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SISTEMA DE ENSINO
SAÚDE DA MULHER
Câncer de Mama
Livro Eletrônico
FERNANDA BARBOZA
Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe-
deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi-
ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora 
do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de 
Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem. 
É professora e coach em concursos. Trabalhou 
8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi 
nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no 
Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro – 
DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura 
de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar 
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada 
duas vezes como enfermeira do estado da Bahia 
e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome-
ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º 
lugar), dentre outras aprovações.
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SAÚDE DA MULHER
Câncer de Mama
Prof. Fernanda Barboza
Câncer de Mama ........................................................................................5
1. Magnitude .............................................................................................5
2. Anatomia da Mama .................................................................................8
3. Conceito de Câncer de Mama .................................................................10
4. Progressão e Estágios ............................................................................11
5. História Natural ....................................................................................12
6. Tipos de Câncer de Mama ......................................................................14
7. Fatores de Risco ...................................................................................15
8. Manifestações Clínicas ...........................................................................22
9. Promoção da Saúde e Prevenção Primária ................................................23
10. Métodos Diagnósticos ..........................................................................23
10.1. Autoexame da Mama (Inca) ...............................................................24
10.2. Exame clínico da mama (ECM) ...........................................................26
10.3. Métodos de Imagem .........................................................................35
10.4. Método invasivo – Biópsia ..................................................................41
11. Condutas: Lesões Palpáveis ..................................................................41
12. Condutas: Lesões não Palpáveis ............................................................43
13. Formas de Tratamento .........................................................................44
14. Metas para o Combate ao Câncer de Mama.............................................45
Resumo ...................................................................................................64
Questões Comentadas em Aula ..................................................................72
Gabarito ..................................................................................................89
Referências Bibliográficas ..........................................................................90
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SAÚDE DA MULHER
Câncer de Mama
Prof. Fernanda Barboza
Olá, aluno(a), você será vencedor no seu propósito de aprovação, continue fir-
me nos estudos com motivação e vamos continuar aprendendo sobre a temática de 
saúde da mulher e hoje abordaremos o tema Câncer de Mama. Utilizaremos o Ca-
derno de Atenção Básica n. 13 do Ministério da Saúde (MS): “Controle dos cânceres 
de útero e de mama”. Além disso, utilizaremos os manuais do Instituto Nacional de 
Câncer (Inca): “Diretrizes para a Detecção Precoce do Câncer de Mama no Brasil” 
e “Câncer de Mama: é preciso falar disso”.
Os tópicos mais importantes para nossa prova incluem:
•	 Fatores de risco;
•	 Sinais e sintomas;
•	 Rastreamento; e
•	 Classificação BIRADS.
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SAÚDE DA MULHER
Câncer de Mama
Prof. Fernanda Barboza
CÂNCER DE MAMA
1. Magnitude
Segundo o Inca, o câncer da mama é o tipo de câncer que mais acomete as 
mulheres no Brasil, excluindo o câncer de pele não melanoma.
Observe essa importante informação! O câncer de mama é o segundo câncer 
mais prevalente nas mulheres.
São três as palavras-chaves para a melhoria das estratégias contra o câncer 
de mama:
O rastreamento significa fazer exames regulares (bianual) em uma população 
específica (50 a 69 anos) e que esteja assintomática. Por meio desse rastreamento 
é possível fazer o diagnóstico precoce que é a detecção do câncer na fase inicial, 
quando as chances de cura são grandes. E, por fim, o tratamento imediato é a re-
solução do problema com a realização da cirurgia, rádio e quimioterapia, mediante 
atendimento individualizado. Vale destacar que temos uma lei que assegura o início 
do tratamento do câncer em até 60 dias do diagnóstico.
Questão 1 (FCC/TRT15/2015) O paciente com neoplasia maligna tem direito de se 
submeter ao primeiro tratamento no Sistema Único de Saúde − SUS, no prazo de
a) 60 dias para fins do primeiro tratamento cirúrgico ou quimioterápico ou radiote-
rápico, contados a partir do registro do diagnóstico no prontuário do paciente.
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Câncer de Mama
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b) até 60 dias, contados a partir do dia em que for firmado o diagnóstico em laudo 
patológico ou em prazo menor, conforme a necessidade terapêutica do caso regis-
trado em prontuário.
c) 60 a 90 dias, contados a partir do dia em que for firmado o diagnóstico em pron-
tuário médico para tratamento quimioterápico ou radioterápico e de 90 dias para 
fins do primeiro tratamento cirúrgico.
d) 3 a 6 meses para fins do tratamento cirúrgico ou quimioterápico ou radioterápi-
co, contados a partir do atendimento de referência e contra referência da atenção 
básica e do profissional médico responsável.
e) até 120 dias, contados a partir do dia em que tiver sido informado sobre seu 
diagnóstico e sobre o respectivo tratamento médico indicado, exceto nos casos de 
câncer de tireoide sem fatores clínicos pré-operatórios de alto risco e casos sem 
indicação de tratamento.
Letra b.
A Lei n. 12.732/2012 nos mostra que o direito de iniciar o tratamento é de 60 dias. 
Vamos conferir o artigo 2º dessa lei para que você possa ver outros aspectos que 
a nossa banca pode cobrar.
Art. 2º O paciente com neoplasia maligna tem direito de se submeter ao primeiro trata-
mento no Sistema Único de Saúde (SUS), noprazo de até 60 dias contados a partir do 
dia em que for firmado o diagnóstico em laudo patológico ou em prazo menor, conforme 
a necessidade terapêutica do caso, registrada em prontuário único.
§ 1º Para efeito do cumprimento do prazo estipulado no caput, considerar-se-á efetiva-
mente iniciado o primeiro tratamento da neoplasia maligna, com a realização de terapia 
cirúrgica ou com o início de radioterapia ou de quimioterapia, conforme a necessidade 
terapêutica do caso.
§ 2º Os pacientes acometidos por manifestações dolorosas consequentes de neoplasia 
maligna terão tratamento privilegiado e gratuito, quanto ao acesso às prescrições e dis-
pensação de analgésicos opiáceos ou correlatos.
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Câncer de Mama
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Segundo o Inca, as estratégias de detecção precoce de câncer visam ao diagnóstico 
de casos de câncer em fase inicial de sua história natural, podendo ter como resul-
tado melhor prognóstico e menor morbidade associada ao tratamento. No caso do 
câncer de mama, a detecção precoce consiste em ações de diagnóstico precoce e 
rastreamento.
Conceitos Inca:
Diagnóstico precoce é a identificação, o mais precocemente possível, do câncer de 
mama em indivíduos sintomáticos.
Rastreamento é a identificação do câncer de mama em indivíduos assintomáticos.
Segundo o Inca (2016) os tipos de câncer mais incidentes no mundo foram pulmão 
(1,8 milhão), mama (1,7 milhão), intestino (1,4 milhão) e próstata (1,1 milhão). 
Nos homens, os mais frequentes foram pulmão (16,7%), próstata (15,0%), intes-
tino (10,0%), estômago (8,5%) e fígado (7,5%). Em mulheres, as maiores frequ-
ências encontradas foram mama (25,2%), intestino (9,2%), pulmão (8,7%), colo 
do útero (7,9%) e estômago (4,8%).
Segundo o CAB n. 13, no Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, 
o câncer de mama também é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, 
exceto na Região Norte, em que o câncer do colo do útero ocupa a primeira posição.
Questão 2 (IDECAN/INCA/2017) Segundo estimativas do INCA – Instituto Nacio-
nal do Câncer, para o biênio 2016 – 2017, os tipos de câncer com maior incidência 
em mulheres no Brasil, excluindo as de pele não melanoma, são:
a) Mama, intestino e estômago.
b) Mama, pulmão e colo uterino.
c) Mama, colo uterino e intestino.
d) Mama, colo uterino e melanoma.
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Letra c.
Nas mulheres, os cânceres de maior incidência são o de mama, colo do útero e 
intestino.
Para continuar estudando o câncer de mama é importante revisarmos a anato-
mia da mama e para tanto utilizei as informações do CAB n. 13.
2. Anatomia da Mama
A imagem a seguir colabora com o nosso aprendizado, em que observamos as 
seguintes estruturas:
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Fonte: https://www.rosanebaldissera.com/single-post/2016/1/13/Por-que-ocorre-o-bloqueio-de-
-ductos-lact%C3%ADferos-O-que-fazer
Segundo o CAB n. 13, a mama feminina é constituída por um corpo glandular 
que está sobre a parede do tórax. Envolto pelo fáscia e recoberto por pele, esten-
de-se até a região da axila. A pele diferencia-se em sua porção central, formando 
a aréola de onde emerge a papila, constituindo o complexo areolopapilar. A mama 
possui dois sistemas glandulares: ductal (formado por ductos) e o sistema lobular 
(composto por lóbulos). Os lóbulos são responsáveis pela formação de leite que é 
transportado por meio dos ductos até sua exteriorização na papila.
A mama é sustentada por tecido conjuntivo e gordura, por onde passam ner-
vos, vasos sanguíneos e linfáticos. O assoalho muscular é composto principalmente 
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Câncer de Mama
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pelos músculos peitoral maior, peitoral menor e serrátil anterior, que se relacionam 
com a face profunda da mama separando-a das costelas.
A forma da mama pode variar em função da:
A divisão da mama em quadrantes é importante para a localização e correlação 
dos achados de exame clínico e de imagem. As mamas são divididas em:
3. Conceito de Câncer de Mama
Vamos entender o conceito de Câncer de Mama pelo CAB n. 13?
O câncer de mama é a proliferação incontrolável de células anormais, que sur-
gem em função de alterações genéticas, sejam elas hereditárias ou adquiridas por 
exposição a fatores ambientais ou fisiológicos. Tais alterações genéticas podem 
provocar mudanças no crescimento celular ou na morte celular programada, levan-
do ao surgimento do tumor.
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Câncer de Mama
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4. Progressão e Estágios
O processo de carcinogênese é, em geral, lento, podendo levar vários 
anos para que uma célula prolifere e dê origem a um tumor palpável.
Aluno observe o resumo dos três estágios e na sequência faça a análise da ex-
plicação mais detalhada. Esse processo apresenta os seguintes estágios: iniciação, 
fase em que os genes sofrem ação de fatores cancerígenos; promoção, fase em que 
os agentes oncopromotores atuam na célula já alterada; e progressão, caracteriza-
da pela multiplicação descontrolada e irreversível da célula.
1. Iniciação  fase em que os genes sofrem ação de fatores cancerígenos;
2. Promoção  fase em que os agentes oncopromotores atuam na célula já 
alterada;
3. Progressão  caracterizada pela multiplicação descontrolada e irreversível 
da célula.
A imagem a seguir ajuda entender a progressão da desorganização celular no 
processo de formação do câncer. Incialmente as células estão normais e organiza-
das. As mudanças na organização das células nem sempre são malignas, podemos 
encontrar um desarranjo celular como uma simples hiperplasia e displasia. Entre-
tanto a desorganização intensa representa o câncer instalado. O tumor pode ser 
localizado (in situ) ou invasivo.
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Fonte: http://apoliticaecancer.blogspot.com.br/2013_06_01_archive.html
5. História Natural
A história natural do câncer de mama pode ser dividida em:
1) Fase pré-clínica: compreende o intervalo de tempo entre o surgimento da 
primeira célula maligna e o desenvolvimento do tumor até atingir condições de ser 
diagnosticado clinicamente.
2) Fase clínica: fase em que o tumor pode ser diagnosticado clinicamente.
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Câncer de Mama
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Quando instalada a doença, estima-se que o tumor de mama duplique de ta-
manho a cada período de três a quatro meses. As metástases ocorrem pelos lin-
fonodos, o primeiro linfonodo é chamado de sentinela e depois migra com maior 
frequência para os ossos, pulmões e fígado; com menor frequência cérebro, 
ovário e pele. Alguns casos podem ocorrer metástase por via hematogêni-
ca pura.
Fonte: http://www.roche.pt/sites-tematicos/her2/index.cfm/livro/o-cancro-da-mama-avancado
De acordo com o MS, geralmente o câncer da mama cresce lentamente, porém, 
eventualmente, apresenta crescimento rápido e maior possibilidade de dissemina-
ção. Esse comportamento heterogêneo está relacionado a características próprias 
do tumor, tais como grau de diferenciação histológica e presença de receptores mo-
leculares, que determinam sua velocidade de crescimento e potencial de originar 
metástases, podendo ainda ser influenciado por outros fatores, como a exposição 
a estímulos hormonais, resposta imune e estado nutricional.
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Câncer de Mama
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6. Tipos de Câncer de Mama
Segundo o MS, entre os tipos de câncer de mama encontramos os que são 
mais localizados, chamados de carcinoma in situ, em que a membrana basal está 
preservada, evoluindo para a ruptura desta membrana, progredindo para a forma 
infiltrativa ou invasiva (carcinoma infiltrante ou invasor).
Porém, estudos de biologia molecular apontam para a possibilidade de o carci-
noma invasor ter origem diferente do carcinoma in situ, podendo tratar-se de enti-
dades distintas e não fases evolutivas de uma mesma doença. O carcinoma invasor 
pode permanecer por tempo variável como doença local, ou seja, limitada à mama, 
ou evoluir com propagação regional e disseminação a distância. No carcinoma da 
mama, a disseminação ocorre principalmente a partir da via linfática e mais rara-
mente por via hematogênica pura.
1) Neoplasias lobulares são lesões não invasivas, localizadas ou extensas, 
que comprometem a unidade lobular e podem disseminar-se para os ductos.
2) Carcinoma ductal in situ é uma proliferação epitelial neoplásica intraductal 
que respeita a barreira da membrana basal. São classificados de baixo e alto grau.
3) O carcinoma invasivo da mama constitui um grupo de tumores epiteliais 
malignos que transpassam a membrana basal da unidade ductotubular terminal, 
invade o estroma e tem potencial para produzir metástases.
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7. Fatores de Risco
Fique atento(a) nesse tópico, pois é o mais cobrado nas provas de enfermagem.
Os principais fatores de risco são:
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Câncer de Mama
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Os fatores endócrinos estão relacionados principalmente ao estímulo estrogê-
nico, seja endógeno ou exógeno, com aumento do risco quanto maior for o tempo 
de exposição.
O tabagismo não é considerado fator de risco para câncer de mama. A prática de 
atividade física é considerada um fator protetor.
Observe as mulheres que fazem parte do grupo do risco muito elevado segundo 
o “Documento de Consenso do Câncer de Mama” de 2004:
Nesse grupo o rastreamento para detecção precoce do câncer de mama é mais 
intenso, com indicação de realização de exames anualmente.
Vamos ao treinamento?
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Câncer de Mama
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Questão 3 (FCC/TRT20/2016) O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente 
no mundo e o mais comum entre as mulheres. A prevenção primária do câncer de 
mama está relacionada ao controle dos fatores de risco que são, dentre outros, a
a) escoliose e o sedentarismo.
b) menarca tardia e a desidratação.
c) exposição à radiação e a prática regular de atividade física.
d) nuliparidade e primeira gravidez após os 30 anos.
e) menopausa precoce e a esclerose múltipla.
Letra d.
Vamos revisar os fatores de risco?
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Câncer de Mama
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Questão 4 (FCC/TRE-SP/2017) Têm MENOR risco de câncer de mama as mulhe-
res que apresentam
a) primeiro filho com mais de 30 anos de idade.
b) índice de massa corporal acima de 31 kg/m² após menopausa.
c) nuliparidade.
d) menarca tardia.
e) menopausa tardia.
Letra d.
O risco é aumentado quando a menarca é precoce e não tardia.
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Câncer de Mama
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Questão 5 (FCC/TRT3/2016) São fatores de risco e proteção para a ocorrênciade 
câncer de ovário:
a) RISCO – menopausa tardia
PROTEÇÃO – terapia de reposição hormonal
b) RISCO – anticoncepcional oral
PROTEÇÃO – síndrome dos ovários policísticos
c) RISCO – endometriose
PROTEÇÃO – menarca precoce
d) RISCO – obesidade
PROTEÇÃO – maternidade precoce
e) RISCO – amamentação
PROTEÇÃO – mutação no gene BRCA2
Letra d.
Os fatores de proteção são: exercício físico e a maternidade, visto que a nulipari-
dade é fator de risco.
Questão 6 (FCC/TJ-PE/2012) São fatores que aumentam o risco de desenvolver 
câncer de mama:
a) nuliparidade, tabagismo e primeiro parto a termo antes dos 25 anos.
b) menopausa tardia, antecedente pessoal de câncer de endométrio e uso de es-
trogênios associados a progestagênios na pós-menopausa.
c) multiparidade, ciclos anovulatórios e menarca tardia.
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d) ooforectomia bilateral antes da menopausa, antecedente familiar de câncer de 
mama e menarca tardia.
e) menopausa tardia, antecedente familiar de câncer de mama e primeiro parto a 
termo antes dos 25 anos.
Letra b.
a); e) Erradas. O tabagismo não é fator de risco. E a idade da gravidez é depois 
dos 30 anos.
c) Errada. Não é fator de risco.
d) Errada. Menarca tardia não é fator de risco e nem ooforectomia bilateral antes 
da menopausa
São fatores de risco do câncer de mama de acordo com o Caderno de atenção bá-
sica n° 13 do Ministério da Saúde: 
• Idade 
• Menarca precoce 
• Menopausa tardia 
• Primeira gravidez após os 30 anos 
• Nuliparidade 
• Exposição à radiação
• Terapia de reposição hormonal
• Obesidade
• Ingestão regular de álcool
• Sedentarismo
• História familiar.
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Câncer de Mama
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Questão 7 (FUNCAB/2013) Os principais fatores de risco conhecidos para o cân-
cer de mama estão relacionados aos fatores genéticos, endócrinos e à:
a) idade.
b) etnia.
c) cistite.
d) primeira gravidez após os 20 anos.
e) prática regular de atividade física.
Letra a.
Segundo o CAB n. 13 do MS, os principais fatores de risco conhecidos para o câncer 
de mama estão ligados à idade, aos fatores genéticos e aos endócrinos.
Questão 8 (AOCP/2015) O câncer de mama, assim como outras neoplasias ma-
lignas, resulta de uma proliferação incontrolável de células anormais, que surgem 
em função de alterações genéticas, sejam elas hereditárias ou adquiridas por ex-
posição a fatores ambientais ou fisiológicos. São fatores de risco para o câncer de 
mama os citados a seguir, EXCETO
a) terapia de reposição hormonal, principalmente se prolongada por mais de 
05 anos.
b) obesidade.
c) mulheres com história familiar de câncer de mama masculino.
d) primeira gravidez antes dos 25 anos.
e) idade da primeira menstruação menor que 12 anos.
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Letra d.
Atenção às questões que pedem a exceção. A nuliparidade é fator de risco, ter filho 
é fator de proteção.
Questão 9 (FUNCAB/2014) São fatores de risco para o câncer de mama, EXCETO:
a) menarca precoce.
b) menopausa tardia.
c) primeira gravidez após 30 anos.
d) multiparidade.
Letra d.
O fator de risco é nuliparidade.
8. Manifestações Clínicas
O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de um nódulo, 
geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência bran-
da, globosos e bem definidos.
Outros sinais de câncer de mama incluem:
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A secreção papilar associada ao câncer geralmente é transparente, podendo 
também ser rosada ou avermelhada devido à presença de hemácias.
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9. Promoção da Saúde e Prevenção Primária
Para o controle do câncer de mama, destaca-se como prevenção primária o con-
trole dos fatores de risco modificáveis, além disso:
O MS relata a redução do risco de câncer de mama com a amamentação e o 
maior número de filhos.
A mastectomia profilática tem sido pesquisada como forma de prevenção primária 
do câncer de mama em mulheres com risco muito elevado de câncer de mama, 
mas ainda não há evidências sobre diminuição de incidência e mortalidade com 
essa técnica.
10. Métodos Diagnósticos
Aluno(a), o diagnóstico precoce é quando o câncer é detectado em estágios ini-
ciais (lesões menores que 2 centímetros) e, nesse caso, o prognóstico é favorável. 
Quanto mais cedo o diagnóstico mais eficaz é o tratamento.
Lembre-se que o diagnóstico precoce faz parte da prevenção secundária.
Para fazer o diagnóstico precoce é indicado o rastreamento das mulheres 
assintomáticas a partir de 40 anos com o exame clínico e após 50 anos, além do 
exame clínico é indicado fazer a mamografia a cada 2 anos.
Esse rastreamento deve incluir como método complementar o autoexame das 
mamas.
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O câncer de mama pode ser diagnosticado por:
1) Exame Clínico das Mamas (ECM);
2) Mamografia;
3) Autoexame das Mamas (AEM)  Apenas estratégia complementar, pois não 
há evidência em diminuição de mortalidade.
População-Alvo Periodicidade dos exames de rastreamento
40 anos a 49 anos
Exame clínico anual (Inspeção estática, dinâmica e 
palpação)  Se alterado, mamografia
50 a 69 anos
Exame clínico das mamas anual
Mamografia a cada 2 anos
Mulheres ≥ 35 anos, pertencentes a grupos 
populacionais com risco elevado
Exame clínico das mamas e mamografia anualmente
Alto risco: mutações nos genes BRCA 1 
e BRCA2, parentes de primeiro grau com 
câncer de mama, radioterapia torácica
Ressonância – RNM anual
10.1. Autoexame da Mama (Inca)
Segundo o Inca, não é mais recomendada a realização do autoexame como 
diagnóstico precocedo câncer de mama.
A orientação atual é que a mulher faça a observação e a autopalpação das ma-
mas sempre que se sentir confortável para tal (no banho, no momento da troca de 
roupa ou em outra situação do cotidiano), sem necessidade de uma técnica espe-
cífica de autoexame, em um determinado período do mês, como preconizado nos 
anos 80. E, diante de alguma anormalidade, procure o especialista.
Essa mudança surgiu do fato de que, na prática, muitas mulheres com câncer 
de mama descobriram a doença a partir da observação casual de alterações mamá-
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rias e não por meio de uma prática sistemática de se autoexaminar, com método 
e periodicidade definida.
Questão 10 (FCC/TJ-PE/2012) Segundo as diretrizes mais recentes da Associa-
ção Médica Brasileira, o autoexame das mamas como método de rastreamento do 
câncer de mama
a) deve ser recomendado apenas às mulheres com antecedentes familiares de 
câncer de mama.
b) associa-se à redução da mortalidade por câncer de mama.
c) deve ser realizado com intervalo semanal.
d) deve ser realizado cerca de 5 a 7 dias antes da menstruação para mulheres na 
menacme.
e) pode se associar ao aumento do número de biópsias por lesões benignas.
Letra e.
O Inca refere que o autoexame não reduz a mortalidade e aumenta o número de bi-
ópsias desnecessárias. Devendo ser utilizado apenas como medida complementar.
Sinais de Alerta
Aprender como as mamas aparentam em diferentes situações pode ajudar a 
mulher a reconhecer o que é normal para ela. Seguem os sinais de alerta:
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10.2. Exame clínico da mama (ECM)
Segundo o MS, o ECM é o procedimento realizado para avaliar sinais e sintomas 
referidos por pacientes coma finalidade de realizar o diagnóstico diferencial entre 
alterações suspeitas de câncer e aquelas relacionadas a condições benignas.
Durante o ECM é importante o profissional de saúde informar a mulher sobre o 
câncer da mama, sinas de alerta, fatores de risco, detecção precoce e a composição 
e variabilidade da mama normal.
O ECM inclui as seguintes etapas: a inspeção estática, inspeção dinâmica, pal-
pação das mamas e das cadeias ganglionares axilares e supraclaviculares.
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a) Inspeção estática
Segundo o MS, a inspeção estática tem o objetivo de identificar visualmente sinais 
sugestivos de câncer, tais como alterações no contorno da mama, ulcerações cutâneas 
ou do complexo areolopapilar. Nessa etapa, a mulher pode se manter sentada com os 
braços pendentes ao lado do corpo ou com os braços levantados sobre a cabeça.
Fonte: CAB n. 13, MS 2013.
b) Inspeção dinâmica
Segundo o CAB n. 13, para realizar a inspeção dinâmica, o examinador deve 
solicitar que a mulher eleve e abaixe os braços lentamente, e realize contração da 
musculatura peitoral, comprimindo as palmas das mãos uma contra a outra adiante 
do tórax, ou comprimindo o quadril com as mãos colocadas uma de cada lado.
Fonte: CAB n. 13, MS 2013.
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c) Palpação
O MS relata que a palpação consiste em examinar todas as áreas do tecido ma-
mário e linfonodos. Para palpar as cadeias ganglionares axilares a paciente deverá 
estar sentada, o braço homolateral relaxado e o antebraço repousando sobre o 
antebraço homolateral do examinador. A palpação das cadeias ganglionares supra-
claviculares deve ser realizada com a paciente sentada, mantendo a cabeça semi-
fletida e com leve inclinação lateral.
A palpação das mamas é feita com a paciente em decúbito dorsal, com a mão 
correspondente à mama a ser examinada colocada sob a cabeça.
Fonte: CAB n. 13, Ministério da Saúde 2013.
Cada área de tecido deve ser examinada aplicando-se três níveis de pressão em 
sequência: leve, média e profunda, correspondendo ao tecido subcutâneo, ao nível 
intermediário e mais profundamente à parede torácica. Deve-se realizar movi-
mentos circulares com as polpas digitais do 2º, 3º e 4º dedos da mão. A região 
da aréola e da papila (mamilo) deve ser palpada e não comprimida.
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No caso da mulher mastectomizada deve-se palpar a parede do tórax, a pele e a 
cicatriz cirúrgica.
Durante a palpação, deve-se observar possíveis alterações na temperatura da 
pele e a existência de nódulos. A descrição de nódulos deve incluir informações 
quanto ao seu tamanho, consistência, contorno, superfície, mobilidade e localização.
d) Avaliação da descarga papilar
Segundo o MS, a pesquisa de descarga papilar deve ser feita aplicando-se com-
pressão unidigital suave sobre a região areolar, contornando a papila. A saída da 
secreção pode ser provocada pela compressão digital de um nódulo ou área de es-
pessamento, que pode estar localizado em qualquer região da mama. A descrição 
da descarga deve informar se é uni ou bilateral, uni ou multiductal, espontânea ou 
provocada pela compressão de algum ponto específico, coloração e relação com 
algum nódulo ou espessamento palpável.
São considerados achados do ECM alterado:
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Questão 11 (FEPESE/2016) O exame clínico das mamas (ECM) faz parte da ava-
liação para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Analise as afirmativas abaixo 
em relação ao assunto.
1. No ECM deve-se realizar a inspeção estática, a inspeção dinâmica, a palpação 
das mamas e das cadeias ganglionares axilares e supraclaviculares.
2. Na inspeção dinâmica, a mulher deve estar deitada com os braços ao longo do 
corpo para que o profissional possa identificar possíveis assimetrias, diferenças na 
corda pele e na circulação venosa.
3. Para palpar as cadeias ganglionares axilares, a mulher deverá estar sentada, 
o braço homolateral relaxado, e o antebraço repousando sobre o antebraço homo-
lateral do examinador.
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4. A palpação das mamas é feita com a mulher em decúbito dorsal, com a mão 
correspondente à mama a ser examinada colocada sob a cabeça.
5. Na palpação, a região da aréola e da papila (mamilo) deve ser comprimida e não 
apenas palpada.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
a) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
b) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
c) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 5.
d) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.
e) São corretas apenas as afirmativas 3, 4 e 5.
Letra b.
2) Errado. A palpação das mamas é feita com a paciente em decúbito dorsal, com 
a mão correspondente a mama a ser examinada colocada sob a cabeça.
5) Errado. A região da aréola e da papila (mamilo) deve ser palpada e não com-
primida.
Questão 12 (AOCP/INES/2013) Para o rastreamento de Câncer de Mama, qual é 
a recomendação na faixa etária de mulheres entre 40 e 49 anos de idade?
a) A rotina de rastreamento preconizada para as mulheres nessa faixa etária é a 
realização anual do Exame Clínico das Mamas e da mamógrafa a cada dois anos
b) A rotina de rastreamento preconizada para as mulheres nessa faixa etária é a 
realização mensal do autoexame das mamas e da mamografia uma vez por ano.
c) A rotina de rastreamento preconizada para as mulheres nessa faixa etária é a re-
alização mensal do autoexame das Mamas e da ultrassonografia a cada dois anos.
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d) A rotina de rastreamento preconizada para as mulheres nessa faixa etária é a 
realização anual do Exame Clínico das Mamas e, nos casos alterados, a comple-
mentação com o exame mamográfico.
e) A rotina de rastreamento preconizada para as mulheres nessa faixa etária é a 
realização semestral da mamografia e a ultrassonografia uma vez por ano.
Letra d.
Essa questão é uma pegadinha, a mamografia só será recomendada após 50 anos, 
portanto entre 40 e 49 anos fará acompanhamento anual com exame clínico da 
mama e, se alterado, é encaminhada para mamografia.
Questão 13 (FCC/TRT20/2016) No SUS, os procedimentos de mamografia são 
a bilateral (para rastreamento) e unilateral (para diagnóstico). Na mamografia de 
rastreamento do câncer de mama, o procedimento é realizado em mulheres de
a) 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos.
b) 45 a 60 anos, duas vezes a cada dois anos.
c) 35 a 50 anos, uma vez a cada ano.
d) 25 a 55 anos, uma vez a cada seis meses.
e) 20 a 40 anos, uma vez a cada dois anos.
Letra a.
Observe que onde tem número tem questão, memorize esse rastreamento, pois é 
muito cobrado em provas.
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Questão 14 (IF-CE/2017) Sobre o câncer de mama, analise os itens.
I – Resulta de uma proliferação incontrolável de células anormais, que surgem 
em função de alterações genéticas, sejam elas hereditárias ou adquiridas por 
exposição a fatores ambientais ou fisiológicos.
II – A idade constitui o mais significativo fator de risco para câncer de mama.
III – A mamografia é o exame para rastreamento somente de lesões palpáveis.
IV – A recomendação para as mulheres de 50 a 69 anos é a realização de mamo-
grafia a cada dois anos e do exame clínico das mamas anual.
Estão corretos:
a) somente I e II.
b) somente II e III.
c) I, II, III e IV.
d) somente III e IV.
e) somente I, II e IV.
Letra e.
III – Errado. A mamografia será realizada diante de mulheres assintomáticas para 
rastreamento e detecção precoce e não apenas em presença de nódulo.
Questão 15 (AOCP/EBSERH/UFCG/2017) Paciente do sexo feminino, 49 anos, 
estava com dúvidas em relação à periodicidade da mamografia. O enfermeiro, en-
tão, a orientou para
a) realizar exame clínico das mamas anual e, se alterado, mamografia.
b) realizar exame clínico das mamas anual e mamografia a cada dois anos.
c) realizar exame clínico das mamas e mamografia anual.
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d) realizar exame clínico das mamas e ultrassom de mama anual.
e) realizar exame clínico das mamas, mamografia e ultrassom anual.
b) 
Letra a.
Revise comigo a tabela de rastreamento do câncer de mama:
População-Alvo Periodicidade dos exames de rastreamento
40 anos a 49 anos
Exame clínico anual (inspeção estática, dinâmica e 
palpação)  Se alterado, mamografia
50 a 69 anos
Exame clínico das mamas anual
Mamografia a cada 2 anos
Mulheres ≥ 35 anos, pertencentes a grupos 
populacionais com risco elevado
Exame clínico das mamas e mamografia anualmente
Alto risco: mutações nos genes BRCA 1 
e BRCA2, parentes de primeiro grau com 
câncer de mama, radioterapia torácica
Ressonância – RNM anual
Questão 16 (FCC/TRF1/2014) Em relação ao rastreamento de câncer de mama 
está demonstrado que
a) após os 50 anos, a associação de mamografia e exame clínico das mamas reduz 
a mortalidade.
b) o autoexame das mamas é eficaz.
c) entre os 30 e 50 anos é recomendável a mamografia anual.
d) ultrassonografia é melhor que mamografia quando as mamas têm muito tecido 
gorduroso.
e) entre os 50 e 69 anos, a mamografia deve ser feita semestralmente.
Letra a.
b) Errado. O autoexame não reduz a mortalidade.
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c) Errado. O rastreamento de mamografia é após 50 anos.
d) Errado. A USG é indicada quando a mama é mais densa.
e) Errado. Nessa faixa etária a mamografia é bianual.
10.3. Métodos de Imagem
Os métodos de imagem são indicados em situações de rastreamento e em situ-
ações diagnósticas. Dentre os exames de imagem para detectar o câncer de mama 
nós temos:
10.3.1. Mamografia
Nesse tópico as bancas costumam cobrar a Classificação BRADS que é um sis-
tema de avaliação dos dados encontrados na mamografia, classificando as imagens 
em categorias de 0 a 6 e as condutas diante de cada situação.Segundo o MS, os resultados do exame mamográfico são classificados de acor-
do com o Breast Imaging Reporting and Data System (BI-RADS®), publicado pelo 
Colégio Americano de Radiologia (ACR) e traduzido pelo Colégio Brasileiro de Ra-
diologia.
A tabela do CAB n. 13 (MS) organiza essa classificação e as condutas:
Tabela 3 – Categoria BI-RADS no exame mamográfico, interpretação e recomendação 
de conduta
Categoria Interpretação Recomendação de conduta
0 Exame incompleto Avaliação adicional com incidências e manobras; cor-
relação com outros métodos de imagem; compara-
ção com mamografia feita no ano interior.
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1 Exame negativo Rotina de rastreamento conforme a faixa etária ou 
prosseguimento da investigação, se o ECM for alterado.
2 Exame com achado tipicamente 
benigno
Rotina de rastreamento conforme a faixa etária.
3 Exame com achado suspeito Avaliação por exame de cito ou histopatológico.
4 Exame com achado altamente 
suspeito
5 Exame com achados cuja malig-
nidade já está comprovada
Terapêutica específica em Unidade de Tratamento de 
Câncer.
Fonte: CAB n. 13, MS 2013.
Questão 17 (FUNCAB/2015) Os resultados do exame mamográfico são classifica-
dos de acordo com o Breast Imaging Reporting and Data System (BI-RADS®). Esse 
sistema utiliza categorias de 0 a 6 para descrever os achados do exame e prevê 
recomendações de conduta. Quando o resultado colocado na categoria BI-RADS 1, 
significa que é um exame:1
a) negativo.
b) com achado provavelmente benigno.
c) incompleto.
d) com malignidade já comprovada.
e) com achado suspeito.
Letra a.
Questão 18 (AOCP/FUNDASUS/2015) Os resultados do exame mamográfico são 
classificados de acordo com o Breast Imaging Reporting and Data System (BI-
-RADS®). Uma mulher procurou o serviço de saúde para mostrar o resultado do 
1 Gabarito: letra a.
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seu exame mamográfico que constava a categoria BI-RADS 1. Qual é a interpreta-
ção correta a se fazer neste caso?
a) Exame com achado provavelmente benigno, cuja conduta consiste no Controle 
radiológico.
b) Exame com achado tipicamente benigno, cuja conduta consiste na Rotina de 
rastreamento conforme a faixa etária.
c) Exame negativo, cuja conduta consiste na rotina de rastreamento conforme a 
faixa etária ou prosseguimento da investigação, se o ECM for alterado.
d) Exame com achado suspeito, cuja conduta consiste na avaliação por exame de 
cito ou histopatológico
e) Exame com achados dos quais malignidade já está comprovada, cuja conduta 
consiste na Terapêutica específica em Unidade de Tratamento de Câncer.
Letra c.
a) Errado. O exame é normal.
b) Errado. BIRADS 2.
d) Errado. BIRADS 4.
e) Errado. BIRADS 6.
Questão 19 (AOCP/EBSERH/2014) Os resultados do exame mamográfico são 
classificados de acordo com o Breast Imaging Reporting and Data System (BI-
-RADS), publicado pelo Colégio Americano de Radiologia (ACR) e traduzido pelo 
Colégio Brasileiro de Radiologia. Esse sistema utiliza categorias de 0 a 6 para des-
crever os achados do exame e prevê recomendações de conduta. O BI-RADS cate-
goria 0 recomenda a conduta de
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a) avaliação adicional com incidências e manobras; correlação com outros métodos 
de imagem; comparação com mamografia feita no ano anterior.
b) correlação com outros métodos de imagem; avaliação por exame de cito ou his-
topatológico; encaminhamento para referência de média complexidade.
c) rotina de rastreamento conforme a faixa etária ou prosseguimento da investiga-
ção, se o Exame Clínico das Mamas for alterado.
d) avaliação por exame de cito ou histopatológico; controle radiológico bianual.
e) terapêutica específica em Unidade de Tratamento de Câncer.
Letra a.
O BIRADS 0 é exame inconclusivo, indicando complementação diagnóstico.
b) Errado. A biopsia será indicada BIRADS 4 ou 5.
c) Errado. BIRADS 1.
d) Errado. A biopsia será indicada BIRADS 4 ou 5.
e) Errado. BIRADS 6.
Questão 20 (AOCP/2014) Os resultados do exame mamográfico são classificados 
de acordo com o Breast Imaging Reporting and Data System (BI-RADS®). De acor-
do com este sistema, relacione a coluna das categoriais com a coluna de suas res-
pectivas interpretações e assinale a alternativa com a sequência correta. Categoria
1. BI-RADS 1.
2. BI-RADS 3.
3. BI-RADS 4.
4. BI-RADS 6.
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Interpretação:
( ) � Exame com achado provavelmente benigno.
( ) � Exame negativo.
( ) � Exame com achados cuja malignidade já está comprovada.
( ) � Exame com achado suspeito.
a) 2 – 1 – 3 – 4.
b) 3 – 4 – 2 – 1.
c) 2 – 1 – 4 – 3.
d) 4 – 3 – 1 – 2.
e) 3 – 2 – 4 – 1.
Letra c.
Verifique as categorias com suas respectivas interpretações:
Categoria Interpretação
Categoria 0 Exame incompleto
Categoria 1 Exame negativo
Categoria 2 Exame com achado tipicamente benigno
Categoria 3 Exame com achado provavelmente benigno
Categoria 4 e 5 Exame com achado suspeito e Exame com achado altamente suspeito
Categoria 6 Exame com achados cuja malignidade já está comprovada
10.3.2. Indicação de Ultrassonografia da Mama
Segundo o MS, a ultrassonografia pode ser considerada obrigatória e com gran-
de benefício no diagnóstico nas seguintes situações:
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•	 Quando há lesão palpável sem expressão na mamografia (pela alta densidade 
do parênquima mamário ou localização em “zonas cegas”);
•	 Nos nódulos regulares ou lobulados, que possam representar cisto; e
•	 Nas lesões densificantes (assimetria difusa, área densa) que podem repre-
sentar lesão sólida, cisto ou parênquima mamário.
Outras situações em que deve ser feito a complementação com USG da mama:
•	 Diagnóstico diferencial entre lesão sólida e lesão cística;
•	 Alterações no exame físico (lesão palpável), no caso de mamografia negativa 
ou inconclusiva;
•	 Na jovem com lesão palpável;
•	 Nas alterações do exame clínico no ciclo grávido-puerperal;
•	 Na doença inflamatóriae abscesso;
•	 No diagnóstico de coleções.
10.3.3. Ressonância Magnética (RNM)
Segundo o CAB n. 13, a ressonância magnética tem papel importante em diver-
sas situações diagnósticas. As indicações mais comuns são:
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10.4. Método invasivo – Biópsia
O diagnóstico final do câncer de mama é feito por meio do achado histopa-
tológico por intermédio da biópsia. O tipo de procedimento de investigação diag-
nóstica complementar depende da lesão encontrada nos achados clínicos (lesões 
palpáveis e lesões não palpáveis) e/ou dos resultados radiológicos. De acordo com 
o CAB n. 13, os tipos de biópsia são:
Biópsia Cirúrgica
A biópsia cirúrgica é a considerada “padrão ouro”. O procedimento denominado 
biópsia exérese de nódulo de mama é o método mais tradicional e com maior dis-
ponibilidade. Pode ser incisional, quando há retirada de parte da lesão, e excisional, 
quando ocorre retirada total da lesão.
Biópsia Percutânea
As biópsias percutâneas são procedimentos simples e realizados em ambula-
tórios e de baixo custo. Podendo ser feita por agulha grossa, agulha fina ou por 
vácuo.
11. Condutas: Lesões Palpáveis
Segundo o MS, em mulheres com menos de 35 anos a ultrassonografia é o 
método de escolha para avaliação das lesões palpáveis. A partir dos 35 anos, reco-
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menda-se a mamografia podendo, nos casos anteriormente indicados, ser comple-
mentada pela ultrassonografia.
Questão 21 (AOCP/FUNDASUS) Em mulheres com menos de 35 anos, qual é o 
método de escolha para avaliação das lesões palpáveis de mama?
a) Punção por Agulha Grossa (PAG).
b) Ultrassonografia.
c) Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF).
d) Biópsia Cirúrgica.
e) Raio X de tórax.
Letra b.
Em mulheres com menos de 35 anos a mama é densa e, nesse caso, a USG é o 
método de escolha.
As pacientes com achados benignos sem indicação cirúrgica deverão permane-
cer em acompanhamento de rotina na unidade de atenção primária.
Mulheres com achados benignos com indicação cirúrgica (nódulos sólidos acima 
de 3 cm, descargas papilares profusas, abscesso subareolar recidivante) devem ser 
encaminhadas para investigação em unidade de referência na atenção secundária.
Lesões palpáveis Conduta
Benigno sem indicação cirúrgica Acompanhamento de rotina na unidade de aten-
ção primária.
Achados benignos com indicação cirúrgica (nódu-
los sólidos acima de 3 cm, descargas papilares 
profusas, abscesso subareolar recidivante).
Devem ser encaminhados para investigação em 
unidade de referência na atenção secundária.
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12. Condutas: Lesões não Palpáveis
O resultado da mamografia de rastreamento deve ser analisado pelo profissio-
nal solicitante, seguindo a conduta de acordo com a classificação BI-RADS.
BI-RADS Condutas
BI-RADS 1 e 2 Devem ser orientadas para acompanhamento de rotina, na unidade de atenção 
primária, com repetição do exame de acordo com a faixa etária.
BI-RADS 3 Devem permanecer em acompanhamento por três anos, com repetição do 
exame a cada seis meses no primeiro ano e anual nos dois anos seguintes. 
Devem ser acompanhadas pelo especialista, preferencialmente na unidade de 
atenção secundária. Uma vez confirmada a estabilidade da lesão, as mulheres 
deverão retornar para o acompanhamento na unidade de atenção primária de 
acordo com a faixa etária.
O estudo histopatológico das lesões BI-RADS 3 está indicado nas situações em 
que houver impossibilidade de manter o acompanhamento, quando a lesão for 
encontrada em concomitância com lesão suspeita ou altamente suspeita homo 
ou contralateral, ou em mulheres com indicação precisa para terapia de repo-
sição hormonal.
BI-RADS 4 ou 5 Deverão ser encaminhadas para a unidade de referência secundária para 
investigação por exame histopatológico da lesão, preferencialmente por meio 
de PAG orientada por método de imagem.
Uma vez confirmada a malignidade, deverão ser encaminhadas para a unidade 
de referência terciária para início do tratamento.
Nos casos em que a punção por agulha grossa for inconclusiva, a investigação 
deverá prosseguir com biópsia cirúrgica, realizada em unidade de referência 
secundária ou terciária, dependendo do fluxo estabelecido em nível local.
BI-RADS O Deverão ser submetidas a novos exames de imagem para reclassificação da 
lesão e deliberação da conduta conforme categoria final.
BI-RADS 6
É pouco provável na atenção primária à saúde, pois a mulher com diagnóstico 
de câncer já deve estar inserida em unidade terciária para tratamento.
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13. Formas de Tratamento
Essa parte é menos cobrada nas provas de concursos, mas é importante cer-
carmos todo o conteúdo, mas seremos objetivos, abordando apenas os principais 
aspectos.
Segundo o MS, o tratamento do câncer de mama deve ser feito em:
Este nível de atenção deve estar capacitado para determinar a extensão da neo-
plasia (estadiamento), tratar, cuidar e assegurar a qualidade da assistência oncológica.
O tratamento do câncer de mama depende do estadiamento e pode ser: cirúr-
gico, radioterapia ou quimioterapia.
O tratamento conservador consiste na retirada do segmento ou setor mamário 
em que se localiza o tumor com margens de tecido mamário microscopicamente 
sadio, associada à radioterapia complementar pós ou pré-operatória, obrigatória 
em qualquer tipo de cirurgia conservadora.
Havendo metástases a distância, o tratamento cirúrgico tem indicações restri-
tas, sendo o tratamento sistêmico a principal opção, nesses casos é fundamental 
que a decisão terapêutica busque o equilíbrio entre a resposta tumoral e o possível 
prolongamento da sobrevida, levando-se em consideração os potenciais efeitos co-
laterais decorrentes do tratamento.
Entre as complicações do tratamento, o edema linfático de membro superior 
(linfedema) pode ocorrer após esvaziamento axilar e configura-se como condição 
crônica e incapacitante, o que resulta em alterações físicas, psicológicas e sociais. 
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A prevenção é possível por meio de cuidados a serem adotados durante as ativida-
des de vida diária. O sintoma inicial é a sensação de peso no braço e o tratamento 
preconizado é a terapia física complexa, que compreende, dependendo da fase do 
linfedema, os cuidados com a pele, a drenagem linfática manual, a bandagem com-
pressiva e os exercícios ativos.
14. Metas para o Combate ao Câncer de Mama
O objetivo é aumentar a cobertura de mamografia em mulheres entre 50 e 69 
anos e tratar 100% das mulheres com diagnóstico de lesões precursoras de câncer.
O MS tem abordado os temas em linhas de cuidado e com o câncer de mama 
também funciona assim. Segundo o CAB n. 13, as linhas de cuidado são estratégias 
de estabelecimento do “percurso assistencial” com o objetivo de organizar o fluxo 
dos indivíduos, de acordo com suas necessidades.
A linha de cuidado desenha o processo do atendimento ao paciente, em que ele 
será recepcionado, para onde ele irá após o primeiro atendimento até o final do 
processo.
Conheça a linha de cuidado do paciente com câncer:
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A organização da Linha de Cuidado envolve intervenções em todos os níveis de 
atenção:
Englobando diferentes pontos de atenção à saúde (locais de atendimentos), 
com o objetivo de alcançar bons resultados clínicos.
A Linha de Cuidado do Câncer da Mama tem a finalidade de assegurar à mulher 
o acesso humanizado e integral às ações e serviços qualificados para promover a 
prevenção do câncer de mama, acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento 
adequado, qualificado e em tempo oportuno.
A linha de cuidado do câncer de mama será organizada a partir das seguintes 
diretrizes:
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Vamos detalhar as atividades que são abordadas dentro de cada diretriz dessas 
por meio das informações do CAB n. 13:
1. Prevenção e detecção precoce
•	 Fortalecer e ampliar o acesso às informações relativas à prevenção do câncer 
da mama, enfatizando que o controle do peso e da ingestão de álcool, além 
da amamentação e da prática de atividades físicas, são formas de preveni-lo.
•	 Alertar médicos e população sobre os riscos associados à terapia de reposição 
hormonal.
•	 Fortalecer e ampliar o acesso às informações sobre a detecção precoce do 
câncer da mama para todas as mulheres, ressaltando o alerta para os primei-
ros sinais e sintomas do câncer da mama.
•	 Realizar o diagnóstico precoce de lesões sugestivas de câncer de mama e en-
caminhá-las com prioridade para a atenção especializada.
•	 Organizar o rastreamento das mulheres de 50 a 69 anos em áreas cuja ele-
vada ocorrência deste tipo de câncer justifique esta iniciativa.
2. Programa Nacional de Qualidade da Mamografia (PNQM)
•	 Garantir imagens radiográficas de alto padrão com doses mínimas de radia-
ção.
•	 Incluir todos os serviços de mamografia no Programa Nacional de Qualidade 
em Mamografia.
3. Acesso à confirmação diagnóstica
•	 Definir e pactuar serviços de referência para a confirmação diagnóstica dos 
casos suspeitos.
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•	 Regular o acesso à confirmação diagnóstica, propiciando que casos referen-
ciados pela atenção primária com lesão palpável ou outros sinais e sintomas 
suspeitos tenham prioridade.
4. Tratamento adequado e em tempo oportuno
•	 Definir e pactuar com unidade terciária de referência para tratamento dos 
casos confirmados.
•	 Garantir que todas as mulheres, com diagnóstico de câncer de mama confir-
mado, iniciem seu tratamento o mais breve possível.
•	 Garantir que toda mulher com câncer da mama tenha seu diagnóstico com-
plementado com a avaliação do receptor de estrogênio e progesterona.
•	 Permitir que as mulheres com câncer da mama sejam acompanhadas por 
uma equipe multidisciplinar especializada, que inclua médicos (cirurgião, on-
cologista clínico e radioterapeuta), enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, 
assistentes sociais e fisioterapeutas.
•	 Garantir que toda mulher com câncer da mama receba cuidados em um am-
biente hospitalar que acolha suas expectativas e respeite sua autonomia, 
dignidade e confidencialidade.
•	 Garantir que todo hospital que trate câncer da mama tenha Registro Hospita-
lar de Câncer em atividade.
•	 Garantir que toda mulher com câncer da mama tenha direito aos cuidados 
paliativos para o adequado controle dos sintomas e suporte social, espiritual 
e psicológico.
Finalizamos a parte teórica do nosso conteúdo, seguiremos com mais algumas 
questões sobre essa temática.
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Questão 22 (FCC/2010) Segundo a OPAS – Organização Pan-Americana de Saúde, 
há evidências convincentes dos fatores que interferem no risco para os diferentes 
tipos de câncer. São exemplos destes fatores, e de seus respectivos locais do câncer,
a) as bebidas e os alimentos muito aquecidos, que diminuem o risco de câncer de 
cólon e na cavidade oral.
b) os carotenoides e o selênio, que aumentam o risco de câncer de fígado e de 
estômago.
c) as aflatoxinas e o álcool, que aumentam o risco de câncer de fígado e de mama.
d) as aminas heterocíclicas e a carne em conserva, que diminuem o risco de câncer 
pulmonar e linfático.
e) o sal e a soja, que aumentam o risco de câncer de estômago e do endométrio.
Letra c.
Observe que nessa questão a FCC relatou que a aflatoxinas e o álcool favorecem 
o câncer de fígado e de MAMA. Segundo o Inca a aflatoxina é uma toxina oriunda 
de fungos, que se aloja no fígado e se torna cancerígena depois de passar por um 
processo metabólico, a aflatoxina é encontrada em grãos e cereais e, no Brasil, 
principalmente, no milho e no amendoim. Segue site do Inca com essas informa-
ções: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/bd4007004eb6920d853097f-
11fae00ee/RC11_20_25capa.pdf?MOD=AJPERES
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http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/bd4007004eb6920d853097f11fae00ee/RC11_20_25capa.pdf?MOD=AJPERES51 de 94www.grancursosonline.com.br
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Questão 23 (FCC/DPE-RS/2013) Devido ao câncer de mama foram retirados, ci-
rurgicamente, a mama esquerda, os gânglios da axila correspondente e o múscu-
lo peitoral menor. Um dos cuidados de enfermagem, no pós-operatório imediato, 
prestado a essa mulher mastectomizada é
a) evitar posicionar o braço esquerdo sobre o tórax, mantendo-o em posição de 
retroversão.
b) realizar curativo não compressivo e de pequeno tamanho para reduzir o edema 
e estimular a circulação local.
c) não administrar medicamento por via intramuscular no braço esquerdo.
d) aferir a pressão arterial em ambos os braços, avaliando se os valores obtidos 
são iguais.
e) orientar a mulher para evitar a deambulação precoce devido à alta incidência de 
linfedema.
Letra c.
Devido ao risco de linfedema não é recomendada a verificação de pressão arterial e 
punção venosa no membro onde a mulher sofreu a mastectomia. Observe a orien-
tação do Inca: os vasos linfáticos ajudam a proteger o organismo de infecções e de 
corpos estranhos. Pacientes submetidos ao esvaziamento axilar não têm o sistema 
linfático do lado operado tão eficiente e, por isso, devem ter alguns cuidados espe-
ciais. Queimaduras, arranhões e cortes tornam-se mais perigosos nessa região, por 
isso devem ser evitadas injeções, vacinas e retirada de sangue.
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Questão 24 (FCC/TRT3/2015) O Técnico de Enfermagem esclarece o funcionário 
do Tribunal Regional do Trabalho, quanto ao rastreamento de câncer. De acordo 
com o Ministério da Saúde, incluem recomendações para o câncer
a) de próstata: toque retal e coleta de teste do antígeno prostático específico 
(PSA), uma vez a cada dois anos, a partir de 45 anos.
b) de boca: inspeção mensal da cavidade oral, por dentista especialista.
c) colorretal: colonoscopia anual, destinada às pessoas a partir de 30 anos.
d) de colo uterino: exame de Papanicolau a cada 6 meses, e após dois exames nor-
mais consecutivos a cada ano, destinado a mulheres com vida sexual ativa.
e) de mama: mamografia em mulheres saudáveis de 50 a 69 anos, indicada a cada 
dois anos, ou segundo recomendação médica.
Letra e.
A FCC gosta muito de cobrar números, então memorize o rastreamento do câncer 
de mama do MS.
Questão 25 (FCC/TRT16/2014) Ao aplicar as recomendações do Ministério da 
Saúde/2006 e o Estatuto da Criança e do Adolescente, no atendimento da adoles-
cente no controle do câncer de colo de útero e mama, o técnico de enfermagem
a) garante a obrigatoriedade da presença dos pais ou responsáveis em todos os 
procedimentos a serem realizados, caso contrário constitui lesão aos direitos do 
adolescente na faixa etária a partir de 12 anos.
b) realiza as intervenções urgentes, segundo os preceitos legais, de forma a garan-
tir o tratamento de saúde.
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SAÚDE DA MULHER
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c) orienta que o exame de prevenção do colo de útero seja feito após completar 18 
anos de idade, com acompanhamento de um responsável familiar.
d) aplica medidas educacionais para prevenção do câncer de colo de útero em 
adolescentes, evitando assim o exame Papanicolau em menores de idade com vida 
sexual ativa.
e) articula ações junto ao Ministério da Saúde, nos casos de maior complexidade, 
que possibilite a colaboração de seus integrantes na condução das questões excep-
cionais, seguindo os princípios éticos que regem esse atendimento.
Letra b.
Os adolescentes têm direito de atendimento no serviço de saúde, independente da 
presença de um adulto e isso sempre é abordado nas provas.
Questão 26 (FCC/015) O Pacto pela Vida (2006) é o compromisso entre os gestores 
do Sistema Único de Saúde em torno de prioridades que apresentam impacto sobre 
a situação de saúde da população brasileira. Dentre as prioridades pactuadas estão,
a) a Saúde do idoso e o Controle do câncer do colo do útero e da mama.
b) a Promoção da Saúde e a Redução da taxa de natalidade.
c) o Fortalecimento da atenção pré-hospitalar e a Saúde da população indígena.
d) o Fortalecimento da capacidade de resposta às doenças emergentes e à saúde 
integral.
e) a Saúde da mulher e o Desenho da rede estadual da assistência.
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Letra a.
Dentre as prioridades do pacto pela saúde consta o câncer de mama.
Questão 27 (FCC/TRT6/2012) Uma mulher, em tratamento quimioterápico após a 
retirada do quadrante da mama, deve ser orientada para
a) restringir a hidratação e, consequentemente, a excreção urinária, de forma a 
manter elevado os níveis séricos do quimioterápico o maior tempo possível.
b) expor-se ao sol, sem o uso de protetores solares, para proteger a pele contra a 
agressão química do medicamento.
c) utilizar, para a higiene dental, escovas macias e cremes dentais com produtos 
branqueadores e abrasivos.
d) utilizar métodos anticoncepcionais, de acordo com a indicação médica, porque 
pode ocorrer ovulação e consequentemente, gravidez.
e) tomar o banho muito quente, de forma a facilitar a retirada dos produtos de 
excreção aderidos à pele.
Letra d.
Durante o tratamento com quimioterápicos não é recomendada a gravidez, por isso 
a mulher deve fazer uso de métodos contraceptivos.
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SAÚDE DA MULHER
Câncer de Mama
Prof. Fernanda Barboza
Questão 28 (FCC/TRT3/2009) Quanto aos cuidados após a realização da biópsia 
de mama, o enfermeiro deve orientar a cliente a
a) estimular a movimentação ativa e precoce dos membros superiores, logo após 
o término do procedimento.
b) evitar o uso de agentes que possam interferir na coagulação sanguínea e au-
mentar o risco de sangramento.
c) evitar a utilização de sutiãs de sustentação no período pós-biópsia.
d) evitar curativos locais, devendo manter a lesão descoberta no período imedia-
tamente pós-biópsia.
e) incentivar a utilização de anti-inflamatórios não esteroides, suplementos de vi-
tamina E e aspirina no período pré-biópsia, para evitar a formação de trombos.
Letra b.
Deve ser evitado o uso de anticoagulantes para aumentar o sangramento no local 
da punção. Deve ser estimulado o repouso e uso de sutiã de sustentação.
Questão 29 (FCC/2014) Durante orientação prestada, sobre a autopalpação de 
mamas às pacientes na unidade de atendimento ambulatorial, o técnico de enfer-
magem deve ressaltar que este procedimento
a) é um exame detalhado e deve ser realizado

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