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AVALIAÇÃO GERAL - 20/09 a 30/09 (23h59) Entrega Sem prazo Pontos 10 Perguntas 20 Disponível 20 set em 0:00 - 30 set em 23:59 11 dias Limite de tempo Nenhum Tentativas permitidas 3 Histórico de tenta�vas Tentativa Tempo Pontuação MAIS RECENTE Tentativa 1 121 minutos 8,5 de 10 As respostas corretas estão ocultas. Pontuação desta tentativa: 8,5 de 10 Enviado 23 set em 20:17 Esta tentativa levou 121 minutos. Fazer o teste novamente 0,5 / 0,5 ptsPergunta 1 https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/8465/quizzes/30596/history?version=1 https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/8465/quizzes/30596/take?user_id=203254 Sobre a aquisição da escrita, leia as asserções a seguir: I. O contato da criança com muitos materiais escritos e com leitores e escritores favorece o seu ingresso no mundo letrado. II. Somente quando o aluno se coloca na posição de escritor, poderá recorrer à leitura para buscar os recursos de que precisa para cumprir sua tarefa. III. Um bom leitor garante a apropriação das normas ortográficas de uma Língua, pois a leitura o auxilia na sistematização da ortografia das palavras. IV. É importante o trabalho sistemático com as convenções ortográficas para que as crianças aprendam sobre as regularidades e irregularidades da Língua e conheçam a escrita ortográfica correta. As asserções I, II, III e IV são, RESPECTIVAMENTE, F, V, V, V. V, V, F, F. V, V, F, V. V, V, V, F. V, V, V, V. O contato da criança com muitos materiais escritos e com leitores e escritores favorece o seu ingresso no mundo letrado. Acreditamos que somente quando o aluno se coloca na posição de escritor poderá recorrer à leitura para buscar os recursos de que precisa para cumprir sua tarefa, ou seja, somente ao se deparar com o desafio de escrever é que o aluno se preocupará com, por exemplo, dar conta das características do texto que irá produzir. Entendemos ainda que ser um bom leitor não garante a apropriação das normas ortográficas de uma Língua, pois existem alunos que, apesar de bons leitores, cometem erros ortográficos. Por isso, é necessário que se invista em trabalhos sistemáticos e de reflexão sobre as convenções ortográficas para que aprendam sobre as regularidades e irregularidades da Língua e conheçam a escrita ortográfica correta. 0,5 / 0,5 ptsPergunta 2 Leia atentamente as informações contidas nas colunas “A” e “B” para, em seguida, assinalar a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS entre as informações nelas contidas. COLUNA A I- Solução independente de problemas. II- Solução de problemas sobre orientação. III- Houve internalização de conceitos. IV- Há necessidade de internalização de conceitos. COLUNA B 1- Desenvolvimento real. 2- Desenvolvimento proximal. A sequência CORRETA dessa associação é: 1, 2, 2, 1. 1, 2, 1, 2 2, 1, 1, 2. 1, 2, 2, 2 1, 1, 2, 2. Para chegar a esse conceito, Vygotsky identificou dois níveis de desenvolvimento: o real – que indica o que a criança consegue fazer com autonomia, porque já houve internalização dos conceitos em foco – e o proximal – que revela o que a criança consegue fazer com o auxílio de um par mais desenvolvido. É com base nesses pressupostos que ressaltamos a importância da interação das crianças com outras pessoas, familiares, colegas e os próprios profissionais da Educação, como parceiros que favorecerão o seu desenvolvimento. Quando uma criança interage com uma pessoa mais desenvolvida que ela, consegue realizar ações que, certamente, não conseguiria se estivesse sozinha. 0,5 / 0,5 ptsPergunta 3 Ao tratar de gêneros textuais, podemos afirmar: I- São textos que se realizam por uma determinada razão a partir do contexto em que estão inseridos. II- Suas propriedades funcionais, estilo e composição organizados em razão do objetivo que cumprem na situação comunicativa. III- O gênero textual tem relação com o escritor e não com o contexto ou interlocutor. IV- O gênero é escolhido em função daquilo que se deseja comunicar e do efeito que se quer produzir no interlocutor. Está CORRETO somente o que se afirmar em: I, II e III. I, II e IV. I, II, III e IV. II, III e IV. I e II. [...] Como nos ensina Bakhtin, gêneros textuais definem-se principalmente por sua função social. São textos que se realizam por uma (ou mais de uma) razão determinada em uma situação comunicativa (um contexto) para promover uma interação específica. Trata-se de unidades definidas por seus conteúdos, suas propriedades funcionais, estilo e composição organizados em razão do objetivo que cumprem na situação comunicativa. Explicando melhor: isso significa que, a cada vez produzo um texto, seleciono um gênero (...) em função daquilo que desejo comunicar; (...) em função do efeito que desejo produzir em meu interlocutor; (...) em função da ação que desejo produzir no meio em que me inscrevo. 0,5 / 0,5 ptsPergunta 4 As assertivas a seguir trazem fatos ligados a um (a) pesquisador (a) que tem influenciado as diretrizes para alfabetização no Brasil: I- Desvendou os mecanismos pelos quais as crianças aprendem a ler e escrever. II- A partir de meados dos anos 1980, suas pesquisas causaram grande impacto sobre a concepção que se tinha do processo de alfabetização. III- Suas pesquisas não revelam nenhum método, e sim processos de aprendizagem. IV- Autor (a) do livro Psicogênese da Língua Escrita. Assinale a alternativa que indica o nome do (a) pesquisador (a) o (a) qual às assertivas acima se referem: Telma Weisz. Ana Teberosky. Jean Piaget. Emília Ferreiro. Magda Soares. A psicolinguista argentina desvendou os mecanismos pelos quais as crianças aprendem a ler e escrever, o que levou os educadores a reverem radicalmente seus métodos. Nenhum nome teve mais influência sobre a Educação brasileira nos últimos 30 anos do que o da psicolinguista argentina Emilia Ferreiro. A divulgação de seus livros no Brasil, a partir de meados dos anos 1980, causou um grande impacto sobre a concepção que se tinha do processo de alfabetização, influenciando as próprias normas do governo para a área, expressas nos Parâmetros Curriculares Nacionais. As obras de Emilia – Psicogênese da Língua Escrita é a mais importante – não apresentam nenhum método pedagógico, mas revelam os processos de aprendizado das crianças, levando a conclusões que puseram em questão os métodos tradicionais de ensino da leitura e da escrita: “A história da alfabetização pode ser dividida em antes e depois de Emilia Ferreiro”, diz a educadora Telma Weisz, que foi aluna da psicolinguista. 0 / 0,5 ptsPergunta 5tata Dona Maria Perpétua estudou há muito tempo e o pouco que aprendeu na Escola lhe é útil para pequenas situações. Em sua vida diária, ela consegue ler o nome do letreiro do ônibus, a receita do bolo e até fazer uma pequena lista para levar ao supermercado. Mas Dona Maria Perpétua gostaria mesmo de conseguir ler o jornal e entender a notícia, escrever aquela carta para sua irmã e até mesmo conseguir assistir a um filme dublado no Cinema. Podemos dizer que a Dona Maria Perpétua não é __________. Assinale a alternativa que preenche, de forma CORRETA, a lacuna: Intelectual Letrada Alfabetizada Numeralizada Independente Ao considerarmos a participação do social na aprendizagem da leitura e escrita, chegamos ao letramento como uma compreensão mais ampla dessa apropriação. O letramento se define como o processo cognitivo-criativo de compreensão do mundo. Esse processo não se limita a aprender a ler e escrever. Mas pressupõe um uso amplo e autônomo das letras. Nesse sentido, ser letrado é mais do que ser alfabetizado. Essa ampliação do conceito de alfabetização decorre do fato de que as sociedades do mundo inteiro estão cada vez mais centradas na escrita. Consequentemente, ser alfabetizado – isto é, saber ler e escrever – tem se revelado condição insuficiente para responder adequadamente às demandas contemporâneas. É preciso ir além da simples aquisição do código escrito, é preciso fazer uso da leiturae da escrita no cotidiano, apropriar-se da função social dessas duas práticas: é preciso letrar-se. 0,5 / 0,5 ptsPergunta 6 A alfabetização na perspectiva construtivista é um processo conceitual, contínuo, iniciado muito antes de a criança ir para a Escola, desenvolvendo-se simultaneamente dentro e fora dela. Orientando-se pelos conceitos de alfabetização construtivista, assinale a alternativa que NÃO contém estes pressupostos: Busca regularidades. Realiza antecipações. Formula hipóteses. Constrói conhecimentos. Decodifica sílabas. A alfabetização na perspectiva construtivista é concebida como um processo de construção conceitual, contínuo, iniciado muito antes de a criança ir para a Escola, desenvolvendo-se simultaneamente dentro e fora da sala de aula. Alfabetizar é construir conhecimento. Portanto, para ensinar a ler e escrever, faz-se necessário compreender que os/as alfabetizando/as terão de lidar com dois processos paralelos, nos quais a criança procura ativamente compreender a natureza da linguagem que se fala à sua volta, e tratando de compreendê-la, formula hipóteses, busca regularidades, coloca à prova suas antecipações e cria sua própria gramática e, ao tomar contato com os sistemas de escrita, a criança, mediante processos mentais, praticamente reinventa esses sistemas, realizando um trabalho concomitante de compreensão da construção e de suas regras de produção/decodificação. 0,5 / 0,5 ptsPergunta 7 Emília Ferreiro descreve as hipóteses de leitura e de escrita em sua obra A Psicogênese da Língua Escrita. Para a Teoria da Psicogênese, toda criança passa por níveis estruturais da linguagem escrita até que se aproprie da complexidade do sistema alfabético, com base nos pressupostos dessa teoria. Preencha os quadros na ordem sequencial em que ocorrem esses níveis. I- Silábico II- Pré-silábico III- Alfabético IV- Silábico alfabético Assinale a sequência CORRETA: I, II, III e IV II, I, IV e III. II, IV, I e III. I, II, IV e III. IV, I, III e II. Emília Ferreiro descreve as hipóteses de leitura e escrita em sua obra A Psicogênese da Língua Escrita. Para a Teoria da Psicogênese, toda criança passa por níveis estruturais da linguagem escrita até que se aproprie da complexidade do sistema alfabético. São eles: o pré-silábico, o silábico, que se divide em silábico-alfabético, e o alfabético. Tais níveis são caracterizados por esquemas conceituais que não são simples reproduções das informações recebidas do meio; ao contrário, são processos construtivos nos quais a criança leva em conta parte da informação recebida e introduz sempre algo subjetivo. É importante salientar que a passagem de um nível para o outro é gradual e depende muito das intervenções feitas pelo/a professor/a. 0 / 0,5 ptsPergunta 8tata Leia atentamente as informações contidas nas colunas “A” e “B” para, em seguida, assinalar a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS entre as informações nelas contidas: COLUNA A 1- Paulo Freire 2- Emília Ferreiro 3- Magda Soares 4- Mikhail Bakhtin COLUNA B I- É um dos maiores nomes na área de alfabetização e letramento, com ênfase em ensino- aprendizagem. II- Dedicou a vida à definição de noções, conceitos e categorias de análise da linguagem com base em discursos cotidianos, artísticos, filosóficos, científicos e institucionais. III- Conhecido (a) principalmente pelo método de alfabetização de adultos. IV- A partir de meados dos anos 1980, causou grande impacto sobre a concepção que se tinha do processo de alfabetização, influenciando as próprias normas do Governo para a área. A sequência CORRETA dessa associação é: 1-I, 2- IV, 3- III, 4-II. 1-III, 2- IV, 3- II, 4-I. 1-III, 2- IV, 3- I, 4-II. 1-III, 2- II, 3- I, 4-IV. 1-II, 2- IV, 3- I, 4-III. Paulo Freire (1921-1997) – foi o mais célebre educador brasileiro, com atuação e reconhecimento internacionais. Conhecido principalmente pelo método de alfabetização de adultos, que leva seu nome, desenvolveu um pensamento pedagógico assumidamente político. Para Freire, o objetivo maior da Educação é conscientizar o aluno. Emilia ferreiro – Nenhum nome teve mais influência sobre a Educação brasileira nos últimos 30 anos do que o da psicolinguista argentina Emilia Ferreiro. A divulgação de seus livros no Brasil, a partir de meados dos anos 1980, causou grande impacto sobre a concepção que se tinha do processo de alfabetização, influenciando as próprias normas do governo para a área, expressas nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Magda Soares – Professora emérita da Faculdade de Educação (FAE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), pesquisadora do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale), é um dos maiores nomes na área de alfabetização e letramento, com ênfase em ensino- aprendizagem. Mikhail Bakhtin, o filósofo do diálogo – Ao analisar o discurso na arte e na vida, o russo revolucionou a teoria linguística no século 20. Mikhail Bakhtin dedicou a vida à definição de noções, conceitos e categorias de análise da linguagem com base em discursos cotidianos, artísticos, filosóficos, científicos e institucionais. 0,5 / 0,5 ptsPergunta 9 As abordagens mais recentes sobre o Letramento, reconhecem a necessidade do reconhecimento da existência de “LETRAMENTOS”. Nessa perspectiva, leia atentamente as informações contidas nas colunas “A” e “B” para, em seguida, assinalar a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS entre as informações nelas contidas. COLUNA A I- Os Letramentos Múltiplos II- Os letramentos multissemióticos III- Os letramentos críticos e protagonistas COLUNA B 1- Requeridos para o trato ético dos discursos em uma sociedade saturada de textos e que não pode lidar com eles de maneira instantânea, amorfa e alienada. É preciso levar em conta o fato de que a linguagem não ocorre em um vácuo social e que, portanto, textos orais e escritos não têm sentido em si mesmos, mas interlocutores (escritores e leitores, por exemplo) situados no mundo social com seus valores, projetos políticos, histórias e desejos constroem seus significados para agir na vida social. 2- Exigidos pelos textos contemporâneos, ampliando a noção de letramento para o campo da imagem, da música, dos outros sistemas de signos que não somente a escrita alfabética. O conhecimento e as capacidades relativas a outros meios semióticos estão ficando cada vez mais necessários no uso da linguagem, tendo em vista os avanços tecnológicos: as cores, as imagens, os sons, o design etc. que estão disponíveis na tela do computador e em muitos materiais impressos que têm transformado o letramento tradicional (da letra/livro) em um tipo de letramento insuficiente para dar conta dos letramentos necessários para agir na vida contemporânea. 3- Deixando de ignorar ou apagar os letramentos das culturas locais de seus agentes (professores, alunos, comunidade escolar) e os colocando em contato com os letramentos valorizados e institucionais, assumindo seu papel cosmopolita. A sequência CORRETA dessa associação é: I – 2, II – 3, III – 1. I – 1, II – 2, III – 3. I – 3, II – 1, III – 2. I – 2, II – 1, III – 3. I – 3, II – 2, III – 1. Apresentado esse contexto, importa agora destacar que as abordagens mais recentes sobre esse tema, as quais têm reconhecido a existência de letramentos (no plural) e a necessidade, portanto, de a Escola trabalhar a leitura e a escrita, tendo em vista as exigências do mundo contemporâneo em exigências do mundo contemporâneo em relação às capacidades de ler e de escrever. Conforme Rojo: “Um dos objetivos principais da escola é justamente possibilitar que seus alunos possam participar das várias práticas sociais que se utilizam da leitura e da escrita (letramentos) na vida da cidade, de maneira ética, crítica e democrática” (ROJO, 2009, p.107-8). Para fazê-lo, é preciso que a educação linguística leve em conta, hoje, de maneira ética e democrática: a) Os multiletramentos ou letramentos múltiplos, deixando de ignorar ou apagar os letramentosdas culturas locais de seus agentes (professores, alunos, comunidade escolar) e os colocando em contato com os letramentos valorizados e institucionais; como diria Souza Santos (2005), assumindo seu papel cosmopolita; b) Os letramentos multissemióticos exigidos pelos textos contemporâneos, ampliando a noção de letramento para o campo da imagem, da música, das outras semioses e sistemas de signos que não somente a escrita alfabética. O conhecimento e as capacidades relativas a outros meios semióticos estão ficando cada vez mais necessários no uso da linguagem, tendo em vista os avanços tecnológicos: as cores, as imagens, os sons, o design etc. que estão disponíveis na tela do computador e estão disponíveis na tela do computador e em muitos materiais impressos que têm transformado o letramento tradicional (da letra/livro) em um tipo de letramento insuficiente para dar conta dos letramentos necessários para agir na vida contemporânea (MOITA-LOPES & ROJO, 2004); c) Os letramentos críticos e protagonistas requeridos para o trato ético dos discursos em uma sociedade saturada de textos e que não pode lidar com eles de maneira instantânea, amorfa e alienada; como afirmam Moita-Lopes & Rojo (2004, p. 37-8), é preciso levar em conta o fato de que a linguagem não ocorre em um vácuo social e que, portanto, textos orais e escritos não têm sentido em si mesmos, mas interlocutores (escritores e leitores, por exemplo) situados no mundo social com seus valores, projetos políticos, histórias e desejos constroem seus significados para agir na vida social. Os significados são contextualizados. Essa compreensão é extremamente importante no mundo altamente semiotizado da globalização, vez que possibilita situar os discursos a que somos expostos e recuperar sua situacionalidade social ou seu contexto de produção e interpretação: quem escreveu, com que propósito, onde foi publicado, quando quem era o interlocutor projetado quando, quem era o interlocutor projetado etc. Tal teorização tem uma implicação prática, porque possibilita trabalhar em sala de aula com uma visão de linguagem que fornece artifícios para os alunos aprenderem, na prática escolar, a fazer escolhas éticas entre os discursos em que circulam. Isso possibilita aprender a problematizar o discurso hegemônico da globalização e os significados antiéticos que desrespeitem a diferença (ROJO, 2009, p.107-8). 0,5 / 0,5 ptsPergunta 10 Analise as seguintes asserções quanto à veracidade das proposições: A professora Sueli propôs uma atividade aos seus alunos do primeiro ano que contempla a perspectiva construtivista: apresentou trechos de uma parlenda conhecida das crianças, fora de ordem. A proposta era que as acrianças recortassem cada trecho destacado e colocassem a parlenda na ordem correta. Podemos afirmar que... Essa atividade contempla a perspectiva construtivista, pois possibilita a reflexão sobre as características dos diferentes textos que circulam socialmente e sobre seus estilos. Além de possibilitar a reflexão sobre a leitura e a escrita da Língua materna. Assinale a alternativa CORRETA: As duas proposições são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. A primeira proposição é verdadeira e a segunda proposição é falsa. A primeira proposição é falsa e a segunda proposição é verdadeira. As duas proposições são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira. As duas proposições são falsas. Alfabetizar na perspectiva construtivista leva em consideração a utilização de textos que circulam socialmente, como é o caso das parlendas. A colagem da parlenda na ordem correta facilitará a reflexão sobre a leitura e a escrita da Língua materna. 0,5 / 0,5 ptsPergunta 11 Leia atentamente as informações sobre as estratégias de leitura propostas por Goodman (1997), contidas nas colunas “A” e “B” para, em seguida, assinalar a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS entre as informações nelas contidas. COLUNA A I- Estratégias de Seleção II- Estratégias de Predição III- Estratégias de Inferências IV- Estratégias de Confirmação V- Estratégias de Autocorreção COLUNA B 1- O leitor elege apenas os índices que lhe são produtivos, já que um texto oferece informações que não são igualmente relevantes. A busca, no jornal, para saber o horário de um filme que está passando no cinema é um exemplo dessa estratégia de ação. 2- O leitor complementa a informação disponível no texto, deduzindo o que está implícito ou o que será explicitado mais adiante. 3- O leitor utiliza-as para reconsiderar a informação selecionada ou obter índices adicionais, caso não confirme suas expectativas, para, então, elaborar uma hipótese alternativa. 4- O leitor é capaz de antecipar o final de uma história, a lógica de uma explicação, a estrutura de uma oração e a terminação de uma palavra, vez que constrói esquemas na tentativa de compreender a pauta e a estrutura do texto 5- O leitor coloca em funcionamento estratégias que buscam abonar os sentidos que ele previamente construiu para um texto, baseando-se em suas predições e inferências. A sequência CORRETA desta associação é: I – 1, II – 4, III – 2, IV – 5, V – 3 I – 4, II – 1, III – 5, IV – 2, V – 3 I – 2, II – 1, III – 4, IV – 5, V – 3 I – 4, II – 1, III – 3, IV – 5, V – 2 I – 4, II – 5, III – 2, IV – 1, V – 3 As estratégias propostas por Goodman (1997) também ajudam o processo de alfabetização, vez que ajudam as crianças a inferir o que está escrito. As estratégias citadas por esse autor são: estratégias de seleção, predição, inferência, confirmação e autocorreção. Vejamos cada uma delas. Estratégias de seleção O leitor elege apenas os índices que lhe são produtivos, já que um texto oferece informações que não são igualmente relevantes. A busca, no jornal, para saber o horário de um filme que está passando no cinema é um exemplo dessa estratégia de ação (PICCOLI; CAMINI, 2012, p. 65). Estratégias de predição O leitor é capaz de antecipar o final de uma história, a lógica de uma explicação, a estrutura de uma oração e a terminação de uma palavra, vez que constrói esquemas na tentativa de compreender a pauta e a estrutura do texto (PICCOLI; CAMINI, 2012, p. 65). Estratégias de inferência O leitor complementa a informação disponível no texto, inferindo o que está implícito ou o que será explicitado mais adiante (PICCOLI; CAMINI, 2012, p. 65). Estratégias de confirmação O leitor coloca em funcionamento estratégias que buscam confirmar os sentidos que ele previamente construiu para um texto, baseando-se em suas predições e inferências (PICCOLI; CAMINI, 2012, p. 65). Estratégias de autocorreção O leitor utiliza-as para reconsiderar a informação selecionada ou obter índices adicionais, caso não confirme suas expectativas, para, então, elaborar uma hipótese alternativa (PICCOLI; CAMINI, 2012, p. 65). 0 / 0,5 ptsPergunta 12tata Cardoso e Ednir, ao relatarem suas experiências em uma sala de alfabetização, dizem que em vez de trabalhar com fragmentos, ou seja, com letras, sílabas ou palavras, as crianças, desde o início, relacionam-se com textos e com as possibilidades da língua escrita. Sendo assim As crianças não deixariam de memorizar as palavras; porém, aprenderiam, por exemplo, a partir de uma receita de bolo, somente após a inclusão do gênero no contexto que seriam trabalhadas as palavras, sílabas e letras. Sobre estas duas asserções, é CORRETO afirmar que: A primeira proposição é falsa e a segunda proposição é falsa. As duas preposições são verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa da primeira. A primeira proposição é verdadeira e a segunda proposição é falsa. As duas preposições são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. A primeira proposição é falsa e a segunda proposição é verdadeira. Cardoso e Ednir (2002, p.45), ao relatar uma experiência em uma sala de alfabetização, dizem que “em vez de trabalharem com fragmentos, isto é, com letras, sílabas ou palavras, as crianças, desde o início, relacionam-se com textos e com as possibilidadesda língua escrita”. Assim, elas veem sentido no que lhes é apresentado e se sentem estimuladas a usar a língua escrita com criatividade e segurança. Para que isso aconteça, destacamos a necessidade de o professor criar condições em que as crianças aprendam a usar diferentes modalidades de leitura e desenvolvam as capacidades e os procedimentos necessários para o desenvolvimento do comportamento leitor 0,5 / 0,5 ptsPergunta 13 Leia atentamente as informações contidas nas colunas “A” e “B” para, em seguida, assinalar a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS entre as informações nelas contidas. COLUNA A 1- Levantar os conhecimentos prévios dos alunos em relação ao que será lido. 2- Apreciar uma história que encontraram na Biblioteca, pois ela é uma versão diferente de um conto conhecido pelo grupo. 3- Ler as instruções para fazerem uma dobradura. 4- Fazer generalizações ou sínteses do que foi lido. 5- Definir um objetivo para a leitura do texto selecionado. COLUNA B I- Objetivo de Leitura. II- Estratégias no trabalho com a Leitura. A sequência CORRETA dessa associação é: 1– II, 2 – I, 3 – II, 4 – II, 5 - I. 1– I, 2 – II, 3 – I, 4 – II, 5 – II. 1 – II, 2 – I, 3 – I, 4 –II, 5 – II. 1– II, 2 – I, 3 – II, 4 – I, 5 – II. 1– II, 2 – II, 3 – I, 4 – I, 5 – II. Destacamos, ainda, a necessidade de compartilharmos o objetivo das leituras compartilharmos o objetivo das leituras propostas em sala de aula. Assim, os alunos saberão o que motivou o ato de ler e o que procuram, como: • Ler as instruções para fazerem uma dobradura; • Ler para apreciar uma história que encontraram na Biblioteca, pois ela é uma versão diferente de um conto conhecido pelo grupo; • Ler um folheto informativo sobre um local que irão visitar para saberem se é possível realizar um piquenique; • Ler para saber mais sobre a vida das baleias porque vão fazer uma exposição do assunto aos colegas (FONSECA, 2012, p.29- 30). Consideramos o que vimos até aqui, e de forma sintética, podemos considerar as seguintes estratégias no trabalho com leitura: • Definir um objetivo para a leitura do texto selecionado; • Levantar os conhecimentos prévios dos alunos em relação ao que será lido; • Favorecer o levantamento ou a formulação de hipóteses/previsões sobre o texto; • Contribuir para que os alunos comentem o que leram, quais sentidos atribuíram e suas impressões; • Comentar a leitura, esclarecendo possíveis dúvidas que tenham surgido durante a leitura; • Fazer generalizações ou sínteses do que foi lido. 0,5 / 0,5 ptsPergunta 14 A professora Sônia propõe aos seus alunos que localizem e circulem a palavra “ soldado” em uma canção conhecida e cantada por todos e escrita por ela na lousa.,div> Assinale a alternativa que apresenta a estratégia viabilizada pela professora: Estratégia de pesquisa sobre as informações dadas. Inferências a partir de capas de livros infantis. Inferências a partir do desenvolvimento e do final da história. Inferências a partir da informação do contexto. Estratégia para localizar informações. Desenvolve estratégias para localizar informações Leve um texto para a sala e proponha uma leitura coletiva, desafiando os alunos a encontrar uma determinada informação. Essa mesma estratégia pode ser utilizada com escritas na lousa, em um quadro ou tela: pergunte às crianças como encontraram uma informação presente no texto. Estratégias como circular, pintar ou sublinhar palavras encontradas nos textos também auxiliam crianças que dão os seus primeiros passos na leitura a terem a sensação de acompanhar o texto, aprendendo como ele funciona (PICCOLI; CAMINI, 2012, p.67). 0,5 / 0,5 ptsPergunta 15 Ana Cláudia, aluna do 9º ano do Ensino Fundamental, demonstra alguns comportamentos leitores, como, por exemplo: I- Comenta com seus colegas e professores o que está lendo, assim como suas preferências. II- Identifica-se ou não com um autor, tendo uma postura crítica diante do que lê. III- Partilhar suas experiências com os demais colegas não é uma prática, sabendo que a leitura é um momento individual. IV- Relaciona o que leu com experiências vividas. V- Relaciona leitura somente com necessidades essenciais. São comportamentos leitores apontados por Lerner (2012) SOMENTE o que se AFIRMA em: I, II, III e V. I, II e IV. I, II, III, IV, V e VI I e V. I, II, III e IV. Destacamos a necessidade de serem ensinados pelo professor. Este pode, assim, demonstrar aos alunos como é possível: •. Socializar critérios de escolha de livros; •. Comentar com as pessoas o que está lendo; •. Antecipar o que segue em um texto; •. Saltar o que não entende ou não interessa e avançar a leitura para compreender melhor; •. Identificar-se ou não com um autor, tendo uma postura crítica diante do que lê; •. Ler trechos de textos de que mais gostou para os colegas; •. Relacionar o que leu com experiências vividas; Recomendar leituras que considera de boa qualidade e/ou importantes; •. Confrontar com outros a interpretação originada por uma leitura; •. Comparar o que leu com outras obras do mesmo autor ou de outros autores (LERNER, apud FONSECA, 2012, p. 28-9) 0,5 / 0,5 ptsPergunta 16 É importante que o professor compreenda as hipóteses formuladas pelas crianças na fase da alfabetização, pois esta compreensão Favorece o desenvolvimento de aulas criativas. Contribui para que a criança entenda o funcionamento das práticas sociais de escrita. Auxilia no desenvolvimento de atividades que contribuem para a aprendizagem da escrita pelas crianças. Somente esse saber faz com que as crianças aprendam sobre o sistema da escrita. Contribui para que as crianças participem de práticas de letramento. Compreender as hipóteses que as crianças formulam ajuda a colocarmos em prática propostas que de fato contribuam para o processo de aprendizagem da escrita por elas. Por isso, é preciso que o professor tome o diagnóstico como ponto de partida para planejar suas intervenções voltadas ao aprendizado do sistema de escrita. 0,5 / 0,5 ptsPergunta 17 Leia atentamente as informações contidas nas colunas “A” e “B” para, em seguida, assinalar a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS entre as informações nelas contidas. COLUNA A 1- Fase em que as crianças ainda não entendem a escrita como registro sonoro, mas percebem que existe outra forma de representação, diferente dos desenhos. 2- As crianças começam a fazer correspondências entre o que é falado e o registro gráfico. Ela atribui para cada letra ou mesmo número uma sílaba falada e começa a entender que a grafia representa sons da fala. 3- Nessa fase, a criança trabalha com ambas as hipóteses de escrita: a silábica e a alfabética. 4- Nessa fase, as crianças já passaram pelos obstáculos conceituais para compreender a escrita. Aqui também elas perdem o medo de escrever, só não dominam, ainda, as regras ortográficas. COLUNA B I- Hipótese silábico-alfabética. II- Pré-silábica. III- Hipótese alfabética. IV- Hipótese silábica. A sequência CORRETA dessa associação é: 1 – I, 2 – IV, 3 – II, 4 – III. 1 – II, 2 – IV, 3 – I, 4 – III. 1 – IV, 2 – II, 3 – I, 4 – III. 1 – II, 2 – I, 3 – VI, 4 – III. 1 – III, 2 – IV, 3 – I, 4 – II. Pré- silábica – Fase em que as crianças ainda não entendem a escrita como registro sonoro, mas percebem que existe outra forma de representação, diferente dos desenhos. Silábica – As crianças começam a fazer correspondências entre o que é falado e o registro gráfico. Ela atribui para cada letra ou mesmo número uma sílaba falada e começa a entender que a grafia representa sons da fala. Silábica alfabética – Nessa fase, a criança trabalha com ambas as hipóteses de escrita: a silábica e a alfabética. Alfabética – Nessa fase, as crianças já passaram pelos obstáculos conceituais para compreender a escrita. Aqui também elas perdem o medo de escrever; só não dominam ainda as regras ortográficas. 0,5 / 0,5 ptsPergunta 18 Leia a afirmação a seguir, na qual se omitiu (lacuna) a hipótese deescrita em que a criança se encontra no processo de alfabetização. __________ ela começa a estabelecer relações entre o contexto sonoro da linguagem e o contexto gráfico do registro. Sua estratégia é a de atribuir a cada letra ou marca escrita (uma letra, pseudoletra ou até um número) o registro de uma sílaba falada, pois começa a perceber que a grafia representa partes sonoras da fala. No entanto, ainda enxerta letras no meio ou final das palavras por acreditar que, assim, está escrevendo corretamente. Nessa fase, seu maior conflito são as palavras monossílabas – para ela, é necessário um número mínimo de letras para cada palavra. Assinale a alternativa que preenche, de forma CORRETA, a lacuna: Hipótese silábica Hipótese silábico-alfabética Hipótese pré-silábica Hipótese alfabética Hipótese letrada Na ESCRITA SILÁBICA, a criança supõe que a escrita representa a fala. É a fase que às letras. Cada sílaba é representada por uma letra, com ou sem conotação sonora. Em frases, pode escrever uma letra para cada palavra. Desvincula o objeto da palavra escrita 0,5 / 0,5 ptsPergunta 19 A professora Maria Luiza, a partir de uma campanha de uso adequado do banheiro em sua Escola, propôs aos seus alunos do 4º ano a produção de vários cartazes e avisos orientando o uso desses locais. Essas orientações são dadas por Baldi (2012) PORQUE Essas atividades supõem o planejamento, as escritas propriamente ditas, sua revisão, correção e formatação, dando especial sentido a cada uma dessas etapas, uma vez que não serão produzidas apenas para o professor ver, mas serão utilizadas com um determinado objetivo de comunicação mais amplo, que está a serviço de algum grupo (nesse caso, a comunidade escolar). O texto será lido por toda a comunidade escolar e, portanto, deverá estar legível, bem escrito e revisado, dentro das normas ortográficas, para que todos possam entender sua mensagem. Sobre estas duas asserções, é CORRETO afirmar que: A primeira asserção é uma proposição verdadeira e a segunda e uma proposição falsa A primeira asserção é uma proposição falsa e a segunda é uma proposição verdadeira As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justificativa da primeira As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda não é uma justificativa da primeira As duas asserções são proposições falsas Conforme Baldi (2012, p. 18), “[...] a partir do contexto de uma campanha de uso adequado dos banheiros da escola, um dos conjuntos de atividades propostas pode estar relacionado à produção de cartazes ou avisos a serem colocados nesses locais, orientando seu uso. Essas atividades supõem o planejamento, as escritas propriamente ditas, sua revisão, correção e formatação, dando especial sentido a cada uma dessas etapas, uma vez que não serão produzidas apenas para o professor ver, mas serão utilizadas com um determinado objetivo de comunicação mais amplo, que está a serviço de algum grupo (nesse caso a comunidade escolar). O texto será lido por toda a comunidade escolar e, portanto, deverá estar legível, bem escrito e revisado, dentro das normas ortográficas, para que todos possam entender sua mensagem”. 0,5 / 0,5 ptsPergunta 20 Emília Ferreiro revolucionou a alfabetização ao explicar como as crianças aprendem. Leia as assertivas a seguir, que tratam de aspectos ligados a essa autora: I- Ela lançou com Teberosky um famoso livro que teve como base as investigações que fizeram sobre as dificuldades encontradas pelas crianças na fase da alfabetização. II- As publicações dessa autora tiveram impacto muito grande nos estudos que vinham sendo realizados até o final da década de 1970. III- O trabalho desenvolvido por essa autora fez com que o foco dos estudos passasse a ser o professor. IV- O trabalho desenvolvido por essa autora fez com que o foco dos estudos passasse a ser a criança e o modo como ela aprende. As assertivas I, II, III e IV são, RESPECTIVAMENTE, V, V, V, F. V, V, V, V. V, V, F, V. V, F, V, V. F, V, V, V. No final da década de 1970, Emília Ferreiro e Ana Teberosky lançaram o livro A psicogênese da língua escrita, que teve como base as investigações que essas autoras fizeram sobre as dificuldades encontradas pelas crianças na fase da alfabetização. Essa publicação teve impacto muito grande nos estudos realizados até então, pois o foco passou a ser a criança e o modo como ela aprende, e não o que o professor ensina. Pontuação do teste: 8,5 de 10
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