Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 RESUMO FEITO POR SARA ESPELHO STORCH PÉ TORTO CONGÊNITO Pé torto congênito (PTC), e uma deformidade em inversão pé, presente ao nascimento. Pode ser idiopático ( Talipe equinovaro) CAUSA DEFINIDA: Síndrome de Larse, Síndrome de Marfan, Síndrome de Steeter, artogripose, Mielomeningocele, Síndrome de Down, Nanismo Mais comum UNILATERAL, do lado direito, Meninos 2,5:1 DIAGNÓSTICO fácil e com deformidades típicias (equino, varo, cavo, aduto). Avaliar outras anomalias congênitas. Incidência a displasia do quadril, torcicolo congênito, hérnia inguinal. O calcâneo encontra-se hipoplásico em equino. O pé torto congênito tem um tamanho menor que o pé contralateral. DEVE SER FEITO O MAIS PRECOCE POSSIVEL. ANATOMOPATOLOGIA o ALTERAÇÕES OSSEAS: desvio medial e plantar colo talus; eixo corpo/colo do talus normal 115/135 (alterado 150/155); talus luxado anteriormente o ALTERAÇÕES DAS PARTES MOLES (SECUNDÁRIAS OU ADAPTATIVAS): contratura posterior, contratura medial, contratura subtalar, contratura plantar, contratura lateral. CLASSIFICAÇÃO o POSTURAL: flexível e corrige com manipulação ou necessita apenas de algumas trocas de gesso para correção. Não apresenta rigidez e reduz com facilidade; o IDIOPÁTICO: as deformidades são mais estruturadas e rígidas, não corrigem com manipulação o TERATOLÓGICO: caracteriza-se pela rigidez associado a outras síndromes com alto índice de recidivas e de difícil correção. Secundário a doenças de base, como mielomeningocele e artrogripose. QUADRO CLÍNICO: conjunto de várias deformidades resultando na inversão do pé do RN. Equinismo do tornozelo, varismo do calcâneo, adução do pe. RADIOLOGIA: faz o diagnóstico, avalia o grau de deformidade, acompanha após o tratamento. Usa Ângulo de KITE, eixo longo de talus e calcâneo na incidência AP com o pé apoiado no chassi. É possível fazer o exame intra útero. TRATAMENTO: Hipocrátes 400 a.C falou sobre manipulação e imobilização. Desenvolveram-se outras técnicas como a de Guerin e de Turco. Manipulação e gesso, Método de kite (evitar hipercorreções, cirurgia). 2 RESUMO FEITO POR SARA ESPELHO STORCH USA A TÉCNICA DE PONSETI: faz manipulação e massagem, e depois imobilização com gesso. MÉTODO PONSETI: introduziu método com gesso seriado semanais. Correções semanais e progressivas, baixo índice de recidivas, gesso feito em 2 tempos (até o joelho depois até a base da coxa) Iniciar na 1 semana de vida. Manipulação do gesso de 4 em 4 dias durante 1 mês. Trocas semanais após um mês (10 a 12 dias). 3 meses de tratamento pode fazer a tenotomia do tendão calcâneo se necessário. Usa ferula de rotação externa noturna até os 2 anos. O ideal é que o pé esteja completamente corrigido, flexível e indolor na idade de início da marcha. O tratamento consiste na confecção de gessos seriados pelo método de Ponseti. A troca é feita toda semana e são necessárias aproximadamente de 5 a 8 trocas, cada uma corrigindo de forma progressiva as deformidades, devendo seguir a ordem CAVE (Cavo, Adução, Varo e Equino). No fim, é realizada a tenotomia do tendão de Aquiles, e é mantido o gesso por mais 3 semanas. Após a correção, a criança deve manter o uso de órtese (órtese de Denis-Brown em rotação externa de 70°) por 23 horas/dia, durante 3 meses e, após esse período, 14 horas/dia (sonecas e ao dormir) até os 4 anos para evitar recidiva [ Apostila MedCurso] CIRÚRGICO: muito difícil de fazer. Principio é liberar as estruturas ( partes moles) que apresentam contraturas. Caso de recidiva de deformidade, pés não respondem ao tratamento em 90 dias. Faz incisão posterior, e libera os ligamentos que estão contraturados, corrigir tendões flexores, fixa com fio de kichner.
Compartilhar