Prévia do material em texto
Disciplina: Contabilidade e Gestão Tributária II Aula 6: Exclusão ao Lucro Líquido. Compensação de Prejuízos. Incentivos Fiscais Apresentação Conforme estabelece o art. 258 do RIR/18, o Lucro Real é o Lucro Líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações autorizadas pela legislação �scal. O Lucro Líquido, por sua vez, em conformidade com o art. 259 do RIR/18, consiste na soma algébrica do Lucro Operacional, dos resultados não operacionais e das participações. Nesta aula, você conhecerá as exclusões ao Lucro Líquido, a compensação de prejuízos, bem como os incentivos �scais previstos na legislação do IR. Além disso, você compreenderá o funcionamento da compensação de prejuízos não operacionais. Por �m, identi�cará os incentivos �scais e os limites individuais e coletivos. Objetivos Reconhecer o arcabouço conceitual das exclusões ao Lucro Líquido, da compensação de prejuízos e dos incentivos �scais; Identi�car os tipos de exclusões permitidas nos cálculos do IR; Reconhecer o funcionamento da compensação de prejuízos; Veri�car a compensação de prejuízos não operacionais; Identi�car os incentivos �scais, bem como os limites individuais e coletivos. jonat Realce Exclusões O vocábulo exclusão, do latim exclusio.onis, pode ser de�nido tanto como o ato de excluir, quanto algo que não está incluso. A luz da legislação, para cômputo da base de cálculo do IR, nem todas as receitas e despesas são tributáveis, ou seja, algumas delas não podem ser incluídas. O art. 260 do RIR/98 elenca os valores que devem ser excluídos na determinação do lucro real, dos quais podemos destacar: I Os valores cuja dedução seja autorizada por este decreto e que não tenham sido computados na apuração do Lucro Líquido do período de apuração; II Os resultados, os rendimentos, as receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do Lucro Líquido que, de acordo com este decreto, não sejam computados no Lucro Real; III O prejuízo �scal apurado em períodos de apuração anteriores, limitada a compensação a 30% do Lucro Líquido ajustado pelas adições e exclusões. IV Os rendimentos e os ganhos de capital nas transferências de imóveis desapropriados para �ns de reforma agrária, quando auferidos pelo desapropriado; jonat Realce jonat Realce Assim, resumidamente, dentre as exclusões previstas na legislação do IR encontram- se as receitas contabilizadas, mas não exigidas pelo Fisco, bem como as despesas que não foram contabilizadas, mas são aceitas pelo Fisco. Receitas contabilizadas que não são exigidas pelo Fisco Clique nos botões para ver as informações. Em Conformidade com § 1º, do art. 415, do RIR/18, para efeito de determinar o Lucro Real, os lucros e os dividendos recebidos de outra pessoa jurídica serão excluídos do Lucro Líquido, quando estiverem sujeitos à tributação nas �rmas ou sociedades que os distribuíram. Vale ressaltar que, conforme dispõe o art. 416 do RIR/98, os lucros ou dividendos recebidos pela pessoa jurídica, em decorrência de participação societária avaliada pelo custo de aquisição, adquirida até 6 meses antes da data da respectiva percepção, serão registrados pelo contribuinte como diminuição do valor do custo e não in�uenciarão as contas de resultado. Lucros e dividendos recebidos de participações societárias, tributados nas pessoas jurídicas que o distribuíram Conforme estabelece o art. 426 do RIR/18, a contrapartida do ajuste do valor contábil do investimento, por aumento ou redução no valor de patrimônio líquido de participações societárias em sociedades coligadas ou controladas, avaliado pelo método da equivalência patrimonial, não será computada na determinação do Lucro Real, tendo em vista que já foi tributado na empresa de origem. Resultado credor da avaliação, pela equivalência patrimonial Art. 422. A contrapartida da redução dos valores de que tratam os incisos II e III do caput do art. 421 não será computada para �ns de determinação do lucro real, ressalvado o disposto no art. 507 (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 25). Parágrafo único. Concomitantemente à redução, na escrituração comercial, dos valores de que tratam os incisos II e III do caput do art. 421, será mantido controle no Lalur, para �ns de determinação do ganho ou da perda de capital na alienação ou na liquidação do investimento, observado o disposto no art. 507. Redução da mais ou menos-valia e do goodwill Segundo dispõe o art. 480, incisos I e II do RIR/18, o lucro auferido com pessoa jurídica de direito público, ou empresa sob seu controle, empresa pública, sociedade de economia mista ou sua subsidiária, poderá ser diferido pelo contribuinte até sua realização. Desta forma, o contribuinte poderá excluir do Lucro Líquido do período de apuração, para efeito de determinar o Lucro Real, a parcela do lucro da empreitada ou fornecimento computado no resultado do período de apuração, proporcional à receita dessas operações consideradas nesse resultado e não recebida até a data do balanço de encerramento do mesmo período de apuração. Lucro decorrente de contratos com entidades governamentais Semelhante às situações elencadas acima, em obediência ao art. 505 do RIR/18, Fica isento do imposto sobre a renda o ganho obtido nas operações de transferência de imóveis desapropriados para �ns de reforma agrária. Ganho de capital obtido nas operações de transferência de imóveis desapropriados para �ns de reforma agrária. Depreciação acelerada incentivada: De acordo com o § 1º, do art. 324 do RIR/18, a quota de depreciação acelerada, utilizada com a �nalidade de incentivar a implantação, renovação ou modernização de instalações e equipamentos, constituirá exclusão do Lucro Líquido, devendo ser escriturada no LALUR. Juros sobre a remuneração do capital próprio: Conforme determina o art. 3º da IN SRF nº 12/99, os juros recebidos ou creditados sobre a remuneração do capital próprio, poderão ser excluídos da base de cálculo do Imposto de Renda. Exclusões decorrentes do regime tributário de transição: Em conformidade com os art. 1º e 2º da Instrução Normativa RFB nº 949/09, para apuração do Lucro Líquido das pessoas jurídicas sujeitas ao Regime Tributário de Transição (RTT), as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07, e pelos arts. 37 e 38 da Lei nº 11.941/09, que modi�quem o critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na escrituração contábil, não terão efeitos para �ns de apuração do Lucro Real, devendo ser considerados, para �ns tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007.Assim, forma, obedecendo ao referido dispositivo legal, as despesas registradas a menor na Contabilidade deverão ser ajustadas nas bases do Imposto de Renda e, consequentemente, ser excluídas. Despesas que são aceitas pelo Fisco e não foram contabilizadas em despesas Compensação de prejuízos Fonte: Por cherezoff / Shutterstock. A compensação de prejuízos �scais está regulamentada no art. 35 da IN SRF nº 11/96, combinado com o art. 579, do RIR/18. Segundo dispõe a referida legislação, na determinação do Lucro Real, poderão ser excluídos do Lucro Líquido do período de apuração o prejuízo �scal apurado em períodos de apuração anteriores, limitada a compensação de até, no máximo, 30% do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões. Exemplo Demonstrando: A empresa ABC apresentou como resultado, antes da contribuição social e do Imposto de Renda, o valor de R$800.000,00. Nesse resultado, estavam embutidos dividendos de participações avaliadas pelo custo, de R$70.000,00, e perdas com equivalência patrimonial, de R$50.000,00. O prejuízo �scal acumulado foi de R$240.000,00. Logo, o valor da compensação do prejuízo �scal será: 30% de 780.000,00 = 234.000,00 Lucro antes da CSSL e IR 800.000,00 (-) Dividendos de participações 70.000,00 Venda ou revenda de mercadorias ou produtos 8% Transporte de cargas 8% Lucro Líquido Ajustado 780.000,00 (-) Prejuízos Fiscais Acumulados 234.000 Lucro Real 546.000Compensação de prejuízos não operacionais Na compensação de prejuízos �scais segregam-se as atividades em operacionais e não operacionais. Por resultados não operacionais entendem-se aqueles que não são próprios da atividade normal da empresa, ou seja, ocorrem esporadicamente, como, por exemplo, os resultados decorrentes da alienação de bens do ativo permanente. O art. 36 da IN SRF nº 11/96, dispõe sobre a compensação dos prejuízos não operacionais. Dentre as principais determinações destacam-se: 1. Os prejuízos não operacionais somente poderão ser compensados, nos períodos-base subsequentes ao de sua apuração, com lucros de mesma natureza, observado o limite de 30%. 2. Os resultados decorrentes da alienação de bens ou direitos do ativo permanente são considerados como não operacionais. 3. O resultado não operacional será igual à diferença, positiva ou negativa entre valor pelo qual o bem ou o direito houver sido alienado e o seu valor contábil. 4. Os resultados não operacionais de todas as alienações ocorridas durante o período-base deverão ser apurados englobadamente entre si. 5. No período-base de ocorrência, os resultados não operacionais, positivos ou negativos, integrarão o lucro real. Demonstrando... Convém ressalvar que a separação em prejuízos não operacionais e em prejuízos das demais atividades somente será exigida se, no período, forem veri�cados, cumulativamente, resultados não operacionais negativos e lucro real negativo, ou seja, se tiver ocorrido prejuízo �scal. Nesta hipótese, a pessoa jurídica deverá comparar o prejuízo não operacional com o prejuízo �scal apurado na demonstração do lucro real, observado o seguinte: A se o prejuízo �scal for maior, todo o resultado não operacional negativo será considerado prejuízo �scal não operacional e a parcela excedente será considerada, prejuízo �scal das demais atividades; B se todo o resultado não operacional negativo for maior ou igual ao prejuízo �scal, todo o prejuízo �scal será considerado não operacional. C O valor do prejuízo �scal não operacional a ser compensado em cada período-base subsequente não poderá exceder o total dos resultados não operacionais positivos apurados no período de compensação. D A soma dos prejuízos �scais não operacionais com os prejuízos decorrentes de outras atividades da pessoa jurídica, a ser compensada, não poderá exceder o limite de 30% do lucro líquido do período-base da compensação, ajustado pelas adições e exclusões previstas ou autorizadas pela legislação do imposto de renda. E No período-base em que for apurado resultado não operacional positivo, todo o seu valor poderá ser utilizado para compensar os prejuízos �scais não operacionais de períodos anteriores, ainda que a parcela do lucro real admitida para compensação não seja su�ciente ou que tenha sido apurado prejuízo �scal. F Na hipótese do parágrafo anterior, a parcela dos prejuízos �scais não operacionais compensados com os lucros não operacionais que não puder ser compensada com o lucro real, seja em virtude do limite de 30% ou de ter ocorrido prejuízo �scal no período, passará a ser considerada prejuízo das demais atividades, devendo ser promovidos os devidos ajustes na parte B do LALUR. Incentivos �scais Fonte: Por violetkaipa / Shutterstock). Os incentivos �scais decorrentes do imposto sobre a renda das pessoas jurídicas (IRPJ) estão regulamentados nas Instruções Normativas da Secretaria da Receita Federal nº 11/96 e nº 267/02. A dedução dos incentivos �scais aplica-se, exclusivamente, sobre o imposto devido pelas pessoas jurídicas optantes pelo Lucro Real. Os limites de dedução dos incentivos �scais são calculados com base no imposto, à alíquota de 15%. O adicional de 10% do imposto de renda não será computado. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online DEMONSTRANDO COM ATIVIDADE CUJO INCENTIVO É ATÉ 4%: Despesa com o PAT 100.000 Alíquota do TRPJ 15% Valo do Incentivo 15.000 Limite 4% do imposto devido IRPJ 375.000 4% de 375.000 15.000 Para o cálculo do limite desta dedução, segundo determina o § 4° do art. 16 da Lei n° 9.430/96 e o art. 14 da IN SRF n° 38/98, deverá ser excluída, do Imposto de Renda Devido, a parcela do imposto correspondente a lucros, rendimentos ou ganhos de capital auferidos no exterior. Conforme determina o art. 9º, I, da IN SRF 11/96, a pessoa jurídica poderá deduzir, para efeito de pagamento do Imposto de Renda o valor dos incentivos �scais de dedução do imposto relativos ao Programa de Alimentação do Trabalhador, às Doações aos Fundos da Criança e do Adolescente, às Atividades Culturais ou Artísticas e Atividade Audiovisual, observados os limites e prazos previstos na legislação. Programa de alimentação do trabalhador O Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT - foi instituído pela Lei nº 6.321/76 e regulamentado pelo Decreto nº 5, de 14 de janeiro de 1991, que priorizam o atendimento aos trabalhadores de baixa renda, isto é, aqueles que ganham até 5 salários mínimos mensais. Fonte: Por Marchie / Shutterstock Para encontrar o valor do incentivo ao PAT que será deduzido diretamente do IRPJ, a empresa deverá observar as seguintes regras: 1) Aplicação da alíquota de 15% sobre a soma das despesas com Alimentação; e 2) Número de refeições fornecidas no período multiplicado por R$0,2985, isto é, 15% de R$1,99. Após analisar as duas regras mencionadas, a empresa poderá escolher para o cálculo do incentivo do PAT o menor dos dois valores encontrados. O limite máximo de dedução permitida é de 4% do Imposto de Renda devido, sem a inclusão do adicional. Todavia, vale ressaltar que a parcela excedente a este limite poderá ser deduzida do imposto devido em períodos de apuração subsequentes, observado o prazo máximo de 2 anos-calendário subsequentes àquele em que ocorreram os gastos. Obedecendo ao art. 7º da referida Instrução Normativa, a pessoa jurídica deverá destacar contabilmente, com subtítulos por natureza de gastos, as despesas constantes do PAT. Doações para o fundo da criança e do adolescente Fonte: Por Anelina / Shutterstock. O valor total das doações efetuadas aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, na esfera federal, estadual ou municipal, desde que devidamente comprovado, poderá ser deduzido do Imposto de Renda das pessoas jurídicas devido em cada período de apuração, vedada a dedução como despesa operacional na determinação do Lucro Real e da base de cálculo da contribuição social sobre o Lucro Líquido. Conforme estabelece o § 4° do art. 3° da Lei n° 9.249/95, o limite máximo de dedução permitida é de 1% do imposto devido. Conforme determina o art. 9º, I, da IN SRF 11/96, a pessoa jurídica poderá deduzir, para efeito de pagamento do Imposto de Renda o valor dos incentivos �scais de dedução do imposto relativos ao Programa de Alimentação do Trabalhador, às Doações aos Fundos da Criança e do Adolescente, às Atividades Culturais ou Artísticas e Atividade Audiovisual, observados os limites e prazos previstos na legislação. Saiba mais Vale destacar que, segundo determina o § 3º do art. 12, da IN SRF n° 267/02, a pessoa jurídica poderá doar bens, devendo, entretanto, comprovar a propriedade dos bens, mediante documentação hábil; considerar como valor dos bens doados o valor contábil; e, por �m, proceder à baixa dos bens doados na escrituração comercial. Doações às atividades culturais ou artísticas Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Fonte: Por Rawpixel.com / Shutterstock. Conforme estabelece o art. 15 da IN SRF nº 267/02, a pessoa jurídica poderá deduzir do imposto devido as quantias efetivamente realizadas no período de apuração a título de doações ou patrocínio, tanto mediante contribuições ao Fundo Nacional de Cultura (FNC), quanto mediante apoio direto a projetos. Contribuições destinadas às atividades culturais e artísticas são aceitas pelo Fisco. 1 Saiba mais http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon338/aula6.html Os projetos culturais devem ser previamenteaprovados pelo Ministério da Cultura (MinC) e, no caso especí�co das obras cinematográ�cas e videofonográ�cas, devem ser aprovados, também, pela ANCINE. Em conformidade com a referida IN SRF, o limite máximo de dedução permitida é de 4% do imposto devido, sendo vedada a dedução da parcela excedente a este limite do imposto devido em períodos de apuração posteriores. O valor das doações ou patrocínios às atividades culturais ou artísticas, também, não poderão ser deduzido como despesa operacional. Doações às atividades audiovisuais Segundo determina o art. 1ºA, da Lei 11.437/06, até o ano- calendário de 2016, inclusive, as pessoas jurídicas poderão deduzir do imposto de renda devido as quantias referentes ao patrocínio à produção de obras cinematográ�cas brasileiras de produção independente, cujos projetos tenham sido previamente aprovados pela ANCINE. Fonte: Por Rawpixel.com / Shutterstock. O limite máximo de dedução permitido relativo a investimentos em atividade audiovisual é de 4% do imposto devido. De acordo com o art. 39, da IN SRF N 3º 267/02, a dedução poderá ser efetuada no imposto apurado mensalmente, por estimativa, no trimestre ou no ano, mediante ajuste anual. Para as pessoas jurídicas que efetuarem os recolhimentos mensais por estimativa, o valor investido poderá ser deduzido do imposto devido no mês em que foi aplicado, podendo o excedente ser deduzido nos meses subsequentes, até dezembro do mesmo ano-calendário. Na apuração trimestral, a dedução corresponderá somente ao valor dos investimentos efetuados dentro do respectivo trimestre de apuração. Vale ressaltar que se o valor do incentivo deduzido durante o período de apuração for superior ao calculado com base no imposto devido no ajuste anual, a diferença deverá ser recolhida no mesmo prazo �xado para o pagamento da quota única do imposto. Desenvolvimento tecnológico industrial / agropecuário Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Conforme estabelecem os Decreto n° 96.760/88 e n° 949/93, a pessoa jurídica titular de Programa de Desenvolvimento Tecnológico Industrial – PDTI - ou Programa de Desenvolvimento Tecnológico Agropecuário – PDTA -, nos termos do poderá deduzir do imposto devido o valor equivalente ao resultado da aplicação da alíquota de 15% sobre o total dos dispêndios realizados em atividades de desenvolvimento tecnológico no período de apuração, observados os limites permitidos. I 4% para os PDTI, PDTA, aprovados após 03 de junho de 1993 e PAT; II 4% para atividade cultural ou artística e atividade audiovisual, inclusive os relativos à aquisição de quotas de FUNCINES; III 8% para os PDTI, aprovados até 03 de junho de 1993 e PAT. Fonte: Por metamorworks / Shutterstock). O limite máximo de dedução do Imposto de Renda não poderá exceder, isoladamente, a 4% do Imposto de Renda Devido. Incentivos �scais a pessoa jurídica pode receber segundo art. 17 da Lei 11.196/05. 2 Limites globais dos incentivos Segundo estabelece o art. 54 da IN SRF nº 267/2002, na hipótese de utilização conjunta dos incentivos �scais, a pessoa jurídica deverá observar, em cada período de apuração, os seguintes limites globais de dedução do imposto devido: Atenção http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon338/aula6.html Vale ressaltar que o incentivo aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente não está submetido à limitação global, quando utilizado em conjunto com os demais incentivos �scais. Notas Contribuições destinadas às atividades culturais e artísticas são aceitas pelo Fisco. 1 De acordo com a referida IN, serão aceitas as contribuições destinadas a: Projetos culturais, aprovados na forma da regulamentação do Programa Nacional de Apoio à Cultura (PRONAC); Projetos relacionados à produção cultural, nos segmentos de: artes cênicas; livros de valor artístico, literário ou humanístico; música erudita ou instrumental; exposições de artes visuais; doações de acervos para bibliotecas públicas, museus, arquivos públicos e cinematecas, bem assim treinamento de pessoal e aquisição de equipamentos para a manutenção desses acervos; produção de obras cinematográ�cas e videofonográ�cas de curta e média metragem e preservação e difusão do acervo audiovisual; e, por �m, preservação do patrimônio cultural material e imaterial; e Projetos relativos à produção de obras cinematográ�cas e videofonográ�cas brasileiras de longa, média e curta metragens de produção independente, de co-produção de obras cinematográ�cas e videofonográ�cas brasileiras de produção independente, de tele�lmes, minisséries, documentais, �ccionais, animações e de programas de televisão de caráter educativo e cultural, brasileiros de produção independente, aprovados pela Agência Nacional do Cinema (ANCINE). Incentivos �scais a pessoa jurídica pode receber segundo art. 17 da Lei 11.196/05. 2 Incisos do art. 17 da Lei 11.196/05: I - dedução, para efeito de apuração do Lucro Líquido, de valor correspondente à soma dos dispêndios realizados no período de apuração com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica classi�cáveis como despesas operacionais pela legislação do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ - ou como pagamento na forma prevista no § 2º deste artigo; II - redução de 50% do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI - incidente sobre equipamentos, máquinas, aparelhos e instrumentos, bem como os acessórios sobressalentes e ferramentas que acompanhem esses bens, destinados à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico; III - depreciação integral, no próprio ano da aquisição, de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, novos, destinados à utilização nas atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, para efeito de apuração do IRPJ e da CSLL; IV - amortização acelerada, mediante dedução como custo ou despesa operacional, no período de apuração em que forem efetuados, dos dispêndios relativos à aquisição de bens intangíveis, vinculados exclusivamente às atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, classi�cáveis no ativo diferido do bene�ciário, para efeito de apuração do IRPJ; V - redução a 0 (zero) da alíquota do imposto de renda retido na fonte nas remessas efetuadas para o exterior destinadas ao registro e manutenção de marcas, patentes e cultivares. Próxima aula Contribuição social sobre o lucro: aspectos gerais. Explore mais Pesquise na internet sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Em caso de dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem.