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Tipos de Parto e Fisioterapia no Trabalho de Parto PROF ANA EULINA ARAÚJO Trabalho de Parto “É o processo que conduz ao apagamento progressivo e dilatação da cérvix e da descida da parte que se apresenta com eventual expulsão do feto e dos outros produtos da concepção” Ziegel & Cranley,1985 Idade Gestacional PRÉ - TERMO = < 36 SEMANAS E 6 DIAS TERMO PRECOCE DE 37 a 38 SEMANAS E 6 DIAS TERMO COMPLETO DE 39 a 40 SEMANAS E 6 DIAS TERMO TARDIO DE 41 a 41 SEMANAS E 6 DIAS PÓS – TERMO (PÓS- DATISMO) DE 42 SEMANAS EM DIANTE o À partir da 40ª semana = + Cuidados médicos! o Envelhecimento da placenta e troca de O2 e nutrientes o Óbito do RN Fatores que Influenciam o curso do TP o Paridade o Contrações uterinas o Apresentação fetal o Posição o Estado das membranas o Diâmetros feto-pélvicos o Músculos o Estado emocional Sinais Preditivos o Descida do fundo do útero acompanhado de dores lombares o Contrações irregulares e indolores o Eliminação de muco pelos GE o Encurtamento da cérvix com ligeira dilatação de 1-2cm Diagnóstico o Contrações dolorosas e rítmicas (no mínimo 2 em 10min, com duração de 50 a 60 segundos) oApagamento e dilatação do colo oFormação da bolsa das águas oPerda do tampão mucoso Fases do parto Clinicamente: 1° fase ou fase de dilatação cervical ◦ Latente (“falso trabalho de parto”) ◦ Ativo (o feto molda-se pelos tecidos moles e estreito superior da pelve) 2° fase ou período expulsivo 3° fase ou nascimento da placenta 4° fase ou 1° hora após o parto Primípara Multípara Anatomia da Cintura Pélvica Conhecimento da Cinesiologia Exercícios e posturas indicadas a partir da biomecânica Arcabouço da Pelve Pelve maior e menor (linha nominal ou borda pelvina) ◦ Proeminência do osso Sacro ◦ Linhas arqueadas e pectíneas ◦ Margens superior da articulação da Sínfise Púbica Plano Oblíquo Contorno da linha terminal Promontório da base do sacro Linha arqueada Linha pectínea do púbisSínfise púbica Dimensões da Pelve Diâmetro da pelve maior 1. 3 diâmetros principais: 1. Anteroposterior (conjugado anatômico – 11 cm aprox.) 2. Transverso (aprox. 13,5 cm) 3. Oblíquo (aprox. 12,5 cm) Dimensões da pelve menor Articulações da cintura pélvica Articulações: ◦ Sacroilíaca (ASI) ◦ Sínfise Púbica ◦ Sacrococcígea ◦ Quadril Biomecânica da pelve e quadril Contranutação Nutação Biomecânica da pelve e quadril Retroversão pélvicaAnteroversão pélvica Musculatura na antero e retroversão pélvica Anteroversão Retroversão Extensores do quadril Extensores do quadril: Glúteo máximo Glúteo médio – fibras posteriores Isquiotibiais Flexores do quadril: Íliopsoas Reto femoral Tensor da fáscia lata Flexores do tronco: Reto do abdômen Oblíquos externo e interno do abdômen Obturador interno Piriforme Glúteo mínimo Quadrado lombar Glúteo médio (fibras anteriores) Obturador interno Gêmeos superior e inferior Biomecânica da pelve e quadril A – Tracionamento posterior do sacro pelos músculos posteriores do tronco e tracionamento anterior pelo isquio pelos músculos posteriores da coxa na posição agachada B – Movimentação do sacro e do ísquio na posição agachada Causadores do TP ENDÓCRINAS MECÂNICAS Controle endócrino materno e fetal Estiramento da cérvix uterina Tipos de Parto PARTO Normal Eutócito Natural Na água De cócoras À fórceps Distócito Extrator à vácuo Cesário Operatório VAGINAL Apresentações: 1. Cefálica 2. Pélvica 3. Sacral 4. Face 5. Outras Atitudes: 1. Flexão 2. Extensão Situação: 1. Paralela 2. Transversa Apresentação/posicionamento fetal • Ponto de referência do posicionamento fetopelvica nos quadrantes maternos (anterior, posterior e laterais E/D) • Orientação do feto em relação as dimensões maternas (Planos De Lee) Dimensões craniais do feto Apresentação/posicionamento fetal A p re se n ta çõ es c ef ál ic as Outras apresentações Mecanismo do parto - Insinuação Passagem dos ossos parietais (biparientais) pelo estreito da pelve com flexão e assinclitismo (movimento de lateralidade cefálica) da cabeça fetal, completando- se quando o mais saliente ponto da cabeça tangencia o diâmetro bi-isquiático Mecanismo do parto – Decida e rotação interna •Cabeça fetal desce pela pelve em rotação até o estreito inferior na posição transversa •Coloca a fontanela posterior de encontro á região subpúbica •AP fornece uma contrapressão que orienta a cabeça fetal Mecanismo do parto – Extensão completa •Fixa- se abaixo do púbis e realiza a extensão emergindo- se e exteriorizando- se pela vulva •Retropulsão do cóccix – aumento o estreito inferior em aproximadamente 1 a 1,5 cm Mecanismo do parto –Rotação externa •Retorno da cabeça exteriorizada a posição original •Permite a passagem pelo estreito inferior e orientando o diâmetro biacromial da criança no sentido anteroposterior da pelve inferior materna Mecanismo do parto –Desprendimento fetal final •Saída dos ombros •Primeiro anterior com flexão lateral de tronco e o posterior em seguida acompanhado pelo tronco e membros inferiores Parto com fórceps • Indicações fetais • Sofrimento fetal • Prolapso do cordão umbilical • Ritmo cardíaco fetal irregular • Inferior a 100 bpm • Acima de 160 bpm • Desacelerações tardias do ritmo cardíaco fetal • Presença de mecônio, nas apresentações cefálicas Parto com fórceps • Indicações maternas • Sofrimento ou exaustão materna • Doença materna (cardíaca, tuberculose, toxemia) • Ausência do progresso do segundo período do trabalho de parto Parto com fórceps • Contraindicações • Ausência de dilatação apropriada / Dilatação incompleta do colo • Desproporção cefalopelvica acentuada • Cabeça fetal não-insinuada Parto com fórceps Riscos neonatais • Cefalematoma • Fraturas cranianas • Lesão cerebral e hemorragia intracraniana • Depressão generalizada e asfixia • Sequelas neurológicas tardias • Paralisia facial • Paralisia traqueal • Contusões • Compressão de cordão • Óbito Riscos maternos • Lacerações • Lesões vesicais, retais ou uterinas • Hemorragias • Infecções do trato urinário • Atonia da bexiga • Fratura de cóccix Parto com Extrator a Vácuo • Malmström, 1954 • Ventosa metálica de quatro tamanhos – 3, 4, 5 e 6 cm de diâmetro • O médico decide a direção da tração, porém deve acompanhar os esforços expulsivos da paciente durante as contrações uterinas • Indicações – as mesmas do uso do fórceps Tração posterior Tração horizontal Tração anterior Parto com Extrator a Vácuo Contraindicações • Absolutas • Desproporção cefalopélvica • Apresentação de face • Apresentações pélvicas - Cabeça por último • Relativas • Colo parcialmente dilatado (mínimo 4cm de dilatação) • Criança prematura • Anomalias congênitas (hidrocefalia) • Feto morto Cesária • Indicações reais • Prolapso de cordão, DPP, placenta prévia, apresentação córmica, herpes genital com lesão ativa, DCP, distensão segmentar, FCF não tranquilizadora, parada de progressão • Situações que pode ser considerada • Apresentação pélvica, duas ou mais cesáreas anteriores, HIV Cesária • Vertical • Transversa no segmento inferior uterino • Pfannenstiel • Cicatriz mais resistente • Incisão perpendicular • Menor tensão látero-lateral • sobre a cicatriz • Dor pós operatória Partograma Avalia o Batimentos Cardio-fetais (BCF) o Integridade da bolsa das águas (rota ou íntegra) o Características do líquido amniótico (claro ou com presença de mecônio) o Dilatação do colo o Descida da apresentação (plano de De Lee) o Frequência das contrações o Medicamentos o Fluidos infundidos Representação gráfica do TP Partograma Objetivo o Acompanhar a evolução o Documentar o Diagnosticar alterações o Indicar a tomada de condutas apropriadas para a correção das alterações o Evitar intervenções desnecessárias FASE ATIVA FASE LATENTE DILATAÇÃO DESCIDA DA CABEÇA 4HRS MÁX. 8HRS Partograma • Início da faseativa (mínimo de 03 cm de dilatação e contrações regulares – 2 a 3 em 10 min) • Após o primeiro registro de dilatação, traça-se a LINHA DE ALERTA • A LINHA DE AÇÃO é traçada imediatamente 4 horas após a linha de alerta Partograma BCF: – 30/30 min • Membranas: BI – bolsa integra BRA – Bolsa rota artificial BRE– Bolsa rota espontânea Bossa– 0, +/++++ • Liquido aminiótico: LCCG – líquido claro com grumos LCSG – líquido claro sem grumos MEC – mecônio (+/++++) LS – líquido sanguinolento Posturas para o parto Padrões verticais e /ou caminhadas1° período do TP 2° período do TP • Padrões verticais e /ou caminhadas •Cadeira do parto •Quatro apoios •Decúbito lateral Histórico o Registros de parto na postura vertical o Tribos primitivas (Englemann, 1883) oPrincipais: cócoras, joelhos, quatro e genupeitoral Histórico o Cadeira ou banquinho de parto oMeados do século XVII – invenção do fórceps – 2 irmãos Chamberlain Histórico • François Mauriceau • Condenou o uso de cadeiras de parto – preconizava o parto na cama em DD • Fim do século XVIII – não mais cadeiras de parto • Séculos XIX e XX – camas e mesas de parto – Hospitalização do Parto!! Fisioterapia no Trabalho de Parto Objetivos da Fisioterapia no TP oFavorecer a assistência humanizada de acordo a progressão mecânica e fisiológica do TP oPromover posturas durante o TP oAuxiliar ao controle do padrão respiratório oAtuar no manejo da dor Posturas e exercícios de mobilidade pélvica oPercepção da dor diminuída – mecanismos sinápticos(nível espinhal) oCaminhadas durante o 1°período – Usada durante todo o TP oUso de bola suíça (birth ball) oPropriocepção AP oAlinhamento da coluna oFacilitação de movimentos rítmicos oComponente lúdico – facilita aceitação e incorporação com maior satisfação Posturas para o 1°período do TP o Contrações mais intensas e frequentes o Evitar postura supina o Permitir maior mobilidade o Facilitar o trabalho uterino o Posturas verticais ◦ Contrações de maior intensidade e menor frequência ◦ Sensação dolorosa mais bem tolerada ◦ Força gravitacional FRASER, SOKOL. Amniotomy and maternal position in labour. Clinical Obstetrics and Gynecology. V. 35 (3), 122-126, 1980; GUPTA, NICODEM. Maternal posture in labour. Eur. J. Obst. Gynecol and Reprod. Biology. V.92 (2), 320-325, 1998. Posturas para o 1°período do TP Posturas para o 1°período do TP Objetivos dos movimentos o Ajudar no mal posicionamento fetal ◦ OP, OT, assinclitismo o Aumentar a descida fetal ◦ Alterando a forma e o tamanho da pelve o Diminuir dor do parto ◦ Melhor cooperação da gestante o Aumentar a participação ativa da gestante ◦ Diminui o estresse Inclinações pélvicas o Associado à postura de gatas o Ajuda a rotação de OP para OA o Diminui a pressão da cabeça fetal na art. Sacro-ilíaca oDesvantagem oSobrecarga nos joelhos e punhos Inclinações pélvicas oPostura de Quatro Apoios Inclinações pélvicas oPostura de Quatro Apoios Inclinações pélvicas oPostura de Joelhos com Inclinação Anterior de Tronco Inclinações pélvicas Posturas assimétricas dos MMII Posturas assimétricas dos MMII • O fêmur elevado funciona como uma alavanca na art. Quadril - ísquio para fora • Deve elevar o MI na direção do occípito • Facilita rotação • Reduz dor lombar • Acelera o processo do trabalho de parto • Desvantagens •Necessário um acompanhante •Não realizar em gestantes com problemas ortopédicos em MMII Levantamento abdominal • Alinha o eixo do feto com o eixo da entrada da pelve •Melhora a posição fetal •Melhora a eficiência das contrações •Acelera o parto em multíparas •Condições maternas • Adomen em pêndulo • Lesão prévia na lombar • Diminuição do espaço ílio-costal Estimulação labiríntica oMovimentos rítmicos oPrincipalmente no 1° fase do TP – Pode ser utilizado em todo TP oBalanço anteroposterior – detectação do movimento pelos receptores cinestésicos (labiríntico principalmente) oLeve relaxamento – alteração do tônus, fruto da estimulação labirítmica e reflexos de “endireitamento postural” oAtenuação da sensação dolorosa Movimentos rítmicos o Uso de bolas e cavalinho ou cadeira de balanço oAcalmam – estimulação labiríntica oAlteram a relação entre feto, pelve e gravidade oPromovem progresso no trabalho do parto Movimentos rítmicos Bola suíçaDispositivo de balanço “cavalinho” Bola feijão Postura de cócoras Postura de cócoras modificadas Postura Genupeitoral Postura Decúbito Lateral Postura Semissentada Postura sentada Posturas para o 2°período do TP Posturas para o 2°período do TP Postura Litotomia Posturas para o 2°período do TP o Mais utilizada o Decúbito dorsal com a coluna elevada em um ângulo menor ou igual a 30º o Joelhos flexionados o Pés apoiados ou não nos estribos o Impossibilita a mobilidade o Peso mantido no sacro e cóccix o Até 40º entre tronco e MMII – efeito compressivo nos aorto-caval o Prolonga o período expulsivo o Índices de episiotomia são mais altos Posturas de McRobert’s Posturas de McRobert’s o Hiperflexão de quadris e joelhos o Cabeça fetal abaixo do arco púbico o Proporciona uma rotação posterior da pelve o Retifica a lombar o Move o púbis para cima o Utilizada nas distocias de ombro Posturas de quatro de Gaskin oPode ser realizada em casos de distorcia de ombros oMulher em quatro apoios oO nascimento pode ocorrer rapidamente (na próxima contração) Decúbito Lateral Esquerdo oMelhora da perfusão útero- placentária oAumenta a percepção maternal da vaginal oMelhor controle do puxo Decúbito Lateral Decúbito Lateral oO que a postura proporciona? oPermite descanso oNeutraliza a gravidade (períodos rápidos) oAlivia pressão nas hemorróidas oEvita pressão no sacro oMelhora batimento cardíaco fetal (compressão de cordão ou hipotensão supina) oPermite movimento posterior do sacro no 2º período oFacilita rotação da variedade de posição OP Decúbito Lateral oQuando Usar? oQuando hipotensão supina ocorrer oQuando utilizar epidural oNa DHEG oQuando a mulher achar comfortável oQuando a mulher sentir-se cansada oNo 2º período, para aliviar hemorróidas oQuando não usar? oQuando precisa-se do efeito da gravidade oQuando a gestante estiver nesta postura por mais de 1 hora sem progresso oPor objeção da gestante ou aumento da dor Postura de quatro apoios Postura de quatro apoios Quando Usar? ◦ Feto em OP ◦ Quando a gestante apresentar dor lombar Quando não usar? ◦ Com a gestante muito cansada ◦ Presença de dor nos joelhos e pernas ◦ Presença de síndrome do túnel do carpo Vantagens parto verticalizado o Lei da gravidade de newton o Ângulo de incidência do útero o Ausência de compressão dos vasos o Diminuição da duração do período expulsivo o Melhores resultados ácido-básicos no feto o Menor incidência de parto assistido o Menor incidência de episiotomia o Contração uterina mais forte e efetiva o Menor compressão dos nervos pélvicos que derivam da parte inferior da coluna e sacro o Liberdade de movimento articular pélvico Postura semi sentada Como? o Tronco > 45º com a cama O que a postura proporciona? o Permite vantagem da gravidade o Aumenta dimensões da entrada da pelve o Melhora oxigenação do bebê o Fácil de adotar o Prejuízo no movimento do sacro e cóccix Postura semi sentada Postura semi sentada Quando Usar? o Preferência da gestante se o parto está com bom progresso o Quando a gestante precisa descançar o Quando está fazendo uso da epidural o Melhor visão do períneo Quando não usar? o Com o feto em uma posição OP o Na hipertensão o Objeção da gestante e aumento da dor Postura sentada o Estimula a separação das tuberosidades isquiáticas o Aumento da pressão uterina o Encurtamento do período expulsivo o Desvantagens o Índice superior de hemorragia o Edema vulvar mais severo o Diminui a mobilidade o Laceração de períneo o Controvérsias na literatura Postura sentada Quando Usar? o Preferência da gestante se o partoestá com bom progresso o Quando a gestante precisa descançar o Quando a gestante tem dor na lombar o Quando há lentidão no progresso do trabalho de parto Quando não usar? o Com comprometimento da FCF nesta posição o Objeção da gestante e aumento da dor Postura sentada com inclinação anterior Postura sentada com inclinação anterior o Como? o Sentada, tronco inclinado para frente e apoio dos MMSS o O que a postura proporciona? o Permite vantagem da gravidade o É comfortável se com bom suporte o Alivia dor na coluna o Pode aumentar a rotação de OP (comparado com supino e semi-sentada) o Alinha o feto com a pelve o Aumenta o estreito superior o Facilita o acesso para aplicação de massoterapia ou uso de compressas Postura sentada com inclinação anterior o Quando Usar? o Quando a gestante tem dor na coluna o Quando o progresso do trabalho de parto lentificou o Quando ao usar a postura semi-sentada houver lentidão no processo do parto o Quando não usar? o Se houver comprometimento da progressão do parto nesta postura o Objeção da gestante e aumento da dor Postura ereta com inclinação anterior Postura ereta com inclinação anterior oComo? oO que a postura proporciona? oPermite vantagem da gravidade oPode promover flexão da cabeça fetal oPode aumentar a rotação de OP, com combinação de movimentos de balanço oContrações menos dolorosas e mais eficientes oAlivia dor na lombar por redução da pressão da apresentação fetal no sacro oMaior facilidade de manutenção oPode aumentar o desejo de puxo no 2º período Postura ereta com inclinação anterior oQuando Usar? oQuando o progresso do parto lentifica oQuando as contrações perdem intensidade ou esparçam oQuando a gestante apresenta dor lombar oQuando não usar? oQuando o nascimento estiver iminente oObjeção da gestante e aumento da dor Postura joelho com inclinação anterior Postura joelho com inclinação anterior Como? ◦ Sentada na cama , cadeira ou banco O que a postura proporciona? ◦ Permite vantagem da gravidade ◦ Melhor abertura da pelve (decúbito lateral, supino ou sentada) ◦ Alinha feto com a pelve ◦ Facilita o acesso para procedimentos na coluna ◦ Facilita movimentos da pelve ◦ Alivia a compressão de cordão ◦ Sobrecarrega os joelhos Postura joelho com inclinação anterior Quando Usar ◦ Feto em OP ◦ Quando a gestante apresentar dor lombar ◦ No uso de banheiras ◦ Quando o feto está em um plano alto ◦ Alternância com outras posturas para controle da dor lombar Quando não usar ◦ Com a gestante muito cansada ◦ Presença de dor nos joelhos e pernas ◦ Ausência de progressão do trabalho de parto Postura ereta assimétrica Postura ereta assimétrica Como? ◦ Sentada na cama , cadeira ou banco O que a postura proporciona? ◦ Permite um alongamento dos adutores da perna elevada ◦ Movimento lateral do ísquio – aumentando o estreito inferior ◦ Permite rotação fetal de OP ◦ Reduz dor coluna ◦ Permite vantagem da gravidade Postura ereta assimétrica Quando Usar? ◦ Quando a gestante apresentar dor lombar ◦ Quando desejar rotação ◦ Quando há suspeita de assinclitismo Quando não usar? ◦ Com a gestante muito cansada ◦ Com aumento de dor ◦ Com uso de epidural ◦ Equilíbrio ou fraqueza de MMII Postura cócoras oA superfície da área do corte transversal do canal de parto pode aumentar em até 30% oAlargamento do estreito inferior oAumenta o diâmetro inter-tuberosidades oFavorece retro-versão e nutação oPressões uterinas mais intensas o Melhores resultados ácido-básicos oMenor necessidade do uso de fórceps Postura cócoras Vantagens oPeríodo expulsivo mais curto oMusculatura do períneo mais relaxada oMenor laceração de períneo oAumenta o desejo do puxo oFacilita a descida fetal oVantagem mecânica oTronco exerce pressão no fundo uterino Postura cócoras Necessita de condicionamento muscular apropriado!!!!!!!! Postura cócoras oPressão do tronco no fundo uterino oReduz o espaço para o feto girar em sinclitismo oCompressão de vasos e nervos na área poplítea oFeto em plano alto e em assinclitismo oQuando o feto não alcançar o nível das espinhas isquiáticas oPor longos períodos – permitir mudança de posição a cada 2 contrações NÃO USAR Postura cócoras Postura cócoras o Alongamento de tríceps sural o Contração excêntrica de adutores, quadríceps e dorsi-flexores o Contração concêntrica de ísquios e abdutores Postura cócoras com suporte O que a postura proporciona? o Permite vantagem da gravidade o Alonga o tronco o Ajuda no reposicionamento do assinclitismo o Permite mais espaço para renegociar o ângulo da cabeça na pelve o Permite maior mobilidade nas articulações pélvicas o Pode causar parestesia nos MMSS por uso prolongado Postura cócoras com suporte Quando Usar? ◦ Quando há maior necessidade de mobilidade das art. Pélvicas ◦ No 2º período ◦ Grande cabeça fetal ◦ Assinclitismo ◦ Variedade de posição OP ou OT ◦ Quando a descida não está ocorrendo Quando não usar? ◦ Parto iminente ◦ Uso de epidural ◦ Objeção da gestante e aumento de dor Postura cócoras no colo Postura cócoras no colo O que a postura proporciona? ◦ Permite vantagem da gravidade ◦ Descanso entre as contrações ◦ Aumenta passivamente o estreito inferior ◦ Requer menos esforço expulsivo ◦ Relaxa o assoalho pélvico ◦ Facilita a descida no feto em OA ◦ Maior pressão do tronco no fundo uterino ◦ Menos efetiva em um feto com assinclitismo ou OP Postura cócoras no colo Quando Usar? ◦ Com problemas articulares de MMII ◦ Cansaço materno ◦ Quando todas as outras posições foram realizadas ◦ Quando o 2º período parou Quando não usar? ◦ Com aumento de dor ◦ Com uso de epidural ◦ Impossibilidade de adoção da postura Alívio da dor e relaxamento no Trabalho de Parto Pressão pelvica oDiminui o estreito superior oAumenta os diâmetros do estreito médio e inferior oFacilita a rotação e descida oRealizada durante 3 ou 4 contrações oUtilizada no 2º período oAtraso na descida oSevera dor lombar oMelhor efeito associado a postura de gatas oNão utilizar com epidural Dupla compressão pelvica oPressão para o centro da pelve oDurante a contração o“Não facilita rotação” oAlivia a dor na lombar oMuda a forma da pelve oReduz levemente o alongamento na sacro-ilíaca – tensão nos ligamentos Pressão no joelho o Pressão direta do joelho para a art. quadril o Alteração da configuração da pelve com liberação da sacro- ilíaca o Não utilizar se houver problemas na art. do joelho Contrapressão o Pressão no sacro o Pode utilizar uma bola de tênis o Durante a contração o A gestante orienta o local e a pressão o Eficaz para aliviar a dor lombar TENS Massoterapia Shiatsu Massagem perineal Outros recursos oRelaxamento induzido o Hipnose o Acupuntura o Duchas Parto com analgesia oParto mais prolongado o Diminui o reflexo de puxo o Redução da eficiência dos esforços expulsivos oMenor atividade uterina oAumento dos partos instrumentais Respiração na 1° fase do TP Objetivos da respiração oManutenção adequada a gestante e o feto oDiminuir a resposta fisiológica ao estresse oAumentar a capacidade de relaxamento físico e mental oDiminuir ansiedade e controlar a dor oDiminuir o uso de musculatura acessória da respiração oFocar atenção e aumentar a concentração oInibir padrões respiratórios inadequados oEvitar aumento da hiperventilação Respiração oDeve-se evitar a hiperventilação o Os ritmos e padrões ventilatórios são variados de acordo com os autores o As estratégias de intervenção devem ser ensinadas nas classes pré- natais No período de Dilatação oContraindicado respirações superficiais e rápidas oIncentivar respiração lenta e profunda com ênfase na fase expiratória oIncentivar fase expiratória prolongada associado a conscientização de relaxamento da cintura escapular No período Expulsivo oNão realizar respiração profunda oIniciar o puxo quando a vontade for aumentandooNão necessariamente toda contração realizar o puxo oRespirar entre os puxos – lenta – suspiro oPodendo ser várias respirações oEstimular o esforço com glote aberta oNão estimular apnéia prolongada “Um esforço com apnéia prolongada em torno de 7 segundos não apenas reduz o fluxo para a placenta, mas também diminui o conteúdo de O2 no sangue que alcança a placenta, traduzindo hipóxia fetal” CALDEYRO-BARCIA, 1979 No período Expulsivo oRealizar vários puxos durante a contração oContra-indicado respiração “cachorrinho” oNão há problema se ocorrer vocalizações durante o esforço oGrunhidos, gemidos, arquejos e rugidos oNão orientar: “força como fosse defecar” Respiração Cachorrinho oTotalmente CONTRA- INDICADA para qualquer período do parto POR QUÊ????? oRespiração superficial e rápida oAumenta a perda de CO2 oLeva a alcalose respiratória (pH aumentado) oDiminuição da ionização do cálcio – afetar a condutividade nervosa oTontura, entorpecimento, formigamento extremidades, espasmo muscular, sudorese, palidez, ansiedade oHemoglobina mais ávida pelo sangue alcalótico oPeríodos de hiperventilação – leva à apnéia Orientação para o Puxo oInspirar além de CRF e aquém de CPT oRealizar o freno-labial oContração do transverso abdominal oUmbigo em direção à coluna oRetroversão pélvica oconcomitante oDiscreta inclinação da cabeça oComo se fosse olhar a vagina Por que o Freno-Labial? oMelhor controle da expiração oAumento da CRF – recrutamento de unidades alveolares oDistensão de alvéolos latentes oMelhor distribuição da ventilação oAumento da ventilação colateral : canais de Lambert e poros de Kohr oManutenção da integridade dos condutos aéreos oDesinsuflação pulmonar homogênea oMantém P intra-brônquica oFacilitação de trocas gasosas oGeração de fluxo sem turbulência Métodos psicoprofiláticos no TP Enfoque: •Informações parto, pós-parto e amamentação •técnica de relaxamento, respiração, postura no parto e massagem •Apoio companheiro •Concentração ativa Objetivos dos métodos psicoprofiláticos no TP oConscientizar a tensão muscular oPromover relaxamento da muscular musculatura tensa oDiminuir os estímulos –a atividade das células nervosas oProporcionar a participação ativa da gestante Métodos psicoprofiláticos no TP 1º SISTEMA DE SINALIZAÇÃO Órgãos sensoriais 2º SISTEMA DE SINALIZAÇÃO Palavra escrita ou falada Métodos psicoprofiláticos no TP LINGUAGEM oProcessos fisiológicos do parto oSensação em cada período do parto oParticipação ativa no parto oComo atuar nos diferentes períodos do parto RESPIRAÇÃO oModificação do ritmo respiratório oContração uterina sinal de ação ESFORÇO oOrientação do puxo Tipos de Parto e Fisioterapia no Trabalho de Parto PROF ANA EULINA ARAÚJO
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