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Comunicação Empresarial - Avaliação - UNIMAR

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.Avaliação 
Comunicação Empresarial – UNIMAR 
Pontuação atual: 10 de 10 
 
Pergunta 1 
Quando se afirma que a comunicação empresarial, no estágio em que se encontra hoje, é 
produto de uma lenta construção de conhecimentos. Dá-se ênfase 
 Ao fato de a comunicação empresarial fundir-se com as relações públicas, área mais antiga 
e abrangente de conhecimento, e por isso ter-se beneficiado do status alcançado pela segunda. 
 À noção de interdependência entre ela e a comunicação social como um todo. 
 Ao processo de institucionalização da comunicação empresarial que, ao absorver áreas 
como marketing, responsabilidade social, gestão da reputação, propaganda mercadológica, 
institucional e corporativa, torna-se a principal referência da comunicação social, com decorrente 
perda de autonomia das áreas citadas. 
 
 Ao aprendizado com outras áreas da comunicação social, como Relações Públicas e 
Jornalismo, sobretudo no início do século 20, e desde então em um processo contínuo de 
refinamento e aumento do grau de complexidade das atividades. 
 
 Ao fato de a comunicação empresarial ter adotado diferentes designações, como 
comunicação corporativa e organizacional, até o momento em que o nome oficial da disciplina se 
estabeleceu como o mais apropriado, considerando-se a sua abrangência. 
 
Pergunta 2 
Kunsch (2003) divide a comunicação organizacional em quatro subáreas. São elas: 
 Relações públicas, jornalismo, marketing social e comunicação interna 
 Administrativa, mercadológica, relações públicas e institucional 
 Divisão conforme os quatro fluxos de comunicação: descendente, ascendente, horizontal e 
vertical 
 
 Administrativa, interna, institucional e mercadológica 
 
 Interna, marketing, relações públicas e administrativa 
 
Pergunta 3 
A profissão de relações-públicas deve ser pensada no contexto do surgimento das sociedades 
democráticas. Porque 
 A democracia é um sistema de governo que convive com a dissensão, ou seja, com a 
divergência de opiniões, com a disputa, com o debate de ideias e o enfrentamento político 
entre grupos. Nesse clima de liberdade, as RP atuam como um canal em que o diálogo é 
uma chave para análise do comportamento institucional e um fator de construção da 
identidade da instituição. 
 
 Nas sociedades democráticas, o trabalho do relações-públicas ganha evidência na órbita 
das instituições governamentais, sobretudo, já que o profissional passa a ser o porta-voz dos 
vários órgãos. Isso, por sua vez, garante a transparência sobre os processos relacionados à 
gestão do poder como um todo. 
 Sociedades democráticas oferecem oportunidades mais justas de trabalho, inclusive do 
ponto de vista da remuneração, o que por si só é um fator indispensável para que o profissional 
de RP conquiste e garanta a autonomia do seu trabalho e independência diante das demandas 
da sua profissão quer na iniciativa privada quer no âmbito governamental. 
 Em países socialistas, nas primeiras décadas do século 20, o relacionamento com o 
público, por parte das instituições, ocorria sem mediação, já que os gestores mantinham estreita 
comunicação com o cidadão, razão pela qual se dispensava a intervenção do relações-públicas. 
 É imperioso que as Relações Públicas constituam, ao lado da Imprensa, o que se costuma 
chamar de Quarto Poder, cujo pressuposto é a existência de uma sociedade democrática em 
que profissionais da comunicação social possam participar livremente da gestão da informação. 
 
 Pergunta 4 
Entre as vertentes da chamada Escola Racionalista Clássica, encontram-se a Administração 
Científica, de Taylor, e a Teoria Burocrática, de Max Weber, caracterizadas, respectivamente, 
pelos seguintes fatores: 
 A teoria de Taylor vê a produção como processo fragmentado, dividido em fases: 
planejamento, concepção e direção. O processo era “administrado cientificamente”, 
segundo procedimentos de tempos e movimentos, capazes de estipular, sob a égide da 
linha ou cadeia de montagem, um movimento a ser desenvolvido num tempo ideal, 
devidamente cronometrado. A teoria de Weber prima pela formalização de regras, as 
quais deveriam ser seguidas rigorosamente, por todos os membros da organização, 
desconsiderando o cargo ocupado; 
 
 O taylorismo estabeleceu as principais diretrizes do trabalho na linha de montagem, 
conservadas até hoje, valorizando a dimensão humana das relações, já que delas depende a 
eficiência e eficácia de todo o sistema. Por outro lado, a Burocracia tem como pressuposto a 
noção de autoridade: tradicional, carismática e racional-legal. 
 Para Taylor, o que importa é o ganho de eficácia, tempo e alcance de um padrão de 
trabalho rigorosamente controlado. Para Weber, o que vale é o dinamismo da comunicação, 
identificado na adoção dos diferentes fluxos, com destaque para as relações informais, já que 
estas dotam o indivíduo com maior grau de consciência em relação ao próximo, aumentando 
também o nível de compromisso com a organização. 
 Ambas as vertentes valorizam o fator humano, o que exige redobrada sensibilidade das 
chefias no relacionamento com os subordinados. Tal atitude por parte da gestão resultava no 
maior grau de colaboração entre todos com decorrente aumento de produtividade. 
 O taylorismo adota o conceito da organização comunicante, pois valoriza a relação mantida 
entre cada unidade laboral, enquanto que a teoria Burocrática defende a comunicação 
multidirecional, valorizando a sinergia. 
 
Pergunta 5 
A filósofa Marilena Chaui, em um texto que se tornou clássico — “O discurso competente” (1977) 
— afirma que “no capitalismo contemporâneo, a dominação e a exploração sobrepõem à divisão 
de classes uma segunda divisão social que é aquela entre os que sabem, e por isso dirigem, e 
os que não sabem, e, consequentemente, executam”. Essa segunda divisão, de acordo com a 
filósofa, é formada por: 
 Competentes e incompetentes 
 
 Dominantes e dominados 
 Capitalistas e proletários 
 Vencedores e perdedores 
 Autônomos e dependentes 
 
Pergunta 6 
Há no texto da filósofa Marilena Chaui (2006) uma passagem sempre referida por estudiosos da 
ideologia como processo de dominação e pela própria autora em diversas ocasiões. Eis o 
trecho: “[...] não é qualquer um que pode dizer a qualquer outro qualquer coisa em qualquer 
lugar e em qualquer circunstância. O discurso competente confunde-se, pois, com a linguagem 
institucionalmente permitida ou autorizada, isto é, com um discurso no qual os interlocutores já 
foram previamente reconhecidos como tendo o direito de falar e ouvir, no qual as circunstâncias 
já foram predeterminadas para que seja permitido falar e ouvir [na hora “certa”, poderíamos 
dizer] e, enfim, no qual o conteúdo e a forma já foram autorizados segundo os cânones [os 
modelos, os limites] da esfera de sua própria competência”. (CHAUI, 2006, p. 7). Pode-se 
afirmar que o discurso competente, como “linguagem institucionalmente permitida”, e daí porque 
os indivíduos ocupam lugar previamente demarcado na interlocução, ocorre quando: 
 Há uma convenção, à frente da qual se colocam o Estado e as organizações, para 
determinar o modo de relação entre o grupo dos administradores e administrados cada um dos 
quais de posse de um tipo de discurso que demarca o papel de cada um. 
 O Estado, sob o olho racional da organização e da burocracia incorpora e consome as 
novas ideias (o lugar então ocupado pela burguesia no lugar da ordem feudal) que, por assim 
dizer, não o põem em perigo. 
 O poder passa a ser exercido pelo Estado que, por força de um processo de gestão longo e 
complexo, supera a luta de classes, extingue as classes sociais e adota uma linguagem própria 
das burocracias. 
 
 No contexto histórico, ocorre a passagem de uma política teológica (Deus é o centro 
do universo) para uma política ateológica ou ateia à frente da qual se coloca a burguesia. 
 
 A burguesia se torna classe dominante e adota uma linguagem própria desse grupo para 
manter a dominaçãosobre as demais classes. 
 
Pergunta 7 
No contexto das organizações — sempre tendo em vista os conceitos de burocratização e 
organização — afinal, os processos que instituem o discurso competente como código, os 
cargos parecem ter autonomia em relação àqueles que os ocupam. Em escala maior, é o que 
acontece em relação às ideias “particulares”, ou seja, as que pertencem a uma “parte” da 
sociedade, mas que se instalam nessa mesma sociedade como ideias “universais”, como se 
pertencessem a todas as classes, num processo peculiar da ideologia como discurso de 
dominação. Como efeito do que Chaui (2006) chama de razão administrativa ou administradora, 
dirigentes e dirigidos parecem ser comandados pelos imperativos racionais do movimento 
interno à organização, como se o poder existisse por ele mesmo, de forma autônoma. 
Tomando como referência todo o tópico sobre o “discurso competente”, qual das opções abaixo 
sintetiza o argumento exposto neste enunciado: 
 O discurso competente, como discurso ideológico, no sentido de um instrumento a serviço 
da dominação, nasce como forma de dissimular a divisão do trabalho entre braçal e intelectual. 
 
 O Estado e as organizações, de um modo geral, sob domínio da burocracia e da 
administração, são submetidos a um poder transcendente que parece não se originar de 
nenhuma parte. 
 
 Se os indivíduos são divididos como “competentes” e “incompetentes” é porque os 
primeiros souberam administrar melhor sua posição no interior das organizações e, portanto, 
fariam jus a esse status. 
 É possível associar o enunciado da questão a uma crítica à sociedade de classes, já que tal 
divisão é injusta, resultante do domínio de uma classe sobre a outra. 
 A burocratização é um processo que impõe ao trabalho, independentemente do nível – 
direção, gerência e execução de um modo geral – uma dinâmica tal que tudo em sua órbita 
(salários, cargos, regime de promoções, divisão de responsabilidades, estabilidade geral no 
emprego etc.) gira conforme um princípio de status socioeconômico 
 
Pergunta 8 
Na história da comunicação empresarial no Brasil, tendo como antecedente o desenvolvimento 
das relações públicas, qual das opções abaixo melhor estabelece a cronologia dos eventos: 
 Eduardo Pinheiro Lobo, em 1914, começa a trabalhar na empresa de força e luz Light e lá 
adota procedimentos inspirados nas práticas de Ivy Lee; fim do Estado Novo, em 1939; 
fundação da Aberje, em 1987 
 Criação de sindicatos nos anos 20 e 30, para onde se dirigem jornalistas que depois se 
tornaram os primeiros relações-públicas no país; criação do curso de RP pela Escola Superior 
de Administração e Negócios, em 1955; criação da Associação Paulista de Relações Públicas, 
em 1959; fundação da Aberje, em 1987 
 
 Eduardo Pinheiro Lobo, em 1914, começa a trabalhar na empresa de força e luz Light 
e lá adota procedimentos inspirados nas práticas de Ivy Lee; criação do curso de RP pela 
Escola Superior de Administração e Negócios, em 1955; criação do curso de RP na Escola 
de Comunicações e Artes/USP, em 1968; fundação da Aberje, em 1987. 
 
 Início do Estado Novo, em 1937; ações no governo JK; ações no governo Jânio Quadros; 
criação do curso de RP na Escola de Comunicações e Artes/USP; fundação da Aberje, em 1987. 
 Fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945; fundação de Brasília, em 1960; AI-5, em 1968; 
fundação da Abrapcorp, em 2006. 
 
 Pergunta 9 
Um dos conceitos basilares da Escola de Montreal é a co-orientação, processo caracterizado, 
entre outros elementos 
 Por ser uma unidade mínima de comunicação e organização representada pela 
relação A/B/X. A co-orientação representa uma relação de troca, no momento em que pelo 
menos dois agentes (A/B) convergem sua atenção para um mesmo objeto X 
 
 Por se identificar com o conceito, bastante difundido pelos teóricos da Escola de Montreal, 
segundo o qual “comunicação é organização e organização é comunicação”. 
 Pela divisão de responsabilidades, no interior das organizações, entre um grupo de pelo 
menos duas pessoas. Assim, a organização sempre dependerá desse tipo de “parceria” para o 
encaminhamento dos processos administrativos, pelo menos aqueles do alto escalão. 
 Pelo papel dos departamentos, setores etc. que de uma forma ou de outra dividem tarefas 
afins, daí os diferentes graus de imbricação entre elas. Essas tarefas são co-orientadas pelas 
chefias ao longo de um procedimento que, dependendo dos resultados alcançados, são 
novamente co-orientadas para novo fim. 
 Por equivaler à produção de sentido (sensemaking), processo que por sua vez relaciona 
aspectos cognitivos e de ação em certo ambiente organizacional, gerando significados e 
definição dos propósitos da organização. 
 
 
Pergunta 10 
Como processo relacionado à co-orientação, de acordo com teoria da Escola de Montreal, a 
imbricação é compreendida como uma sobreposição porque: 
 A imbricação, em evidência nas organizações, é uma falha sistêmica em relação à qual a 
teoria da Escola de Montreal posiciona-se criticamente, tentando corrigi-la no sistema como um 
todo. 
 A imbricação, antes de tudo, se dá como sobreposição de discursos, de falas, de 
conversações provenientes de várias partes da organização e deve ser entendida como ruído da 
comunicação. 
 É o modo pelo qual os sistemas são representados no organograma da empresa, isto é, no 
nível formal e burocrático das relações, mas não se apresentam necessariamente assim no 
cotidiano. 
 As tarefas submetem-se a um regime gradual de complexidade, no interior do qual em um 
primeiro momento elas ocorrem como sobreposição umas em relação a outras para, em 
estágios mais adiantados, serem compreendidas como unidades autônomas de um sistema 
maior e complexo e, em consequência, poderem ser compreendidas em sua plenitude. 
 
 As tarefas – das mais simples às mais complexas – ocorrem de forma imbricada, ou 
seja, como sobreposição de processos, demonstrando uma liga entre eles, o que exige 
uma visão de conjunto por parte do analista (gestores, comunicadores) para compreender 
as relações sistêmicas em níveis gradualmente mais abrangentes até o limite da 
organização como um todo.

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