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SISTEMA RESPIRATÓRIO DE AVES UFMT- Universidade Federal do Mato Grosso (campus de Sinop) Curso de Medicina Veterinária Graduanda Bruna Vivian Miguel PROCESSO DA RESPIRAÇÃO • O sistema respiratório das aves é diferente dos outros vertebrados, pois possuem pulmões pequenos e pouco elásticos, isto é, durante a respiração há pouca mudança no tamanho (FLORIANO, 2013). UFMT- Medicina Veterinária - Bruna Vivian Miguel h tt p s: // ac ad em y. al la b o u tb ir d s. o rg /f ea tu re s/ b ir d an at o m y/ ?u tm _s o u rc e= C o rn e ll+ La b +e N ew s& u tm _c am p ai gn =2 c3 3 0 5 8 3 d 6 -C o rn el l_ La b _e N ew s_ 2 0 1 6 _0 1 _1 4 & u tm _m ed iu m =e m ai l& u tm _t er m =0 _4 7 5 8 8 b 5 7 5 8 -2 c3 3 0 5 8 3 d 6 -3 0 84 30 69 7 https://academy.allaboutbirds.org/features/birdanatomy/?utm_source=Cornell+Lab+eNews&utm_campaign=2c330583d6-Cornell_Lab_eNews_2016_01_14&utm_medium=email&utm_term=0_47588b5758-2c330583d6-308430697 COMPONENTES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO • O sistema respiratório das aves começa com o bico e a cavidade oral. O ar é conduzido através das narinas no bico superior(FLORIANO, 2013). • A maioria das aves possuem uma fenda palatina na superfície superior do interior da boca(FLORIANO, 2013). • Devido a isso, enquanto as aves bebem água, um pouco do líquido pode entrar na cavidade nasal, dando a impressão de terem uma secreção aquosa nasal (FLORIANO, 2013). FONTE:http://bszm.elte.hu/anatomy/birds/13/ UFMT- Medicina Veterinária - Bruna Vivian Miguel http://bszm.elte.hu/anatomy/birds/13/ COMPONENTES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO • As passagens nasais são ligadas a grandes sinus na cabeça da ave. O sinus infra-orbital é o maior sinus e localiza-se sob o olho. A cavidade oral das aves comunica-se ao fundo com a faringe e esta conduz a laringe (MACARI; GIVISIEZ, 2002). FONTE https://academy.allaboutbirds.org/features/birdanatomy/?utm_source=Cornell+Lab+eNews&utm_cam paign=2c330583d6-Cornell_Lab_eNews_2016_01_14&utm_medium=email&utm_term=0_47588b5758- 2c330583d6-308430697 / UFMT- Medicina Veterinária - Bruna Vivian Miguel https://academy.allaboutbirds.org/features/birdanatomy/?utm_source=Cornell+Lab+eNews&utm_campaign=2c330583d6-Cornell_Lab_eNews_2016_01_14&utm_medium=email&utm_term=0_47588b5758-2c330583d6-308430697 http://bszm.elte.hu/anatomy/birds/13/ COMPONENTES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO • A laringe é ponto no qual o esôfago se ramifica para o aparelho gastrointestinal e a traqueia se ramifica para o resto do aparelho respiratório. • Nesta ramificação, existe a glote (estrutura em forma de fenda) e nos mamíferos há uma camada de tecido chamada epiglote cobre a glote, enquanto as aves não possuem epiglote e a área acima da glote recebe o nome de sistema respiratório superior (FLORIANO, 2013). FONTE https://academy.allaboutbirds.org/features/birdanatomy/?utm_source=Cornell+Lab+eNews&utm_cam paign=2c330583d6-Cornell_Lab_eNews_2016_01_14&utm_medium=email&utm_term=0_47588b5758- 2c330583d6-308430697 / UFMT- Medicina Veterinária - Bruna Vivian Miguel https://academy.allaboutbirds.org/features/birdanatomy/?utm_source=Cornell+Lab+eNews&utm_campaign=2c330583d6-Cornell_Lab_eNews_2016_01_14&utm_medium=email&utm_term=0_47588b5758-2c330583d6-308430697 http://bszm.elte.hu/anatomy/birds/13/ COMPONENTES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO • A estrutura cartilaginosa da laringe e sua função impedem a entrada de corpos estranhos na traqueia, principalmente durante a deglutição (FLORIANO, 2013). • A traqueia, formada por anéis de cartilagem, conduz o ar para o sistema respiratório inferior, descendo pelo pescoço até a cavidade torácica (peito) (FLORIANO, 2013). • Esse caminho do ar através da traqueia inicia-se na laringe e bifurca-se na siringe (FLORIANO, 2013). FONTE https://academy.allaboutbirds.org/features/birdanatomy/?utm_source=Cornell+Lab+eNews&utm_cam paign=2c330583d6-Cornell_Lab_eNews_2016_01_14&utm_medium=email&utm_term=0_47588b5758- 2c330583d6-308430697 / UFMT- Medicina Veterinária - Bruna Vivian Miguel https://academy.allaboutbirds.org/features/birdanatomy/?utm_source=Cornell+Lab+eNews&utm_campaign=2c330583d6-Cornell_Lab_eNews_2016_01_14&utm_medium=email&utm_term=0_47588b5758-2c330583d6-308430697 http://bszm.elte.hu/anatomy/birds/13/ COMPONENTES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO • A siringe possui um esqueleto cartilaginoso e membranas timpânicas que vibram quando o ar é expirado. • Essa ramificação da siringe transforma-se em dois troncos primários, denominados brônquios primários intrapulmonares. • O brônquio esquerdo conduz o ar ao tecido do pulmão esquerdo e o brônquio direito ao pulmão direito (FLORIANO, 2013). FONTE https://academy.allaboutbirds.org/features/birdanatomy/?utm_source=Cornell+Lab+eNews&utm_cam paign=2c330583d6-Cornell_Lab_eNews_2016_01_14&utm_medium=email&utm_term=0_47588b5758- 2c330583d6-308430697 / UFMT- Medicina Veterinária - Bruna Vivian Miguel https://academy.allaboutbirds.org/features/birdanatomy/?utm_source=Cornell+Lab+eNews&utm_campaign=2c330583d6-Cornell_Lab_eNews_2016_01_14&utm_medium=email&utm_term=0_47588b5758-2c330583d6-308430697 http://bszm.elte.hu/anatomy/birds/13/ COMPONENTES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO • Os pulmões são relativamente pequenos, não são lobados, coloração rosada e ficam em contato com os órgãos abdominais por não possuírem diafragma (FLORIANO, 2013). • O sistema tubular dos pulmões se divide em: brônquios primários intrapulmonares, brônquios secundários e vários parabrônquios ou brônquios terciários (FLORIANO, 2013). FONTE https://academy.allaboutbirds.org/features/birdanatomy/?utm_source=Cornell+Lab+eNews&utm_cam paign=2c330583d6-Cornell_Lab_eNews_2016_01_14&utm_medium=email&utm_term=0_47588b5758- 2c330583d6-308430697 / UFMT- Medicina Veterinária - Bruna Vivian Miguel https://academy.allaboutbirds.org/features/birdanatomy/?utm_source=Cornell+Lab+eNews&utm_campaign=2c330583d6-Cornell_Lab_eNews_2016_01_14&utm_medium=email&utm_term=0_47588b5758-2c330583d6-308430697 http://bszm.elte.hu/anatomy/birds/13/ COMPONENTES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO • Os pulmões das aves são ligados a nove sacos aéreos (podendo variar de acordo com a espécie), os quais tem função de reservatório, já que não são revestidos por epitélio respiratório (FLORIANO, 2013). • Estes são: • Um saco interclavicular único; • Um par de sacos cervicais; • Um par de sacos torácicos craniais (anteriores); • Um par de sacos torácicos caudais (posteriores) ; • Um par de sacos abdominais (ORR, 1986). • Em galinhas há a apenas oito pares de sacos aéreos(Getty, 1986), já que os cervicais se fundem, ao contrário do que ocorre em patos, onde a característica par permanece como na maioria das espécies de aves(ARAÚJO,2012). UFMT- Medicina Veterinária - Bruna Vivian Miguel h tt p s: // ac ad em y. al la b o u tb ir d s. o rg /f ea tu re s/ b ir d an at o m y/ ?u tm _s o u rc e= C o rn e ll+ La b +e N ew s& u tm _c am p ai gn =2 c3 3 0 5 8 3 d 6 -C o rn el l_ La b _e N ew s_ 2 0 1 6 _0 1 _1 4 & u tm _m ed iu m =e m ai l& u tm _t er m =0 _4 7 5 8 8 b 5 7 5 8- 2 c3 3 0 5 8 3 d 6 -3 0 84 30 69 7 https://academy.allaboutbirds.org/features/birdanatomy/?utm_source=Cornell+Lab+eNews&utm_campaign=2c330583d6-Cornell_Lab_eNews_2016_01_14&utm_medium=email&utm_term=0_47588b5758-2c330583d6-308430697 PROCESSO DA RESPIRAÇÃO • O mecanismo respiratório propicia a entrada do ar, através da inspiração, e a saída do ar, através expiração. Esses movimentos respiratórios acontecem com o auxílio dos sacos aéreos, dos músculos abdominais e do osso esterno (FLORIANO, 2013). • As aves não respiram expandindo os pulmões no voo, mas sim por meio da entrada de ar forçada pelas narinas, regulada pelo opérculo (FLORIANO, 2013). UFMT- Medicina Veterinária - Bruna Vivian Miguel h tt p s: // ac ad em y. al la b o u tb ir d s. o rg /f ea tu re s/ b ir d an at o m y/ ?u tm _s o u rc e= C o rn e ll+ La b +e N ew s& u tm _c am pai gn =2 c3 3 0 5 8 3 d 6 -C o rn el l_ La b _e N ew s_ 2 0 1 6 _0 1 _1 4 & u tm _m ed iu m =e m ai l& u tm _t er m =0 _4 7 5 8 8 b 5 7 5 8- 2 c3 3 0 5 8 3 d 6 -3 0 84 30 69 7 https://academy.allaboutbirds.org/features/birdanatomy/?utm_source=Cornell+Lab+eNews&utm_campaign=2c330583d6-Cornell_Lab_eNews_2016_01_14&utm_medium=email&utm_term=0_47588b5758-2c330583d6-308430697 PROCESSO DA RESPIRAÇÃO • Os movimentos do osso esterno são suficientes para manter a ventilação e regulação da temperatura. Esses movimentos podem ser realizados manualmente, nos casos de anestesia geral, por exemplo. • Por esse motivo, o contato com as aves requer cuidado para não restringir demais os movimentos do esterno e, consequentemente, prejudicar de forma significativa a ventilação (FRANDSON et al, 2011) UFMT- Medicina Veterinária - Bruna Vivian Miguel h tt p s: // ac ad em y. al la b o u tb ir d s. o rg /f ea tu re s/ b ir d an at o m y/ ?u tm _s o u rc e= C o rn e ll+ La b +e N ew s& u tm _c am p ai gn =2 c3 3 0 5 8 3 d 6 -C o rn el l_ La b _e N ew s_ 2 0 1 6 _0 1 _1 4 & u tm _m ed iu m =e m ai l& u tm _t er m =0 _4 7 5 8 8 b 5 7 5 8- 2 c3 3 0 5 8 3 d 6 -3 0 84 30 69 7 https://academy.allaboutbirds.org/features/birdanatomy/?utm_source=Cornell+Lab+eNews&utm_campaign=2c330583d6-Cornell_Lab_eNews_2016_01_14&utm_medium=email&utm_term=0_47588b5758-2c330583d6-308430697 PROCESSO DA RESPIRAÇÃO • Na inspiração, há aumento do volume corporal, tanto torácico quanto abdominal. Isso faz com que diminua a pressão nos sacos aéreos em relação à da atmosfera e o gás desloca-se através dos pulmões para dentro dos sacos aéreos (FLORIANO, 2013). • Na expiração, há diminuição do volume corporal e aumento da pressão nos sacos e, consequentemente, o gás é forçado a sair dos sacos, passando novamente pelos pulmões (FLORIANO, 2013). F O N T E : h tt p :/ /h el en -p ro fb io .b lo gs p o t. co m /2 0 1 2 /1 0 /a sa ve s- as si m -c o m o -o s- m am if er o s- as -a ve s. h tm l UFMT- Medicina Veterinária - Bruna Vivian Miguel http://helen-profbio.blogspot.com/2012/10/asaves-assim-como-os-mamiferos-as-aves.html PROCESSO DA RESPIRAÇÃO • O ar entra pela boca ou pela narina, passa por meio da laringe (LUDDERS, 2001), um órgão cartilaginoso (NEGUS, 1949), até atingir a traquéia, que se bifurca em dois brônquios primários na siringe, que é um órgão exclusivo das aves (WELTY & BAPTISTA, 1988) e chega aos pulmões fixos (O’CONNOR & CLAESSENS, 2005), local onde ocorre a hematose e é responsável pela termorregulação corpórea (MACARI, et al., 2002) F O N T E : F lo ri a n o , L . S . (2 0 1 3 ). A n a to m ia e fi s io lo g ia d a s a v e s d o m é s ti c a s . R e d e E -t e c B ra s il. U ru ra í. UFMT- Medicina Veterinária - Bruna Vivian Miguel BIBLIOGRAFIA • de Araujo, J. M., Kfoury Junior, J. R., Bianchi, P. D. 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