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AO JUÍZO DE DIREITO DA XXX VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - RJ ANTONIA MOREIRA SOARES, portuguesa, casada, médica, carteira de trabalho nº..., expedido pelo..., CPF nº..., endereço eletrônico, residente e domiciliada na Rua..., nº..., bairro, cidade, Estado, CEP..., por seu advogado com endereço profissional (endereço completo) para os fins do art. 77, V, CPC, vem a esse juízo propor: AÇÃO DE DIVORCIO C/C TUTELA CAUTELAR E ARROLAMENTO DE BENS Em face de, PEDRO SOARES, brasileiro, casado, dentista, carteira de identidade nº..., expedido pelo..., CPF nº..., endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua..., nº..., bairro, cidade, Estado, CEP..., pelas questões de fato e de direito a seguir expostas: I – DA OPÇÃO PELA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO. O autor pugna pela designação da audiência de conciliação e mediação, conforme expõe o art. 139, VII, CPC. II – DOS FATOS E FUNDAMENTOS A parte autora é casada com o réu há 30 anos. Ocorre que autora descobriu que o réu possui um relacionamento extraconjugal, razão pela qual decidiu se divorciar. Após descobrir o desejo da autora, o réu passou a efetuar constantes saques em uma das contas conjuntas do casal, além de ter o intuito de doar dois veículos de alto valor que estão em seu nome, embora pertençam ao patrimônio comum do casal. Desta forma, à luz do que dispõe o artigo 1.658 do Código Civil, os bens que o casal adquiriu na constância do matrimônio, a ambos possuem. Como podemos ver: Art. 1.658. No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevieram ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes. Ainda com fulcro no art. 300 do NCPC, nítida é a presença dos requisitos para o deferimento da medida liminar, quais sejam: fumus boni iuris e periculum in mora, uma vez que, no caso em tela, a autora é meeira e o réu está delapidando o patrimônio em comum entre o casal para não partilhar seus bens conforme prevê a legislação brasileira. IV – DO PEDIDO Isto posto, requer a Vossa Excelência A – Que seja concedida a tutela cautelar do arrolamento de bens para colocar sob judice todo o patrimônio que o casal possui. B – Que seja oficiado o Banco Central, Detran, Receita Federal e o RGI nos CPF’s da autora e do réu para saber qual a extensão do patrimônio em comum; C - Que seja citado o réu para querendo, contestar no prazo de 5 (cinco) dias, com fulcro no art. 306 do CPC. V – DAS PROVAS Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a prova testemunhal e o depoimento pessoal do réu. VI – DO VALOR DA CAUSA Dá-se a causa o valor de R$ xxx (xxx). Nestes termos, Pede deferimento Local, data Advogado OAB/UF
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