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Módulo 3 - 6 exercício

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30/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/11
MÓDULO 03 - Princípios e limites da "lex mercatoria"
• O comércio internacional historicamente esteve ligado ao comércio marítimo e com as atividades mercantis
transfronteiriças, ou seja, aquelas que são práticas para além das fronteiras do território do Estado nacional. Foi a
partir do comércio marítimo o comércio internacional começou a se desenvolver.
• Com a queda do Império Romano, a Europa encontrava-se em fragmentação territorial, faltava poder político para
proteção e assistência dos comerciantes. Tanto no interior como no exterior, houve a constituição das corporações de
classe e corporações de mercadores. Essas corporações de mercado formavam um pequeno Estado com poderes
Legislativo e Judiciário e detinham leis e estatutos e patrimônio próprios.
• Portanto, pelos usos e costumes adotados para disciplinar as transações comerciais desconhecidas do direito escrito
então existente, pelas leis inspiradas por influência daquelas corporações e pela jurisprudência dos seus tribunais,
constitui-se um complexo de normas reguladoras tão somente de pessoas de determinada classe e dos institutos
especiais que as interessavam, e por isso se compôs um direito profissional, sintetizado em importantes fontes:
os "statuto mercatorum" ou "jus mercatorum".
• Num primeiro momento podemos dizer que a "lex mercatoria" foi uma forma de internacionalização dos contratos,
usada como forma de disciplinar materialmente as relações entre comerciantes.
• A "lex voluntatis" (autonomia de vontade), presente nos contratos internacionais do comércio, tido como um de
seus mais significativos alicerces, abriu novos rumos para o atingimento do objetivo da "lex mercatoria", no tocante à
liberdade de atuação, no sentido de alcançar definitivamente seus próprios instrumentos jurídicos formais. Deste
modo, a "lex mercatoria" é tida como um conjunto de procedimentos que possibilita adequadas soluções para o
comércio internacional, sem conexão com os sistemas nacionais e de forma juridicamente eficaz. Aqui vale ainda dizer
que a "lex mercatoria" também se expressa a partir de regras originadas nas sentenças arbitrais, o que faz da
jurisprudência arbitral a sua segunda grande fonte.
• A "lex mercatoria" regula quase a totalidade das questões que possam surgir da interpretação e da execução dos
contratos econômicos internacionais. As regras da "lex mercatoria" desenvolvidas no âmbito do comércio
internacional, apesar de nem sempre previstas nos direitos nacionais, não são conflitantes com estes, sendo
geralmente compatíveis com os princípios que regem o direito obrigacional. Os tribunais poderão usá-la desde que
fundamentada nos princípios do "pacta sunt servanda", na boa-fé e nos princípios gerais do direito. Somente se a
ordem pública for violada é que os tribunais terão que afastar sua aplicabilidade como regra costumeira internacional.
• São princípios gerais do direito, geralmente ligados às relações contratuais, como o princípio da boa-fé, "pacta sunt
servanda", "culpa in contrahendo", "exceptio non adimplenti contractus", dever de limitar danos, entre outros. Tais
princípios abrangem tanto o direito interno quanto o internacional, extraídos do estudo do direito comparado de
diversos ordenamentos nacionais. Usos e costumes internacionais, assim como falado anteriormente, são
considerados como uma das mais importantes fontes da "lex mercatoria".
• Acerca de um conceito de "lex mercatoria" - “São regras costumeiras desenvolvidas em negócios internacionais
aplicáveis em cada área determinada do comércio internacional, aprovadas e observadas com regularidade” (AMARAL,
2004, p. 61) e é produzida pelos diversos setores do comércio internacional, por exemplo, comerciantes de cereais,
de especiarias, de commodities etc., a partir dos princípios gerais do direito e da boa-fé. Vale relembrar que a "lex
mercatoria" não compete com a lei do Estado, nem constitui um direito supranacional (que derroga o direito nacional).
Ela constitui um direito adotado na arbitragem comercial internacional ou noutra forma similar de solução de
controvérsias, mas dotada de natureza suprajurídica, isto é, constituindo-se como regramento consuetudinário que
parte das práticas e costumes comerciais para referendar, conferir sentido ou até mesmo dirimir conflito insurgente
da aplicação ou da limitação de norma jurídica interna ou internacional.
• Argumentos contra a "lex mercatoria":
1. Não é uma lei
2. É incompleta, vaga e incoerente
3. Sua flexibilidade pode levar a decisões arbitrárias e uma decisão diferente para cada caso
• Argumentos a favor da "lex mercatoria":
1. É um direito vivo, real e concreto, próximo da realidade comercial
2. Ela é incompleta como qualquer sistema jurídico estatal
3. Leva a decisões tão arbitrárias quanto àquelas resultantes da aplicação das leis estatais
Cenários do Comércio Internacional
Barreiras encontradas na prática do comércio internacional
- língua estrangeira e termos técnicos;
 -barreiras culturais;
 -formalidades / legalização de documentos;
30/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/11
 -adaptação de regras/institutos de um sistema jurídico para outro uso do direito comparado e trabalho com profissionais de outros
sistemas jurídicos.
-Ocidentais vs. Orientais ;Países desenvolvidos vs. Terceiro Mundo; Anglos-saxões/germânicos vs. Latinos
Cooperação Internacional para o Desenvolvimento como Condição de Sustentabilidade:
Uma organização para ser sustentável precisa gerir adequadamente seus impactos em relação ao seu público alvo, seus recursos e ter
capacidade de regeneração. Ou seja, por meio das suas atividades, uma organização deve gerar impactos externos que sejam
valorizados na sociedade, além disso, também deve ser capaz de mobilizar recursos sob o alicerce da missão e valores organizacionais,
que irão orientar o relacionamento com os financiadores. De outro modo, as condições de sustentabilidade são alcançadas pela
capacidade de regeneração da organização, ou sua habilidade de mudar e regenerar a partir da realização da missão organizacional e o
cumprimento dos objetivos (FOWLER, 2000).
Para analisar as mudanças da cooperação internacional para o desenvolvimento, faz-se necessário, apresentar, alguns
conceitos, o surgimento e as transformações dos agentes que integram o sistema da cooperação internacional ao
longo da história.
 PRINCIPAIS CONCEITOS
Não contempla um consenso na literatura sobre o conceito da cooperação internacional para o desenvolvimento.
Mesmo em organismos internacionais, os instrumentos de análise são modificados ao longo dos anos. Essa situação
consiste em constantes mudanças nas relações de cooperação entre os países e os objetivos colocados em jogo.
Enfim, em alguns estudos, é utilizado o termo “ajuda externa” como sinônimo ao termo cooperação para o
desenvolvimento. Cabe aqui, apontar para uma sutil distinção entre os dois. No primeiro, está incluído, além da
assistência ao desenvolvimento, a assistência militar, logo, a promoção do desenvolvimento não é uma meta
exclusiva. A cooperação do desenvolvimento abrange a meta explícita do desenvolvimento, bem como, a iniciativa
comum entre doador e receptor (AYLLON, 2006).
Ayllon (2006) destaca os principais atores e processos de cooperação para o desenvolvimento internacional,
oferecendo com maior clareza a distinção entre a ajuda externa e ajuda oficial ao desenvolvimento. 
DEFINIÇÕES DO SISTEMA DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO
Cooperação Internacional para o Desenvolvimento 
Conjunto de atuações de caráter internacional realizadas pelos atores públicos e privados, entre países de diferentes
níveis de renda, para promover o progresso econômico e social dos países em vias de desenvolvimento. A principal
finalidade da cooperaçãoao desenvolvimento deve ser a erradicação da pobreza e da exclusão social e o incremento
permanente dos níveis de desenvolvimento político, social, econômico e cultural nos países do sul.
Ajuda Oficial ao Desenvolvimento 
Fluxos econômicos que as agências oficiais, incluídos os governos estatais e locais, ou suas agências executivas,
destinam aos países em vias de desenvolvimento e as instituições multilaterais. O principal objetivo deve ser a
promoção do desenvolvimento econômico e o bem-estar social dos países.Carência e amortização.
Sistema Internacional de Cooperação para o Desenvolvimento
Rede de instituições públicas e da sociedade civil que promovem ações de cooperação internacional ao
desenvolvimento (organismos internacionais, governos, instituições públicas dos países doadores e receptores da
ajuda, organizações não-governamentais, empresas e outras entidades da sociedade civil). Fonte: (GALÁN,M;
SANAHUJA, J.A., 1999 apud AYLLON, 2006)
Conforme destacado acima, enquanto a cooperação internacional para o desenvolvimento destina recursos por meio
de atores públicos e privados, na ajuda oficial para o desenvolvimento, a origem dos recursos é exclusivamente
pública. Nos recursos enviados com concessionalidade existe uma obrigação explícita do doador com o receptor –
parte dos recursos são devolvidos –, incluindo bens e serviços.
 INSTRUMENTOS, ATORES E DESTINOS DA COOPERAÇÃO AO DESENVOLVIMENTO
Recursos e Fundos
Origem Pública: Administrações nacionais, regionais e locais de países doadores; 
Privada: Recursos próprios de particulares, empresas e/ou associações etc.;
Tipos de cooperação e atores implicados: Multilateral: Agências, instituições ou organizações governamentais
autônomas;
Bilateral; Administrações públicas e/ou organizações de desenvolvimento sem caráter oficial ;
Descentralizada: Administrações públicas regionais e locais;
Não governamental:Organizações nãogovernamentais de desenvolvimento; .
 Empresarial: Empresas que concedem assistência técnica e transferência de tecnologia; 
Características dos fundos
 
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Reembonsável :A cooperação deve ser devolvida; 
Não-reembolsável: A cooperação se faz a fundo perdido;
Grau de concessionalidade
Ajuda ligada: Condiciona o receptor à compra exclusiva de bens e serviços do país doador; 
Ajuda não-ligada:Não condiciona o receptor à compra exclusiva de bens e serviços do país doador; 
Natureza da Cooperação Financeira: Transferência efetiva dos fundos ao receptor;
Não-financeira: Transferência de conhecimentos, tecnologia, materiais, intercâmbios culturais, desportivos, etc;
Instrumentos e destinos Cooperação econômica: Fortalecimento do setor produtivo, infra-estrutura institucional,
desenvolvimento de serviços;
Preferências comerciais: Eliminação total ou parcial das barreiras comerciais às exportações dos países do Sul;
Ajuda financeira: Facilitar o acesso a capitais, investimentos produtivos, linhas de crédito preferencial para a
importação, troca, recompra ou perdão da dívida externa ;
Assistência Técnica: Fortalecimento das habilidades e capacidades técnicas presentes nos países do Sul,
intercâmbio de experiências e conhecimentos entre países; 
Ação humanitária: Ajuda alimentar, socorro, proteção direitos humanos, acompanhamento às vítimas, pressão
política, denúncia, preparação, prevenção e mitigação de desastres naturais, epidemias, conflitos armados e guerras; 
Cooperação C&T : Transferência e intercâmbio de tecnologias aplicadas a serviços básicos de educação, saúde e
saneamento, pesquisas Fonte: Ayllon, 2006.
O termo cooperação internacional tem associado algumas importantes mudanças conceituais ao longo dos anos. As
transformações nas estruturas globais de desenvolvimento e das políticas, modifica as relações entre os chamados
países do Norte e do Sul (respectivamente, os principais doadores e receptores da cooperação para o
desenvolvimento). Portanto, a exposição aponta uma cooperação internacional para o desenvolvimento como uma
relação de troca de experiências e recursos entre países centrais (ou os chamados países desenvolvidos) e os países
do sul (ou países subdesenvolvidos) e persegue um objetivo bem definido, conforme citado por Ayllon (2006):
 
[...] A cooperação ao desenvolvimento pode ser entendida como um conjunto de intervenções de caráter internacional
orientada à troca de experiências e recursos entre os países do Norte e do Sul para atingir metas comuns baseadas
em critérios de solidariedade, equidade, eficácia, interesse mútuo, sustentabilidade e coresponsabilidade. A finalidade
primordial da cooperação ao desenvolvimento deve ser a erradicação da pobreza, do desemprego e da exclusão
social, e ela deve procurar o aumento permanente dos níveis de desenvolvimento político, social, econômico e cultural
nos países do Sul (Ayllon, 2006, p. 9).
A partir dessa definição, um dos aspectos da cooperação internacional para o desenvolvimento é aquela realizada por
Organizações Não-governamentais de Desenvolvimento.
O Mercosul, a Comunidade Andina e a União Sulamericana de Nações
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 Vantagens dos Paises:
 Fornecimento de recurso 
 Balança de pagamentos
 Atualização tecnológica
 Busca de recursos para fomentar e/ou financiar as atividades domésticas
 Diversificação de mercado / Ampliação de pauta de exportações
 Desenvolvimento social (geração de empregos) 
 
 Vantagens das Empresas
 Aumento do volume de produção com a diminuição do valor unitário
 Aproveitamento de capacidade ociosa
 Atender o cliente onde quer que esteja (atendimento global) 
 Diversificação de mercado, pulverização do risco aumentando a quantidade de clientes
 Prever eventuais quedas de vendas tendo mercados alternativos
 Antecipar-se aos concorrentes
 Compensação de tributos
 Formação de um nome global
 Aproveitar incentivos fiscais governamentais
MERCOSUL
Antecedentes: Democracia (Sarney - Alfonsin, 1985)
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O Mercado Comum do Sul (Mercosul) foi criado em 26/03/1991 com a assinatura do Tratado de Assunção, no Paraguai; com “período de transição”
ate 31/12/1994
Formado por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela (desde 07/2006, membro associado, “voz, sem voto”);
•Contrários à adesão da Venezuela alegam que não atende o disposto no “Protocolo de Ushuaia” (vigência das instituições democráticas)
Parlamento do Mercosul (desde 2006) visava envolver integrantes dos legislativos dos países membros, não é propriamente um parlamento comum,
como o europeu.
•Em teoria, passou a funcionar como um parlamento de fato desde 1/1/2011
 
Países do Mercosul
Atualmente, o Mercosul é composto por Estados Partes, que possuem voz e voto; e Estados Associados, que apenas participam das
discussões, mas não tem poder de decisão.
Hoje os países do Mercosul desde sua criação, o comércio entre os países membros aumentou 20 vezes. Dados de 2016 revelam que o
Mercosul é o maior exportador líquido mundial de açúcar; o maior produtor exportador mundial de soja e o 1º produtor e o 2º maior
exportador mundial de carne bovina.
Embora tenha sido criado somente em 1991, os delineamentos para criação de uma área de livre comércio e circulação datam da
década de 1980.
Brasil e Argentina assinam O "Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento", em 1988, a fim de inaugurar um novo marco
nas relações internacionais de ambos países.
Os presidentes Fernando Collor (Brasil), Andrés Rodriguez (Paraguai), Carlos Menem (Argentina) e Luís Alberto Lacalle (Uruguai)celebram a assinatura do Tratado de Assunção em 1991.
Este tratado tinha como meta estabelecer um mercado comum na América do Sul, ao qual outros países latino-americanos poderiam
se vincular. Desta maneira, os presidentes do Uruguai e do Paraguai se juntaram à iniciativa.
Mais tarde, o bloco seria oficializado em 26 de março no ano de 1991, a partir da assinatura do "Tratado de Assunção" no Paraguai.
 Tratado de Assunção
O foco do Tratado de Assunção é a conexão dos Estados Partes por meio da livre movimentação de bens, serviços, bem como da
consignação de uma Tarifa Externa Comum (TEC).
Isso culminará na adoção de uma política comercial comum. Ou seja, uma área de livre-comércio intra zona e política comercial
comum entre esses quatro países da América do Sul.
Sistema Institucional
O Parlamento do Sul foi criado em 2005 com objetivo de incrementar o poder legislativo da região. É composto por 18 parlamentares
de cada Estado Parte que são indicados pelos Congressos nacionais dos seus países.
Os deputados se reúnem todos os meses em Montevidéu, mas suas resoluções não influem nas decisões finais do Mercosul.
Países Associados e Observadores
Além dos países associados, tem-se os países observadores: México e Panamá.
Comunidade Andina
Foi por meio do “Acordo de Cartagena” que surgiu o bloco que até 1996 era chamado de Pacto Andino.
O acordo que o inaugura recebeu esse nome posto que foi assinado na cidade colombiana de Cartagena das Índias. Atualmente, sua
sede está localizada na capital do Peru, Lima.
Características e Objetivos
O principal objetivo da CAN é desenvolver a economia, a política, os campos social e cultural através da integração dos países
envolvidos.
Além da integração, a Comunidade Andina propõe a cooperação, as relações amistosas e a melhoria da qualidade de vida da
população.
Em 1979, foi criado alguns órgãos responsáveis pela execução do bloco:
Corte Andina de Justiça;
Parlamento Andino;
Conselho Andino de Ministros das Relações Exteriores.
Todos órgãos são comandados por instituições articuladoras do Sistema Andino de Integração (SAI) que englobam:
Conselho Presidencial Andino;
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Secretaria Geral;
Universidade Andina Simón Bolívar;
Conselho Consultivo Laboral e Empresarial;
Fundo Latinoamericano de Reservas (FLAR);
Corporação Andina de Fomento (CAF);
Convênios.
Foi criada em 1992 a zona de livre-comércio andina que facilita a comercialização dos produtos entre os países membros com a
redução ou exclusão das taxas alfandegárias.
Além disso, a comunidade prevê a livre circulação de pessoas entre os países envolvidos, sem que seja necessário o visto.
Em 2001 foi criado o “Passaporte Andino”. Já em 2004, através da “Declaração de Cuzco”, foi proposto que o Mercosul e a Comunidade
Andina criassem uma zona de livre-comércio entre os países envolvidos nos dois blocos.
Essa proposta facilitará e intensificará as relações socioeconômicos entre os países da América do Sul. Com isso, também está a
possibilidade de criar um Mercado Comum Latino-Americano.
 
Exercício 1:
A "lex mercatoria" foi uma forma de internacionalização dos contratos, usada como forma de disciplinar
materialmente as relações entre comerciantes. Nesse sentido, é correto afirmar que
 
A)
a Lex Profana, presente nos contratos internacionais do comércio, abriu novos rumos para o atingimento do objetivo
da "lex mercatoria", no tocante à liberdade de atuação, pois previa punições severas para aqueles que se recusassem
a aceitar as disposições contratuais conforme os costumes comerciais internacionais.
B)
a Lex Voluntatis, presente exclusivamente nos ordenamentos jurídicos nacionais, foi extremamente prejudicial para o
objetivo da "lex mercatoria", no tocante à liberdade de atuação, que era a criação de um direito universal do
comércio.
C)
a Lex Voluntatis, presente nos contratos internacionais do comércio e considerado como um de seus mais
significativos alicerces, abriu novos rumos para o atingimento do objetivo da "lex mercatoria", no tocante à liberdade
de atuação, no sentido de alcançar definitivamente seus próprios instrumentos jurídicos formais.
D)
a Lex Uxoria, presente nos contratos internacionais do comércio e considerado como um de seus mais significativos
alicerces, abriu novos rumos para o atingimento do objetivo da "lex mercatoria", pois forçava os países não
signatários de acordos internacionais a participarem do pacto.
E)
o princípio da soberania dos Estados, presente nos contratos internacionais do comércio e considerado como um de
seus mais significativos alicerces, abriu novos rumos para o atingimento do objetivo da "lex mercatoria", no tocante à
liberdade de atuação.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 2:
Os statuto mercatorum ou jus mercatorum são formados pelos
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I. Usos e costumes adotados para disciplinar apenas as transações comerciais reconhecidas pelo direito.
II. Pelas leis inspiradas por influência de corporações e apenas pela jurisprudência dos tribunais dos países
desenvolvidos.
III. De um complexo de normas reguladoras tão somente de pessoas de determinada classe e dos institutos especiais
que as interessavam e por isso se compôs apenas um código moral aplicável ao comércio local.
Nesse sentido é possível afirmar que
A)
apenas a afirmação I e II são válidas, pois a III é inválida.
B)
todas as afirmações são válidas.
C)
somente a afirmação III é válida.
D)
todas as afirmações são inválidas.
E)
a afirmação II é a única válida.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 3:
No que se refere a nova lex mercatoria não é correto afirmar que
A)
embora seja uma referência importante na prática do comércio internacional ela ainda não dá condições alguma de
resolução de conflitos de interesse.
B)
ela regula quase a totalidade das questões que possam surgir da interpretação e da execução dos contratos
econômicos internacionais.
C)
ela também se expressa a partir de regras originadas nas sentenças arbitrais, o que faz da jurisprudência arbitral a
sua segunda grande fonte.
D)
ela é considerada como um conjunto de procedimentos que possibilita adequadas soluções para o comércio
internacional, sem conexão com os sistemas nacionais e de forma juridicamente eficaz.
E)
ela tem natureza consuetudinária.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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Comentários:
A) 
Exercício 4:
São princípios gerais do direito geralmente ligados às relações contratuais e aplicáveis ao comércio internacional
como uma de suas fontes mais importantes
A)
a boa-fé,dormientibus non socorri ius e in dubio pro reo.
B)
princípio democrático e princípio da isonomia contratual.
C)
a boa-fé, pacta sunt servanda, culpa in contrahendo e exceptio non adimplenti contractus.
D)
princípio da boa-fé e da reciprocidade internacional.
E)
isonomia contratual, culpa in contrahendo e in periclus clausulae.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 5:
São argumentos a favor da "lex mercatoria":
I. É um direito vivo e real, mas distante da realidade comercial.
II. Apesar de não constituir um sistema jurídico positivo ela é completa.
III. Serve para pôr fim a decisões arbitrárias.
Diante do exposto, é possível afirmar que
A)
todas as assertivas são falsas.
B)
todas as assertivas são verdadeiras.
C)
as assertivas I e II são verdadeiras.
D)
somente as assertivas II e III são falsas.
E)
somente as assertivas II e III são verdadeiras.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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Comentários:
A) 
Exercício 6:
São argumentos contra a "lex mercatoria":
I. Não é uma lei.
II. É incompleta, vaga e incoerente.
III. Sua flexibilidade pode levar a decisões arbitrárias.
Diante do exposto, é possível afirmar que
A)
todas as assertivas são falsas.
B)
apenas a assertiva I é falsa.
C)
apenas a assertiva II é falsa.
D)
apenas a assertiva III é falsa.
E)
todas as assertivas são verdadeiras.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 7:
Os Blocos econômico-comerciais, como o PACTO ANDINO, o MERCADO COMUM CENTRO-AMERICANO, o CARICOM
(Comunidade do Caribe), o MERCOSUL e a ALCA (Área de Livre Comércio das Américas), constituem tentativas de
integração de alguns países latino-americanos para promover os seus interesses diante do comércio internacional.
Considerando as relações entre o MERCOSUL e outros blocos econômicos, é certo dizer:
A)
O Produto Interno Bruto (PIB) do MERCOSUL, entre 2015 e 2016, sofreu considerável redução, devido à
desvalorização das moedas do Brasil e da Argentina, apesar do alto crescimento econômico desses países.
B)
A aproximação entre o MERCOSUL e a União Européia não é relevante para os EUA, visto que, em 2015, houve um
aumento de trocas comerciais entre esse país e o MERCOSUL.
C)
atual parceria entre o MERCOSUL e a União Européia representa um significativo contrapeso geopolítico ao poderio
hegemônico dos Estados Unidos da América
D)
https://www.infoescola.com/economia/caricom/
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As economias latino-americanas são pouco diversificadas, dificultando, assim, um incremento das relações comerciais
entre o MERCOSUL, os EUA e a União Européia
E)
Os subsídios agrícolas, fornecidos pela União Européia aos seus agricultores, au mentam a possibilidade de
competitividade dos produtores rurais do MERCOSUL.
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 8:
O Direito é um sistema metódico de regras, orientado pela lógica e que satisfaz exigências de coerência e de
consistência. O direito, nesse contexto, é um dos vários processos de adaptação social, como são a Religião, a Arte, a
Política, a Economia e a Ciência.
Nenhuma regra jurídica é sozinha, nenhuma é gota, ainda quando tenha sido o artigo ou parágrafo único de uma lei.
As regras jurídicas hão de construir um sistema.Porque o direito é processo social de adaptação, compreendem-se
que os povos primitivos hajam tentado adaptar, por esse processo, à vida social humana, animais e plantas, ou
coisas, inclusive punindo-os;
Pela lição transcrita, percebe-se que a aplicação única e exclusiva do ordenamento jurídico nacional;
A)
é insuficiente para o atendimento do bem comum, como quer o pórtico constitucional e certamente seriam frustrados
alguns dos objetivos da República Federativa do Brasil. Mostra-se necessária, também, a aplicação de normas
internacionais – instrumentos bi ou multilaterais -, pois as relações que as nações travam entre si ultrapassam os
limites geográficos e são de importância social indiscutível.
B)
As nações, por mais desenvolvidas que possam ser, sempre necessitarão agir em separado com outras nações, com
finalidade e para fins sociais, geográficos, ideológicos e culturais convergentes.
C)
Está no sentido de os Estados-menbros considerarem a possibilidade de aplicar medidas para detectar e vigiar o
movimento transfronteiriço de efetivo e de títulos negociáveis pertinentes, sujeitos a salvaguardas que garantam a
devida utilização da informação e sem restringir de modo algum a circulação de capitais lícitos.
D)
disponibiliza a assistência técnica pode desempenhar um papel importante para que os Estados estejam em melhores
condições de poder prevenir e combater eficazmente a corrupção, entre outras coisas, fortalecendo suas capacidades
e criando instituições;
E)
Se no âmbito microssocial os homens podem ser considerados como seres gregários, juntando-se a outros, no âmbito
macrossocial o Estado também o é, por ser representação dos povos.
Comentários:
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Exercício 9:
Conforme o processo de globalização da economia, será possível afirmar que as empresas Multinacionais
A)
dispõem de grande mobilidade territorial, sendo que seus investimentos restringem-se a países que integram blocos
econômicos comerciais
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B)
Possui de grande mobilidade territorial, sendo que seus investimentos restringem-se a países que integram blocos
econômicos comerciais
C)
investem apenas em países que oferecem um mercado consumidor expressivo, já que a produção destina-se ao
mercado interno
D)
Possuem de grande mobilidade territorial, sendo que seus investimentos migram para países que oferecem vantagens
fiscais.
E)
investem apenas em países que praticam baixas taxas de juros, aproveitando facilidades na obtenção de crédito.
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