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Didática
José Urbano Jr.
CONTEÚDO DESTA AULA
Didática
Ideias pedagógicas: um breve 
histórico
	
	
	Tendências pedagógicas no Brasil
NOME DA DISCIPLINA
O que é didática? O que a didática estuda?
A palavra Didática deriva da expressão grega (didaktiké), que se traduz como arte ou técnica de ensinar. Durante muito tempo, seu conceito ficou restrito ao ato de ensinar, mas, nos dias de hoje, os estudos dessa área interligam o ato de ensinar ao ato de aprender, ou seja, preocupam-se em desenvolver teorias e práticas, buscando subsidiar e orientar a atuação dos professores para a eficácia do processo de ensino e de aprendizagem. A Didática é o estudo do processo de ensino e aprendizagem e, nesse sentido, ela enfatiza a relação professor-aluno (HAYDT, 2006, p 13).
[...] a ela cabe converter objetivos sociopolíticos e pedagógicos em objetivos de ensino, selecionar conteúdos e métodos em função desses objetivos, estabelecer os vínculos entre o ensino e aprendizagem, tendo em vista o desenvolvimento humano.
“a proa e a popa da nossa Didática sejam: buscar e encontrar um método para que os docentes ensinem menos e os discentes aprendam mais; que nas escolas, haja menos conversa, menos enfado e trabalhos inúteis, mais tempo livre, mais alegria e mais proveito; na república cristã, haja menos trevas, menos confusão, menos dissídios e mais luz, mais ordem, mais paz e mais tranquilidade.” (COMENIUS, 1997, p.13)
Ideias pedagógicas: um breve histórico
Ao pensarmos nas ideias pedagógicas é inevitável que recorramos a nomes como Comenius, Rousseau, Pestalozzi e Herbart.
As bases: pensamento pedagógico europeu foram constituídas principalmente pelas idéias pedagógicas de pensadores como eles.
Comenius
Criou princípios e regras do ensino e foi o primeiro educador a formular a ideia da difusão dos conhecimentos a todos. Talvez resulte daí o famoso subtítulo de sua “Didática Magna: tratado da arte universal de ensinar tudo a todos”.
Didática magna, que mostra a arte universal de ensinar tudo a todos, ou seja, o modo certo e excelente para criar em todas as comunidades, cidades ou vilarejos de qualquer reino cristão, escolas tais que a juventude dos dois sexos, sem excluir ninguém, possa receber uma formação em letras, ser aprimorada nos costumes, educada para a piedade e, assim, nos anos da primeira juventude.
(COMENIUS, 1997, p. 11)
· A educação é direito natural de todos.
· O homem deve ser educado de acordo com seu desenvolvimento natural, isto é, de acordo com as características de idade e capacidade para o conhecimento.
· A principal tarefa da didática é estudar essas características e os métodos de ensino correspondentes, de acordo com a ordem natural das coisas.
· A percepção sensorial das coisas tem papel fundamental no ensino.
· Os conhecimentos devem ser adquiridos e assimilados pelos alunos a partir da observação das coisas e dos fenômenos, utilizando e desenvolvendo sistematicamente os órgãos dos sentidos.
· O método intuitivo consiste, assim, da observação direta, pelos órgãos dos sentidos, das coisas, para o registro das impressões na mente do aluno. Primeiramente as coisas, depois as palavras.
· O planejamento de ensino deve obedecer o curso da natureza infantil; por isso as coisas devem ser ensinadas uma de cada vez.
· Não se deve ensinar nada que a criança não possa compreender.
· Deve-se partir, então, do conhecido para o desconhecido.
No século XVII (em que viveu Comenius)e nos seguintes, ainda eram predominantes as práticas escolares características da Idade Média, marcadas pelo ensino intelectualista, verbalista e dogmático, tendo como objetivos a memorização e a repetição mecânica dos ensinamentos do professor. Sendo assim, as ideias próprias dos alunos estavam fora do rol das atividades escolares.
O ensino continuava separado da vida e o poder da religião na vida social ainda era recorrente. Porém, nesse período, foram ocorrendo mudanças na forma de produção, promovendo um grande desenvolvimento da ciência e da cultura. Conforme o poder da burguesia ia aumentando, a nobreza e o clero viam seus poderes sendo diminuídos.
No século XVIII temos as proposições do notável filósofo iluminista, Jean Jacques Rousseau (1712-1778). Suas ideias procuraram interpretar as aspirações expressas por essas novas exigências sociais, e propunham uma concepção de ensino baseada nas necessidades e interesses imediatos da criança.e
http://www.histoir
-
g
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Rousseau acreditava que se o desenvolvimento adequado fosse estimulado, a bondade natural do indivíduo poderia ser protegida da influência corrupta da sociedade. Tanto é que, em 1792, publica Emílio – ...
Suas proposições partiam da crença na bondade natural do homem.
A origem do mal era atribuída à civilização. Nessa obra, o filósofo francês propõe o desenvolvimento das potencialidades naturais da criança e o seu afastamento dos males sociais.
Henrique Pestalozzi
· Já o pedagogo suíço (17461827), que se dedicou à educação de crianças pobres em instituições que ele próprio dirigiu, produziu uma teoria de ensino em que pregava que esse deveria ser um meio de educação e desenvolvimento das capacidades humanas, propiciando o cultivo do sentimento, da mente e do caráter.
Pestalozzi difundia a ideia de que toda criança deveria ter acesso à educação escolar, independentemente de suas condições sociais. r
http://www.pestalozzicampinas.org.b
· Foi então um defensor da educação das massas. Em 1798, com a invasão francesa, reuniu crianças que vagavam pelas ruas em um convento abandonado e dedicou-se à educação das mesmas
Os princípios educacionais formulados por Pestalozzi (apud HAYDT, 2006) podem ser resumidos nos seguintes tópicos:
· O estabelecimento de uma relação de amor e respeito mútuos entre professor e aluno.
· O professor deve respeitar a individualidade do aluno.
· A finalidade da educação é favorecer o desenvolvimento físico, intelectual e moral.
· O objetivo do ensino não é a exposição dogmática e a memorização, mas sim o desenvolvimento das capacidades intelectuais do aluno.
· A instrução escolar deve favorecer tanto o desenvolvimento físico como o intelectual.
· A aprendizagem escolar não deve corresponder apenas à aquisição de conhecimentos, mas principalmente ao desenvolvimento de habilidades e ao domínio de técnicas.
· O método de instrução deve ter por base a observação ou percepção sensorial e começar pelos elementos mais simples.
· O ensino deve seguir a ordem psicológica e respeitar o desenvolvimento infantil. 
· O professor deve desenvolver cada tópico do conteúdo de tal forma gradual, considerando que a aquisição dos conhecimentos se dá forma gradativa
Para Herbart
A educação era fator determinante no desenvolvimento, do intelecto e do caráter, uma vez que seria a responsável pela 
formação das representações e pela forma como estas representações são combinadas!
Nos processos mentais , a escola tem como função ajudar o aluno a desenvolver e a integrar essas representações mentais, que, para ele, provinham de duas fontes principais: contato com a natureza (por meio da experiência) e contato com a sociedade (por meio do convívio social).
É a partir do início do século XX que a pedagogia, campo que estuda e reflete sobre a teoria da educação, começa a ser influenciada de modo mais enfático pelos estudos da biologia, da psicologia e da sociologia. 
A área específica da pedagogia que se dedica à teoria e a prática da instrução e do ensino, a didática, também passa a receber contribuições significativas destas ciências. 
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Assim, determinou quatro passos didáticos que deveriam ser rigorosamente seguidos pelo professor:
· A preparação e a apresentação da matéria de forma clara e completa, às quais denominou clareza.
· A associação entre as ideias antigas e as novas. 
· A sistematização dos conhecimentos, tendo em vista a generalização.
Após Hebart, entre o século XIX e a primeira metade do século XX, trazemos John Dewey (1859-1952), que se opôs à concepção defendidapor Hebart – a educação para a instrução –, defendendo a educação pela ação. Para ele, “o homem é um ser eminentemente social. Assim sendo, são as necessidades sociais que norteiam sua concepção de vida e educação” (HAYDT, 2006, p. 21-22).
A pedagogia de Dewey trouxe aspectos inovadores, diferenciando-se especialmente pela oposição à escola tradicional. Difundiu, em sua proposta, a necessidade de a escola criar condições e meios para estimular o pensamento e a reflexão dos alunos, suscitando críticas sobre a função específica da escola na educação formal do aluno para a vida social, mas não questiona a sociedade e seus valores como estão propostos no seu tempo; sua teoria representa plenamente os ideais liberais, sem se contrapor aos valores burgueses, acabando por reforçar a adaptação do aluno à sociedade.
Tendências pedagógicas no Brasil
As tendências pedagógicas de cunho liberal são as chamadas pedagogia tradicional, pedagogia renovada e tecnicismo educacional.
Já as tendências de cunho progressista são as conhecidascomo pedagogia libertadora e pedagogia críticosocial dos conteúdos.
(LIBÂNEO, 2008)
A pedagogia renovada comporta várias correntes que, de alguma forma, ligam-se ao movimento da pedagogia ativa que surge no final do século XIX em oposição à pedagogia tradicional. 
Essas correntes guardam em comum um aspecto norteador de seus princípios educativos: a valorização do indivíduo enquanto ser ativo e social. No Brasil, estas ideias ganham destaque na década de 1930, com o movimento da Escola Nova.
Tais contribuições referem-se a problemáticas como a busca de uma compreensão mais objetiva do desenvolvimento humano bem como da ampliação do conhecimento sobre as diferenças individuais, as necessidades infantis, o mecanismo da motivação e da aprendizagem, e a importância dos fatores ambientais e sociais na vida do ser humano.
O tecnicismo educacional desenvolveu-se no Brasil a partir da década de 1950. Mas é nos anos de 1960 que, inspirado na teoria behaviorista da aprendizagem e na abordagem sistêmica do ensino, constitui-se enquanto tendência pedagógica. Considerando-se o contexto político e econômico do país, essa orientação acabou sendo imposta às instituições escolares pelos organismos oficiais.
As tendências de cunho progressista são também chamadas de teorias críticas da educação. Dentre elas, destacam-se a pedagogia libertadora e a pedagogia crítico-social dos conteúdos.
A pedagogia libertadora retomou as propostas de educação
Na pedagogia libertadora
Na pedagogia libertadora, o trabalho escolar centra-se no processo de participação ativa nas discussões e nas ações práticas sobre questões da realidade social imediata. 
Na pedagogia libertadora
Os métodos utilizados nessa tendência são:
trabalhos em grupos, discussões, assembléias e pesquisas participantes. Das discussões e experiências vivenciadas, surgem os temas geradores que podem vir a ser sistematizados com o intuito de consolidação do conhecimento.
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Pedagogia crítico-social dos conteúdos
• Essa tendência pedagógica surgiu após o final do regime militar, no final dos anos 70 (século XX) e início dos anos 80 (século XX), trazendo reivindicações para a efetivação de mudanças na escola pública, almejando uma educação crítica e capaz de superar as desigualdades sociais (LIBÂNEO, 1994, 2002). Ainda, segundo o autor de caráter progressista, a pedagogia crítico-social dos conteúdos defende a função social e política da escola, a partir do trabalho com conhecimentos sistematizados, com o intuito de subsidiar a participação ativa das classes populares na sociedade.
Se um ser humano não tem acesso a estes recursos da educação... o que podemos prever sobre ele? 
Da Didática Instrumental para Didática Fundamental
· Desde 1980, estudos como os de Candau (1997, 2002) anunciam a necessidade de a Didática assumir uma perspectiva crítica, visando à superação de uma Didática exclusivamente instrumental. Antes de prosseguirmos, é importante responder à seguinte questão: O que é uma didática exclusivamente instrumental? A Didática, numa perspectiva instrumental, é concebida como um conjunto de conhecimentos técnicos sobre o “como fazer” pedagó- gico, conhecimentos estes apresentados de forma universal e, consequentemente, desvinculados dos problemas relativos ao sentido e aos fins da educação, dos conteúdos específicos, assim como do contexto sociocultural concreto em que foram gerados (CANDAU, 2002, 13-14).
· Para a autora, nessa proposta (a Didática exclusivamente instrumental) o processo de ensino-aprendizagem é desenvolvido a partir de uma visão reducionista e neutra. Por isso, propõe a construção de uma Didática fundamental, a qual deve assumir a multidimensionalidade do processo ensino-aprendizagem e promover uma articulação entre as dimensões humana, técnica e político-social no centro de sua discussão (CANDAU, 2002). 
o que significa cada uma das dimensões:
· abordagem humanista: a didática tem como centro a dimensão humana no processo ensino-aprendizagem, preocupando-se, pois, com a aquisição de atitudes como empatia, calor humano, etc. Considera a relação interpessoal como centro do processo ensino-aprendizagem. 
· abordagem técnica: o processo ensino-aprendizagem é uma ação intencional e sistemática, portanto precisa ser organizado da melhor maneira possível, considerando os objetivos instrucionais, o conteúdo programático, as estratégias de ensino, o sistema de avaliação. Há uma busca pela organização de condições que favoreçam a aprendizagem.
Para finalizar, queremos destacar que, na Didática instrumental, a Didática é concebida como “um conjunto de procedimentos e técnicas que o professor deve dominar para promover um ensino eficiente. É a operacionalidade do processo que constitui a preocupação central”. Já a Didática fundamental é concebida como “um saber de mediação e garante sua especificidade pela preocupação com a compreensão do processo ensino-aprendizagem e a busca de intervenção na prática pedagógica, concebida como prática social, articulando sempre o ‘fazer’ com o sentido ético e político de todo projeto educativo” (CANDAU, 2003, p. 74).
Didática Inter/Multicultural
A perspectiva do multi/interculturalismo, é uma expressão contemporânea para as demandas atuais e para as novas exigências de trabalho docente e discente. Em contrapartida a esta concepção encontra-se nos espaços escolares, por vezes, uma prática ancorada em uma didática monocultural, utilizada quando a escola ao invés de propagar o respeito à diversidade tenta incultir ao aluno um olhar único e portanto monocultural.
O ensino e a aprendizagem escolar: a abordagem Sócio Interacionista de Vygotsky e suas contribuições para a educação
Vygotsky defende a teoria Sócio-Interacionista de desenvolvimento e aprendizagem, a partir de uma perspectiva histórico-cultural de educa- ção, na qual se considera o impacto decisivo da interação social humana sobre a aprendizagem e o desenvolvimento. Pela abordagem histórico-cultural, o autor explica que a formação do indivíduo se dá a partir das relações sociais, sendo que os processos humanos ocorrem por meio da interação do indivíduo com um meio/mundo humanizado (VYGOTSKY, 2000 apud CHINALIA, 2006).
Para Vygotsky (2000 apud CHINALIA, 2006), a relação estabelecida entre aprendizagem e desenvolvimento supõe necessariamente a participação do outro, já que é na interação social, experienciando condi- ções de aprendizagem, que esta impulsiona o desenvolvimento. As transformações no processo de desenvolvimento são, portanto, ensejadas pelos processos de aprendizagem. Sendo assim, o autor introduz em sua teoria, o conceito de Zona de Desenvolvimento Potencial (ZDP), segundo o qual a interação social cria possibilidades de avanço superiores àquelas que seriam observadas individualmente. 
• Levando-se em consideração os pressupostos da perspectiva histórico-social, fica claro que, nela, a educação é um elemento que influencia diretamente o desenvolvimento humano. Essa perspectiva traz para os professores orientaçõesimportantes em relação ao desenvolvimento humano, ao indicá-lo como um processo contínuo ao longo de toda a existência humana, não implicando rupturas. Em relação à aprendizagem, ao explicá-la como uma condição que impulsiona o desenvolvimento, evidencia-se a educação como elemento indispensável a esse processo. Esta ideia está fortemente ligada à defesa da valorização da interação social em educação.

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