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1 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING BANCO DO BRASIL S/A PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - PIM III PERNAMBUCO 2020 2 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING BANCO DO BRASIL S/A PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - PIM III ALUNO: MATEUS GABRIEL CARVALHO LEITÃO RA 198205-6 Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM III, apresentado como um dos pré-requisitos para aprovação do bimestre vigente, no Curso Superior de Tecnologia em Marketing TECNOLOGIA EM MARKETING ORIENTADOR: PROF. Mauro Trubbianelli PERNAMBUCO 2020 3 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING BANCO DO BRASIL S/A PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - PIM III ALUNO: MATEUS GABRIEL CARVALHO LEITÃO RA 198205-6 Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM III, apresentado como um dos pré-requisitos para aprovação do bimestre vigente, no Curso Superior de Tecnologia em Marketing TECNOLOGIA EM MARKETING ORIENTADOR: Prof. Mauro Trubbianelli BANCA EXAMINADORA _______________________/__/___ Prof. _____________________ Universidade Paulista – UNIP _______________________/__/___ Prof. _____________________ Universidade Paulista – UNIP _______________________/__/___ Prof. _____________________ Universidade Paulista UNIP 4 RESUMO A dinâmica do mercado financeiro vem mudando radicalmente ao longo dos anos. A democratização o acesso à internet, o surgimento das fintechs, as mudanças nas relações de consumo e o empoderamento do cliente nesse contexto apresentam novos desafios para as instituições financeiras em todo o mundo. As práticas e resultados obtidos pelo Banco do Brasil serão objetos de estudo neste PIM. A partir dos critérios estabelecidos pelas disciplinas de Contabilidade, analisando os resultados divulgados pelo Banco em seu Balanço Patrimonial do ano de 2019, de Fundamentos de Marketing, analisando sua atuação no mercado e da Estatística Aplicada, apresentando e interpretando dados do sistema financeiro sob a ótica do marketing, para assim conseguir realizar uma pesquisa multidisciplinar integrada, trazendo uma aplicação prática dos estudos teóricos realizados ao longo do bimestre. Atestou-se a eficácia das estratégias implementadas pelo Banco por meio de seu resultado divulgado no último balanço patrimonial e prêmios de reconhecimento que recebeu de diferentes órgãos, mas também a necessidade de permanecer atento às mudanças do mercado e às exigências de seus clientes. Palavras-chave: Marketing. Banco. Clientes. Mercado. 5 SUMÁRIO 1 Introdução..……………………………………………………….……………………………...6 2 Contabilidade………………………………………………………….…..……………...……..7 2.1 Definição e conceitos iniciais………………………………………………………………….7 2.2 Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício………………………..7 2.3 Análise da liquidez……………………………………………………………………………...7 2.3.1 Liquidez Geral………………………………………………………………………………...7 2.3.2 Liquidez Imediata…………………………………………………………………………….8 2.3.3 Liquidez Seca…………………………………………………………………………………9 2.3.4 Liquidez Corrente…………………………………………………………………………….9 2.4 Aplicação em ativo imobilizado……………………………………………………………….9 2.5 Grau de endividamento………………………………………………………………………10 3 Fundamentos de Marketing………………………………….……...……………………....11 3.1 Definição. …………………………………………………………………….….…………….11 3.2 Mix de Marketing.…………............................................................................................11 3.3 Preço ……………………………..…………………………………………….……………...11 3.4 Praça (Distribuição)..……………………………………………….……….…………...…...12 3.5 Produto……………………………………………………………….…….………………….12 3.6 Matriz BCG…………………………………………………………….….…………………...13 3.7 Promoção (Comunicação)………………………………………….….…………………….14 4 Estatística Aplicada…………………………..…………………….…………………………15 Conclusão…...………………………………………………………………………………...….18 Referências……………………………………………………………………………………….19 Anexo I - Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado………..…………….……20 6 1.INTRODUÇÃO O presente Projeto Integrado Multidisciplinar tem por objetivo realizar a análise de uma empresa a partir das ferramentas propostas pelas disciplinas de Contabilidade, Fundamentos de Marketing e Estatística Aplicada. A empresa escolhida foi o Banco do Brasil S/A, instituição reconhecida internacionalmente pelos seus resultados econômicos e pela solidez de sua marca. Analisaremos os resultados divulgados em seu último Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado do Exercício, e sua liquidez em diferentes abordagens através da disciplina de Contabilidade. Em Fundamentos de Marketing veremos a definição dos principais conceitos da disciplina e como são postos em prática pelo Banco em seu mix de marketing. Por fim, veremos como a Estatística Aplicada sedimenta a tomada de decisões da empresa ao analisar o cenário atual do mercado e a posição que o Banco ocupa nesse contexto. 7 2. CONTABILIDADE 2.1 Definição e conceitos iniciais A Contabilidade é um dos pilares de sustentação de qualquer empresa. No campo do Marketing, é imprescindível conhecer os preceitos básicos dessa ciência e sua aplicação na dinâmica empresarial. Athar (2005) a define como “uma ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro do patrimônio de qualquer entidade”. Em outras palavras, a Contabilidade é a ferramenta que possibilita aos gestores conhecerem a situação financeira da organização, alocar corretamente os recursos em seus diferentes setores e traçar um planejamento estratégico bem fundamentado. Para a composição deste PIM iremos abordar os seguintes aspectos: análise da estrutura do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício, a situação de liquidez da empresa, a aplicação em ativo imobilizado e seu grau de endividamento. Para facilitar a consulta e organização dos dados, o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício referentes ao ano de exercício findo em 31 de dezembro de 2019 divulgados pelo Banco do Brasil encontram-se no Anexo I. 2.2 Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício O balanço patrimonial além de representar a situação patrimonial da empresa no momento do levantamento dos dados, indica sua intenção com relação aos prazos de realização de bens e direitos, bem como o cumprimento de suas exigibilidades (ATHAR, p. 55). Já a DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) “evidencia, de forma estruturada, os componentes que provocaram alterações no patrimônio líquido das empresas (...) com os vários tipos de lucros e prejuízos” (ATHAR, p. 52). 2.3 Análise da liquidez 2.3.1 Liquidez Geral Para Marques, Carneiro Júnior e Kühl, os índices de liquidez “relacionam grupos patrimoniais do balanço, e visam avaliar a capacidade de pagamento das 8 dívidas existentes” (2015, p. 117). A liquidez geral pode ser encontrada ao analisarmos a relação entre os ativos circulante e não circulante realizável a longo prazo, e os passíveis exigíveis de curto e longo prazos. Podemos estruturar esse conceito da seguinte forma: Liquidez Geral = AC + RLP ÷ PC + NC AC = Ativo Circulante; RLP = Realizável a Longo Prazo; PC = Passivo Circulante; NC = Não Circulante. Liquidez Geral = 793.466.338 + 675.756.317 ÷ 1.079.106.888 + 281.550.873 Liquidez Geral = 556.222.964.1 ÷ 1.360.657.761 Liquidez Geral = 1,07 A partir desse resultado temos que, paracada R$ 1,00 que o BB possui em obrigações, há aproximadamente R$ 1,07 de ativos para garantir suas quitações. 2.3.2 Liquidez Imediata O índice de liquidez imediata avalia a garantia a partir dos recursos imediatamente disponíveis, ou seja, aqueles que podem ser rapidamente transformados em dinheiro (caixa, saldo em conta corrente e aplicações com liquidez imediata são alguns exemplos) (Marques, Carneiro Júnior e Kühl, 2015, p. 118). Podemos elaborar seu cálculo a partir da fórmula a seguir: Liquidez Imediata = (Disponibilidades) ÷ Passivo Circulante Liquidez Imediata = 14.187.865 ÷ 1.079.106.888 Liquidez Imediata = 0,01 Podemos concluir, portanto, que o BB não possui em disponibilidades valores suficientes para quitar suas obrigações. 9 2.3.3 Liquidez Seca A liquidez seca avalia apenas ativos e passivos de curto prazo, excluindo da equação a conta estoque. Observe a fórmula: Liquidez Seca = Ativo Circulante – Estoque ÷ Passivo Circulante Liquidez Seca = 793.466.338 – 760.045 ÷ 1.079.106.888 Liquidez Seca = 0,73 2.3.4 Liquidez Corrente Por fim, na liquidez corrente o cálculo é semelhante ao da liquidez seca, com a diferença que para a liquidez corrente utiliza-se o saldo da conta estoque, conforme apresentado abaixo: Liquidez Corrente = Ativo Circulante ÷ Passivo Circulante Liquidez Corrente = 793.466.338 ÷ 1.079.106.888 Liquidez Corrente = 0,73 Percebe-se que para o caso do Banco do Brasil a diferença entre a liquidez seca e corrente é decimal e em termos matemáticos praticamente nula, já que o saldo da conta estoque é muito baixo. Esse resultado deve-se ao fato de que os produtos comercializados pelas instituições bancárias são, em sua maioria, intangíveis e não necessitam ser estocados. 2.4 Aplicação em ativo imobilizado No que diz respeito a investimento em ativos imobilizados o Banco do Brasil registrou no ano de 2019 o saldo líquido (saldo imobilizado menos depreciação acumulada) de R$ 7.882.695 em ativos imobilizados. Em comparação com o ano anterior, onde o saldo foi de R$ 7.537.617, houve um aumento de R$ 345.078 ou 4,6%. Esse percentual demonstra que não é objetivo do banco aumentar seu percentual de ativos imobilizados em virtude da baixa liquidez e custo de manutenção que possuem frente à estratégia próspera de crescimento das fintechs (empresas 10 virtuais de serviços financeiros) que possuem pouca estrutura física (baixa concentração de ativos imobilizados) e apostam no serviço virtual como diferencial competitivo. Cada vez mais uma estrutura imobilizada inchada se torna um fardo e não uma vantagem para as grandes empresas do setor financeiro, visto que empresas de menor porte por vezes se valem da estrutura dos grandes bancos para prestarem seus serviços. Por exemplo, empresas como o Nubank geram boletos bancários para recebimento do pagamento de faturas de seus clientes e oferecem o serviço de conta corrente sem possuírem nenhuma agência física, ou seja, os clientes que optarem por realizarem transações em terminais de caixa irão se dirigir a agências bancárias de instituições concorrentes, onerando a estrutura e os serviços daquele banco, gerando um custo operacional muito superior ao lucro residual que a prestação do serviço gera. Figura 1 – Agência do Banco do Brasil Fonte: Google Imagens 2.5 Grau de endividamento A Serasa Experian, empresa de tecnologia e maior banco de dados da América Latina, explica que o cálculo do endividamento geral (EG) é feito para que seja possível mensurar quanto do endividamento da empresa está comprometido com o pagamento de dívidas adquiridas por meio de ativos vindos de terceiros (Blog Serasa Experian, 2019). Para chegar ao valor, uma fórmula matemática é utilizada, como veremos a seguir. 11 EG = Passivo Total ÷ Ativo Total EG = 1.360.657.761 ÷ 1.469.222.655 EG = 0,92 Esse resultado indica que há um altíssimo grau de comprometimento do ativo do Banco do Brasil. 3. FUNDAMENTOS DE MARKETING 3.1 Definição Marketing é uma palavra em inglês utilizada para denominar o estudo da dinâmica que envolve a oferta de um determinado produto ou serviço por parte de uma empresa para um mercado. Ao contrário do que possa parecer, a disciplina de marketing é bastante complexa e seu estudo demanda um aprofundamento que se reflete na preocupação das organizações em alocarem cada vez mais recursos (financeiros, tecnológicos, humanos e etc.) nessa área. Philip Kotler (2006) expõe duas definições para marketing: o Marketing Social, que busca proporcionar uma melhora na qualidade de vida das pessoas através de relações de trocas negociais de valor agregado, e o Marketing Gerencial, que teria por definição a busca por satisfazer as necessidades do público consumidor de forma contínua, gerando assim um relacionamento de longo prazo. 3.2 Mix de marketing Para atingir suas metas, as organizações se utilizam de ferramentas para potencializar seus resultados. No estudo mercadológico, as principais áreas de atuação em uma empresa encontram-se reunidos no chamado Mix de Marketing (ou Composto de Marketing), sendo eles: Preço, Praça, Produto e Promoção, os quais detalharemos a seguir. 3.3 Preço O preço representa a quantia monetária que um consumidor precisa investir para adquirir o produto ou serviço ofertado pela organização. Dentre os elementos 12 que integram o mix de marketing é o único que gera receita para a organização. A autora Solimar Garcia (2017) apresenta alguns fatores que auxiliam na determinação de preços, sendo eles as variáveis econômicas, os custos e as margens do produto, a elasticidade da demanda e os descontos aplicados. O preço de um produto precisa ser determinado de forma criteriosa a fim de garantir que o consumidor enxergue na quantia estipulada o valor que a organização quer transmitir e se disponha pagar ele. O Banco do Brasil se utiliza de pesquisa e relatórios para a análise dos preços praticados no mercado e a partir disso determina seus próprios. As projeções de rentabilidade e as metas organizacionais também são fatores determinantes na consolidação dos preços, uma vez que por se tratar de uma empresa de capital aberto o banco precisa divulgar periodicamente seus resultados aos acionistas. 3.4 Praça (Distribuição) O termo praça se refere aos meios de distribuição de um determinado produto ou serviço para o consumidor. Com o avanço da tecnologia fica cada vez mais fácil para as organizações formarem redes de distribuição que lhes permitam uma penetração de mercado crescente. No caso do Banco do Brasil a rede física de agências ainda é o um ponto importante de distribuição de produtos e prospecção de clientes. Mesmo assim, é crescente o investimento em canais de atendimento remoto (caixas eletrônicos, aplicativos para celulares, internet, centrais de atendimento telefônico) que possibilitam um alcance maior. 3.5 Produto Kotler (2006) classifica como produto os bens físicos, serviços, eventos, pessoas, lugares, organizações, informações e ideias. Em outras palavras, tudo que seja ofertado visando atender a uma necessidade ou desejo do público consumidor. Neste PIM, utilizaremos a BrasilPrev Júnior como produto a ser analisado. Trata-se de um produto de seguridade, sendo uma das opções de previdência aberta oferecidas pelo Banco do Brasil, e que objetiva a composição de renda futura a beneficiar um terceiro escolhido pelo titular do plano (filhos, na maioria dos casos) e 13 é classificada como produto intangível, uma vez que não é fisicamente palpável, como citado anteriormente a respeito dos produtos bancários. O Banco do Brasil espera consolidar a BrasilPrev Júnior como um produto de nível diferenciado, excedendo as expectativas de seus clientes agregando valor à sua imagemde líder em previdência privada no setor em que atua, marca que espera obter em breve, segundo apresentação institucional divulgada pelo banco e exposta na imagem abaixo: Figura 2 – Apresentação Institucional – Primeiro Trimestre de 2019 Fonte:https://s3.amazonaws.com/mz-filemanager/5760dff3-15e1-4962-9e81-322ª0b3d0bbd/c 0b589f5-f2c3-4434-b4a2-9b4eb9d3c9b6_Institucional%201T19_VF.pdf, 2019. A concorrência acirrada é uma barreira no caminho para a consolidação desse resultado, aliada ao costume pouco difundido entre a população brasileira de fazer reservas financeiras para a aposentadoria ou, nesse caso mais específico, para formação de renda futura para seus dependentes. 3.6 Matriz BCG Serrano (2006) define a matriz BCG como “[...] uma ferramenta desenvolvida pelo Boston Consulting Group para analisar o posicionamento e as possibilidades de cada unidade de negócios de uma empresa”, utiliza-se comumente um gráfico (apresentado abaixo) para demonstrar a segmentação dos produtos de uma empresa 14 a partir de seu potencial de domínio de mercado (market share) e do aumento do próprio mercado. Figura 3 – Matriz BCG Fonte: Google imagens, 2019. Com relação ao produto utilizado em nosso estudo, a BrasilPrev Junior, poderia ser classificada como vaca leiteira: é um produto integrante de um segmento dominado pela empresa, mas em um mercado com pouca expansão. O banco tem investido na consolidação desse controle por meio de campanhas como a do mês de outubro (apelidado pelo mercado de mês das crianças) onde a contratação de um plano BrasilPrev Junior concede ao cliente um livro de histórias personalizado para a criança beneficiária do produto. 3.7 Promoção (Comunicação) Promoção é a comunicação entre empresa e cliente, que tem por finalidade, segundo Garcia (2017, p. 160): “[...] posicionar a marca na memória do consumidor, criando uma imagem de marca [...]”. Seria, portanto, o conjunto de estratégias utilizadas pela organização para se manter relevante perante seu público alvo. No contexto do BB, por meio de sua Diretoria de Marketing, são traçados os rumos da parte de comunicação da entidade. A propaganda em TV e internet ainda são as áreas de maior investimento, sendo utilizados também os espaços internos das agências, outdoors, patrocínios e etc. Expôs-se a necessidade de uma maior sinergia entre os diferentes setores da organização quando o presidente da república Jair Bolsonaro vetou em 2019 uma 15 campanha publicitária para abertura de contas por meio digital por não aprovar seu conteúdo, o que resultou no afastamento do diretor de marketing da empresa na ocasião. Episódios como esse causam danos à imagem da marca por evidenciar uma deficiência em sua governança corporativa. 4. Estatística Aplicada A estatística é uma ferramenta que coleta, organiza, analisa e interpreta dados, que por sua vez, são informações obtidas por meio de observações, contagens, medições, etc. (LARSON, FABER, 2010). Empresas e profissionais a utilizam para, a partir de seus resultados, interpretar o contexto em que estão inseridos e buscar formas de ultrapassar os desafios impostos pelo mercado. Com a democratização do acesso a internet, a explosão do Big Data Analytics (coleta, cruzamento e análise de dados de milhões de usuários continuamente a partir de seus hábitos na internet) e o destaque da opinião e da experiência dos consumidores nos últimos anos, é inegável a vantagem competitiva que possui quem utiliza corretamente a aplicação estatística. O segmento bancário no Brasil passou por diferentes cenários ao longo dos anos. O Banco do Brasil, em seus mais de 200 anos de história, foi a primeira instituição bancária oficialmente aberta no país, tendo sido fundado em sua primeira abertura pelo então rei D. João VI, em 1808. De lá pra cá muita coisa mudou. Bancos estrangeiros trouxeram filiais para atuar no país, diferentes crises e momentos históricos influenciaram diretamente no desenvolvimento no setor e finalmente, o surgimento e expansão da internet trouxe ainda mais players para esse mercado, estamos falando, claro, das fintechs. Conforme apresentado na imagem abaixo, segundo levantamento anual do blog Finnovation divulgado pelo Estadão, em setembro de 2019 haviam 504 fintechs em atuação no Brasil, divididas em 10 segmentos distintos (crédito, pagamentos, bancos e contas digitais, câmbio e outros). A ameaça as tradicionais instituições bancárias se dá por terem uma estrutura bem mais enxuta e por se especializarem nas deficiências observadas na prestação dos serviços ofertados pelos grandes bancos. Ainda assim, os dados apontam um crescimento anual de 13% no segmento de fintechs B2B, ou seja, que trabalham em colaboração com as grandes instituições financeiras, representando 61% das empresas da categoria. 16 Figura 4 – Mapa de fintechs Fonte: https://link.estadao.com.br/blogs/seu-bolso-na-era-digital/novo-mapa-de-fintechs-do-brasil/ Segundo pesquisa divulgada pela revista Exame em seu portal na internet, quase 20% dos brasileiros preferem os bancos digitais, enquanto 61% ainda terem suas contas principais nos principais bancos do país. Apesar dessa vantagem considerável, os dados apontam que 43% dos usuários utilizam os aplicativos móveis como principal ferramenta de acesso ao seu banco. Ou seja, quase 1/5 do total de consumidores desse mercado precisa ser disputada pelo Banco do Brasil com as fintechs. A partir da análise desses dados, o BB pode aprimorar seus serviços (seja firmando parcerias com essas empresas ou adaptando suas melhores práticas) e buscar um desenvolvimento constante, tão necessário para a sobrevivência nesse novo contexto. O lucro do banco em 2019 no valor de R$ 18.162 milhões demonstra o resultado positivo de sua atuação, um aumento de 41% em relação a 2018, onde registrou lucro de R$ 12.862 milhões. Em conjunto com os outros 3 principais bancos do país (Itaú, Bradesco e Santander) o aumento foi de 38,7% em 5 anos. Além do aspecto financeiro, o Banco do Brasil atua de forma exemplar em ações que o diferenciem em pautas relevantes para a sociedade e o mercado. Por exemplo, em 2019 o Banco foi eleito a empresa financeira mais sustentável do mundo segundo ranking global da Corporate Knights e banco mais inovador da América 17 Latina pela revista Global Finance. Mais reconhecimentos recebidos pelo BB constam na figura ao final deste capítulo. Todos esses resultados só são possíveis por conta da importância que o Banco do Brasil dá a aplicação da estatística em suas decisões e ao acompanhamento que é realizado pela DIMAC (Diretoria de Marketing e Comunicação), implementando as ferramentas do Marketing a favor do crescimento da empresa. Ainda assim, como pontos a melhorar podemos citar a divulgação das inovações implementadas pelo banco em canais mais abrangentes e a ampliação das ferramentas de coleta de dados estatísticos (pesquisas de satisfação e sugestões) junto aos clientes e colaboradores que sempre devem ser aprimoradas. Figura 5 – Quadro de Reconhecimentos do BB Apresentação Coletiva de Imprensa do 4º Trimestre de 2019, pág. 4. Disponível em: https://ri.bb.com.br/informacoes-financeiras/apresentacoes/ 18 CONCLUSÃO O estudo do Marketing fica ainda mais interessante quando posto em prática. Realizar este PIM foi fundamental para que eu pudesse vivenciar, ainda que em menor escala, os desafios que uma empresa enfrenta todos os dias para se manter em evidência no mercado. O Banco do Brasil, instituição analisada neste projeto, demonstrou bons resultados no balanço financeiro referente ao último ano, mas não obteve indicadores tão bons nos índices de liquidez. Chama a atenção como o banco continuaapresentando recordes de lucro a cada ano apesar desse risco. Levando em consideração os fundamentos do Marketing, o BB atua de forma antenada, possuindo um departamento especializado que aplica os conceitos do mix de marketing em seus produtos e em sua comunicação com clientes e stakeholders. Fica evidente também a importância da estatística para empresa, que utiliza suas ferramentas de medição e análise para interpretar o mercado e elaborar estratégias para superar seus desafios. Olhando em retrospectiva, pude perceber a importância das disciplinas abordadas neste PIM para a gestão corporativa e entender que o aprimoramento constante é fundamental para a sobrevivência de qualquer empresa perante a concorrência globalizada que enfrentará. 19 REFERÊNCIAS ATHAR, Raimundo Aben. Introdução à Contabilidade. São Paulo: Editora Pearson, 2005. Demonstrações Contábeis: Exercício 2019. In: Site Relação com Investidores - Banco do Brasil. 2020. Disponível em: https://ri.bb.com.br/informacoes- financeiras/central-de-resultados/. Acesso em: 18 fevereiro 2020. Entenda o que é o índice de endividamento geral e como calcular. In: Blog Serasa Experian. 2019. Disponível em: https://empresas.serasaexperian.com.br/blog/indice- de-endividamento-geral/. Acesso em: 4 maio 2020. GARCIA, Solimar. Fundamentos de marketing. São Paulo: Editora Sol, 2017. LARSON, Ron; FARBER, Betsy. Estatística Aplicada. 4. Ed. São Paulo: Editora Pearson, 2010. Lucro dos 4 principais bancos cresceu 38,7% em 5 anos. In: Poder 360. 2020. Disponível em: https://www.poder360.com.br/economia/lucro-dos-4-principais- bancos-cresceu-387-em-5-anos/ MARQUES, José; CARNEIRO JUNIOR, João; KÜHL, Carlos. Análise Financeira das Empresas. 2. Ed. Rio de Janeiro: Editora Freitas Bastos, 2015. Quase 20% dos brasileiros preferem os bancos digitais, mostra pesquisa. In: Revista Exame. 2020. Disponível em: https://exame.abril.com.br/tecnologia/quase-20-dos-brasileiros- preferem-os-bancos-digitais-mostra-pesquisa/ https://empresas.serasaexperian.com.br/blog/indice-de-endividamento-geral/ https://empresas.serasaexperian.com.br/blog/indice-de-endividamento-geral/ 20 ANEXO I – BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO Nota 31.12.2019 31.12.2018 ATIVO CIRCULANTE 793.466.338 831.442.934 Disponibilidades 6 14.187.865 13.614.866 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 7.a 421.944.507 412.306.070 Aplicações no mercado aberto 390.539.283 386.121.022 Aplicações em depósitos interfinanceiros 31.405.224 26.185.048 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 8 41.029.413 22.312.810 Carteira própria 28.787.965 19.892.244 Vinculados a compromissos de recompra 9.074.507 1.543.982 Vinculados à prestação de garantias 2.756.960 268.521 Instrumentos financeiros derivativos 8.d 409.981 608.063 Relações Interfinanceiras 69.909.398 64.762.041 Pagamentos e recebimentos a liquidar 9.a 212.677 591.555 Créditos vinculados 9.b 67.572.918 61.888.022 Depósitos no Banco Central 65.124.107 59.115.355 Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 17.543 38.533 SFH - Sistema Financeiro da Habitação 2.431.268 2.734.134 Correspondentes 2.123.803 2.282.464 Relações Interdependências 286.943 254.747 Transferências internas de recursos 286.943 254.747 Operações de Crédito 10 120.212.235 186.269.969 Setor público 286.056 576.035 Setor privado 127.673.785 198.248.722 Operações de crédito vinculadas à cessão 598 505 (Provisão para operações de crédito) (7.748.204) (12.555.293) Operações de Arrendamento Mercantil 10 95.571 106.335 Setor privado 98.526 113.772 (Provisão para operações de arrendamento mercantil) (2.955) (7.437) Outros Créditos 124.899.993 131.161.499 Créditos por avais e fianças honrados 446.862 362.737 Carteira de câmbio 11.a 16.239.941 25.103.044 Rendas a receber 3.646.268 3.448.674 Negociação e intermediação de valores 695.039 509.122 Créditos específico 12.a 494 493 Diversos 12.b 106.924.593 104.477.547 (Provisão para outros créditos) (3.053.204) (2.740.118) Outros Valores e Bens 13 900.413 654.597 Bens não de uso próprio e materiais em estoque 760.045 551.276 (Provisão para desvalorizações) (156.736) (155.818) Despesas antecipadas 297.104 259.139 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 21 ATIVO Nota 31.12.2019 31.12.2018 ATIVO NÃO CIRCULANTE 675.756.317 585.458.532 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 646.993.624 555.165.692 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 7.a 3.532.851 2.785.527 Aplicações no mercado aberto 302.889 754.933 Aplicações em depósitos interfinanceiros 3.230.164 2.030.594 (Provisão para perdas) (202) -- Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 8 161.912.290 128.783.655 Carteira própria 129.719.501 89.416.471 Vinculados a compromissos de recompra 29.726.878 36.071.681 Vinculados à prestação de garantias 2.054.957 3.220.404 Instrumentos financeiros derivativos 8.d 410.954 75.099 Relações Interfinanceiras 5.010.784 4.092.928 Pagamentos e recebimentos a liquidar 9.a 4.464.816 3.445.430 Créditos vinculados 9.b 9.849 15.115 Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 9.849 15.115 Repasses interfinanceiros 536.119 632.383 Operações de Crédito 10 408.669.323 362.718.150 Setor público 61.867.043 74.180.719 Setor privado 376.475.234 308.355.612 Operações de crédito vinculadas à cessão 330.153 404.563 (Provisão para operações de crédito) (30.003.107) (20.222.744) Operações de Arrendamento Mercantil 10 91.958 117.125 Setor privado 92.785 119.942 (Provisão para operações de arrendamento mercantil) (827) (2.817) Outros Créditos 67.764.598 56.656.517 Carteira de câmbio 11.a 5.673 10.497 Rendas a receber 28.037 32.730 Negociação e intermediação de valores 314.190 382.841 Créditos específicos 12.a 392.414 392.414 Diversos 12.b 68.210.985 57.065.563 (Provisão para outros créditos) (1.186.701) (1.227.528) Outros Valores e Bens 13 11.820 11.790 Despesas antecipadas 11.820 11.790 PERMANENTE 28.762.693 30.292.840 Investimentos 14.959.449 16.973.191 Participações em coligadas e controladas em conjunto 14.a 14.690.382 16.754.357 No país 14.356.662 16.181.548 No exterior 333.720 572.809 Outros investimentos 14.c 307.356 274.152 (Provisão para perdas) (38.289) (55.318) Imobilizado de Uso 15 7.882.695 7.537.617 Imóveis de uso 8.302.240 8.102.145 Outras imobilizações de uso 10.252.019 9.453.968 (Depreciação acumulada) (10.671.564) (10.018.496) Intangível 16 5.920.549 5.782.032 Ativos intangíveis 12.033.513 14.459.342 (Amortização acumulada) (6.112.964) (8.677.310) TOTAL DO ATIVO 1.469.222.655 1.416.901.466 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 22 PASSIVO/PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 31.12.2019 31.12.2018 PASSIVO CIRCULANTE 1.079.106.888 1.039.197.533 Depósitos 17.a 463.877.736 442.285.753 Depósitos à vista 71.066.575 67.810.697 Depósitos de poupança 180.942.854 174.854.743 Depósitos interfinanceiros 26.074.853 30.351.705 Depósitos a prazo 185.550.285 169.057.376 Outros depósitos 243.169 211.232 Captações no Mercado Aberto 17.c 390.523.489 393.556.860 Carteira própria 29.534.186 30.226.030 Carteira de terceiros 360.989.303 363.330.830 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 18 49.238.035 32.565.915 Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 42.973.669 29.256.810 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 6.247.955 3.192.679 Certificados de operações estruturadas 16.411116.426 Relações Interfinanceiras 1.001 1.638 Pagamentos e recebimentos a liquidar 9.a 1.001 1.638 Relações Interdependências 2.971.845 2.490.770 Recursos em trânsito de terceiros 2.971.831 2.490.638 Transferências internas de recursos 14 132 Obrigações por Empréstimos 19.a 15.966.594 18.179.594 Empréstimos no exterior 15.966.594 18.179.594 Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 19.b 37.178.163 38.148.447 Tesouro Nacional 137 4 BNDES 2.744.705 4.450.146 Caixa Econômica Federal 30.936.767 29.413.089 Finame 3.462.700 4.036.156 Outras instituições 33.854 249.052 Obrigações por Repasses do Exterior 19.b -- 95 Instrumentos Financeiros Derivativos 8.d 715.687 593.508 Outras Obrigações 118.634.338 111.374.953 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 449.068 426.786 Carteira de câmbio 11.a 10.417.248 12.067.141 Sociais e estatutárias 4.789.415 3.961.830 Fiscais e previdenciárias 20.a 11.829.118 10.788.134 Negociação e intermediação de valores 817.720 655.805 Fundos financeiros e de desenvolvimento 20.b 8.659.015 9.855.261 Dívidas subordinadas 20.c 332.926 9.440.498 Instrumentos híbridos de capital e dívida 20.d -- 62.168 Diversas 20.e 81.339.828 64.117.330 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 23 PASSIVO/PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 31.12.2019 31.12.2018 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 281.550.873 275.451.051 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 281.458.376 275.002.814 Depósitos 17.a 50.253.044 43.751.018 Depósitos interfinanceiros 3.053.622 3.316.890 Depósitos a prazo 47.199.422 40.434.128 Captações no Mercado Aberto 17.c 13.831.838 9.344.342 Carteira própria 13.831.838 9.344.337 Carteira de terceiros -- 5 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 18 80.412.885 92.252.581 Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 55.185.076 72.348.342 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 25.225.579 19.886.856 Certificados de operações estruturadas 2.230 17.383 Obrigações por Empréstimos 19.a 2.000.278 2.807.154 Empréstimos no exterior 2.000.278 2.807.154 Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 19.b 23.730.579 28.582.617 Tesouro Nacional 167.078 165.553 BNDES 15.093.876 17.314.666 Finame 8.469.625 11.102.398 Obrigações por Repasses do Exterior 19.b -- 382 Instrumentos Financeiros Derivativos 8.d 245.925 215.693 Outras Obrigações 110.983.827 98.049.027 Carteira de câmbio 11.a 9.507.668 2.455.716 Sociais e estatutárias 837 905 Fiscais e previdenciárias 20.a 742.003 768.983 Negociação e intermediação de valores 381.940 322.059 Fundos financeiros e de desenvolvimento 20.b 8.353.878 5.667.160 Operações especiais 2.181 2.216 Dívidas subordinadas 20.c 41.293.920 41.129.651 Instrumentos híbridos de capital e dívida 20.d 4.527.220 4.245.895 Instrumentos de dívida elegíveis a capital 20.c e 20.d 30.525.540 29.085.685 Diversas 20.e 15.648.640 14.370.757 RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 92.497 448.237 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 23 108.564.894 102.252.882 Capital 23.b 67.000.000 67.000.000 De domiciliados no país 50.064.736 51.606.403 De domiciliados no exterior 16.935.264 15.393.597 Instrumento Elegível ao Capital Principal 23.c 8.100.000 8.100.000 Reservas de Capital 23.e 1.366.443 14.692 Reservas de Reavaliação 23.d 2.169 2.240 Reservas de Lucros 23.e 53.814.656 42.612.582 Ajustes de Avaliação Patrimonial 23.i (23.282.394) (16.154.116) (Ações em Tesouraria) 23.m (339.636) (1.833.431) Participação dos Não Controladores 23.j 1.903.656 2.510.915 TOTAL DO PASSIVO 1.469.222.655 1.416.901.466 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 24 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Nota Exercício/2019 Exercício/2018 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 129.073.899 134.773.290 Operações de crédito 10.b 82.381.309 86.778.878 Operações de arrendamento mercantil 10.i 114.205 196.945 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 8.b 41.649.033 41.600.526 Resultado de instrumentos financeiros derivativos 8.e 639.632 568.930 Resultado de operações de câmbio 11.b 1.089.791 2.247.071 Resultado das aplicações compulsórias 9.c 2.678.037 2.519.272 Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 521.892 861.668 DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (96.536.708) (102.973.435) Operações de captação no mercado 17.d (64.777.306) (63.413.576) Operações de empréstimos, cessões e repasses 19.c (8.849.217) (18.383.042) Operações de arrendamento mercantil 10.i (72.102) (129.647) Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (368.221) (318.617) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 10.f e 10.g (22.469.862) (20.728.553) RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 32.537.191 31.799.855 OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (20.058.250) (12.292.277) Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias 21.a 29.208.671 27.414.692 Receitas de prestação de serviços 18.129.473 16.934.672 Rendas de tarifas bancárias 11.079.198 10.480.020 Despesas de pessoal 21.b (23.269.892) (20.899.024) Outras despesas administrativas 21.c (12.793.029) (12.819.069) Despesas tributárias 24.c (4.930.459) (5.053.736) Resultado de participações em coligadas e controladas 14 4.048.925 3.741.668 Outras receitas operacionais 21.d 7.624.622 9.300.216 Outras despesas operacionais 21.e (19.947.088) (13.977.024) RESULTADO OPERACIONAL 12.478.941 19.507.578 RESULTADO NÃO OPERACIONAL 22 3.642.236 1.156.118 Receitas não operacionais 4.074.612 1.353.435 Despesas não operacionais (432.376) (197.317) RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES 16.121.177 20.663.696 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 24.a 6.860.500 (4.767.368) Imposto de Renda e Contribuição Social correntes (4.899.888) (3.304.217) Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos 11.760.388 (1.463.151) PARTICIPAÇÃO DE EMPREGADOS E ADMINISTRADORES NO LUCRO (2.337.743) (1.638.453) PARTICIPAÇÃO DOS NÃO CONTROLADORES 23.j (2.481.867) (1.395.849) LUCRO LÍQUIDO 18.162.067 12.862.026 LUCRO POR AÇÃO 23.f Número médio ponderado de ações - básico 2.799.325.330 2.785.597.388 Número médio ponderado de ações - diluído 2.799.054.753 2.785.290.260 Lucro básico e diluído por ação (R$) 6,39 4,54 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
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