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Anais_Congresso_Psi_da_Saude

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Prévia do material em texto

Organização 
Prof.ª Dr.ª Sandra de Fátima Barboza Ferreira 
Presidente 
 
Comissão Organizadora 
Prof.ª Msc. Ariane Cristina Ramello de Carvalho (UFG) 
Prof.ª Dr.ª Alessandra Oliveira Machado Vieira (UFG) 
Prof.ª Dr.ª Mara Rúbia Camargo Alves Orsini (UFG) 
Pro.ª Dr.ª Sandra de Fátima Barboza Ferreira (UFG 
 
Comissão Científica 
Prof.ª Msc. Ariane Cristina Ramello de Carvalho (UFG) 
Prof.ª Dr.ª Alessandra Oliveira Machado Vieira (UFG) 
Prof.ª Dr.ª Mara Rúbia Camargo Alves Orsini (UFG) 
Prof.ª Dr.ª Marilúcia Pereira Lago (UFG) 
Pro.ª Dr.ª Sandra de Fátima Barboza Ferreira (UFG) 
 
Comissão Administrativa 
AJFERREIRA 
 (coordenador) 
 
Comissão de Apoio 
Andreza Mariz da Silva 
Arthur Barboza Ferreira 
Bárbara Naves dos Santos 
Bárbara Monielle Pinto Cerqueira 
Elcimar do Amaral Bosco 
Geórgia Dias 
Ida Celine Gonçalves Santos 
Késsia Gonçalves Guilarducci 
Nayara Ruben Calaça Di Menezes 
Pedro Henrique Barcelos 
Pedro Henrique Neves 
Ricardo Alves de Oliveira 
Thaís Martins Sousa 
 
Avaliação de Pôsteres 
Alexandre Castelo Branco Herenio 
Otília Monteiro Loth 
 
Anais - Revisão 
Arthur Barboza Ferreira/ Elcimar do Amaral Bosco 
 
Comissão Executiva 
Nivia Barboza Ferreira 
Priscilla Trovo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apresentação 
 
 
A Psicologia da saúde é um termo amplo que congrega diferentes práticas do 
profissional psicólogo no contexto amplo de oferta de serviços de saúde, desde a 
atenção básica até os níveis de alta complexidade. 
Essa transversalidade atende ao princípio de integralidade preconizado pela Lei 
8.080/90, que rege o sistema público e suplementar de saúde. 
Constitucionalmente, a Saúde é um direito de todos e um dever do Estado. 
Pensá-la de forma ampla, universal e integral constitui um desafio que envolve gestão 
de políticas públicas e compromisso das agências formadoras de profissionais, no 
sentido de promover a convergência de modelos baseados na atenção biopsicossocial e 
intersetorial envolvendo múltiplos campos do conhecimento. 
Cordialmente, 
Bom congresso a todos! 
 
 
Sandra de Fátima Barboza Ferreira 
Presidente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMOS
I Congresso Goiano de Psicologia da Saúde 
I Simpósio de Avaliação Psicológica 
I Simpósio de Psicologia Jurídica 
Goiânia – 20, 21 e 22 de outubro de 2016 
5 
 
 
SOFRIMENTO PSÍQUICO NA QUALIDADE DE VIDA 
DO TRABALHADOR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA 
 
Costa, Fernanda Sousa1 
Oliveira,Virgínia Célia de Barros2 
Sousa, Ivone Félix de3 
Costa Neto, Sebastião Benício da4 
 
Resumo: A Qualidade de vida no trabalho no contexto do trabalhador leva-o a situações de 
competição que pode desencadear em sofrimento psíquico para o trabalhador. Esta pesquisa 
tem como objetivo levantar os estudos desenvolvidos no período de 2012-2015, nas plataformas 
Scielo, Capes, BIREME, com os temas “qualidade de vida do trabalhador” e “sofrimento 
psíquico, por meio de uma Revisão integrativa para responder a questão norteadora “O que foi 
produzido na literatura sobre sofrimento psíquico e QVT entre os anos de 2012 – 2015?”. 
Desenvolveu-se um instrumento para a coleta das informações atendendo os critérios de 
inclusão e exclusão estabelecidos para responder a questão norteadora. Verificou-se que dos 
artigos que foram encontrados que tratam os temas “QVT e Sofrimento Psíquico” 62,5% foram 
encontrados na plataforma BIREME, 25% na Capes e 12,5% na Scielo. Os dados evidenciam 
a insatisfação do trabalhador dentro da organização, e consequentemente é um indicador de 
sofrimento psíquico, em específico a ansiedade. Poucos foram os estudos encontrados sobre os 
temas pesquisados. Em um contexto que se discute e se percebe a necessidade de entender estes 
fenômenos, faz-se necessário realizar pesquisas que desvendem as diferentes relações que entre 
qualidade de vida do trabalhador e sofrimento psíquico. 
 
Palavras-chave: Sofrimento Psíquico; Qualidade de Vida do Trabalhador; Revisão integrativa 
 
 
 
 
 
1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. E-mail: fefasousacosta@gmail.com 
2 Centro de Referência do Trabalhador do Estado de Goiás. E-mail: vcbo01@hotmail.com 
3 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. E-mail: ivonefelixsousa@gmail.com 
4 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. E-mail: sebastiaobenicio@gmail.com 
mailto:fefasousacosta@gmail.com
mailto:vcbo01@hotmail.com
mailto:ivonefelixsousa@gmail.com
mailto:sebastiaobenicio@gmail.com
I Congresso Goiano de Psicologia da Saúde 
I Simpósio de Avaliação Psicológica 
I Simpósio de Psicologia Jurídica 
Goiânia – 20, 21 e 22 de outubro de 2016 
6 
 
 
 
SÍNDROME DE BURNOUT E O ASSÉDIO MORAL: 
UMA REVISÃO INTEGRATIVA 
 
Cole, Larissa1 
Oliveira,Virgínia Célia de Barros 2 
Lucio, Ligia Lais de Jesus3 
Sousa, Ivone Félix de4 
Costa Neto, Sebastião Benício da5 
 
Resumo: A atualmente vem se discutindo no meio científico sobre as prováveis razões do 
adoecimento mental do trabalhador, especificamente em relação ao desenvolvimento da 
síndrome de burnout em um contexto de trabalho que ocorrem casos de assédio moral no 
trabalho. Este estudo, por meio de uma revisão integrativa teve como objetivo realizar buscas 
de artigos publicados na plataforma Capes, brasileiros, publicados nos últimos dois anos, sobre 
os temas assédio moral e síndrome de burnout. Como pergunta norteadora tem-se ‘Existem 
estudos publicados que correlacionam burnout e assédio moral no trabalho?’. Verificou-se que 
dos artigos encontrados, três se referem ao assédio moral, enquanto dois, à síndrome de 
burnout. Não foram encontrados artigos que contemplem os dois temas juntos. Ambos os 
temas discutem a ocorrência em ambiente universitário e, portanto, observou-se que é 
necessário que desenvolvam estudos que possibilitem entender esta relação entre burnout e 
assédio moral no trabalho. Com os estudos encontrados é possível apontar que o assédio moral 
e a síndrome de burnout são observados e discutidos em diversos ambientes: organizacional, 
hospitalar e, em novas discussões, universitário, mas de forma separada e não relacionada. 
 
Palavras-chave: Assédio Moral; Síndrome de burnout; Revisão integrativa 
 
 
 
 
 
1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. E-mail: cissacolle@gmail.com 
2 Centro de Referência do Trabalhador do Estado de Goiás. E-mail: vcbo01@hotmail.com 
3 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. E-mail: ligialays2@hotmail.com 
4 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. E-mail: ivonefelixsousa@gmail.com 
5 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. E-mail: sebastiaobenicio@gmail.com 
mailto:cissacolle@gmail.com
mailto:vcbo01@hotmail.com
mailto:ligialays2@hotmail.com
mailto:ivonefelixsousa@gmail.com
mailto:sebastiaobenicio@gmail.com
I Congresso Goiano de Psicologia da Saúde 
I Simpósio de Avaliação Psicológica 
I Simpósio de Psicologia Jurídica 
Goiânia – 20, 21 e 22 de outubro de 2016 
7 
 
 
 
GAROTA EXEMPLAR: A ANÁLISE PSICOJURIDICA 
DE AMY DUNNE E SEUS ATOS 
 
Carvalho, Gabriel Pereira1 
Dourado, Hannah Duarte2 
 
Resumo: O aclamado e indicado ao Oscar Garota Exemplar tem como trama Amy Dunne 
(Rosamund Pike) que desaparece no dia do seu aniversário de casamento, deixando o marido 
Nick (Ben Affleck) em apuros. Ele começa a agir descontroladamente, abusando das mentiras, 
e se torna o suspeito número um da polícia. Com o apoio da sua irmã gêmea, Margo (Carrie 
Coon), Nick tenta provar a sua inocência e, ao mesmo tempo, procura descobrir o que aconteceu 
com Amy. A pesquisa teve como objetivo analisar o comportamento de Amy Dunne, que tenta 
incriminar o seu marido após descobrir que o mesmo a trai, e enquanto tenta alcançar o sua 
intenção, comete uma série de crimes que incluem, mas não se limitam, a fingir-se vítima de 
estupro para justificar um assassinato como legítima defesa, além de atos moralmente 
reprováveis, como roubar osêmen do marido para manter o casamento através de uma gravidez; 
o que, em verdade, indica um padrão repetitivo de comportamento, já que Amy já havia 
incriminado falsamente outras pessoas antes, inclusive um ex-namorado, também por estupro, 
e isso, por sua vez, sugere a presença de algum transtorno. A metodologia para este trabalho foi 
a pesquisa bibliográfica em manuais de psicologia, psiquiatria, doutrinas de direito penal, além 
do próprio Código Penal. Doutrinariamente falando, Amy Dunne se encaixa nos critérios 
diagnósticos, mesmo com suas peculiaridades, para um diagnóstico no Transtorno de 
Personalidade Narcisista e Transtorno de Personalidade Antissocial, ambos transtornos que não 
tornariam Amy inimputável dos seus variados crimes de acordo com o Direito Penal vigente no 
Brasil. 
 
Palavras-chave: psicologia jurídica, psiquiatria jurídica, direito penal 
 
 
 
1 UFG. E-mail: gabrielpereirac@hotmail.com 
2 UFG. E-mail: hannahduartedourado@live.com 
mailto:gabrielpereirac@hotmail.com
mailto:hannahduartedourado@live.com
I Congresso Goiano de Psicologia da Saúde 
I Simpósio de Avaliação Psicológica 
I Simpósio de Psicologia Jurídica 
Goiânia – 20, 21 e 22 de outubro de 2016 
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SINTOMAS PSICOSSOMÁTICOS E OS ASPECTOS DA VIDA 
NO TRABALHO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA 
 
Marisa Kamenach das Graças 1 
Virginia Célia de Barros Oliveira2 
Danniella Davidson Castro 3 
Ivone Félix de Sousa 4 
Sebastião da Costa Benício Neto5 
 
 
Resumo: Trabalho é tema de debate dentro das organizações e academias. Busca-se por meio 
deste estudo levantar as contribuições dos estudos referentes a estes construtos nas plataformas 
Scielo, Capes e Birem entre os anos de 2012-2015. Este trabalho tem como metodologia uma 
revisão integrativa realizada nas plataformas Scielo, Capes e Bireme, retirando artigos 
publicados entre os anos de 2012-2015, buscando artigos relacionados a saúde de trabalhadores 
de hospitais de atendimento secundário e terciário. Foram encontrados resultados apontando o 
controle estabelecendo uma forte relação nas alterações do estado de saúde psíquica dos 
trabalhadores. No entanto, percebe-se a necessidade de aprofundar em reflexões sobre estes 
fenômenos, desenvolvendo pesquisas junto a sociedade trabalhadora, de forma a entender estes 
construtos e suas relações com o trabalhador possibilitando planejamentos organizacionais e 
desenvolvimento de políticas públicas que priorizem a vida do trabalhador saudável. 
 
Palavras-chave: Vida no trabalho; Sintomas psicossomáticos; Revisão integrativa 
 
 
 
1Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Email: kamenachmarisa@gmail.com 
2Centro de Referência do Trabalhador do Estado de Goiás. Email: vcbo01@hotmail.com 
3Centro de Referência do Trabalhador do Estado de Goiás. Email: vcbo01@hotmail.com 
4Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Email: ivonefelixsousa@gmail.com 
5Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Email: sebastiaobenicio@gmail.com 
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I Simpósio de Avaliação Psicológica 
I Simpósio de Psicologia Jurídica 
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PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DO PACIENTE 
CANDIDATO A CIRURGIA BARIÁTRICA 
 
Tartuce, Luciana Mayra Gusmão1 
 
Resumo: A obesidade é uma doença crônica, que envolve fatores sociais, comportamentais, 
ambientais, culturais, psicológicos, metabólicos e genéticos. Caracteriza-se pelo acúmulo de 
gordura corporal resultante do desequilíbrio energético prolongado, que pode ser causado pelo 
excesso de consumo de calorias e/ou inatividade física. É uma doença global, de prevalência 
progressiva, com proporções epidêmicas, representando um dos mais graves problemas de 
saúde pública da sociedade contemporânea. Segundo a Associação Brasileira para Estudo da 
Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), quase 60% dos brasileiros estão acima do 
peso, cerca de 82 milhões de pessoas apresentaram o IMC igual ou maior do que 25 (sobrepeso 
ou obesidade). Objetivo: Estabelecer protocolo de avaliação psicológica do paciente candidato 
a cirurgia bariátrica em um hospital escola de referência em Goiás, visando sistematizar o 
processo de acompanhamento de tratamento. Método: este protocolo foi elaborado com base 
na Portaria nº 424, de 19 de março de 2013; na literatura, segundo a identificação dos pontos 
comuns a todos os protocolos de avaliação psicológica; além da prática clínica da psicóloga 
responsável pelo serviço de psicologia do ambulatório de cirurgia bariátrica do Hospital das 
Clínicas da Universidade Federal de Goiás. Resultados: Total de oito sessões divididas em 
entrevista individual, aplicação de testes psicológicos, entrevista devolutiva, preparação 
psicológica para cirurgia e entrevista familiar. O protocolo de avaliação psicológica para 
cirurgia bariátrica contempla os seguintes aspectos: viabilizar e facilitar o processo de 
conscientização do indivíduo portador de obesidade mórbida da existência de fatores 
psicológicos que favorecem o surgimento e a manutenção da obesidade, bem como outros que 
podem comprometer o sucesso do tratamento cirúrgico; oferecer aos dos portadores de 
obesidade mórbida e a seus familiares informações sobre o tratamento cirúrgico e suas 
implicações psicológicas. Conclusão: este trabalho contribui com a Psicologia, dado que 
procura, de maneira mais completa possível, critérios para a avaliação psicológica para cirurgia 
bariátrica, norteando a atuação psicológica clínica baseada em evidência. 
 
Palavras-chave: protocolo, avaliação psicológica, obesidade, cirurgia bariátrica. 
 
 
 
1 Hospital das Clínicas/ UFG. E-mail: lumaryg@gmail.com 
mailto:lumaryg@gmail.com
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GRUPO COM MÃES DE BEBÊS INTERNADOS EM UMA 
UTI NEONATAL – RELATO DE EXPERIÊNCIA 
 
Barcellos, Alline Silva Pimentel1 
Porto, Joana D´Arc Silvério2 
 
Resumo: O bebê que nasce prematuro ou doente e necessita de assistência especializada, causa 
impacto em toda família. O bebê “real” não corresponde ao bebê imaginário, idealizado durante 
a gestação, principalmente para a mãe, e isso pode ser devastador, tornando um desafio para as 
mães à adaptação ao novo papel. Na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neo), a 
separação que é imposta pelo tratamento e equipamentos impede o contato e dificulta o vínculo 
mãe-bebê (Souza, 2015; Santos, 2015). Objetivo: relatar a experiência de acolhimento 
psicológico com o grupo de mães de bebês internados em uma UTI Neo de uma maternidade 
privada. Metodologia: O acolhimento das mães foi realizado em uma sala preparada para o 
atendimento em grupo, ao lado da UTI Neo, durante a espera para a ordenha. Foram utilizadas 
técnicas de dinâmica de grupo que promoveu o autoconhecimento, relaxamento e elaboração 
de emoções não saudáveis. Resultados: Neste grupo, as mães trocaram experiências, 
receberam apoio psicológico e vivenciaram as emoções. O acolhimento proporcionou às mães 
uma visão social e comunitária do momento de sofrimento vivenciado por elas, estimulando o 
vínculo saudável mãe-bebê. Além da intervenção nos casos de ansiedade, houve a possibilidade 
de identificar casos de depressão pós-parto. Conclusão: A experiência profissional com o 
grupo de mães foi extremamente válida, pois elas tiveram a possibilidade de elaboração dos 
conflitos emocionais, como a ansiedade, medo, angústia e o sentimento de culpa. Observarmos 
pelos seus relatos a importância da humanização da equipe de saúde que trabalha em uma UTI 
Neo. 
 
Palavras-Chave: Unidade de Terapia Intensiva, Neonatal, Mães, Grupo1 Especialista em Psicopatologia Clínica e em Psicologia da Saúde e Hospital - Maternidade Amparo. E-mail: 
allinepim@hotmail.com 
2 Mestre em Ciências da Saúde - Hospital das Clínicas-UFG. E-mail: portojoana@hotmail.com 
mailto:allinepim@hotmail.com
mailto:portojoana@hotmail.com
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O ESTABELECIMENTO DO APEGO E SUA RELAÇÃO 
NA CRIANÇA EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO 
 
Pinheiro, Sabrina Oliveira1 
Magalhães, Andréa Batista2 
Cecílio, Thais Bruno3 
Lopes, Graziele Teles4 
Gramacho, Patrícia Marinho5 
 
Resumo: Durante o tratamento oncológico infantil a criança e sua mãe passa por diversos 
períodos de internações, sendo necessário que ambas estabeleçam um relacionamento com a 
equipe de saúde. No entanto, nem sempre a construção dessa relação ocorre de maneira fácil, 
principalmente por parte da criança que constrói à sua maneira de se relacionar com o meio, a 
partir do estabelecimento do apego estabelecido na primeira infância com a mãe. A partir disso, 
o estudo teve como objetivo compreender como o vínculo estabelecido com a mãe e como o 
mesmo poderia influenciar na relação com a equipe durante intervenções necessárias para o 
tratamento oncológico. O estudo foi realizado com duas crianças de 6 anos acompanhadas por 
suas mães. A coleta de dados ocorreu através da observação da criança e da sua mãe durante o 
primeiro período de internação, da realização de uma entrevista de anamnese com a mãe. É um 
estudo qualitativo descritivo, usando a técnica de Bardin (2009) para análise do discurso. 
Através da coleta de dados, pode se perceber que, para a criança diante de uma situação de 
crise, faz-se necessário o apego com a figura materna para desenvolver maneiras de lidar com 
a situação, no entanto com os dados obtidos foi observado que dependendo do tipo de apego 
 
1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. E-mail: sahpinheiro@hotmail.com 
2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. E-mail: andreavidda@gmail.com 
3 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. E-mail: thaiscecilio2@gmail.com 
4 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. E-mail: grazi_teles@hotmail.com 
5 Associação de Combate ao Câncer de Goiás. E-mail: patgramacho@live.com 
 
mailto:sahpinheiro@hotmail.com
mailto:andreavidda@gmail.com
mailto:thaiscecilio2@gmail.com
mailto:grazi_teles@hotmail.com
mailto:patgramacho@live.com
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estabelecido, a criança enfrentou com mais dificuldade a formação de uma relação com a equipe 
e adaptação ao tratamento oncológico, sendo observado um desgaste maior para ambos os 
envolvidos. 
Palavras-chave: Psicologia, Psicooncologia, Pediatria, Teoria do Apego. 
 
 
 
PREVALÊNCIA DE ESTRESSE DURANTE A FORMAÇÃO DOS 
ACADÊMICOS DO CURSO DE PSICOLOGIA DO CENTRO 
UNIVERSITÁRIO UNIRG 
 
Carneiro, Aldione Maria1 
Castro, Valquíria Alves de2 
Leite, Carla Ferreira3 
 
 
Resumo: No contexto universitário há diversos fatores que são considerados como 
estressores, e quando não recebida à devida atenção, acarreta complicações diversas ao 
indivíduo, sendo assim, Lipp (2000), Evangelista, Hortense, Sousa (2004) o compreende 
como uma resposta do organismo, de forma fisiológica, psicológica e comportamental do 
indivíduo perante a uma situação que exija a capacidade de ajustamento em função das 
pressões interna e externa. Isso indica que vários fatores podem contribuir para o 
desenvolvimento do estresse ao longo do processo de formação dos acadêmicos e, como 
consequência prejudicar o seu rendimento, e sua qualidade de vida. Nessa perspectiva, 
foi realizada uma pesquisa descritivo-quantitativa cujos objetivos foram verificar a 
prevalência de estresse em acadêmicos do 1º, 5º e 9º período do curso de psicologia do 
Centro Universitário Unirg, assim como averiguar os sintomas apresentados pelos 
acadêmicos, a fase do estresse em que se encontram, além disso, descrever as fontes 
estressoras apontadas pelos estudantes, e relacionar a incidência de estresse e as suas 
fontes entre os acadêmicos e respectivos períodos cursados. A amostra foi constituída de 
32 acadêmicos, distribuídos entre os períodos mencionados. Os instrumentos utilizados 
foram o Inventário de Sintomas de Stress para Adulto de Lipp (ISSL), e um Questionário 
de Levantamento das Fontes Estressoras. Os dados obtidos apontaram para uma 
prevalência de estresse com destaque nos acadêmicos do 5º período onde apresentaram 
sintomas físicos tanto na fase de resistência quanto na fase de quase exaustão, com uma 
predominância dos sintomas psicológicos. Diante da realidade exposta, percebe-se a 
necessidade de implantação de alternativas para auxiliar na prevenção e manejo do 
estresse, a fim de possibilitar condições necessárias para um melhor desempenho 
acadêmico, e proporcionar uma melhora na qualidade de vida. 
 
Palavras-chave: Estresse; Estresse em acadêmico; Fontes estressoras. 
 
 
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______________________________ 
 
1. Psicólogo, Graduado pelo Centro Universitário Unirg, email: aldiony@hotmail.com 
2. Psicóloga, Graduada pelo Centro Universitário Unirg, email: quiriacastro@hotmail.com 
3. Psicóloga, Especialista em Neuropsicologia pela PUC/GO, email: carlaleitepsi@hotmail.com 
 
 
ESPIRITUALIDADE COMO ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO 
PSICOLÓGICO DE PACIENTES CRÔNICOS 
 
Cruz, Letícia Goulart1 
Costa Neto, Sebastião Benício da2 
 
Resumo: Pessoas com enfermidades crônicas, usualmente, passam a conviver, com 
diversos eventos estressores e que demandam respostas adaptativas. Dentre tais respostas, as de 
natureza espiritual e/ou religiosas podem estar presentes em distintas fases da evolução da 
doença e do tratamento, sendo elemento na reabilitação da condição de saúde. Objetivo: 
analisar e compreender a manifestação de indicadores de coping religioso usados por pessoas 
com doenças crônicas; avaliar o perfil sociodemográfico dos participantes e investigar a 
manifestação do coping religioso em suas dimensões positivas e negativas correlacionados com 
os dados sociodemográficos. Metodologia: Participaram quarenta pacientes crônicos, 
internados na Clínica Médica do Hospital das Clínicas – UFG, entre 16 e 78 anos. Foram 
aplicados questionários sociodemográficos e Escala de Coping Religioso-Espiritual (CRE). 
Resultados: Espera-se que o coping religioso positivo seja maior que o negativo. Conclusão: 
A partir dos dados coletados, infere-se que o coping religioso positivo foi de extrema 
importância para maioria dos participantes do estudo enfrentarem determinado estressor. Ao 
mesmo tempo, o coping negativo também esteve presente, apesar de menor intensidade. 
 
 Palavras-chave: Estratégia de Enfrentamento; Religiosidade; Doença Crônica 
 
 
 
 
 
 
1 Pontifícia Universidade de Goiás. E-mail: leticiagoulartc@gmail.com 
2 Pontifícia Universidade de Goiás. E-mail: sebasstiaobenicio@gmail.com 
 
mailto:aldiony@hotmail.com
mailto:quiriacastro@hotmail.com
mailto:carlaleitepsi@hotmail.com
mailto:leticiagoulartc@gmail.com
mailto:sebasstiaobenicio@gmail.com
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QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES 
EM CUIDADOS PALIATIVOS 
 
Andrada, Isabella Martins de1 
Costa Neto, Sebastião Benício2 
 
Introdução: A percepção da Qualidade de Vida de pacientesem Cuidados Paliativos tem 
sido um tema de interesse para a área da Psicologia, enquanto ciência e profissão, inclusive 
decorrente do grande e crescente número de enfermos com doenças crônico-degenerativas e o 
aumento de sua sobrevida. Objetivo: Identificar, descrever e compreender os fatores 
relacionados à percepção da Qualidade de Vida de pacientes em Cuidados Paliativos. 
Metodologia: Participaram cinco pacientes em Cuidados Paliativos da Clínica Médica do 
Hospital das Clínicas - Universidade Federal de Goiás, de ambos os sexos, com idade entre 18 
e 60 anos, de diferentes diagnósticos clínicos. Foram aplicados os questionários com dados 
sociodemográficos, além das escalas Paliative Outcome Scale e EORTC C30 e entrevistas 
semiestruturadas com os participantes. Os roteiros foram elaborados a partir dos estudos 
bibliográficos. Durante a análise das entrevistas foram realizadas transcrições e releituras 
minuciosas do texto, com o intuito de identificar os indicadores que atendiam os objetivos do 
estudo. Resultados: Espera-se que hajam aspectos relacionados à Qualidade de Vida e bem-
estar nos pacientes em Cuidados Paliativos. Conclusões: Infere-se que a maioria dos pacientes 
em Cuidados Paliativos consegue obter Qualidade de Vida, tendo em vista a identificação 
precoce, avaliação e tratamento da dor. 
 
Palavras-chave: Qualidade de Vida; Cuidados Paliativos; Psicologia da Saúde 
 
1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. E-mail: bellandradapsi@gmail.com 
2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás e Universidade Federal de Goiás. E-mail: sebastiaobenicio@gmail.com 
mailto:bellandradapsi@gmail.com
mailto:sebastiaobenicio@gmail.com
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AVALIAÇÃO DO PROCESSO DESENVOLVIMENTAL 
E SOCIOAFETIVO DE UMA CRIANÇA PORTADORA 
DE ANEMIA FALCIFORME 
 
Ferraz, Samantha Avanço1 
Costa Neto, Sebastião Benício da2 
 
Introdução: O estudo do processo desenvolvimental e socioafetivo de pacientes com Anemia 
Falciforme (AF) destaca-se como um tema relevante para intervenção e para pesquisa, que tem 
possibilitado a psicologia da saúde contribuir com a área da saúde, bem como no tratamento de 
pacientes portadores de AF. Estes, por sua vez, compõem uma população propensa a problemas 
emocionais e psiquiátricos, que juntamente com mudanças de aspectos ecológicos, abarcam 
uma defasagem no exercício de habilidades sociais, as quais podem ser um foco terapêutico. 
Objetivos: Proporcionar a inerência da teoria ecológica do desenvolvimento humano 
juntamente com a terapia breve focal acerca da psicologia da saúde, ao passo que se visa 
acompanhar e analisar uma criança que se mostra tendo dificuldades em exercer habilidades 
sociais. Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo descritivo longitudinal, por intermédio 
de encontros semanais ocorridos em atendimento ambulatorial no HC-UFG, tendo como 
participantes uma criança portadora de AF, sexo masculino, dez anos de idade e sua responsável 
legal, sexo feminino, 64 anos, que vêm sendo sujeitos a um treinamento de habilidades sociais. 
Resultados: Devido ainda se encontrar em andamento, o curso do estudo infere resultados 
preliminares ao constatar o prejuízo nas habilidades sociais em um portador de AF e ao indicar 
a contribuição de um acompanhamento psicológico permeado pelo treinamento de tais 
habilidades. Conclusão: Nota-se até então, que o estudo do processo desenvolvimental e 
socioafetivo incorporado à intervenção psicológica, vem permitindo uma melhora dos 
comportamentos disfuncionais e a promoção da qualidade de vida dos participantes. 
 
Palavras-chave: Psicologia da Saúde; Habilidades Sociais; Anemia Falciforme 
 
1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. E-mail: samferraz@hotmail.com 
2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás e Universidade Federal de Goiás. E-mail: sebastiaobenicio@gmail.com 
mailto:samferraz@hotmail.com
mailto:sebastiaobenicio@gmail.com
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SOFRIMENTO PSÍQUICO NA QUALIDADE DE VIDA 
DO TRABALHADOR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA 
 
Costa, Fernanda Sousa1 
Sousa, Ivone Félix de2 
Costa Neto, Sebastião Benício da3 
 
Resumo: A Qualidade de vida no trabalho no contexto do trabalhador leva-o a situações de 
competição que pode desencadear em sofrimento psíquico para o trabalhador. Esta pesquisa 
tem como objetivo levantar os estudos desenvolvidos no período de 2012-2015, nas plataformas 
Scielo, Capes, Birene, com os temas “qualidade de vida do trabalhador” e “sofrimento psíquico, 
por meio de uma Revisão integrativa para responder a questão norteadora “O que foi produzido 
na literatura sobre sofrimento psíquico e QVT entre os anos de 2012 – 2015?”. Desenvolveu-
se um instrumento para a coleta das informações atendendo os critérios de inclusão e exclusão 
estabelecidos para responder a questão norteadora. Verificou-se que dos artigos que foram 
encontrados que tratam os temas “QVT e Sofrimento Psíquico” 62,5% foram encontrados na 
plataforma Birene, 25% na Capes e 12,5% na Scielo. Os dados evidenciam a insatisfação do 
trabalhador dentro da organização, e consequentemente é um indicador de sofrimento psíquico, 
em específico a ansiedade. Poucos foram os estudos encontrados sobre os temas pesquisados. 
Em um contexto que se discute e se percebe a necessidade de entender estes fenômenos, faz-se 
necessário realizar pesquisas que desvendem as diferentes relações que entre qualidade de vida 
do trabalhador e sofrimento psíquico. 
 
Palavras-chave: Sofrimento Psíquico; Qualidade de Vida do Trabalhador; Revisão integrativa 
 
 
 
 
1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. E-mail: fefasousacosta@gmail.com 
2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. E-mail: ivonefelixsousa@gmail.com 
3 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. E-mail: sebastiaobenicio@gmail.com 
mailto:fefasousacosta@gmail.com
mailto:ivonefelixsousa@gmail.com
mailto:sebastiaobenicio@gmail.com
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PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM: 
A DOR QUE FERE É A DOR QUE CUIDA 
 
Cecílio, Thais Bruno1 
Magalhães, Andrea Batista2 
Teles, Graziele Lopes3 
Gramacho, Patrícia Marinho4 
Pinheiro, Sabrina Oliveira5 
 
Resumo: Profissionais que trabalham em Oncologia Pediátrica lidam com uma série de 
situações difíceis. As exigências do preparo técnico da equipe de enfermagem somam-se as de 
relacionamento e convívio com a criança, criando no perfil profissional profundas emoções as 
quais nem sempre tem o preparo adequado para enfrentar. É comum utilizar o “coping” para 
definir habilidades desenvolvidas pelo indivíduo para o domínio de situações de estresse e 
adaptação a essas situações. O objetivo deste estudo foi verificar como as 14 técnicas de 
enfermagem da Pediatria do Hospital Araújo Jorge lidam com a expressão de dor das crianças 
durante os procedimentos técnicos por elas realizados, através da aplicação do Inventário de 
Estratégias de Coping (Folkman e Lazarus) que englobam pensamentos e ações que as pessoas 
usam para lidar com demandas internas ou externas de um evento estressante específico. Como 
resultado, obteve-se que estratégias de enfrentamento como confronto(0,64), 
afastamento(1,20), autocontrole(1,48), suporte social(1,45) e aceitação de 
responsabilidade(1,26) são pouco usadas pelas técnicas. Já estratégias como fuga-
esquiva(1,62), resolução de problema(2,08) e reavaliação positiva(2,26) são bastanteusadas. 
Nota-se que a reavaliação positiva(2,26) é a mais usada delas e o confronto(0,64) o menos. 
Observa-se ainda que mesmo utilizando-se de fuga-esquiva em bastante quantidade, elas 
também usam a estratégia de resolução de problema, duas formas antagônicas de lidar com a 
situação. Por fim todos os tipos de estratégia descritos no inventário são utilizados mesmo que 
em pouca quantidade, ou seja, nenhuma estratégia obteve score 0, assim como nenhuma delas 
atingiu o máximo de quantidade utilizada, score 3. 
 
Palavras-chave: técnicas;procedimentos;coping; enfermagem. 
 
1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. E-mail: thaiscecilio2@gmail.com 
2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. E-mail: andreavidda@gmail.com 
3 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. E-mail: grazi_teles@hotmail.com 
4 ACCG – Hospital Araújo Jorge. E-mail: patgramacho@live.com 
5 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. E-mail: sahpinheiro@hotmail.com 
 
mailto:thaiscecilio2@gmail.com
mailto:andreavidda@gmail.com
mailto:grazi_teles@hotmail.com
mailto:patgramacho@live.com
mailto:sahpinheiro@hotmail.com
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ASSISTÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM REABILITAÇÃO E 
READAPTAÇÃO INFANTO-JUVENIL 
 
Porto, Joana D´Arc Silvério1 
Oliveira, Virgínia Célia de Barros2 
 Abdala, Thereza Cristina Rodrigues3 
Medeiros, Ivany Fabiano4 
Balbino, Débora da Silva5 
Costa, Camila Luiza Rodrigues6 
 
Resumo: No Brasil 45,6 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência. A assistência 
multiprofissional em saúde contribui de forma distinta no processo de reabilitação e 
readaptação na vida dos pacientes infanto-juvenis. O objetivo foi apresentar a atuação da equipe 
multiprofissional de um centro de referência em reabilitação e readaptação no estado de Goiás. 
A equipe é formada por profissionais das áreas da fisioterapia, musicoterapia, terapia 
ocupacional, fonoaudiologia e psicologia. As atividades são desenvolvidas na maior parte em 
grupo, permeando a reabilitação física, cognitiva, atividades de vida diária e prática, 
estimulação precoce e apoio psicológico ao paciente e seu cuidador. Os atendimentos são 
voltados para que pacientes e familiares tenham possibilidade de enfrentamento da deficiência, 
compartilhem semelhanças e diferenças sobre suas experiências, adéquem às mudanças na 
rotina, consigam vivenciar o processo de luto, e também de suas conquistas, com aceitação e 
valorização de seus pontos positivos, estabelecerem limites e conscientização de suas 
possibilidades, promovendo estratégias para melhor qualidade de vida. Assim, a proposta da 
equipe multiprofissional refere-se a um processo global e integral em reabilitação voltado para 
o aprimoramento neuropsicomotor de cada paciente respeitando sua individualidade. O maior 
desafio ainda é a inclusão social, a equipe e os familiares encontram entraves na readaptação 
do paciente no contexto social voltado para agregar valores e potencialidades individuais na 
inserção comunitária, na escola e até mesmo no convívio familiar. 
Palavras-chave: reabilitação, readaptação, infanto-juvenil 
 
1 Joana D´Arc Silvério Porto - Universidade Federal de Goiás. Email: portojoana@hotmail.com 
2 Virgínia Célia de Barros Oliveira – Centro de Reabilitação e Readaptação Dr Henrique Santillo/CRER 
vcbo01@hotmail.com 
3Thereza Cristina Rodrigues Abdala– Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo/CRER 
4 4Ivany Fabiano Medeiros– Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo/CRER 
5 Débora da Silva Balbino– Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo/CRER 
6 Camila Luiza Rodrigues Costa– Centro de Reabilitação e Readaptação Dr Henrique Santillo/CRER 
mailto:portojoana@hotmail.com
mailto:vcbo01@hotmail.com
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O IMPACTO DA DOENÇA CRÔNICA NA INFÂNCIA: 
DESAFIOS E PERSPECTIVA NOS ATENDIMENTOS 
EM UM AMBULATÓRIO DE FIBROSE CÍSTICA 
 
Sinimbu, Jane Andrade1 
 
 
Resumo: Fibrose Cística é um distúrbio genético autossômico recessivo, que pode afetar 
principalmente os pulmões, pâncreas, fígado e intestino. Os sintomas acontecem porque ocorre 
no organismo um transporte anormal de cloreto e sódio através da membrana celular, deixando 
a secreção mais espessa. É uma das doenças raras mais comuns, e tem sintomas que podem ser 
facilmente confundidos com outras doenças. Seus principais sintomas são dificuldades na 
respiração, tosse crônica, infecções nasais, dificuldades no crescimento, entre outros. Por tratar-
se de uma doença crônica ainda sem cura, impacta de maneira significativa as várias dimensões 
da vida do paciente e de sua família. Podendo ser diagnosticada no teste do pezinho, a rotina 
hospitalar se torna frequente, tanto para consultas, quanto as internações para tratar os sintomas 
agravados. A abordagem atual da doença exige uma intervenção multidisciplinar a fim de levar 
o paciente a uma adesão plena do tratamento, visando uma melhor qualidade de vida. Sendo 
assim no Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Goiás o ambulatório pediátrico para 
atendimento da criança e do adolescente com Fibrose Cística conta com uma equipe composta 
por Médicos Pneumologistas Pediátrica, Médicos Gastropediatra, Enfermeiros, Assistente 
Sociais, Nutricionista, Fisioterapeuta e Psicólogos. O ambulatório ocorre às terças feiras e o 
paciente é acompanhando por todos esses profissionais de saúde: que checam a evolução do 
tratamento e suas repercussões na dinâmica de vida da criança e de sua família. Um dos grandes 
desafios desse trabalho é garantir ao paciente acesso a melhor assistência possível e ajudá-los 
no enfrentamento das limitações que surgem no decorrer de seu desenvolvimento. 
 
 
Palavras-chave:Fibrose Cística, Equipe Multidisciplinar, Adesão 
 
 
1 Hospital das Clínicas / UFG. 
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ANÁLISE DOS RECURSOS PARA O ESTABELECIMENTO 
DE RELAÇÕES INTERPESSOAIS SAUDÁVEIS 
EM UMA POPULAÇÃO CARCERÁRIA 
 
Herenio, Alexandre Castelo Branco 
Loth, Otília Aída Monteiro 
Ferro, Daniela Vieira 
Lima, Danilo Pereira 
Batista, Agmar César Elias 
 
Introdução: A qualidade das relações interpessoais está diretamente ligada a disposições 
comportamentais do indivíduo, como o fato de ter expectativas positivas sobre o outro, 
habilidades para o manejo dos relacionamentos e interesse/disposição para estar em uma relação 
com outra pessoa. Considerando-se as relações existentes entre características de personalidade 
e a disposição para a reincidência criminal, este estudo tem por objetivo avaliar a dinâmica 
relacional de indivíduos encarcerados que cumprem pena em regime fechado e encontram-se 
em processo de progressão de pena. Metodologia: Foram analisados 35 protocolos do teste de 
Rorschach, de indivíduos em privação de liberdade que realizaram o Exame Criminológico no 
ano de 2016. Conclusões: Os resultados indicam que a maior parte dos indivíduos avaliados 
possuem uma personalidade imatura e incompetente para lidar com as interações interpessoais. 
A população avaliada apresentou mais déficits relacionais do que a maioria das pessoas. 
Discute-se a importância deste dado, levando-se em conta a estreita relação existente entre as 
habilidades relacionais e o bem-estar subjetivo (BES), e a importância deste para o 
desenvolvimento saudável do indivíduo e de sua comunidade. Outra discussão levantadadurante o estudo diz respeito a uma possível relação existente entre o nível de BES e a 
possibilidade de reincidência ou de reinserção social do indivíduo. Isto porque, baseado em 
dados da literatura, hipotetiza-se que altos níveis de BES possam favorecer o envolvimento do 
indivíduo em um projeto de vida, o que aumentaria as chances de sua ressocialização e, 
consequentemente, diminuiria a probabilidade de reincidência. 
 
Palavras-chave: Encarceramento, Relacionamento interpessoais; Reincidência criminal. 
 
 
 
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AS CONTRIBUIÇÕES DA AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA PARA 
O DIAGNÓSTICO DO TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
BORDERLINE 
Bosco, Elcimar do Amaral1
 
Resumo: O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) se caracteriza, de acordo com o 
DSM 5, por elevados níveis de impulsividade, agressividade, um senso de identidade instável 
e dificuldades elevadas no campo sócio-afetivo. Nesse contexto, a avaliação neuropsicológica 
pode ser de grande importância para o diagnóstico e intervenção no campo da neuropsicologia 
– uma vez que tal tipo de avaliação permite observar déficits específicos no autocontrole, nos 
níveis de impulsividade, ansiedade, e, até mesmo, no rastreio de habilidades sociais 
disfuncionais. Esse trabalho trata-se, do ponto de vista metodológico, de uma investigação 
bibliográfica que se vale, portanto, do estudo de artigos e livros já publicados sobre o tema. O 
objetivo é analisar três áreas específicas que, geralmente, se encontram prejudicadas no TPB. 
São elas, a saber, os níveis elevados de impulsividade, dificuldade na atenção concentrada, e 
problemas com as funções executivas (notadamente a flexibilidade mental e o planejamento). 
Em especial, procura-se alertar para a necessidade de observar tais prejuízos à luz dos aspectos 
emocionais: os altos níveis de ansiedade difusa provocam uma instabilidade nos poucos 
recursos que o paciente borderline possuiu para resolver, efetivamente, demandas cotidianas. 
O aspecto instável desses pacientes é um desafio para a avaliação neuropsicológica dos 
transtornos de personalidade; isso, pois, dificulta a seleção de instrumentos sensíveis às reais 
condições observadas no TPB. Finalmente, conclui-se que a avaliação neuropsicológica pode 
auxiliar o clínico no diagnóstico assertivo do TPB, desde que os fatores emocionais não sejam 
negligenciados ou postos em segundo plano durante o processo. Isso, pois, a avaliação 
neuropsicológica dos transtornos de personalidade depende, em grande medida, da 
compreensão de como fatores emocionais interagem com habilidades neurocognitivas 
especificas. 
 
Palavras-chave: Transtorno de Personalidade Borderline, Avaliação Neuropsicológica, 
Ansiedade, Funções Executivas. 
 
 
1 Graduando em Psicologia pela Universidade Federal de Goiás. E-mail: elcimar_bosco@hotmail.com 
mailto:elcimar_bosco@hotmail.com
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DESORDENS RELACIONADAS AO ABUSO DE ÁLCOOL NA GESTAÇÃO: 
REVISÃO DE LITERATURA NO PUBMED NO BIÊNIO 2015-2016 
 
Ferreira, Sandra de Fátima Barboza1
 
 
 
Resumo: As desordens relacionadas a exposição pré-natal ao álcool são nomeadas Espectro de 
Desordens Fetais Alcoólicas (EDFA) e incluem a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) – que 
abrange os Defeitos Congênitos Relacionados ao Álcool (DCRA) e os Transtornos do 
Neurodesenvolvimento Relacionados ao Álcool (TNRA). Os prejuízos causados no feto por 
essa exposição são conhecidos incluindo alterações físicas, cognitivas e comportamentais com 
repercussão na aprendizagem escolar e adaptação social. O objetivo deste estudo foi levantar 
os principais temas adjacentes ao EDFA no biênio 2015/2016 na base de dados científicos 
PUBMED. Como metodologia optou-se por utilizar o descritor “Fetal Alcohol Spectrum 
Disorders”. Em seguida, aplicaram-se os filtros do biênio 2015/2016, review e, por fim, free 
full text. Como resultados a busca pelo descritor EDFA apontou um total de 4145 itens. A 
aplicação dos filtros apontou para um conjunto de 12 itens. Esses foram consultados e 
organizados em quatro categorias: 1) aspectos epigenéticos, abordados em seis dos 12 artigos; 
2) diretrizes diagnósticas e de tratamento, enfatizadas em dois artigos; 3) aspectos 
fisiopatológicos, destacados em dois artigos e 4) aspectos epidemiológicos e em comunidades 
indígenas, destacados em dois artigos. Discute-se que, embora amplamente estudada, essa 
condição ainda comparece volumosamente na maior base de dados da área médica indicando 
que, apesar de conhecida, o EDFA carece de políticas públicas preventivas, assistenciais e 
reabilitadoras. O papel do psicólogo nos grupos de gestantes, na assistência pós-natal e no 
rastreio de transtornos do neurodesenvolvimento constitui elemento importante da organização 
de política de saúde mental na atenção básica e de alta complexidade. 
 
Palavras-chave: Álcool; Síndrome Alcoólica Fetal; Desordens fetais alcoólicas 
 
 
 
1Universidade Federal de Goiás sandrabarbozaf@gmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMOS 
 EXTENDIDOS 
 
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DIAGNÓSTICO DE MANIFESTAÇÕES PSICOSSOMÁTICAS 
E AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA 
EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE 
 
Magalhães, Andréa Batista1 
Oliveira,Virgínia Célia de Barros2 
Mendes, Francielle Rodrigues de Almeida3 
 Sousa, Ivone Félix de4 
Costa Neto, Sebastião Benício5 
 
Resumo: Analisaram-se neste estudo os índices de qualidade de vida e manifestações 
psicossomáticas em trabalhadores na área da saúde. É um estudo quantitativo. 
Participaram deste estudo, 126 trabalhadores do Estado de Goiás atuando em um hospital 
público de atendimento de urgência, sem distinção de cargo ou função. Os dados foram 
coletados por meio Escala de Medidas para Qualidade de Vida no Trabalho, Maslach 
Burnout Inventory-General Survey (MBI-GS), Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), 
Inventário de Desesperança de Beck (BHS) e o Inventário de Depressão de Beck (BDI) 
e um questionário para avaliar sexo e regime de contrato de trabalho. Os dados foram 
analisados por meio de análises descritivas utilizando SPSS-18. Observou-se que 51% 
dos trabalhadores percebem que a qualidade de vida no trabalho apresenta-se de média a 
baixa. Observou-se que 20% dos trabalhadores percebem ansiedade entre moderada e 
grave, 99,15% sentem desesperança em nível moderado e 22,94% apresentam depressão 
moderada. Os resultados sinalizaram necessidade de desenvolver estratégias que 
possibilitem melhorar a qualidade de vida no trabalho e controlem o adoecimento deste 
grupo pesquisado. É necessário voltar o olhar para os cuidadores de pessoas adoecidas, 
pois o adoecimento destas pode comprometer o atendimento hospitalar. 
 
Palavras-chave: Qualidade de Vida; Manifestações Psicossomáticas; Adoecimento 
Ocupacional 
 
 
1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. E-mail: andreavidda@gmail.com 
2 Centro de Referência do Trabalhador do Estado de Goiás. E-mail: vcbo01@hotmail.com 
3 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. E-mail: francielleflexibase@gmail.com 
4 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Email: ivonefelixsousa@gmail.com 
5 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Email: sebastiaobenicio@gmail.com 
mailto:andreavidda@gmail.com
mailto:vcbo01@hotmail.com
mailto:francielleflexibase@gmail.com
mailto:ivonefelixsousa@gmail.com
mailto:sebastiaobenicio@gmail.com
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1 Introdução 
A Organização Internacional do Trabalho (2013) estimou que 2,34 milhões de 
pessoas morrem todos os anos por causa de acidentes e doenças relacionados com o 
trabalho. Deste número 2,02 milhões (86,3%) vem a óbito por doenças profissionais 
sinalizando a necessidade de diagnosticar e comprovar a urgência de ações de saúde para 
este público. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) descreve a violência no 
trabalho como um dos principais riscos para o mundo do trabalho, constituindo-se, de 
acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), como um grave problema de saúde 
pública mundial, que afeta a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT). 
A ansiedade impulsiona a pessoa a resolver a situação, aumentando o grau de 
vigília e sua capacidade de ação; é natural do ser humano, adaptativa e necessária para a 
autopreservação. Mas ela pode se tornar patológica quando atrapalha o indivíduo, 
trazendo prejuízo ao bem-estar e ao desempenho, impedindo-o de enfrentar situações 
ameaçadoras (APA, 2000). 
Estudos apontam que a saúde ocupacional contribui para o bem-estar dos 
profissionais (REBOUÇAS; LEGAY; ABELHA, 2007). No entanto, garantir essa saúde 
é uma tarefa complexa, pois os fenômenos do sofrimento psíquico são subjetivos, não só 
pela própria característica dos distúrbios psíquicos, mas pela dificuldade inerente a 
associação da subjetividade desses fenômenos (REBOUÇAS; LEGAY; ABELHA, 
2007). A falta de qualidade de vida no trabalho pode afetar a saúde mental dos 
trabalhadores (RAMOS; SOUZA; PIRES; GONÇALVES, 2011) e, nos últimos anos, 
então as empresas estão desenvolvendo mecanismos de mediação, para garantir uma boa 
QVT, no entanto, tem aumentado o número de distúrbios mentais dos trabalhadores, 
afetando o custo e o rendimento das organizações. Assim, o que se percebe, é que as 
empresas buscam formas de melhorar a QVT, no entanto, o interesse destas organizações 
está mais voltado para a qualidade da produtividade do que pelo bem-estar dos 
profissionais (FERREIRA, 2011). 
O contexto do trabalho pode trazer prazer e sofrimento dos profissionais, em 
específico àqueles que lidam com a atenção básica a saúde (ABS) por nesses serviços 
existirem desafios, com demandas de profissionais humanizados de escuta, acolhimento, 
e que prestem serviços a partir da singularidade de cada paciente. Ao mesmo tempo, estes 
trabalhadores têm essa própria carência frente sua saúde com o trabalho. Estes 
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profissionais são mais vulneráveis ao sofrimento psíquico, pois muitas vezes existe uma 
escassez de recursos ou tecnologia para a resolução de problema o que ocasiona a 
desvalorização do trabalhador frente aos seus esforços, o que pode levar ao sentimento 
de inutilidade, angústia, indignação. Como cita Lacnman (2004), algumas formas de 
sofrimento, angústia de não ser capaz de atender as exigências, medo das agressões de 
cliente, entre os demais (MAISSIAT; LAUTERT; TAVARES, 2015). 
O sofrimento destes profissionais pode ser validado pela vivência do esgotamento, 
o qual se dá pela percepção de estresse, insatisfação, frustação, insegurança ou medo. O 
sofrimento pode favorecer a doença psíquica. A saúde do trabalhador é vislumbrada por 
meio da dinâmica das relações humanas no trabalho, que tanto pode gerar vivências de 
prazer quanto de sofrimento (MAISSIAT; LAUTERT; TAVARES, 2015). Neste 
contexto levanta-se neste estudo o nível de burnout, ansiedade, desesperança e depressão 
em profissionais que atuam na área da saúde em hospital público de Goiânia. 
 
 
2 Método 
A presente pesquisa é recorte de um estudo maior que tem como título ‘Qualidade 
de vida, sofrimento psíquico e manifestações psicossomáticas do trabalhador’, que foi 
inserido na Plataforma Brasil com o número CAAE: 44034815.5.0000.0037 e aprovado 
pelo Comitê de Ética e Pesquisa da PUC Goiás com o Parecer Nº 1.246.875, respeitando 
as normas estabelecidas pela resolução 466/12. Participaram desta pesquisa 126 
trabalhadores de um hospital público no Estado de Goiás. Dentre eles, 71,3% do sexo 
feminino e 28,7% do sexo masculino. Destes trabalhadores 52,5% trabalham em regime 
de trabalho celetistas e 46,7% estatuários. 
Os instrumentos utilizados foram: Escala de Medidas para Qualidade de Vida no 
Trabalho, Maslach Burnout Inventory-General Survey (MBI-GS), Inventário de 
Ansiedade de Beck (BAI), Inventário de Desesperança de Beck (BHS) e Inventário de 
Depressão de Beck (BDI). A Escala de Medidas para Qualidade de Vida no Trabalho, 
construída e validada por Macedo, Silva e Sousa (2012) e para este estudo foi realizada a 
análise fatorial dos componentes principais, obtendo uma escala unifatirial e com 
consistência interna que apresentou confiabilidade para os resultados, obtendo um 
α=0,72. O Inventário de Ansiedade Beck, de Desesperança e de Depressão de Beck são 
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escalas de autorrelato para quantificar a intensidade de sintomas de ansiedade e de 
depressão. Estas escalas fazem parte do Inventário de Beck e é um instrumento validado 
para a população brasileira (WERLANG; BOTEGA, 2004). O MBI-GS é uma escala que 
possibilita mensurar os três níveis de burnout (exaustão emocional, cinismo e ineficácia). 
Todos os instrumentos de medidas aqui utilizados apresentaram níveis de precisão e 
consistência interna que possibilitam obter fidedignidade e validade dos dados aqui 
apresentados para esta população pesquisada. 
 
3 Resultados e Discussões 
Ao levantar os dados referentes a síndrome de burnout em suas três dimensões, 
observou-se que 27,3% a dos trabalhadores apresentam exaustão emocional em nível alto, 
25% apresentam características do cinismo e 45% percebem-se ineficazes (figura 1). 
Estes dados apresentam-se preocupantes, pois estes trabalhadores estão sentindo que não 
podem dar mais de si mesmos em nível afetivo, esgotados em sua energia e seus recursos 
emocionais, com dificuldade de estabelecer relações intra e interpessoais e percebendo-
se ineficaz (SOUSA, 2009). 
 
 
Figura 1. Gráfico representativo dos níveis de exaustão emocional, cinismo e ineficácia em profissionais 
da área da saúde de um hospital do Estado de Goiás 
 
Estes dados apresentam-se preocupantes, pois estes trabalhadores estão sentindo 
que não podem dar mais de si mesmos em nível afetivo, esgotados em sua energia e seus 
recursos emocionais, com dificuldade de estabelecer relações intra e interpessoais e 
percebendo-se ineficaz (SOUSA, 2009). 
 
BAIXO MÉDIO ALTO
43,0
29,8 27,3
44,6
30,4
25,024,8 30,1
45,1
EXAUSTÃO EMOCIONAL CINISMO INEFICÁCIA
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Figura 2. Gráfico representativo dos níveis de ansiedade, desesperança e depressão em profissionais da 
área da saúde de um hospital do Estado de Goiás 
 
Ao analisar os dados referentes ao nível de ansiedade, desesperança e depressão 
nos trabalhadores pesquisados, observou-se que 20% dos trabalhadores percebem 
ansiedade entre moderada e grave, 99,15% sentem desesperança em nível moderado e 
22,94% apresentam depressão moderada (figura 2). No entanto, observou-se que 3% dos 
respondentes não responderam as questões referentes à ansiedade e 1,84% sobre a 
depressão, dados que são indicativos de receio em se comprometer. 
 
 
Figura 1. Gráfico representativo dos níveis de qualidade de vida no trabalho em profissionais da área da 
saúde deum hospital do Estado de Goiás 
 
Estes dados expressam a violência vivenciada por estes trabalhadores da área da 
saúde e aponta riscos para o mundo do trabalho conforme descreveu a Organização 
Mundial de Saúde (OMS) referindo-se a esta situação como um grave problema de saúde 
pública mundial da população. 
 
4 Conclusão 
Os resultados apresentados neste estudo sinalizaram a necessidade de 
desenvolver estratégias que possibilitem melhorar a qualidade de vida no trabalho e 
que controlem o adoecimento deste grupo pesquisado. É necessário voltar o olhar para 
MINIMO LEVE MODERADO GRAVE
53,64
26,36
11,82 8,180,00 0,85
99,15
0,00
69,72
22,94 5,50 0,00
ANSIEDADE DESESPERANÇA DEPRESSÃO
26%
25%
49%
Qualidade de Vida no Trabalho
BAIXA
MÉDIA
ALTA
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os cuidadores de pessoas adoecidas, pois o adoecimento destas pode comprometer 
também o atendimento hospitalar. 
 
Referências 
[1] AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Practice Guidelines for the 
treatment of Major Depressive Disorders, second edition, 2000. 
[2] FERREIRA, M. C. A ergonomia da atividade pode promover a qualidade de vida no 
trabalho? Reflexões de natureza metodológica. Revista Psicologia: Organizações e 
Trabalho, 11, 8-20, 2011. 
[3] MAISSIAT, G.S.; LAUTERT, L.; PAI, D.D.; TAVARES, J.P. Contexto de trabalho, 
prazer e sofrimento na atenção básica em saúde. Revista Gaúcha de 
Enfermagem, 36(2), 42-49, 2015. 
[4] RAMOS, E.L.; SOUZA, N.V.D.; PIRES, A.S.; GONÇALVES, F.G.A. A qualidade 
de vida no trabalho: dimensões e repercussões na saúde do trabalhador de enfermagem 
de terapia intensiva. Ciência da enfermagem em tempos de interdisciplinaridade, pp 
2568-2572, 2011, junho, 19/22. 
[5] REBOUÇAS, D.; LEGAY, L, F.; ABELHA, L. Satisfação com o trabalho e impacto 
causado nos profissionais de serviço de saúde mental. Rev Saúde Pública, pp. 244-
250, 2007. 
[6] SOUSA, I. F.; MENDONCA, H. Burnout em professores universitários: impacto de 
percepções de justiça e comprometimento afetivo. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, v. 
25, n. 4, p. 499-508, dez. 2009. 
 [7] WERLANG, B.S.G.; BOTEGA, N.J.(Org.). Comportamento Suicida. Porto Alegre: 
Artmed, 2004. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A APLICAÇÃO DO H.T.P. EM PACIENTES ADULTOS: 
UM ESTUDO DE CASO 
 
Bosco, Elcimar do Amaral1 
Orsini, Mara Rubia2 
 
 
Palavras-chave: H.T.P., Casa, Árvore, Pessoa, Luto. 
 
1 Introdução 
O objetivo deste trabalho foi apresentar as contribuições da aplicação do H.T.P. 
para a compreensão do funcionamento psicodinâmico de uma paciente de 20 anos de 
idade. A paciente buscou ajuda em uma clínica escola, e se submeteu ao processo de 
psicodiagnóstico. A sua principal queixa dizia respeito a perda da vontade de realizar as 
atividades de rotina, e à presença de uma intensa tristeza que a tomava várias vezes ao 
dia, aparentemente sem motivo. Essa situação começara após a morte do irmão mais 
novo, de apenas quinze anos de idade. A época do atendimento já faziam dois anos do 
falecimento do irmão. 
O processo de avaliação psicológica foi composto por uma bateria de testes pré-
selecionados. O trabalho irá focar no desempenho da paciente, especificamente no 
desenho da Casa-Árvore-Pessoa (H.T.P.); tendo como objetivo maior a compreensão do 
funcionamento psicodinâmico da paciente e a forma com a qual ela percebe e seu 
relacionamento com sua família. Assim, o que se pretendeu foi ilustrar como a utilização 
dessa ferramenta pode contribuir para a obtenção de informações clínicas relevantes. 
Os outros testes que compuseram a bateria de testagem não serão mencionados. 
A leitura das informações obtidas no H.T.P. foi realizada, principalmente, a partir de 
autores como Buck (2003), Hammer (1981) e Cunha (2000). É importante frisar que a 
leitura aqui proposta não esgota as possibilidades interpretativas dos desenhos. 
 
 
 
1 Graduando em Psicologia pela Universidade Federal de Goiás. E-mail: elcimar_bosco@hotmail.com 
2 Professora Adjunto II da Universidade Federal de Goiás, na área de Psicodiagnóstico e Avaliação Psicológica. E-
mail: psico.ufg@gmail.com 
mailto:elcimar_bosco@hotmail.com
mailto:psico.ufg@gmail.com
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2 Método 
Consistiu na aplicação do H.T.P. Segundo Buck (2003), o H.T.P. se apresenta, 
antes de mais nada, como uma ferramenta clínica essencial para compreender como o 
sujeito percebe a “sua individualidade em relação aos outros e ao ambiente do lar.” (p. 
1). A partir dos desenhos da casa, da árvore e da pessoa é possibilitado ao paciente 
projetar elementos específicos de sua personalidade, e de áreas ou situações conflitivas 
na mesma. Assim, o profissional é capaz não apenas de identificar conflitos que afetam 
negativamente o sujeito, como, também, fortalecer o vínculo paciente-terapeuta. 
 O H.T.P. é indicado para pacientes acima dos oito anos de idade. O teste é dividido 
em duas etapas: a etapa acromática e a etapa cromática, ambas seguidas por um inquérito 
verbal. Para a aplicação do teste, utilizam-se três folhas em branco para a cada etapa. 
Solicita-se que o paciente desenhe, em cada uma delas, uma casa, uma árvore e uma 
pessoa, necessariamente nessa ordem. As folhas devem ser entregues, uma de cada vez, 
a primeira, referente à casa, com a “dimensão maior horizontalmente” (CUNHA, 2000, 
p.519) voltada para o sujeito e, as outras duas folhas devem ser entregues com a dimensão 
vertical voltada para o sujeito. 
 O inquérito verbal realizado após os desenhos pode ser feito seguindo um roteiro 
pré-estabelecido, conforme apresentado por Buck (2003), ou de forma mais aberta, como 
sugere Cunha (2000). Esta última maneira de realizar o inquérito é especialmente 
utilizada caso o paciente tenha algum tipo de dificuldade para se envolver nas projeções. 
Nesse tipo de situação, sugere-se que o paciente fale abertamente sobre a casa, a árvore e 
a pessoa que desenhou ou mesmo que conte uma história sobre esses elementos (BUCK, 
2003; CUNHA, 2000). 
 
3 Resultados e Discussão 
A paciente estava com 20 anos de idade quando solicitou o atendimento. Na 
época, ela era estudante e estava desempregada. No dia da primeira consulta, chegou 
quinze minutos adiantada, usando roupas simples e cabelo preso. 
A queixa principal dizia respeito à perda de vontade de realizar atividades de 
rotina, como, por exemplo, estudar, ou, em algumas ocasiões mais extremas, até mesmo 
de “sair da cama”. Sentia uma angústia que a acometia subitamente desde o falecimento 
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de seu irmão mais novo, de 15 anos, ocasionado por um câncer. Dizia-se ansiosa e incapaz 
de realizar suas atividades diárias porque “estava extremamente mal”. Nesses períodos, 
queixava-se de grande mau humor, não conseguia falar com ninguém e passava o tempo 
todo se lembrando dos dias que estivera com o irmão internado em um hospital. 
 Esses aspectos da história de vida irão atravessar toda produção da paciente no 
H.T.P. Os elementos essenciais da casa e da árvore estavam presentes, tanto nos desenhos 
cromáticos, quanto nos acromáticos. A saber, esses elementos são: telhado, parede, portas 
e janelas para a casa; e troncos, galhos e copa para a árvore. No desenho da pessoa, no 
entanto, uma observação foi feita. O desenho da pessoa acromática, em formato de“palito” e pobre em detalhes, contrasta com um desenho cromático muito melhor 
elaborado. 
A impressão geral passada pela sua produção foi de uma pessoa infantilizada, 
regredida. Isso se percebe pelas formas simples e estereotipadas dos desenhos. Tanto nos 
desenhos acromáticos quanto nos cromáticos, essa impressão se repete. Apesar dos 
elementos essenciais de cada desenho estarem presentes, há uma pobreza em detalhes, 
principalmente no desenho acromático. A paciente, durante o desenvolvimento dos 
desenhos acromáticos, desenhava apenas aquilo que lhe era solicitado, sendo que a linha 
de base e o sol só foram desenhados ao final do inquérito. Já nos desenhos cromáticos, a 
paciente se adiantou, desenhando mais detalhes, e falando para o aplicador que, como 
sabia que teria que desenhar a linha de base e o sol, já os desenharia antes de ser solicitado. 
As cores escolhidas no desenho cromático foram predominantemente frias, com presença 
marcante da combinação de azul e marrom. Não foi percebido nenhuma característica 
bizarra nos desenhos. 
Com relação às posições dos desenhos na folha, a paciente utilizou, 
predominantemente, o quadrante superior esquerdo. Essa maneira de posicionar os 
desenhos, geralmente acontece em pessoas que estão fixadas em algum ponto específico 
de seu passado (BUCK, 2003). O tamanho dos desenhos também foi significativo para a 
analisar a dimensão dessa regressão. Os desenhos acromáticos ocuparam apenas o 
quadrante esquerdo superior. Já os desenhos cromáticos, ocuparam a toda extensão do 
quadrante superior da folha (exceção feita ao desenho da casa cromática, que ocupa a 
folha inteira). A preferência por desenhar nesses quadrantes pode apontar para a fixação 
da paciente na morte do irmão, da qual ainda não se recuperou. 
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Outras considerações relevantes apareceram quando se pensou nos detalhes 
específicos de cada desenho. No desenho da casa, por exemplo, a paciente reforçou 
bastante as linhas verticais, tanto durante o tempo do desenho propriamente dito, quanto 
durante o inquérito, o que pode significar que seu ego estaria tentando manter sua 
integridade em vistas de um processo de desintegração eminente (CUNHA, 2000). 
Considerou-se que essa desintegração estivesse relacionada às consequências do luto que, 
dois anos depois, ainda não fora completamente elaborado. 
Segundo Cunha (2000) e Buck (2003), foi importante, ainda, se atentar para o fato 
de que o desenho da casa pode promover projeções relacionadas ao ambiente familiar 
passado, presente ou, ainda, idealizado. Percebeu-se, no desenho da casa acromática, uma 
mistura de projeções relacionadas à situação passada e à situação presente. A casa 
acromática representada pela paciente foi identificada como a casa da avó falecida. O 
aspecto da dualidade aparece principalmente no desenho do fogão à lenha (representado 
como uma chaminé). Esta pode ser representativa de um ambiente caloroso e 
aconchegante (CUNHA, 2000), descrição que está de acordo com a caracterização da 
casa da avó fornecida pela paciente. Porém, a existência de fumaça saindo da chaminé 
pode indicar a presença de conflitos. 
Com relação ao desenho da árvore, Cunha (2000) aponta que este “representa o 
crescimento [...], pode revelar sentimentos do sujeito em várias fases de seu 
desenvolvimento, simbolizado pela progressão da raiz até a copa.” (p.522). Nesse sentido, 
o desenho da paciente, tendo em vista os galhos cortados, pode ser lido como o desenho 
de alguém que estava caminhando com um desenvolvimento normal até que 
abruptamente alguma coisa cortou esse desenvolvimento. O reforço nos traços somente 
nos lugares em que os galhos foram cortados sugere tentativa do ego de se manter 
equilibrado e íntegro frente a uma situação traumática (BUCK, 2003). O que parece estar 
relacionado com o esforço da paciente em elaborar a dor perda traumática e precoce do 
irmão. Esforço este que, aparentemente, tem se revelado ineficaz, aja vista o longo tempo 
de um luto não elaborado: dois anos. 
Foi no desenho da pessoa, no entanto, que percebeu-se as particularidades mais 
marcantes desse caso. O desenho da pessoa acromática em formato de “palito” contrastou 
com um desenho cromático muito mais elaborado. Segundo Hammer (1981a), é possível 
que o desenho da figura humana contenha elementos de uma imagem corporal idealizada. 
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O nível de regressão do desenho (que se encontra quase todo no quadrante superior 
esquerdo), e a sua forma geral, marcada pela estereotipia das formas, podem indicar que 
essa representação da pessoa como um “palito”, uma pessoa magra, seja uma expressão 
infantilizada de um corpo idealizado pela paciente. 
O desenho da pessoa cromática fora o desenho em que a paciente se mostrou mais 
regredida, cantarolando enquanto o fazia, inclinando-se pra frente durante o inquérito e 
conversando com voz de criança. A paciente identificou a pessoa do desenho como sendo 
ela mesma aos 10 anos de idade. As projeções evocadas foram referentes a uma 
lembrança do pai, um episódio em que ambos passeavam em parque ou uma praça (o 
local não foi bem especificado), e ela usava um vestido vermelho que gostava muito. 
 
4 Conclusão 
Em síntese, a paciente apresentou uma produção bem organizada. Percebeu-se 
uma fuga para fantasia em detrimento da realidade – representada, principalmente, pela 
posição dos desenhos na folha – para tentar amenizar o sofrimento psíquico causado pela 
perda do irmão mais novo. A paciente demonstrou resiliência para lidar com os problemas 
que afetam seu ambiente familiar. Em termos de personalidade, pode-se notar uma 
personalidade estruturada de maneira normal, mas fortemente afetada pela perda do irmão 
e as consequências da vivência do luto. 
A aplicação de um teste projetivo como o H.T.P., em casos como o dessa paciente, 
permite ao clínico ter uma dimensão de como essa perda se estrutura em âmbito 
inconsciente. Os desenhos da casa, da árvore e da pessoa suscitam as mais diversas 
associações que apontam para a forma com que o sujeito se estrutura psiquicamente, e 
como o mesmo sente suas relações com o ambiente ao seu redor. 
Conforme observado durante essa aplicação, uma quantidade significativa de 
dados pode ser levantada com o H.T.P. Mesmo em uma situação de testagem – em que 
as informações sobre o paciente costumam ser escassas, e o tempo que se passa com o 
sujeito é bem mais curto que em uma terapia – foi possível, com o auxílio do teste 
projetivo adequado, reunir informações relevantes sobre o funcionamento psíquico de 
uma pessoa. Tendo tudo isso em vista, o H.T.P. se apresenta ao clínico como uma 
ferramenta cuja atualidade e eficácia podem se comprovar pela própria experiência 
clínica. 
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Referências 
[1] BUCK, Jonh N. H-T-P: casa-árvore-pessoa, técnica projetiva de desenho: 
manual e guia de interpretação. São Paulo: Vetor, 2003. 
[2] FREITAS, Neli Klix; CUNHA, Jurema Alcides. Desenho da Casa, Árvore e Pessoa. 
In.: CUNHA, Jurema Alcides (Org.). Psicodiagnóstico V. 5 eds., Porto Alegre: Artmed, 
p. 519 – 527, 2000. 
[3] HAMMER, Emanuel F. A técnica projetiva da casa-árvore-pessoa: interpretação do 
conteúdo. In.: HAMMER, Emanuel F. (Org.). Aplicações Clínicas dos Desenhos 
Projetivos. Rio de Janeiro: Ed. Interamericana, p. 121 – 153, 1981a. 
[4] HAMMER, Emanuel F. O H.T.P. Cromático, uma técnica mais profunda de 
sondagem da personalidade. In.: HAMMER, Emanuel F. (Org.). Aplicações Clínicas dosDesenhos Projetivos. Rio de Janeiro: Ed. Interamericana, p. 154 – 177, 1981b. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EXECUTIVE DYSFUNCTION 
IN OLD AGE BIPOLAR DEPRESSION 
 
Caixeta, Leonardo1 
Soares, Vânia Lúcia Dias2 
Vieira, Renata Teles3 
 Soares, Cândida Dias4 
Ferreira, Sandra Barboza5 
Aversi-Ferreira, Tales Alexandre6 
Caixeta, Victor7 
 
 
 
Abstract 
 
Background: Little is known about the cognitive signature of bipolar disorder (BD) in 
elderly brains. The neuropsychological features of depressive elderly with early-onset BD 
are largely unknown. This issue is relevant because cognitive impairment can produce an 
additional impact on the already compromised functionality of elderly with BD. The aim 
of this study is to assess executive functions in the depressive phase of elderly outpatients 
with early-onset BD.Methods: Forty nine elderly outpatients with early-onset BD were 
assessed with several neuropsychological tests for executive function in the depressive 
phase of the disorder.Results: Executive dysfunction is very common in old age bipolar 
depression.Thirteen patients (26.5%) had a pseudodementia presentation. The worst 
performances were observed in the following tests: Trail Making B, Stroop Test 3, 
Backwards Digit Span and Wisconsin Card Sorting Test.Conclusions: Executive 
dynfunction profile in elderly BD is complex and heterogeneous, but most cases dysplay 
difficulties in working memory, inhibitory control, mental flexibility, and information 
processing speed. The performance of elderly with bipolar depression in executive 
assessment can be divided into two main categories: 1) Single EF domain impairment; 
and 2) Multiple EF domain impairment with or without a pseudodementia syndrome. 
Executive dysfunction in old age bipolar depression may be explained by lack of 
 
1 Bipolar Disorder Unit, Hospital das Clínicas,School of Medicine, Federal University of Goiás (UFG), Brazil. Unit of 
Neuropsychiatry, Neuropsychology and Behavior Neurology (UNCO), Federal University of Goiás (UFG), Brazil. 
2 Unit of Neuropsychiatry, Neuropsychology and Behavior Neurology (UNCO), Federal University of Goiás (UFG), 
Brazil. 
3 Unit of Neuropsychiatry, Neuropsychology and Behavior Neurology (UNCO), Federal University of Goiás (UFG), 
Brazil. 
4 Unit of Neuropsychiatry, Neuropsychology and Behavior Neurology (UNCO), Federal University of Goiás (UFG), 
Brazil. 
5 Unit of Neuropsychiatry, Neuropsychology and Behavior Neurology (UNCO), Federal University of Goiás (UFG), 
Brazil. 
6 Bipolar Disorder Unit, Hospital das Clínicas,School of Medicine, Federal University of Goiás (UFG), Brazil. 
7 Federal University of Tocantins, Palmas, Brazil. System Emotional Science, School of Medicine and Pharmaceutical 
Sciences, University of Toyama, Japan. 
 
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sufficient mental energy to run those cognitive processes that require larger amounts of 
effort to be performed. 
 
Keywords: aging; bipolar disorder; elderly; executive dysfunction; neuropsychology. 
 
 
 
 
 
Introduction 
Bipolar disorder (BD) in the elderly is a growing public health concern and a 
major cause of disability (Sajatovic et al., 2015)1. Despite considerable knowledge 
accumulated in recent decades pointing to the presence of cognitive impairment in bipolar 
disorder (Tsitsipa and Fountoulakis, 2015)2, few consistent data exist on the 
neuropsychology of old age patients with BD. Studies with very selective samples and 
multiple age groups suggest that higher age in BD is associated with greater 
neurocognitive deficits (Kessler et al., 2013)3. Some authors state that elderly patients 
with BD have significant cognitive disabilities and that BD with late onset is associated 
with more severe cognitive impairment than early-onset BD (Schouws et al., 2007, 
2009)4,5, but all these studies were done in euthymic BD. There is a lack of knowledge 
especially in relation to the neuropsychology of bipolar depression in late life (Rise et al., 
2016)6. 
 Little is known about the cognitive signature of BD in elderly brains. This issue 
is relevant because cognitive impairment can produce an additional impact on the already 
compromised functionality of elderly with BD (Rise et al., 2016)6. Besides that, the 
identification of specific cognitive profiles in BD can perhaps help differentiate 
subgroups and pave the way to the identification of possible endophenotypes (Volkert et 
al., 2016)7. Finally, a comprehensive mapping of cognitive domains impaired in BD can 
add some insights into the physiopathology of the disorder and the many mechanisms by 
which cognitive symptoms may relate to behavior alterations. For instance, in the young 
adult it is known that cognitive deficits in BD are directly related to the daily losses 
presented by these patients in social adaptation or even in suicide behavior (Malloy Diniz 
et al., 2009)8. 
 Among the most disputed issues in contemporary cognitive neuropsychiatry is the 
deterioration of executive functions (EF) and the neurocircuitry disruption that support 
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Fountoulakis%20KN%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=26628905
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these disabilities. Executive functions impact affective-emotional, motivational and 
social skills. Executive dysfunction may represent an important contributor to the 
cognitive, functional and social impairments usually observed in adults (Tsitsipa 
and Fountoulakis, 2015)2 and elderly (Schouws et al., 2009)5 with BD.The aim of this 
study is to assess executive functions in the depressive phase of elderly outpatients with 
early-onset BD. 
 
Materials and Methods 
Participants 
 
We have selected 49 consecutive elderly outpatients diagnosed by the same senior 
psychiatrist (LC) as a bipolar disorder according to DSM-V criteria, from the BD program 
in a university hospital (Hospital das Clínicas at the Federal University of Goiás) in 
Central Brazil, from August 2013 to August 2015.All subjects provided written informed 
consent, as required by the ethical committee of Federal University of Goiás. 
Inclusion criteria were: age 60–90 years old; the onset of BD prior to the age of 
40 years (definition of 'early-onset' BD); any ethnicity; Portuguese speaking Brazilian 
outpatients; followed at least during one year in our service with serial (monthly) 
psychiatric assessment in order to rule out primary dementia cases. We have included any 
degree of cognitive and functional impairment. We have excluded from our search elderly 
bipolar patients who began their disease late in life (BD type VI), since this subtype has 
a strong association with neurological disease and structural damage to the brain (Ng et 
al., 2008)9, which could interfere in the neuropsychological performance. 
 According to international recommendations (Burdick and Ketter, 2015)10, it was 
excluded subjects taking high-dose anticholinergics, topiramate, clozapine, tricyclics, 
benzodiazepines, psychostimulants, and those who had electroconvulsive therapy within 
past six months. Medication titration could not be done in the week of neuropsychological 
assessment. Patients with general clinical conditions which could impact cognitive 
performance were also not included in our sample: delirium, untreated hypothyroidism, 
severe anemia, AIDS,

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