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São as membranas presentes nos seres vivos Fluidos bidimensionais Responsáveis pela compartimentalização celular Cerca de 30% de todas as proteínas celulares estão associadas com biomembranas Permeabilidade seletiva Membrana plasmatica É o envoltório que mantem todas as estruturas internas e estabelece o limite celular Bicamada lipídica Espessura média de 5nm Interações hidrofobias entre os lipídios que constituem a membrana Moléculas associadas: proteínas, lipídios e carboidratos Não pode ser vista diretamente pelo microscópio óptico Modelo do mosaico fluido Possibilidade de deslocamento proteico na matriz lipídica liquida (fluida) As proteínas podem se mover livremente (sem fixação no citoesqueleto) Funções Manutenção da homeostase entre o LEC e o LIC Englobamento de partículas Eliminação/liberação de substancias Reconhecimento de: ouras células, hormônio, antígenos Delimitação e diferenciação celular Isolamento elétrico Composição lipídica Compostas por lipídios, proteínas e carboidratos ligados covalentemente às proteínas (glicoproteínas) ou lipídios (glicolipídios) Os lipídios são moléculas anfipáticas (caráter hidrofílico e hidrofóbico) Os lipídios mais comumente encontrados: Fosfolipídios e colesterol A composição de lipídios pode variar muito a depender da célula Assimetria de composição: os fosfolipídios não são uniformes na camada intracelular e extracelular Camada extracelular: predominância de fosfatidilcolina Camada intracelular: predominância de fosfatidilserina e fofatidiletanolamina Fluidez das bicamadas lipídicas A fluidez da membrana depende de alguns fatores: a temperatura na qual se encontra e a própria composição lipídica da membrana Pode estar em dois estados físicos: paracristalino (gel) ou fluido (liquido) Transição de fase determinante para a fluidez da membrana Quanto mais elevada for a temperatura mais fluida será a membrana O colesterol é importante para a manutenção da fluidez em condições de baixa temperatura Previne a transição de fase para o estado gel Processos celulares na qual é importante: transporte de moléculas e sinalização celular Composição proteica As proteínas são responsáveis pelo metabolismo das membranas Podem ter variação muito grande em relação a sua função Dividias em dois grupos: proteínas integrais e proteínas periféricas Proteínas integrais Ligadas aos lipídios de forma firme – interações hidrofóbicas Cerca de 70% do conteúdo proteico da membrana As cadeias peptídicas podem atravessar a membrana diversas vezes Não são facilmente removíveis (necessita de detergente) Proteínas periféricas Localizadas na camada interna ou externa Facilmente removíveis com soluções salinas Funções das proteínas: Receptação de hormônios Função enzimática Transporte de íon, moléculas, água Composição glicídica Os carboidratos geralmente estão aderidos a outras macromoléculas Não compõem diretamente a estrutura básica da membrana Glicolipídios: lipídio + carboidrato Glicoproteínas: proteína + carboidrato Imunogênicas – podem estimular uma resposta imunológica MHC I e II Reconhecimento celular pelo MHC Estão predominantemente na camada externa Glicocálice: quando os carboidratos estão aderidos com lipídios e formam uma extensão da membrana Composição muito heterogênea Importante para fazer a ligação de compostos do meio extracelular com estruturar celulares Tipos de transporte Transporte passivo Não há gasto energético A favor do gradiente de concentração até atingir o equilíbrio Pode ser mediado por proteínas transportadoras Difusão simples Difusão facilitada: existe um transportador (proteínas carreadoras ou canais iônicos) Osmose: passagem de água por uma membrana semipermeável pelas aquaporinas Transporte ativo Há gasto energético (ATP) Ocorre contra o gradiente de concentração – manter o desequilíbrio Pode ser primário ou secundário Bomba de sódio e potássio ATPase: retira 3 Na+ e coloca 2 K+ na célula Transporte em massa Transporte de substancias muito grandes ou que possuem uma quantidade muito grande para passarem pelas proteínas Importante participação do citoesqueleto Endocitose: moléculas para dentro (fagocitose e pinocitose) Exocitose: oposto da endocitose Tipos de especializações Grande variedade de especializações de contato entre as células Formas de junções para a troca de informações Ancoragem Seleção do trânsito extracelular Sincronização de processos Ancouradouras, comunicantes ou bloqueadoras Interdigitações Comunicação celular Aumentam a superfície de contato entre as células que as realizam Envaginações e invaginações complementares Na região lateral das células Atuam na união entre as células dos tecidos de revestimento Proteção às partes externas e internas Desmossomo Junção ancoradoura Adesão célula-célula Necessário que exista uma proximidade entra as membranas das células vizinhas Junção aderente (zônula aderente) Similar a uma desmossomo Ancoragem entre as membranas e ancoragem do citoesqueleto Cinturão ao redor do corpo da célula A união de uma célula com várias células vizinhas Junção compacta (zônula oclusiva) Bloqueadora Bloquear o espaço extracelular – impedindo o trânsito de substancias entre as células em união Só ultrapassa essa zona bloqueadora sendo transportadas pelo citoplasma das células unidas Impede a dispersão ou migração dos elementos que integram as membranas A célula cria dois microambientes Junção comunicante (GAP) Formas e tamanhos variados Conexinas Pode ser construída e desfeita pela simples concentração ou dispersão de conexinas Sinalização celular por meio de íons ou por meio de pequenos peptídeos sinalizadores Do citoplasma de uma célula diretamente para o citoplasma de uma célula vizinha Não passa pelo meio extracelular Junção septada Bloqueadora típica de epitélios dos invertebrados Disposição de cinturão Facilmente encontradas em eletromicrografias Septos que bloqueiam o trânsito extracelular Atribui ao epitélio a propriedade seletiva
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