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Vírus e Fungos

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Microbiologia 
VÍRUS E FUNGOS 
JOÃO VICTOR DE PAULA FREITAS 
• ASPECTOS GERAIS DOS VÍRUS 
- Vírus vem de veneno em latim, e 
está associado a organismos que 
provocam doenças. 
VÍRUS É UM SER VIVO? 
Vida: conjunto com plexo de 
processos resultantes da ação de 
proteínas codificadas por ácidos 
nucleicos. 
Mas o vírus não possui capacidade 
de realizar seus processos fora da 
célula, então essa questão é bem 
complexa. 
DIFERENÇAS DE VÍRUS E 
BACTÉRIAS 
 BACTÉRIAS BACTÉRIAS VÍRUS 
 BACTÉRIAS 
TÍPICAS 
CLAMÍDIAS 
PARASITA 
INTRACELULAR 
NÃO NÃO SIM 
MEMBRANA 
PLASMÁTICA 
SIM SIM NÃO 
FISSÃO 
BINÁRIA 
SIM SIM NÃO 
PASSAGEM – 
FILTROS 
BACTERIOLÓGICOS 
NÃO SIM/NÃO SIM 
 POSSUI DNA 
E RNA 
SIM SIM NÃO 
SÍNTESE DE 
ATP 
SIM SIM/NÃO NÃO 
RIBOSSOMOS SIM SIM NÃO 
SENSÍVEIS A 
ANTIBIÓTICOS 
SENSIVEIS A 
INTERFERON 
SIM 
 
NÃO 
SIM 
 
NÃO 
NÃO 
 
SIM 
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS 
VÍRUS 
1. Contém um invólucro proteico 
que envolve o ácido nucleico. 
2. Multiplicam-se no interior das 
células vivas utilizando a 
maquinaria de síntese celular. 
3. Induzem a síntese de 
estruturas especializadas na 
transferência de ácido nucleico 
viral para outras células. 
 
ESPECTRO DE 
HOSPEDEIROS 
 
1. VERTEBRADOS. 
2. PLANTAS. 
3. PARASITAS. 
4. BACTÉRIAS(BACTERIÓFAGO) 
5. FUNGOS. 
6. INVERTEBRADOS. 
ESTRUTURA DOS VÍRUS 
 
• Ácido nucleico (DNA OU 
RNA). 
• Capsídeo. 
• Capsômero (unidade de 
formação do capsídeo). 
• Envelope (ALGUNS). 
• Espículas 
 
1. CAPSÍDEO 
- Capa proteica que protege o ácido 
nucleico. 
- Ácido nucleico: DNA ou RNA (de fita 
simples ou fita dupla). 
- ÁCIDO NUCLEICO + CAPSÍDEO= 
nucleocapsídeo. 
 
2. ENVELOPE 
- Lipídio. 
- Proteínas. 
- Carboidratos. 
 
Exemplo do corona vírus, ele 
possui um envelope protegido com 
bastante lipídios, e o álcool e gel 
consegue destruir essa proteção, 
detergente e sabão também. 
3. ESPÍCULAS 
- Adsorção desse vírus nas células 
hospedeiras. 
MULTIPLICAÇÃO DOS VÍRUS 
- Tem que estar dentro da célula para 
que esse processo aconteça. 
- Ciclo lítico= onde existe a morte da 
célula hospedeira. 
- Ciclo lisogênico= a célula 
hospedeira, apesar dos danos, 
permanece viva. 
FASES DA MULTIPLICAÇÃO 
1ª fase: adsorção. 
- Nos bacteriófagos é através das 
fibras da cauda. 
- Nos vírus de animais é através das 
espículas. Vai existir o 
reconhecimento dessas espículas por 
proteínas e glicoproteínas das 
membranas plasmáticas dessas 
células hospedeiras. 
2ª fase: pinocitose ou fusão. 
Pinocitose: os vírus são 
reconhecidos pelos receptores nas 
membranas plasmáticas da célula 
hospedeira e sofre invaginação e é 
englobado pela célula animal. 
Fusão: acontece em vírus 
envelopado. Vai ocorrer a fusão do 
envelope viral com a membrana 
plasmática e em seguida é criado 
uma vesícula e o capsídeo é liberado 
no citosol da célula hospedeira. 
3ª fase: desnudamento. 
- Só acontece em vírus de animais. 
- Vírus perde o seu capsídeo e expõe 
o seu ácido nucleico. 
- Por meio de ações enzimáticas (que 
foram levadas pelo vírus e/ou do 
próprio organismo. 
4ª fase: biossíntese de ácidos 
nucleicos. 
DNA VÍRUS: 
- Dentro do núcleo. 
- O RNA solto, entra dentro do núcleo 
e é transcrito como RNAm, e dará o 
comando para síntese de proteínas, 
dentre elas proteínas do capsídeo, 
assim forma um capsídeo dentro do 
núcleo e esse vírus é liberado pela 
célula, através de lise. 
 
RNA VÍRUS: 
- Acontece no citosol. 
- O RNA viral através de uma 
transcriptase reversa agora vira um 
DNA. 
- Alguns vírus trazem suas 
transcriptases reversa ou usam do 
próprio organismo. 
- Esse DNA é incorporado ao DNA do 
hospedeiro. 
- Vira um DNA com um pedaço do 
DNA viral. Esse pedaço viral é 
transcrito para um novo RNA. 
- Essa transcrição vai levar a uma 
tradução em proteínas. 
- É formado um capsídeo. 
- Esse vírus é liberado através de 
brotamento. 
5ª fase: maturação e liberação. 
- Montagem do capsídeo viral. 
- Montagem do envelope: 
- PROTEÍNAS. 
- LIPÍDIOS E CARBOIDRATOS 
UTILIZADOS DO ORGANISMO DO 
HOSPEDEIRO. 
- Liberação por brotamento, caso 
tenha envelope. 
• ASPECTOS GERAIS DOS FUNGOS 
 
- Ser eucarionte. 
- + de 100 mil espécies, porém 
apenas existem 200 espécies 
reconhecidas como patogênicas. 
- Contém parede celular, mas não 
tem a mesma constituição da parede 
celular dos procariontes. COMPOSTA 
POR: glicanas, mananas e quitina. 
NÃO TEM PEPTIDEOGLICANO. 
- Esporos reprodutivos: são bem 
diferentes dos esporos bacterianos, 
pois esses têm a finalidade de 
reprodução. 
- São quimio-heterotrófico: 
dependem de elementos químicos de 
nutrientes de outras células, de outros 
animais, outras estruturas, etc. 
- Aeróbios ou anaeróbicos 
facultativos. 
- UNICELULARES OU 
MULTICELULARES. 
UNI: leveduras. 
MULTI: filamentosos. 
FUNGOS DIMÓRFICOS: transitam 
entre os dois tipos de fungos. 
FILAMENTOSOS 
- Presença de HIFAS: longos 
filamentos de células conectadas. 
 
-HIFAS VEGETATIVAS: contato com 
o substrato, ou seja, porção que 
obtém nutrientes. 
-HIFAS AÉREAS OU 
REPRODUTIVAS: vão gerar esporos 
reprodutivos e vão contaminar outros 
locais ou vão se reproduzir e formar 
novas hifas. 
- MICÉLIO: conjunto de hifas. 
REPRODUÇÃO 
- Assexuada (por meio da 
fragmentação das hifas ou sexuada 
(por meio de trocas de esporos). 
 
LEVEDURAS 
- Unicelulares. 
- Não filamentosas. 
- Esféricos ou ovais. 
- São capazes de crescimento 
anaeróbico facultativo. 
- REPRODUÇÃO: brotamento, onde 
o núcleo da célula se divide, e um dos 
núcleos migra para o broto. 
O QUE SÃO PSEUDO-HIFAS? 
Algumas leveduras produzem brotos 
que não se separam um dos outros. 
Exemplo de fungo: CANDIDA 
ALBICANS. 
 
- Esse fungo só provoca a doença se 
tiver a capacidade de virar pseudo-
hifa. 
- Essa capacidade de se transformar 
em pseudo-hifa facilita a invasão de 
tecidos mais profundos. 
 
 
 
- Observação: não adianta apenas o 
cirurgião-dentista raspar essa área 
fúngica, é necessário o uso de drogas 
para que consiga chegar nos tecidos 
mais profundos e consegue matar o 
fungo. 
FUNGOS DIMÓRFICOS 
- Fungo patogênico. 
- Podem crescer tanto na forma de 
fungo filamento quanto na forma de 
levedura. 
- Essa patogenicidade depende 
bastante da temperatura: 
37°C ---------- LEVEDURAS 
25°C------------ FILAMENTOSOS 
 
CARACTERÍSTICAS 
NUTRICIONAIS 
- Crescem melhor em ambientes em 
que o PH é próximo a 5, que é muito 
ácido para o crescimento das 
bactérias. 
- A maioria das leveduras é 
anaeróbica facultativa. 
- Quase todos os fungos são 
aeróbios. 
- São mais resistentes à pressão 
osmótica que as bactérias. 
- Podem crescer em baixo grau de 
umidade. 
- Precisam de menos nitrogênio para 
o crescimento que as bactérias. 
- São capazes de metabolizar 
carboidratos complexos, dentre eles a 
CELULOSE.

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