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INTRODUÇÃO A CINESIOTERAPIA Professora: Natali Colombo Disciplina: Cinesioterapia CINESIOTERAPIA • É um ramo da fisioterapia que se dedica a terapia com movimentos, responsáveis pela reabilitação de funções motoras do corpo. • Na prática, a cinesioterapia consiste na execução de movimentos ativos e passivos, de caráter terapêutico, com o intuito de encontrar os pontos de disfunção do corpo e aplicar a terapia adequada para cada situação. INTRODUÇÃO • Quase todas as pessoas, em qualquer idade, valorizam a sua habilidade de realizar suas funções do modo mais independente possível em sua vida cotidiana. Os consumidores dos serviços de saúde (pacientes ou clientes) geralmente buscam os serviços de fisioterapia, ou são encaminhados para eles, por causa de deficiências físicas associadas a distúrbios do movimento causados por lesão, doença ou problemas de saúde que interferem em sua habilidade de desempenhar ou almejar certas atividades que são necessárias ou importantes para eles. INTRODUÇÃO • Os serviços de fisioterapia podem também ser procurados por pessoas que não têm deficiên- cias, mas desejam melhorar seu nível de preparo físico ou reduzir o risco de lesão ou doença. INTRODUÇÃO • Para desenvolver e implementar intervenções efetivas com exercícios, o fisioterapeuta precisa compreender, como as diversas formas de exercícios afetam os tecidos e sistemas do corpo e como os efeitos induzidos pelo exercício têm impacto sobre os aspectos fundamentais da função física. O fisioterapeuta precisa integrar e aplicar conhecimentos de anatomia, fisiologia, cinesiologia, patologia e ciências comportamentais ao longo do processo de tratamento do paciente, desde o exame inicial até o plano de alta. EXERCÍCIO TERAPÊUTICO: IMPACTO NA FUNÇÃO FÍSICA • Entre os diversos procedimentos usados pelos fisioterapeutas no processo de atendimento de pacientes, o exercício terapêutico ocupa seu lugar entre os elementos fundamentais, constituindo o centro dos programas elaborados para melhorar ou restaurar a função de uma pessoa ou para prevenir sua disfunção. ASPECTOS DA FUNÇÃO FÍSICA Função Mobilidade/ flexibilidade Resistência cardiopulmonar Desempenho muscular Equilíbrio/ Controle postural Estabilidade Controle Neuromuscular/ coordenação INTERVENÇÕES COM EXERCICIOS TERAPÊUTICOS • Condicionamento aeróbico e recondicionamento. • Exercícios de desempenho muscular: força, potência e treino de resistência. • Técnicas de alongamento que incluem procedimentos para aumentar o comprimento muscular e técnicas de mobilização/manipulação articular. • Controle neuromuscular, técnicas de inibição e facilitação e treino de percepção postural. • Controle postural, biomecânica e exercícios de estabilização . INTERVENÇÕES COM EXERCICIOS TERAPÊUTICOS • Exercícios de equilíbrio e treino de agilidade. • Exercícios de relaxamento. • Exercícios respiratórios e treino da musculatura ventilatória. • Treinamento funcional específico para cada tarefa. TIPOS DE EXERCÍCIOS • Exercícios passivos: Realizados por uma força externa. Os músculos envolvidos no tratamento não estão atuando. São indicados quando o paciente for incapaz ou não puder mover ativamente um segmento, como quando está em coma, paralisado ou em repouso no leito. • Tem como objetivo: Diminuir as complicações da imobilização no leito, manter a mobilidade articular e dos tecidos conjuntivos, minimizar a formação de contraturas, reduzir a dor, favorecer a nutrição das cartilagens, auxiliar o processo de regeneração após uma lesão. TIPOS DE EXERCÍCIOS • Exercícios ativos: Realizados pelo indivíduo com ou sem auxílio de uma força externa. Indicados quando o paciente está apto a contrair ativamente seus músculos e mover um segmento com ou sem assistência e quando o movimento não é contraindicado. • Tem como objetivo: Manter a elasticidade e a contratilidade fisiológica dos músculos trabalhados, estimular a integridade óssea e articular, dar feedback sensorial aos músculos em contração, melhorar a circulação sanguínea e a coordenação e habilidades motoras para atividades funcionais. TIPOS DE EXERCÍCIOS • Ativo livre: Movimento feito voluntariamente pelos músculos envolvidos no movimento, sem a resistência de qualquer força externa, exceto a gravidade e o peso do segmento. TIPOS DE EXERCÍCIOS • Exercício ativo assistido: Movimento feito voluntariamente pelos músculos envolvidos no movimento, com auxílio de força externa para atingir a amplitude de movimento total da articulação. TIPOS DE EXERCÍCIOS • Exercício autoassistido: Movimento feito voluntariamente pelos músculos envolvidos no movimento, com auxílio de força externa oferecida pelo próprio paciente. TIPOS DE EXERCÍCIOS • Exercício ativo: Solicita ação e controle dos músculos motores do movimento solicitado contra uma força externa (manual ou mecânica) além da gravidade e peso do segmento. • Tem como objetivo: Aumentar a força, a potência e a resistência muscular. CONTRAÇÃO MUSCULAR • É um processo fisiológico característico das fibras musculares que corresponde a capacidade de gerar tensão com a ajuda de um neurônio motor. TIPOS DE CONTRAÇÃO • Contração isométrica: Ocorre quando o músculo se contrai, produzindo mais força sem mudar o seu comprimento. O Músculo se contraiu, mas não houve movimento articular. TIPOS DE CONTRAÇÃO • Contração isotônica: Ocorre quando um músculo se contrai, o comprimento do músculo muda e o ângulo da articulação muda. TIPOS DE CONTRAÇÃO • Contração isocinética: O movimento da articulação é mantida em uma velocidade constante e consequentemente a velocidade do encurtamento ou do alongamento muscular é constante. Referências • Exercícios terapêuticos – Carolyne Kisner
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