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AV2 - Inovação - Daniela Itacolomy

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AV2 – DANIELA ITACOLOMY 
O apoio estratégico da TI nas empresas
Como trabalho em uma empresa onde o desenvolvimento estratégico e inovação já fazem parte da rotina, posso, de fato falar sobre isso e também sobre áreas onde ainda existem uma deficiência de investimento tecnológico.
Com bases nas pesquisas essas são as 4 funções do Ti no apoio estratégico para inovação nas empresas.
1- Acompanhar e gerenciar as áreas, respondendo a demandas com soluções de ponta
Mapeamento de necessidades, levantamento de problemas e dificuldades enfrentadas nos setores e pode envolver conversas junto aos setores da companhia que utilizam as soluções de TI para identificar pontos fracos e fortes da operação.
Nesse ponto entra também a análise SWOT, em conjunto com a gestão estratégica da empresa, para levantar inclusive as oportunidades (insights que a TI e o negócio devem aproveitar) e as ameaças (riscos que elas devem gerenciar e problemas que precisa resolver), pensando em ferramentas para assim fazer.
 
2- Promover mudança cultural e fomentar processos criativos
Um gestor de TI pode, por exemplo, promover reuniões periódicas com os setores para obter feedbacks e conhecer a opinião e as dores dos colaboradores que fazem a utilização (prática) das soluções administradas pela TI para entender de que modo elas de fato estão colaborando com os trabalhos, identificar possíveis falhas e procurar corrigi-las ou testar novas ferramentas (inovar) para verificar resultados.
Também é possível ver se é preciso aumentar a capacidade (física ou de processamento dos componentes e recursos de tecnologia, trocar determinada solução, substitui-la se houver instabilidades e/ou paralisações, sempre desvendando o que é preciso otimizar para aumentar o potencial produtivo e o que é possível criar para que os mecanismos sejam mais eficazes.
Nessa hora a análise do cenário externo também é muito importante. Interagindo com a área comercial, com a de desenvolvimento de produtos, com a de inteligência de negócios, a de vendas, a alta gestão e assim por diante, a TI consegue entender em que ponto está a concorrência, em que as empresas estão investindo e de que modo o parque tecnológico, os recursos e a inteligência competitiva precisa evoluir para estar a frente dessa disputa.
Em tal caso é importante também estimular a criatividade, aspecto em que pode caber, dependendo da empresa e de seus objetivos e cultura, a adoção de tendências como Design Thinking, para que o time de desenvolvimento tenha uma “imersão” maior e vivência na experiência prática com as ferramentas que a TI desenvolve para seus clientes tantos internos quanto externos, o que permite gerar e implementar novas ideias aos produtos e aproximá-los mais das expectativas do consumidor final.
Isso significa pensar a TI em relação à experiência dos usuários em si (tanto internos quanto externos), o que traz percepções mais apuradas do que precisa ser inovado no que está sendo feito.
Nesse ponto pode ser papel da TI também promover treinamentos para funcionários operarem novas ferramentas e abrir espaço para darem ideias e para brainstormings sempre que isso for benéfico para a empresa, incentivando a participação e a criatividade.
Prover a TI e a empresa das ferramentas necessárias para execução de determinado plano/objetivo de negócios (de acordo com as diretrizes que ela definiu), alinhando os recursos e metodologias de desenvolvimento aos objetivos que a companhia traçou é o melhor para que a gestão da inovação aconteça (unindo o lado operacional ao estratégico, fazendo-os conversar para que se caminhe a uma direção em comum).
Existem projetos de incentivo e até premiações com divulgação em toda empresa, mas é restrito, nem todos podem participar, na maioria das vezes, só empregados concursados, os contratados ficam de fora, o que é um grande desperdício e ainda acho falta de ética. Precisam melhorar.
3- Atualizar tecnologia e implementar metodologias compatíveis com os objetivos e desafios da empresa
Sistemas informatizados, aposta em nuvem, investimento em processamento de dados, digitalização e terceirização de alguns serviços também agregam inovação à medida em que se aumenta a disponibilidade dos recursos e a capacidade da empresa sem perder em robustez, qualidade e segurança.
Esses processos aumentam a confiabilidade das operações, por exemplo, e conferem agilidade ao dia a dia das equipes.
Em contrapartida também geram maior custo x benefício, liberando tempo para que tanto líderes quanto equipes tenham mais “foco no business”.
Além do mais é papel da TI também pensar na sustentabilidade. É, aliás, uma das funções assumidas pela chamada TI verde (leia mais aqui).
Se refletirmos no que se refere à atualização de tecnologia, ainda, aumentar a capacidade de serviços ou trabalhar com processos mais digitalizados também gera, além da segurança, maior integridade e autenticidade de documentações, economia com papel e/ou impressões, facilitando inclusive o compartilhamento de arquivos quando essencial.
Gerenciando melhor seus recursos, inclusive em relação a custos, a empresa também consegue investir mais em áreas essenciais para seu crescimento.
As organizações que investem também em Inteligência Artificial podem, inclusive, promover uma experiência diferenciada aos seus usuários finais e no atendimento dos clientes, incorporando inovação.
Em outras palavras, seja no atendimento (a exemplo dos chatbots, interfaces de relacionamento ou de apps), na gestão interna, de recursos, suprimentos ou desenvolvimento de projetos (com a inserção, por exemplo, também, de metodologias ágeis e integração contínua), alinhar a TI às principais tendências é fundamental para a inovação acontecer com resultados dentro de qualquer empresa.
Uma grande mudança onde trabalho, por exemplo, seria a adesão de armazenamento em nuvem, pois ainda não aderiram esse serviço com o medo de vazamento de informações de sigilo. Seria de grande valia, já que as vezes as redes enchem e não conseguimos salvar de imediato, tendo assim que esperar a autorização de liberação de espaço até podermos salvar os documentos.
4- Promover o acompanhamento de estratégias e realizar o monitoramento da TI
Por fim, ter governança de TI e também sistemas de gestão integrados é muito importante para acompanhar e medir resultados e também auxiliar a alta gestão na visão de indicadores de desempenho (e no constante ajuste de estratégias para atingir os objetivos).
Empresas que utilizam softwares de gestão, por exemplo, costumam ter um ponto bastante a favor nesse sentido. A principal vantagem é que, tendo uma alta capacidade de registrar informações, organizá-las e gerar análises a partir delas, as empresas ganham sólida base na tomada de decisões.
Com isso podem explorar com maior assertividade os caminhos mais indicados para o negócio e os projetos mais viáveis.
Além do mais, apostar em medidas de monitoramento do ambiente de TI é algo que ajuda a garantir maior estabilidade e poder de intervenção em caso de problemas que venham a comprometer a performance geral da empresa.
De fato, esse é muito importante, muitas empresas não acompanham o desenvolvimento, os resultados e não tomam nota dos reais problemas para solucionar e melhorar as deficiências dos produtos e ou serviços. Onde trabalho, existe sim um avanço tecnológico bem evoluido, mas ainda sim, esse é um ponto que precisa ser melhorado. Não vejo esse acompanhamento ser realizado com seriedade.
E termino na verdade, compartilhando mais a minha experiência de fato, do que tentando imaginar algumas soluções. Como trabalho para a Petrobras e estão sempre buscando inovações e melhorias, poder aprender e explorar as vantagens da tecnologia da informação de verdade é de grande importância para mim. Acho ainda que podem melhorar e investir mais na questão da qualidade em buscar informações e participações na inovação.
Pesquisas
https://www.accept.com.br/blog/inovacao/papel-da-ti-na-gestao-da-inovacao/

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