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DIREITO PROCESSUAL PENAL APLICADO 5a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0175_EX_A5_201807221784_V1 30/10/2019 Aluno(a): JEAN TAVARES DA SILVA 2019.3 EAD Disciplina: CCJ0175 - DIREITO PROCESSUAL PENAL APLICADO 201807221784 1a Questão Pé Grande, sabendo da prática habitual de crimes contra o patrimônio perpetrados por Cabeça, bem como de seu costume exibicionista de filmar e fotografar suas peripécias criminosas, adentrou no local de trabalho de Cabeça, dali subtraindo diversas fotografias de furtos e roubos. De posse do material incriminador, Pé Grande passou a exigir de Cabeça dinheiro, sob a ameaça de entregar os materiais ao Ministério Público. Recusada a exigência, as fotos foram entregues ao promotor de justiça que, de imediato, requisitou a instauração de inquérito policial. Cabeça impetrou Habeas Corpus requerendo o trancamento do inquérito policial. Nesse caso: O Ministério Púbico neste caso poderia denunciar Cabeça, independentemente de inquérito policial, já que presente a justa causa; NRA É facultada á autoridade policial o atendimento da requisição do Ministério Público, podendo, caso entender não cabível a instauração de inquérito policial, simplesmente arquivá-la, cabendo recurso, por parte do promotor de justiça, ao secretário de segurança; as fotografias e filmagens são elementos probatórios lícitos e, consequentemente, admissíveis no processo penal; as fotografias e filmagens são elementos probatórios ilícitos e, consequentemente, inadmissíveis no processo penal; Respondido em 30/10/2019 07:06:30 2a Questão Coroliolano é o Delegato Titular da 90ª Delegacia de Polícia Especializada da Capital. Ele está presidindo um inquérito de alta complexidade. Diante da necessidade, alegando supremacia do interesse público, Coroliolano determina a interceptação telefônica dos indiciados. Com base nas gravações logra êxito em descobrir o local onde se encontra relevante prova documental. Ato contínuo Coroliolano expede mandado de busca e apreensão domiciliar, tendo seus agentes logrado pleno êxito em apreender os documentos por volta das 23:00 hs. Graças a apreensão dos documentos o crime ficou esclarecido. Com base no texto a cima, indique o item correto. A interceptação telefônica, bem como a busca e apreensão domiciliar são provas ilícitas, não prevalecendo o argumento do delegado, da supremacia do interesse público. Todas as respostas estão incorretas A interceptação de comunicações telefônicas configura prova ilícita, mas a busca e apreensão domiciliar pode ser utilizada porque observou os requisitos legais. A supremacia do interesse público faz com que todas as provas obtidas possam ser tidas como válidas. A interceptação telefônica pode ser considerada uma prova válida, porque fundada na supremacia do interesse público, somente a busca e apreensão domiciliar deve ser descartada, como prova ilícita. Respondido em 30/10/2019 07:06:32 3a Questão http://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); javascript:diminui(); javascript:aumenta(); javascript:abre_frame('1','5','','','314252638'); javascript:abre_frame('2','5','','','314252638'); javascript:abre_frame('3','5','','','314252638'); Segundo a teoria dos frutos da árvore envenenada ou venenosa, no Direito Processual Penal, A obtenção de prova por meio ilícito contamina a prova que lhe é derivada, ainda que esta seja produzida de forma regular; Se produzida prova não prevista expressamente no Código de Processo Penal, não pode o juiz considera-la no momento da sentença, sob pena de nulidade; A prova obtida mediante interceptação telefônica não pode ser utilizada em processo diverso daquele para o qual foi autorizada; O vício de parte da sentença contamina-a inteiramente; A declaração de nulidade de um ato processual gera a nulidade dos atos válidos que lhe são dependentes; Respondido em 30/10/2019 07:06:37 4a Questão Magrillo, criminoso contumaz, foi abordado pela polícia, sob possível suspeita de prática do crime previsto no artigo 157, § 2º, I e II, do Código Penal. Conduzido à delegacia de polícia, mesmo sem estar em estado flagrancial e sem determinação judicial, foi instado a entrar em contato com os últimos terminais telefônicos que se encontravam gravados em seu celular. A conversa, então, foi gravada, com conhecimento de Magrillo, após ser determinado, pelo delegado, que ele efetuasse diálogos ditados pela própria autoridade policial e utilizasse o sistema de viva voz. Tal fato gerou a identificação de Magrillo como partícipe do crime. Nesse caso, a prova é: lícita, porquanto, além de Magrillo assentir na empreitada de captação telefônica, é aplicável, ao caso, o princípio da proporcionalidade, em seu subprincípio da necessidade, pois se deve levar em consideração, na análise da nulidade, a gravidade do crime ora investigado. lícita, uma vez que a escuta por terceiro não está, segundo Supremo Tribunal Federal, inserida no conceito de interceptação telefônica e, destarte, não necessita de autorização judicial para ser viabilizada. ilícita, uma vez que, além de Magrillo se encontrar ilegalmente detido, não foi advertido pela autoridade policial de seu direito de não autoincriminação, garantia prevista na Carta Política Brasileira. ilícita, uma vez que a gravação clandestina autorizada por terceiro, mesmo quando este for vítima, está, segundo Superior Tribunal de Justiça, inserida no conceito de interceptação telefônica e, destarte, necessita de autorização judicial para ser viabilizada. Lícita, pois da árvore envenenada poderá ser colhido frutos bons, se a prova for colhida de uma fonte independente. Respondido em 30/10/2019 07:06:40 5a Questão (2016 - FGV - MPE-RJ - Analista do Ministério Público - Processual) Chega ao conhecimento do Ministério Público e da Polícia Civil que na casa de Tício estava escondido um facão que seria instrumento de crime de homicídio ocorrido no dia anterior, ainda sujo com sangue do autor e da vítima. O Ministério Público entra com pedido de busca e apreensão domiciliar, sendo deferido pelo juiz. Com base nisso, monta operação com a Chefia da Polícia Civil para cumprimento do mandado. Lá chegando, porém, deparam-se com policiais militares, que, sem mandado, aproveitaram que a residência estava vazia e encontraram o facão, que estava em cima da mesa da sala. A Polícia Civil formaliza o cumprimento do mandado e a apreensão do instrumento, oferecendo o Ministério Público denúncia em face de Tício. Em defesa prévia, o acusado alega a ilicitude da prova no que tange ao facão. No caso, é correto afirmar que: a prova é válida, tendo em vista que havia flagrante delito quando os policiais ingressaram na residência de Tício; deve ser reconhecida a ilicitude da prova, em razão da aplicação da teoria do ¿Fruto da Árvore Envenenada¿; deve a prova ser mantida nos autos, pois a legislação apenas proíbe que constem dos autos a prova ilícita, mas não a ilegítima; a prova é válida, aplicando-se a ideia da descoberta inevitável e fonte independente. deve ser reconhecida a ilicitude da prova, já que os policiais ingressaram sem mandado na residência do réu, de modo que deve ser desentranhada dos autos; Respondido em 30/10/2019 07:06:43 6a Questão Sobre o princípio da comunhão da prova é CORRETO afirmar que: a prova somente pertence ao Ministério Público a prova não pertence ao Ministério Público a prova, uma vez anexada ao processo, a todos pertence a prova pertence à defesa a prova pertence ao acusado Respondido em 30/10/2019 07:06:47 Explicação: O princípio da comunhão das provas determina que uma prova produzida passa a ser do processo, pouco importando se o responsável pelo requerimento ou determinação de sua produção tenha sido o autor ou réu. 7a Questão Chega ao conhecimento do Ministério Público e da Polícia Civil que na casa de Tício estava escondido um facão que seria instrumento de crime de homicídio ocorrido no dia anterior, ainda sujo com sangue do autor e da vítima. O MinistérioPúblico entra com pedido de busca e apreensão domiciliar, sendo deferido pelo juiz. Com base nisso, monta operação com a Chefia da Polícia Civil para cumprimento do mandado. Lá chegando, porém, deparam-se com policiais militares, que, sem mandado, aproveitaram que a residência estava vazia e encontraram o facão, que estava em cima da mesa da sala. A Polícia Civil formaliza o cumprimento do mandado e a apreensão do instrumento, oferecendo o Ministério Público denúncia em face de Tício. Em defesa prévia, o acusado alega a ilicitude da prova no que tange ao facão. No caso, é correto afirmar que: deve a prova ser mantida nos autos, pois a legislação apenas proíbe que constem dos autos a prova ilícita, mas não a ilegítima; a prova é válida, aplicando-se a ideia da descoberta inevitável e fonte independente. deve ser reconhecida a ilicitude da prova, já que os policiais ingressaram sem mandado na residência do réu, de modo que deve ser desentranhada dos autos; deve ser reconhecida a ilicitude da prova, em razão da aplicação da teoria do ¿Fruto da Árvore Envenenada¿; a prova é válida, tendo em vista que havia flagrante delito quando os policiais ingressaram na residência de Tício; Respondido em 30/10/2019 07:06:50 8a Questão Com base nos dispositivos legais atinentes a provas ilícitas, interceptações telefônicas, juízes, citações e intimações, assinale a opção correta. São inadmissíveis, no processo penal, as provas ilícitas, que devem ser desentranhadas dos autos, sendo, entretanto, admissíveis em qualquer situação as provas derivadas das ilícitas. No CPP, é prevista, conforme redação dada pela Lei n.º 11.719/2008, a intimação por hora certa, mas não a citação por hora certa, de modo que esta somente é cabível no processo civil, e não no processo penal. Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido de interceptação das comunicações telefônicas, uma vez presentes os pressupostos que o autorizem, seja formulado verbalmente, situação em que a concessão será condicionada à sua redução a termo. É possível a autorização judicial de interceptação de comunicações telefônicas, mesmo quando possível a comprovação, por outros meios, dos fatos a elas relacionados. Nos juízos coletivos, poderão servir no mesmo processo os juízes que forem parentes, em linha colateral, de segundo grau. Respondido em 30/10/2019 07:06:52 Explicação: GABARITO: E - Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido de interceptação das comunicações telefônicas, uma vez presentes os pressupostos que o autorizem, seja formulado verbalmente, situação em que a concessão será condicionada à sua redução a termo. Art. 4° do CPP: O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados. § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo. javascript:abre_colabore('38403','172641560','3509093006');