ou lidocaína a 1% 
5 mL de Lidocaína a 2% - 10 mL a 1% com SSI, 0,9% 
Bupivacaína 0,5% é outra droga comum para utilização 
Vasoconstritor conforme necessário e indicação 
4 contraindicações de uso para Epinefrina exógena: 
Alergias, HAS descompensada, 
Técnica: 
Não importa o formato da lesão: transformar em uma elipse, faz-se um botão de anestesia agulha para 
insulina, e insere a agulha cinza, até o final e volta infiltrando, na extremidade onde se iniciou a infiltração 
insere-se a agulha para anestesiar o restante da lesão. 
Anestesias de condução: 
Boa noção de anatomia e muita prática; 
Lidocaína 2% ou lidocaína 1% 
Bupivacaína 0,5% 
Vasoconstritor. 
Primeiro tipo de anestesia: 
Tronculares: 
N. digitais palmares e dorsais; 
N. digital plantares e dorsais; 
Em média 1 a 2 mL de cada lado; 
Sem vasoconstritor. 
Anestesia para membrossuperiores: 
Qual nervo que devo bloquear? 
Qual duração do procedimento? 
Há contraindicação do procedimento? 
Há contraindicação para a utilização de vasoconstritor? 
Há necessidade de garroteamento? 
Bloqueio no punho preferencias anatômicas: 
Nervo Ulnar (6) 
Tendão flexor Ulnar do carpo (4) 
Estiloidea da Ulna 
 
 
Pulsação da artéria ulnar (5) 
Nervo radial 
Tabqueira anatômica; 
Pulsação da artéria radial. 
Nervo Mediano (3) 
Mediano ao tendão Flexor radial do carpo (2) 
Lateral ao tendão palmar longo (1) melhor 
Identificado com o punho fletido. 
Para o nervo radial faz-se um bracelete até a porção dorsal do punho 
Sempre com vaso constritor. 
Em torno de 3 mL em cada um dos pontos. 
Bloqueios do cotovelo: Antebraço e mão: 
Inserção do tendão do bíceps, pede para o paciente tracionar o braço, penetra a agulha na direção do 
cotovelo, em ambos os espaços ao redor da inserção do bíceps, até 8 mL de cada lado, além do espaço do 
choquinho do cotovelo. 
Até 10 mL em cada local com vasoconstritor. 
Bloqueio axilar 
20 mL de anestésico local com vasoconstritor, palpar a artéria axilar e penetrar com agulha de plexo em 
direção a artéria, paralela ao antebraço, procurar choque ou parestesia de cada nervo, pega-se antebraço e 
braço inteiro, fratura de antebraço, a agulha deve penetrar na bainha neurovascular. 
Referência artéria axilar. 
Bloqueio do plexo braquial: 
Braço ao lado do corpo como se fosse alcançar o joelho, vira-se a cabeça para o lado oposto, a partir do 
pomo de adão corre em direção ao espaço interescalênico onde se deve infiltrar 20 a 30 mL do anestésico 
com vasoconstritor. 
Bloqueios do membro inferior: 
Bloqueios do tornozelo 
A- Nervo Tibial Posterior; medial ao tendão calcâneo, posterior ao maléolo medial. 
B- 
 
Bloqueios de face: 
1. Nervo supraorbitário 
2. Nervo Supratroclear 
Agulha de insulina, valécula superior do orbitário. 
Toda região frontal. 
 
 
Bloqueio da orelha externa: 
N. Occipital menor 
N. auricular maior 
N. Auriculotemporal. 
Pavilhão auricular. 
Bloqueio Peridural e subaracnoídeo: 
80% das anestesias feitas no Brasil. 
90% são raquidianas. 
Banhando a medula colunar está o LCR. 
Fentanil, ou ramifentanil são 100 e 1000 x mais potentes que a morfina, causam embotamento de dor, por 
isso aumento de F.C., e de P.A. que se estende diretamente ao pós-operatório com aumento da resposta 
metabólica ao trauma. 
Quando for possível fazer o bloqueio diminui este estresse metabólico e dor pós-operatório 
Bloqueios de condução impedem que o paciente tenha o estimulo da dor e que o estresse metabólico se 
instale. 
Anatomia vértebras: 
7 cervicais, 12 torácicas, 05 lombrares, 05 sacrais, 04 coccígeas. 
A partir de L1 e L2 a medula se transforma em acuda equina, toda medula é contida pelo canal espinhal e 
banhada pelo líquor. 
Fundamentações para uso. 
Diminuição da resposta matebólica ao trauma, 
Diminuição de perdas sanquineas, 
Diminuição da incidência de TEC (PTQ e RTU) 
Analgesia pós-operatória. 
Anestesia de codução: 
Pele; TCSC, Ligamentos, Supraespinhosos, ligamentos interespinhosos, ligamento amarelo, se parar aqui 
estamos ao redor da duramater, é não perdurada a duramater, parando antes (peri ou extradural), 
Ao se perfurar a duramater obtem-se líquor 
O espaço peridural 
Espaço intradural – raquianestesia. Flui liquor. 
Diferenças básicas entre peridural e raquianestesia: 
Calibre das agulhas: Maior peri e menor raqui, quanto menor o calibre da agulha menor risco de vazamento 
de liquor para o espaço peridural. 
Local da punção: raquidiana sempre abaixo de L1 sem risco de lesão de medula. 
Se agulha entre T6 ou T7 peridural. 
 
 
Volume a ser injetado: 
No espaço peridural até 150 mL, injeta-se no máximo 40 mL, na média 30 mL. Localizando a anestesia 
daquele ponto para baixo. 
Volume máximo da raquidiana: até 5 mL que se dilui no liquor. 
Baricidade do Anestésico: Bupivacaína pesada, ou lidocaína pesada, anestésico pesado: droga pode ser 
isobárica e pode ser hiperbárica em relação ao Liquor. Ao se acrescentar 8% de glicose no anestésico 
tornando-o hiperbárica. 
Um anestésico isobárica, independe do posicionamento do paciente, já que o mesmo vai ficar no mesmo 
local, já um anestésico hiperbárico, o anestésico sofre a ação da gravidade, podendo aplicar a raquianestesia 
modificando a posição do paciente modifica-se o local de ação do anestésico. 
Duração da anestesia: 
Raquidiana: imediatamente após a infiltração e com menor duração de ação, já a peridural demora mais para 
pegar e demorar mais para dissipar. 
Qualidade da anestesia: 
Num paciente que sofreu raquianestesia anteriormente, se não puder ser sedado, devemos fazer sempre a 
raquianestesia. 
A peridural o paciente sabe que estão mexendo no local. 
Plexo coroide produz liquor: 
A produção de Liquor determina uma pressão que impede que a base do cérebro toque na base do crânio, 
com a perfuração e vazamento de liquor pode-se fazer com que o cérebro toque na base do crânio causando 
a cefaleia pós-raquidiana. 
Acidente de punção quando a agulha de peridural perfura a duramater que fará que vaze muito liquor 
aumentando a chance de ter cefaleia pós-raquidiana. 
Três ideias de tratamento: 
Hiperhidratar; não fazer nada, tampão de sangue: faz-se uma peridural no mesmo local da raquidiana, 
remove-se sangue do paciente e injeta 20 mL de sangue do próprio paciente, no buraquinho da raquidiana, o 
sangue coagula em contato com o liquor. 
Como saber se está no espaço peridural: quando se chega ao espaço peridural o embolo da seringa perde a 
resistência, podendo até haver vácuo. 
Toda região medular há receptores para opioides, colocando-se 0,2 mL de morfina ou fentanil, todas as 
drogas no espaço raquidiano, não tem conservantes. 
Complicações: 
Toxicidade; hipotensão arterial; raqui total; Hematoma peridural; Complicações com o catéter; 
Cafeleia pós-punção; infecções; 
Após uma aplicação do bloqueio 
 
 
 
 
Dia 26/08/2019 – Anestesia Geral 
Talvez o risco mais insidioso da anestesia, seja a sua relativa segurança. 
Anestesia Geral (AG) pode ser considerada como se fosse uma pirâmide de base triangular ou seja, as 
arestas seriam: SEDAÇÃO, ANALGESIA E RELAXAMENTO MUSCULAR. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sedação: fazer o paciente dormir, tempo de circulação braço-cérebro. Propofol, etomidato, thiopental, 
demerol (causa dependência) 
Analgesia: tirar a dor do paciente (embotamento da dor), todo opioide é depressor respiratório. 
Relaxamento muscular: Pancurônio (pavulon), esmeron, rocurônio. Relaxamento muscular pode ser rápido, 
ou de ação prolongada, além da profundidade do relaxamento. 
Na anestesia geral clássica, há utilização de relaxante muscular com consequente paralisia diafragmática, 
impossibilidade respiratória e na maioria das vezes, necessidade de intubação Orotraqueal. 
Para um paciente obeso não deve ser utilizada máscara laringéia, não garante permeabilidade da via aérea e 
não pode ser aplicado em tórax muito grande pois não consegue vencer o peso do mesmo. 
Em anestesia geral não se usa Oxigênio a 100% 
Primeiro critério para uma correta visualização das cordas vocais. Classificação de Malampati. Importância 
da avaliação pré anestésica. Um paciente Malampati 1 – qualquer um com treinamento intuba; Malampati 2 
– alguns acadêmicos e todos os anestesistas intubam, Malampati 3 – quase nenhum acadêmico e alguns 
anestesistas não conseguem intubar, Malampati 4 – ninguém consegue intubar (para isso existem técnicas 
específicas). 
Não ventila não Intuba. 
Halogenados: Halotano, isoflurano, Sevoflurano. Sevo é o anestésico mais usado para crianças e pacientes 
cardíacos. Manutenção da anestesia geral. 
O2 – Sempre o VERDE; Ar comprimido – Sempre AMARELO; Protóxido de azoto óxido nitroso – Sempre 
AZUL. 
Mistura de Ar comprimido com O2 que passa pelo vaporizador que dispersa na mistura o halogenado de 
escolha. 
Quando o pacienteexpira, o ar expirado passa por Cal sodada, que retém o CO2, liberando apenas o O2 que 
volta para o sistema, promovendo uma economia de O2. 
ANESTESIA GERAL 
SEDAÇÃO ANALGESIA 
RELAXAMENTO 
MUSCULAR 
 
 
Monitorização: Cardiocap 5 bastante completo que monitora PA, FC, FR, PO2, TOF: faz estímulo no n. 
radial medindo o grau de relaxamento muscular. 
Acesso venoso. Preciso muito treinar. 
Analgésicos não opioides. 
Analgésicos opioides: Petidina (demerol), tramadol, fentanila (chance de vômitos por tonturas). 
Narcan: antagonista dos opióides 
Flumazenil: antagonista dos benzodiazepínicos.

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