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Câncer de intestino

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TUTORIA SP4- RELATÓRIO 
1-Entenda anatomia do Intestino grosso 
Intestino grosso é formado pelo ceco, apêndice vermiforme, cólons, reto e canal anal 
- Faz a absorção de resíduos digeridos. 
- Absorve sódio, potássio e cloreto. O potássio pode ser excretado. 
- Flora é rica em bactérias aneróbicas. 
- Há a flexura direita do colo e esquerda do colo. 
- Tem aproximadamente 1,5 m de comprimento, e 6,5 cm de diâmetro. 
- Nem todas as partes do intestino grosso estão protegidas pelo peritônio, o colo ascendente e 
descendente são retroperitoniais, a parte do ceco esta fixada na parede posterior do abdome 
pelo mesocolo. 
- Vascularização: 
 
Ramos das artérias mesentéricas superior e inferior 
- Há irrigações colaterais 
Retorno venoso: veias mesentéricas superior e inferior que drenam para a veia porta. 
- Recebe inervação do plexo mesentérico superior e inferior e parassimpática do nervo vago e 
nervos esplênicos pélvicos. Há o gânglio e plexo celíaco e gânglio e plexo mesentérico inferior. 
*Ceco: 
-Papila ileal: válvula que impede o refluxo do ceco para o íleo. 
* Parte externa: apêndice vermiforme. 
O colo sigmoide começa perto da crista ilíaca esquerda 
*Colo ascendente, transverso, descendente, sigmóide 
*Reto e anus 
2-Compreenda o câncer de cólon (sinais e sintomas, fatores de risco, epidemiologia, 
prevenção, fisiopatologia, os tipos, diagnostico, vias metastáticas, tratamento, 
rastreamento, prognostico e estadiamento). 
*Epidemiologia: 
- Estimativa para 2020 de novos casos: 41.000 novos casos, sendo metade homens e metade 
mulheres. 
- 96 a 98 % são adenocarcinomas. 
- 75% é de origem esporádica, 20% origem familiar e o restante de origem secundária. 
- Neoplasias de maior incidência e mortalidade. 
- Tratável na maioria dos casos e curável na detecção precoce. 
- Maioria se inicia dos pólipos ou lesões. 
- Desde 96 a 2017: mortalidade subiu. 
- Antigamente não havia o rastreio. 
*Rastreamento 
- Determinado na rede particular 
- Dentro da Política Nacional (SUS) não há um pré-determinado 
- Sangue oculto nas fezes, a partir dos 50 anos, 
- Se houver alteração -> Colonoscopia a partir dos 50 anos, de 5 em 5 anos (com fator de 
risco) e sem fator de risco 10 anos. 
- Pessoas com histórico familiar: encaminhar para um serviço mais específico. Pode começar 
10 anos antes que a idade que o familiar que teve câncer. 
- Dependendo dos sinais e sintomas, pode-se indicar tomografia. 
- Pessoas com mais de 76 fica na decisão da pessoa, e mais de 85 não fazem rastreamento. 
- Pessoas que já tiveram o câncer: Rastreamento 1 vez por ano, pessoas que já fizeram 
radioterapia: a cada 5 anos, pessoas com síndromes genéticas: rastreio na adolescência. 
*Fatores de risco 
- Doença inflamatória intestinal 
- História familiar 
- Tabagismo 
- Bacteremia por Streptococcus 
- Consumo de bebida alcoólica (acima de 30g/dia) 
- Carne vermelha em excesso. 
- Síndrome polipomatosa 
- Pólipos (maioria tem um potencial maligno baixo ou nulo) 
- Polipose adenomatosa familiar (mutação do APC no cromossomo 5q21), associada a 
inibidores da COX-2 (que normalmente faz a inibição de alguns pólipos). 
 
 
 
*Fatores protetores: 
- Atividade física 
- Manter IMC 
- Ingestão de fibras 
- Ácido acetilsalicílico (usar por pessoas que não tiveram câncer) 
- Terapia de reposição em mulheres 
- Dieta regular 
- Não fumar 
- Beber pouco 
- Uso de laticínios 
- Uso de inflamatórios – endometasina (como um preventivo se a pessoa já toma) 
- No SUS: Março azul marinho- exalta a importância da prevenção. 
- Não há algo específico como no câncer de colo e mama, mas no atendimento da atenção 
básica sempre fazer o cálculo do IMC, orientar a dieta. 
- Programa nacional de combate ao câncer colorretal foi criado em 2017: fala sobre 
colonoscopia, orientações,... (ver se é um projeto ou se já lançou) 
- Acidos graxos. 
 
*Pólipo: 
- Protusão que fica visível na superfície mucosa do intestino 
- Começam como pólipos sésseis e depois se desenvolvem em tipos 
- Pólipo juvenil, Pólipo hiperplásico e Pólipo adenomatoso (95% das neoplasias) 
 
- Após fazer a colonoscopia e retirar o pólipo faz o rastreamento a cada 5 anos. 
- Levar em consideração o tamanho do pólipo. 
*Sinais e sintomas: 
- Diarreia, constipação, sensação de que o intestino não é totalmente esvaziado, presença de 
sangue nas fezes, sensação de cólica, cansaço de fadiga, perda de peso sem um motivo 
específico, tenesmo. 
- Fadiga, palpitação, constipação, lesão esofídiga, odor fétido, sangue mais escuro (melena) – 
cólon ascendente/direito. 
- Obstrução e estenose – colón esquerdo. 
- Obstruções, perfurações, fezes em fita, sangramentos – cólon transverso. 
- Hematoquesia (sangue vivo) – colo sigmoide. 
- Saciedade precoce, ascite, distensão, dor abdominal, dor óssea – sinais e sintomas a partir 
do câncer e seu desenvolvimento. 
- A partir dos sinais e sintomas é possível ter uma noção de onde está localizado o câncer. 
*Fisiopatologia: 
- Via clássica: APC/beta-catenina – APC (gene regulador) se liga a beta-catenina, quando um 
deles está mutado a beta-catenina se acumula e se desloca para o núcleo e ativa a transcrição 
e promove a proliferação do epitélio do colo = segundo golpe. Necessário outras mutações dos 
supressores de tumor (p53 = mais tardio causada por deleção, ESMAD2 e 4 – TGS-beta = 
crescimento descontrolado). Aumentando a expressão da COX-2. Assim, gera-se o 
adenocarcinoma. 
 
 
 
- Via de microssatélites: ausência do MHL1 e MSH2, inativos por metilação, diminuindo a 
apoptose. O TGF-beta e o BAX estão relacionados também com a maior proliferação e menor 
apoptose. 
 
- BRAF: aumento da proliferação e da sobrevivência das células, quando oncogene, não 
precisa de fatores externos. 
*Diagnóstico: 
- Sangue oculto nas fezes (nortear possível câncer), hemograma (anemia sem causa definida – 
norteia), colonoscopia, retossigmoscopia, exame enema opaco, ultrassonografia abdominal, 
cultura de bactérias, exame supraclavicular (linfonodo de Virchow), dosagem dos marcadores 
tumorais (usado no pós-operatório para que não ocorra a reincidência da doença). 
*Prognóstico: 
- Sobrevida de 5 a 10 anos. 
- Em estágio 1 é o que tem o melhor prognóstico. 
 
*Metástase: 
- Os locais mais frequentes de metástase são linfonodos regionais, fígado (drenagem venosa 
do cólon é feita pelo sistema portal), pulmões e ossos. 
- Via hematogênica: Veia mesentérica, veia porta, fígado, pulmão e cérebro. 
- SNC/cérebro, mais raro, mas acontece pela via hematogênica. 
- Câncer anal o pulmão é o mais afetado a partir da drenagem feita pela veia cava. 
- Via linfática (mais comum): Linfonodos regionais, plexos celíaco e mesentérico, e pulmão. 
*Estadiamento: 
 
 
 
*Tratamento: 
- Depende do estadiamento. 
- Cirurgia = colectomia: 90% de cura em estágio 1. 
- No estágio 4 é recomendado a ressecção em apenas em 1/3 dos pacientes. 
- Quimioterapia é um tratamento sistêmico, é recomendada a partir do estágio 3. A análise 
deve ser feita para se recomendar antes ou depois da cirurgia. 
- No estágio 2: em T4 é recomendado quimio adjuvante. 
- Radioterapia não é muito utilizada pela falta de observação do local exato, sendo mais 
recomendada no estágio 4 para alívio dos sintomas, sem cura. Quando o câncer é reto, é 
recomendado o tratamento neoadjuvante e radioterapia. 
- Laparoscopia usa a colonoscopia para retirar os pólipos. 
- Complicações: Na quimio: mucosite (inflamação na parte interna da boca), alopecia, baixa 
contagem de células sanguíneas (brancas e vermelhas), constipação, náusea, vômito, diarreia, 
diminuição da micção, urina avermelhada, diminuição da massa óssea, má coordenação 
muscular, unhas quebradiças, perda do apetite, disfunção sexual, pele sensível, disfunção 
cardíaca, imunossupressão (tratamento sistêmico, alterando a produção das células 
sanguíneas = mielosupressão), neutropenia febril = menos neutrófilos, causando febre – sendo 
maissuscetível a infecção. Na radio: irritação da pele no local (radiodermite), irritação, 
incontinência intestinal, perda de pelo local, coceira. 
- Segmento pós-operatório: 40% de recorrência, logo, é preciso fazer a dosagem de CEA (a 
cada 3 meses durante 3 anos) e fazer colonoscopia após 1 ano. Sempre monitorar através de 
radiografia e ultrassonografia. 
3-Entenda endoscopia e colonoscopia 
Endoscopia (até o duodeno) 
Indicação: doença do refluxo gástrico-esofágico, megaesôfago, tumores submucosos, gastrites 
com ulceras. 
Sinais alerta: odinofagia (dor na deglutição), rouquidão, emagrecimento, anorexia, melena, 
vômitos recorrentes, massas palpáveis, dor abdominal intratável, febre de origem obscura, 
icterícia e histórico familiar de câncer. 
Efeitos colaterais: anestésicos causa dificuldade de deglutir, ânsia, abdômen distendido. 
Preparo: jejum absoluto. (diabéticos mais cedo e hipertensos fazer o controle da PA). 
Colonoscopia 
Orientações: dieta liquida até as 18horas do dia anterior, tomando após chá ou água; dois 
comprimidos de ducolax ou lactopurga (laxante), plasil (evita cólicas dos laxantes), 500 ml de 
manitol, ingerir muito liquido após essas medicações, todas no dia anterior ao exame. 
É possível ser feita biopsia (pode causar hemorragia), retirada de pólipos. 
Importante relatar todos os medicamentos em uso. 
Contraindica para abdômen agudo perfurativo, diverticulite aguda, megacólon tóxico, obstrução 
intestinal, gravidez, arritmias e insuficiência cardíaca. 
Efeitos: reação aos medicamentos anestésicos, complicações respiratórias e cardíacas, além 
da hemorragia na biopsia. 
 
 
4-Defina hemácias hipocromicas e anisocitose, e a relação do hb sérico abaixo de 12 
g/dL. 
Hemácias hipocrômicas = indica quantidade baixa de hemoglobina, diminui coloração; 
microcitose = hemácias menores. Relacionado ao estoque de ferro (o sangramento no intestino 
grosso esgota o ferro, hemácias produzidas depois são defeituosas). Falta de oxigenação no 
tumor causa um pior prognostico ao paciente, pois produz fatores angiogênicos que causam 
progressão do tumor. OMS = anemia (hb <12g/dl em mulheres e <13g/dl em homens). 
Anisocitose = tamanho desigual. 
 
5- Entenda as políticas públicas de prevenção e rastreamento do câncer de cólon. Citar a 
lei que dá o direito de tratamento de até 60 dias após o diagnóstico. 
Março azul marinho 
Mês de campanha destinado para a prevenção do câncer de colorretal. Foi escolhido esse 
mês, por dia 27 de março ser o dia nacional de combate ao câncer de intestino. 
Lei dos 60 dias- Lei nº12.732, novembro de 2012 
Art. 2º O paciente com neoplasia maligna tem direito de se submeter ao primeiro tratamento no 
Sistema Único de Saúde (SUS), no prazo de até 60 (sessenta) dias contados a partir do dia em 
que for firmado o diagnóstico em laudo patológico ou em prazo menor, conforme a 
necessidade terapêutica do caso registrada em prontuário único. 
 
6-Entenda a colostomia. 
Exteriorização de um porção do intestino grosso a fim de desviar a saída das fezes. Ela pode 
ser uma colostomia ascendente, na qual as fezes são semilíquidas e irritantes com a pele; 
colostomia transversa (mesmo aspecto das fezes da colostomia ascendente); colostomia 
descendente (fezes semiformadas, não são tão irritantes); colostomia sigmoide (não são 
irritantes). 
Existe a colostomia úmida que permite a saída de urina e fezes pelo mesmo estoma. 
Urostomia: urina drena na região da cicatriz umbilical; procedimento feito na região do 
abdômen e que requer uma sonda; uma abertura na pele que permite a saída de urina 
proveniente dos rins, ureteres ou bexiga. 
Ileostomia: o íleo é exteriorizado pela parede abdominal, no nível do intestino delgado 
permitindo uma abertura para a saída das fezes. 
Colostomia temporária: decorrente de trauma por arma branca; permitir a cicatrização da 
anastomose após a realização da cirurgia. 
Colostomia permanente: Na atualidade, cerca de 10% a 20% dos pacientes com câncer do reto 
necessitam de colostomia permanente. Utilizado quando não é possível manter o 
funcionamento normal da evacuação. 
- Complicações frequentes: infecção do estoma (principalmente quando a colostomia é 
realizada no cólon ascendente e sigmoide), hérnia, sangramentos, necrose. 
- Impactos psicológicos: sofrimento, dor, deteriorização do corpo, incertezas sobre a vida, 
medo da rejeição social. 
- Cuidados: alimentação mais leve (evitar massas) para não acentuar o odor das fezes. 
 
 
7-Entenda a colectomia. 
Cirurgia para remover parte ou todo o cólon e os gânglios linfáticos próximos. 
Colectomia total: quando todo o cólon é retirado 
Prolecomia (protocolectomia): retirada do cólon e reto. 
Colectomia parcial: envolve a remoção de parte do cólon 
Hemicolectomia: envolve a remoção da parte direita ou esquerda do cólon. 
 
Colectomia aberta: uma única grande incisão. 
Colectomia laparoscópica: várias incisões pequenas; retirada por meio do uso de um 
laparoscópio 
- Efeitos colaterais: sangramentos pós cirúrgicos, suscetível a infecções, coágulos 
sanguíneos nas pernas, prejuízos para alguns órgãos próximos (como bexiga e intestino 
delgado), vazamento do conteúdo fecal para a cavidade peritoneal gerando peritonite 
- Preparatório: uso de laxantes para esvaziamento do intestino; utilização de anti inflamatório 
como prevenção de infecções. 
- Buscar retirar o tumor por inteiro.

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