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Entrevista lúdica Prof. Ana luiza g. santos Freud Caso: Pequeno Hans Brincadeira com carretel - neto de 18 meses. Maneira de Controlar a angústia da ausência materna. Crianças repetem nas suas brincadeiras, o que lhe causou profunda impressão (passividadeatividade). Relaciona-se com o real, experimentando-o a seu modo, procurando construir e recriar essa realidade O brincar na criança Realiza seus desejos, domina a realidade, projeta os perigos internos sobre o mundo externo Ponte que liga o mundo externo e o interno, a realidade objetiva e a fantasia Elabora situações traumáticas O brincar segundo Melane klein Luta contra a angústia mobilizada pelas pulsões sexuais, domina realidades dolorosas, controla medos, projetando-os ao exterior Linguagem lúdica equivale a associação livre e os sonhos. Ana Freud discorda da equivalência. Transferência – figuras parentais internalizadas são projetadas no analista, que interpreta o material associativo Representa: conflitos básicos, principais defesas e fantasias de doença e de cura O brincar segundo aberastury Valor diagnóstico da entrevista lúdica Não há necessidade de uma caixa com material lúdico para cada criança. Brinquedos oferecem possibilidades lúdicas projetivas para o diagnóstico Na primeira hora do jogo de tratamento, o guardar todo material lúdico numa caixa fechada equivale ao sigilo no tratamento Não é conveniente interpretar no período de diagnóstico, não sabemos se ficará para ser tratada ou encaminhamento. Pode romper as defesas, cuja fragilidade ou rigidez desconhecemos. Pode destruir a relação com o psicólogo. Psicodiagnóstico infantil Primeiro entrevistar os pais, antes de ver a criança. Obter informações mais abrangentes sobre o problema e como a criança é. Combinar com os pais, conversar com a criança o motivo de levar ao psicólogo. Perguntar a criança se sabe o que está fazendo ali, porque veio ou se os pais falaram da sua vinda ao psicólogo. Se não souber, dar breve relato do que foi falado com os pais, de forma verdadeira O BRINCAR Oferecer a oportunidade de brincar como deseje, esclarece: espaço, tempo, papéis e objetivos BRINCAR – DEPOSITA PARTE DOS SENTIMENTOS, VÍNCULOS COM OBJETOS DO MUNDO INTERNO. BRINCAR – POSSIBILIDADES MATURATIVAS, EMOCIONAIS, COGNITIVAS, E DE SOCIALIZAÇÃO. ACOMPANHAr ATÉ A SALA, RESISTEM A SE SEPARAREM DOS PAIS OU FICAM NA SALA INIBIDAS. TORNA-SE NECESSÁRIO ASSINALAMENTOS PARA AJUDÁ-LAS LIDAR COM A ANGÚSTIA. EM ALGUM MOMOENTO, PODE ROMPER O ENQUADRAMENTO, EXIGINDO A COLOCAÇÃO DE LIMITES. ESTIMULAR A INTERAÇÃO, RESPEITANDO E ACOLHENDO, DE FORMA A DAR SEGURANÇA E ACEITAÇÃO PSICÓLOGO PAPEL PASSIVO COMO OBSERVADOR, MAS ATIVO, NA COMPREENSÃO E FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES SOBRE A PROBLEMÁTICA DO ENTREVISTADO, EFETUA PERGUNTAS SOBRE A BRINCADEIRA. PODERÁ NÃO PARTICIPAR DO JOGO OU BRINCADEIRA, OU PODERÁ DESEMPENHAR DETERMINADO PAPEL, CASO A CRIANÇA DESEJE. CONSULTÓRIO APROPRIADO, ACESSO AO BANHEIRO, A ÁGUA. MATERIAL EM CAIXAS OU ARMÁRIOS, COM TAMPAS OU PORTAS ABERTAS BRINQUEDOS: MATERIAIS EXPRESSIVOS, BONECOS, FAMÍLIA DE ANIMAIS DOMÉSTICOS E SELVAGENS, BLOCOS DE CONSTRUÇÃO, MEIOS DE TRANSPORTES ARMAS, PERSONAGENS, JOGOS, ETC... O BRINCAR CONFLITO ATUAL MECANISMOS DE DEFESA E ANSIEDADES RAPPORT ENTRE CRIANÇA E TERAPEUTA E O TIPO DE CONTRATRANSFERÊNCIA FANTASIA DE DOENÇA E DE CURA HISTÓRIA ARGUMENTAL – COMO ELA SE INCLUI NA SITUAÇÃO. APROXIMAÇÃO DO BRINQUEDO, ATITUDE NO INÍCIO E FIM DO JOGO, LOCALIZAÇÃO NO CONSULTÓRIO, ATITUDE CORPORAL E MANEJO DO ESPAÇO ESCOLHA DE BRINQUEDOS E JOGOS – MOMENTO EVOLUTIVO EMOCIONAL E INTELECTUAL (Piaget) Piaget, freud Até 2 anos – conduta lúdica, exclusiva na obtenção do prazer 2-8 – jogos simbólicos. Representa a realidade, não presente no campo perceptivo 8 anos – imitação das atividades dos adultos Fases de evolução da libido – oral, anal, fálica, genital Modalidade de brinquedo Plasticidade – expressa fantasias com brincadeiras organizadas com sequência lógica, modifica sua função com a necessidade de expressão. Variedade de recursos egóicos, sem excessos Rigidez - fixa em comportamentos ou ações lúdicas, expressa uma mesma fantasia, dificuldades de aproveitar ou modificar atributos do brinquedo. Ego pobre de recursos frente à ansiedade. Brincar monótono e pouco criativo. Perseverança – jogos estereotipados, modalidade patológica do funcionamento egóico, típico de psicose infantil. Não realiza intercâmbio verbal ou contato visual com o examinador. Não atende a solicitação. Usa brinquedo para bater no próprio corpo. Corre, anda em círculos, balança mãos, indiferente ao ambiente. Desenvolvimento da criança Conhecimentos de fisiologia, neurologia, psicomotricidade – identifica pautas motoras Imaturidade, dificuldades motoras – avaliação complementar psicopedagógica, neurológica. Esquema corporal, organização da lateralidade , estruturação espaço-temporal Personificação - assumir e desempenhar papéis no brinquedo. Expressa afetos, tipos de relações e conflitos. Equilíbrio entre se, id e realidade. Capacidade simbólica e criatividade Tolerância à frustração e a adequação à realidade – aceitação do enquadramento, aceitação de limites, do próprio papel e do outro, da separação dos pais, do tempo de início e fim, do resultado dos jogos
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