Buscar

Projeto Comercio exterior

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 56 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 56 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 56 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
Centro de Ciências Sociais Aplicadas
LEAL IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA:
PROJETO DE IMPORTAÇÃO DE MOCHILA CHINESA
São Paulo
2019
LEAL IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA:
PROJETO DE IMPORTAÇÃO DE MOCHILA CHINESA
Projeto da disciplina Negócios Internacionais apresentado ao CCSA Centro de Ciências Sociais e Aplicadas da Universidade Presbiteriana Mackenzie, como parte integrante da avaliação.
Orientador Prof. Dr. 
São Paulo
2019
Índice de Ilustrações:
Figura 1 - Ilustração do cálculo dos custos e aliquotas no Importador Fonte: Receita Fed	43
Tabela 1 - Classificação dos Aeroportos Chineses por passageiros transportados em 2018... 11
Quadro 1 - Ilustração do NCM relacionado ao produto importado......................................... 20
Quadro 2 - Modalidades de Incoterms. Fonte: portal Atlanta Aduaneira................................ 23
Quadro 3 - Modalidades de Incoterms versus fases e responsabilidades no transporte..............23 
Sumário
1 - CONTRATO SOCIAL DA LEAL IMP EXP E COMÉRCIO LTDA	7
2. IDENTIFICAÇÃO DO PAÍS EXPORTADOR E DADOS RELEVANTES	10
	2.1 Informações Gerais sobre a China	10
	2.2 Principais dados da Economia Chinesa	11
	2.3 Infraestrutura Chinesa para o Comércio Exterior.	11
	2.3.1 Principais Portos Chineses	11
	2.3.2 Principais Aeroportos	12
	2.4 Países que fazem fronteira com a China:	12
	2.5. Relações entre Brasil e China:	12
	2.6. BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.	13
3. TIPOS DE IMPORTAÇÃO	15
	3.1 Importação por conta e ordem de terceiros;	15
	3.2 Importação por conta própria	15
	3.3 Importação sob encomenda	16
4. APRESENTAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO FISCAL DO BEM	17
	4.1 Tarifa Externa Comum – TEC.	17
	4.2 NCM do Produto a ser importado	17
5. COMISSÕES DE AGENTE – TIPOS	18
	5.1 Em conta gráfica	18
	5.2 Por dedução na fatura	18
	5.3 A remeter	18
	5.4 Regulamentação	18
6. INCOTERMS	20
	6.1 FOB – Free On Board – Livre á Bordo	21
	6.2 EXW Ex Works -À partir do local de produção	21
	6.3 FCA – Free Carrier – Transportador Livre	21
	6.4 FAS – Free Alongside Ship – Livre no Costado do Navio	21
	6.5 CFR – Cost and Freight – Custo e Frete	21
	6.6 CIF – Cost af Insurance and Freight	21
	6.7 CPT – Carriage Paid to – Transporte pago até o destino	21
	6.8 CIP – Carriage and Insurance Paid to – Transporte e seguros até o destino	22
	6.9 DAP – Delivered at Place – Entregue no lugar	22
	6.10 DAT – Delivered at Terminal – Entregue no terminal designado	22
	6.11 DDP – Delivered Duty Paid – Entregue ao comprador com os Direitos Pagos	22
7. MODAIS DE TRANSPORTE	23
	7.1 Transporte Rodoviário	23
	7.2 Transporte Ferroviário	24
	7.3 Transporte Aéreo	26
	7.4 Transporte Marítimo	29
	7.5. Modal escolhido para a importação do produto escolhido	31
8 – MODALIDADE DE PAGAMENTO	32
	8.1. Pagamento antecipado	32
	8.2 Carta de Crédito	33
	8.3 Cobrança documentária.	33
	8.4 Remessa Direta de Documentos.	35
	8.4 Em consignação.	37
9 – DOCUMENTOS COMERCIAIS E FINANCEIROS	38
	9.1 Exigências para importação do produto	38
	9.2 LI – Licença de Importação	38
	9.3 Proforma Commercial Invoice, ou Fatura Pró-Forma	39
	9.4 Commercial Invoice, ou Fatura Comercial	39
	9.5 Packing List, ou Romaneio de Carga	40
	9.6 Declaração de Importação	40
	9.7 Conhecimento de Carga	41
	9.8 Cálculo do custo de importação	42
	9.9 Justificativa da importação	43
10 – DESPACHO ADUANEIRO DE IMPORTAÇÃO.	45
	10.1 Despacho depois da chegada da mercadoria ou normal	45
	10.2 Despacho antecipado:	45
	10.3 Linha Azul	46
REFERÊNCIAS DE PESQUISA	48
APÊNDICE A – FATURA PRÓ-FORMA	49
ANEXO – CONTRATO DE CÂMBIO	50
1 - CONTRATO SOCIAL DA LEAL IMP EXP E COMÉRCIO LTDA
CONTRATO SOCIAL
CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE LEAL IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO E COMÉRCIO - SOCIEDADE LIMITADA
1.	Letícia Barbosa, brasileira, natural de São Paulo, solteira, data de nascimento em doze de setembro de mil novecentos e noventa e cinco, administradora, CPF: 425.344.159-98, documento de identidade 39.586.961-7 do órgão Secretaria de Segurança Pública, domicílio e residência em Rua Manoel da Nobrega, 715 - Paraíso, São Paulo – SP, 04569-854 e
2.	Eduardo Marinho dos Santos Marconi, brasileiro, natural de São Paulo, solteiro, data de nascimento em oito de outubro de mil novecentos e noventa e três, administrador, CPF: 368.849.785-65, documento de identidade 85.104.621-6 do órgão Secretaria de Segurança Pública, domicílio e residência em Rua Heitor de Morais, 15 - Pacaembu, São Paulo – SP, 08965-231 e
3. 	Andressa Campos Bussacos, brasileira, natural do Rio Grande do Sul, solteira, data de nascimento em vinte e dois de abril de mil novecentos e noventa e cinco, administradora, CPF: 568.621.498-54 documento de identidade 28.555.698-2 do órgão Secretaria de Segurança Pública, domicílio e residência em Rua Itatiara, 214 - Consolação, São Paulo – SP, 98707-001
4. 	 Leonardo Dolci Coghi, brasileiro, natural de São Paulo, solteiro, data de nascimento em quinze de maio de mil novecentos e noventa e dois, administrador, CPF: 565.210.332-88, documento de identidade 568.665.879-1 do órgão Secretaria de Segurança Pública, domicílio e residência em Rua Pamplona, 208 - Jardins, São Paulo – SP, 03201-556 e
5. 	 Paulo Egídio Dias Corticeiro, brasileiro, natural de São Paulo, solteiro, data de nascimento em vinte de julho de mil novecentos de noventa e três, administrador, CPF nº 145.654.587-8, documento de identidade nº 87.188.932-x do órgão Secretaria de Segurança Pública, domicílio e residência em Rua José Clemente, 90 – Jardim Paulista, São Paulo – SP, 02365-149 constituem uma sociedade limitada, mediante as seguintes cláusulas:
1ª	A sociedade girará sob o nome empresarial LEAL IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E COMERCIO LTDA alocada em Rua da Consolação, 478 - Higienópolis, São Paulo - SP, 01302-907. 
2ª	O capital social será R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais (dividido em 5 quotas de valor nominal R$ 160.000,00 (Cento e sessenta mil reais), integralizadas, neste ato em moeda corrente do País, pelos sócios:
· Sócio 1, uma quota de R$ 160.000,00
· Sócio 2, uma quota de R$ 160.000,00
· Sócio 3, uma quota de R$ 160.000,00
· Sócio 4, uma quota de R$ 160.000,00
· Sócio 5, uma quota de R$ 160.000,00
3ª	O objeto será efetuar negócios de importação e exportação, que consistem em: realização de negócios de comércio internacional de exportação e importação.
Parágrafo único: A sociedade poderá participar como sócia ou acionista de outras sociedades.
 4ª	A sociedade iniciará suas atividades em dois de setembro de dois mil e dezenove e seu prazo de duração é indeterminado. 
5ª	As quotas são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou transferidas a terceiros sem o consentimento do outro sócio, a quem fica assegurado, em igualdade de condições e preço direito de preferência para a sua aquisição se postas à venda, formalizando, se realizada a cessão delas, a alteração contratual pertinente. 
6ª	A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. 
7ª	A administração da sociedade caberá a Eduardo Marinho com os poderes e atribuições de Leonardo Dolci autorizado o uso do nome empresarial, vedado, no entanto, em atividades estranhas ao interesse social ou assumir obrigações seja em favor de qualquer dos quotistas ou de terceiros, bem como onerar ou alienar bens imóveis da sociedade, sem autorização do outro sócio. 
8ª	Ao término de cada exercício social, em 31 de dezembro, o administrador prestará contas justificadas de sua administração, procedendo à elaboração do inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico, cabendo aos sócios, na proporção de suas quotas, os lucros ou perdas apurados. 
9ª	Nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, os sócios deliberarão sobre as contas e designarão administrador (es) quando for o caso. 
10ª	A sociedade poderá a qualquer tempo, abrir ou fechar filial ou outra dependência, mediante alteração contratual assinada por todos os sócios.
11ª	Os sócios poderão, de comum acordo, fixar uma retiradamensal, a título de “pró labore”, observadas as disposições regulamentares pertinentes.
12ª	Falecendo ou interditado qualquer sócio, a sociedade continuará suas atividades com os herdeiros, sucessores e o incapaz. Não sendo possível ou inexistindo interesse destes ou do(s) sócio(s) remanescente(s), o valor de seus haveres será apurado e liquidado com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado.
Parágrafo único - O mesmo procedimento será adotado em outros casos em que a sociedade se resolva em relação a seu sócio. 
13ª	O(s) Administrador(es) declara(m), sob as penas da lei, de que não está(ão) impedidos de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrar(em) sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade. 
14ª	Fica eleito o foro de Higienópolis para o exercício e o cumprimento dos direitos e obrigações resultantes deste contrato.
E por estarem assim justos e contratados assinam o presente instrumento em 3 vias. 
São Paulo, 30 de agosto de 2019
2. IDENTIFICAÇÃO DO PAÍS EXPORTADOR E DADOS RELEVANTES
2.1 Informações Gerais sobre a China
· Nome Oficial do País: República Popular da China
· Área: 9.536.499 Km²
· Capital: Pequim
· População: 1,44 bilhão de habitantes (estimativa em Dezembro de 2017)
· Moeda: Iuan
· Nacionalidade dos indivíduos: Chinesa
· Principais datas nacionais: 1 e 2 de outubro – Dia da pátria, Proclamação da República Popular da China.
· Divisão Administrativa: 22 províncias, 5 regiões autônomas, 2 regiões administrativas especiais e 4 municipalidades.
· Governo: Estado Unipartidário.
· Presidente: Xi Jinping (desde março de 2013).
· Localização: leste da Ásia.
· Fuso Horário: + 11 horas em relação à Brasília.
· Clima: De montanhas (oeste e sudoeste), árido frio (norte, noroeste e centro), de monção (litoral sul). 
· Cidades Principais: Xangai, Pequim (Beijing), Tianjin; Shenyang, Wuhan, Qinqdao, Hangzhou, Guangzou e Nanquim.
· Regiões Administrativas Especiais: Hong Kong e Macau.
· Composição da população: chineses han 91,4%; grupos étnicos minoritários 5,2% (chuans, manchus, uigures, huis, yis, duias, tibetanos, mongóis, miaos, puyis, dongues, iaos, coreanos, bais, hanis, cazaques, dais, lis), outros 3,4% (dados de 2016).
· Idiomas: mandarim (principal), dialetos regionais (principais: min, vu e cantonês).
· Religiões: sem religião (40,1%), crenças populares chinesas (28,8%), budismo (8,7%), ateísmo (7,5%), cristianismo (9%), crenças tradicionais (4,3%), islamismo (1,6%) - dados do ano de 2015.
· Densidade Demográfica: 150,99 hab./km2 (estimativa dezembro de 2017).
· Crescimento Demográfico: 150,99 hab./km2 (estimativa dezembro de 2017). 
· Taxa de analfabetismo: 4,9% (dados de 2014). 
· Renda Per Capita: US$ 7.760 (ano de 2018).
· IDH: 0,752 (Pnud 2017) - índice de desenvolvimento humano alto.
Fonte dos dados: Wikipédia, a enciclopédia livre – Acesso em 20 de Agosto de 2019.
2.2 Principais dados da Economia Chinesa
· Produtos Agrícolas: arroz, batata-doce, trigo, milho, soja, cana-de-açúcar, tabaco, algodão em pluma, batata, juta, legumes e verduras.
· Pecuária: equinos, bovinos, búfalos, camelos, suínos, ovinos, caprinos e aves.
· Mineração: carvão, petróleo, chumbo, minério de ferro, enxofre, zinco, bauxita, asfalto natural, estanho e fosforito.
· Indústria: têxtil (algodão), materiais de construção (cimento), siderúrgica (aço), equipamentos eletrônicos.
· PIB: US$ 13,2 trilhões ou 90 trilhões de iuanes (2018) crescimento de 6,6% em 2018 - incluíndo Hong Kong e Macau.
· Exportações (ano de 2017): US$ 2,21 trilhões.
· Importações (ano de 2017): US$ 1,74 trilhão.
· Balança comercial: superávit de US$ 470 bilhões (ano de 2017).
· Relações Internacionais: Banco Mundial, FMI, APEC, OMC e ONU.
Fonte dos dados: Site SuaPesquisa.com. 
2.3 Infraestrutura Chinesa para o Comércio Exterior.
2.3.1 Principais Portos Chineses
Há muitos portos chineses, cerca de 2000, sendo que destes, 130 estão abertos para operações com navios estrangeiros. Dos principais portos chineses, destacam-se em relação ao tamanho e ao volume de operações os portos de Dalian, Guangzhou, Nanjing, Ningbo, Qingdao, Qinhuandao e Shanghai.
 O Porto de Shanghai é considerado o mais movimentado do mundo em operações comerciais. Além desses portos, tem também os de Hong Kong e Macau, que se localizam em regiões administrativas especiais, com certa autonomia em relação ao governo de Beijing. 
Fonte: China Link Trading – Acesso em Setembro de 2019.
2.3.2 Principais Aeroportos
Principais aeroportos Chineses, classificados pela quantidade de passageiros embarcados:
	
	Aeroporto
	Quantidade Passageiros
	1
	Aeroporto Internacional de Pequim
	95,786,296
	2
	Aeroporto Internacional de Shanghai Pudong
	70,001,237
	3
	Aeroporto Internacional de Guangzhou Baiyun
	65,806,977
	4
	Aeroporto Internacional de Chengdu Shuangliu
	49,801,693
	5
	Aeroporto Internacional de Shenzhen Bao'an
	45,610,651
	6
	Aeroporto Internacional de Kunming Changshui
	44,727,691
	7
	Aeroporto Internacional de Xangai Hongqiao
	41,884,059
	8
	Aeroporto Internacional de Xi'an Xianyang
	41,857,229
	9
	Aeroporto Internacional de Chongqing Jiangbei
	38,715,210
	10
	Aeroporto Internacional de Hangzhou Xiaoshan
	35,570,411
Tabela 2 - Classificação dos Aeroportos Chineses por passageiros transportados em 2018
Fonte: Ripley Believes
2.4 Países que fazem fronteira com a China:
A China é o maior país da Ásia Oriental, faz fronteira com o Vietnã, Laos, Mianmar, Índia, Nepal e Paquistão (sul), Afeganistão, Tadjiquistão, Kirgistão, Kazaquistão (oeste), Rússia e Mongólia (norte) e Coréia do Norte e Oceano Pacífico (leste). 
Fonte: Infoescola – Acesso em Setembro de 2019
2.5. Relações entre Brasil e China:
As relações entre Brasil e China são as relações diplomáticas estabelecidas entre a República Federativa do Brasil e a República Popular da China. Começaram no início do Século XIX e continuaram até 1949, quando foram interrompidas pela criação da República Popular da China. Em 1974, com o acordo sobre a criação e funcionamento da Embaixada do Brasil em Pequim e a Embaixada da China em Brasília, as relações entre os países foram normalizadas. Desde então, os laços bilaterais têm assistido a um desenvolvimento principalmente com base nos princípios de não-interferência, igualdade e benefício mútuo. 
A crescente relação econômica e política entre os dois países foi confirmada com a visita de Luiz Inácio Lula da Silva à China, que incluiu 450 representantes de empresas brasileiras. O Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, observou que a crescente relação poderia ser parte de uma reconfiguração "da geografia comercial e diplomática do mundo".
Em 2009 os chineses ultrapassaram os Estados Unidos e tornaram-se o maior parceiro comercial do Brasil. 
O Brasil mantém uma embaixada em Pequim e consulados-gerais em Cantão, Hong Kong e Xangai, e a China mantém uma embaixada em Brasília e consulados-gerais em Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. 
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre – Acesso em Setembro de 2019
2.6. BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A coordenação entre Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC) iniciou-se de maneira informal em 2006, com reunião de trabalho entre os chanceleres dos quatro países à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas. Desde então, o acrônimo, criado alguns anos antes pelo mercado financeiro, não mais se limitou a identificar quatro economias emergentes. O BRIC passou a constituir mecanismo de cooperação em áreas que tenham o potencial de gerar resultados concretos aos brasileiros e aos povos dos demais membros.
Desde 2009, os Chefes de Estado e de governo do agrupamento se encontram anualmente.Em 2011, na Cúpula de Sanya, a África do Sul passou a fazer parte do agrupamento, acrescentando o "S" ao acrônimo, agora BRICS.
Nos últimos 10 anos, ocorreram 10 reuniões de Cúpula, com a presença de todos os líderes do mecanismo: 
• I Cúpula: Ecaterimburgo, Rússia, junho de 2009;
• II Cúpula: Brasília, Brasil, abril de 2010;
• III Cúpula: Sanya, China, abril de 2011;
• IV Cúpula: Nova Délhi, Índia, março de 2012;
• V Cúpula: Durban, África do Sul, março de 2013;
• VI Cúpula: Fortaleza, Brasil, julho de 2014;
• VII Cúpula: Ufá, Rússia, julho de 2015; 
• VIII Cúpula: Benaulim (Goa), Índia, outubro de 2016; 
• IX Cúpula: Xiamen, China, setembro de 2017; 
• X Cúpula: Joanesburgo, África do Sul, julho de 2018; e
• XI Cúpula: Brasília, Brasil, novembro de 2019.
Desde a primeira cúpula, em 2009, o BRICS têm expandido significativamente suas atividades em diversos campos, mas foi o campo financeiro que garantiu, desde o início, maior visibilidade ao agrupamento. Os então quatro países membros passaram a atuar de forma concertada, a partir da crise de 2008, no âmbito do G20, FMI e Banco Mundial, com propostas concretas de reforma das estruturas de governança financeira global, em linha com o aumento do peso relativo dos países emergentes na economia mundial. O papel desempenhado pelo BRICS foi fundamental para a reforma das quotas do FMI, aprovada em Seul, em 2010.
No mesmo campo, a cooperação BRICS levou ao lançamento das duas primeiras instituições do mecanismo: o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e o Arranjo Contingente de Reservas (ACR). A criação do banco visou a responder ao problema global da escassez de recursos para o financiamento de projetos de infraestrutura.
A partir de 2015, o BRICS passou a buscar novas áreas de cooperação, sempre tendo presente a necessidade de obter benefícios palpáveis para os cinco países. Para o Brasil, as áreas de saúde, ciência, tecnologia e inovação, economia digital e cooperação no combate ao crime transnacional são prioritárias nesse esforço de avançar novas áreas de atuação.
Fonte: Site oficial - Itamaraty 
3. TIPOS DE IMPORTAÇÃO
3.1 Importação por conta e ordem de terceiros;
Nesse tipo de importação, uma empresa intermediária, comumente chamada de trading, realiza todo o processo de importação para outra empresa, chamada de adquirente. As regras da importação por conta e ordem de terceiros são:
· A aquisição da mercadoria é realizada com recursos financeiros da adquirente, que deve adiantar o pagamento à empresa importadora;
· Ambas empresas são responsáveis pela operação e terão seus CNPJs informados em todos os documentos de importação;
· A empresa importadora deverá recolher PIS e COFINS apenas sobre o valor dos serviços prestados, isto é, o montante pago pelo serviço de intermediação da importação;
· A empresa adquirente também é responsável pelo recolhimento dos impostos da importação e, no caso de erros ou não pagamento pela importadora, a adquirente deverá arcar com o débito.
Ou seja, a empresa importadora nesse caso age como mera intermediária do processo e a adquirente se responsabiliza igualmente pela operação.
3.2 Importação por conta própria
Como o nome já indica, nesse tipo de importação, a empresa adquire mercadoria no exterior, realiza o pagamento com recursos próprios e realiza por conta própria todo o processo de nacionalização dos produtos. O recolhimento de PIS, COFINS, ICMS e demais tributos é responsabilidade da empresa importadora.
Após a nacionalização, o importador pode revender o produto no mercado interno ou utilizar como insumo. Esse tipo de operação só é recomendado para empresas que possuem alto grau de conhecimento em importação. Muitas vezes, essa opção é a menos viável para pequenas e médias empresas, pois elas teriam que manter pessoal especializado.
Além disso, a Receita Federal detectou tentativas de burlar esse sistema. Negócios declaravam que estavam fazendo importação por conta própria quando na verdade estavam importando por encomenda.
Se a aquisição for incompatível com a capacidade financeira do importador e todo o lote for revendido para um mesmo negócio, as autoridades podem entender que o verdadeiro comprador está sendo ocultado. Para evitar isso, foi criado um terceiro tipo de importação: por conta própria sob encomenda.
3.3 Importação sob encomenda
Nessa modalidade, a importadora realiza a operação com recursos próprios, mas com a promessa de revender os bens para uma empresa encomendante. Valem as seguintes regras:
· A empresa importadora é responsável pelo recolhimento dos impostos e a encomendante é solidária apenas no Imposto de Importação;
· o adquirente é equiparado à indústria, mesmo que não realize atividade industrial. Por isso, o encomendante deverá pagar IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre os produtos importados no mercado interno;
· A empresa importadora deve realizar a operação com recursos próprios, sendo vedado o adiantamento de recursos, mesmo que parcial, pela encomendante.
Portanto, na importação por conta própria sob encomenda, tanto a trading quanto o encomendante têm que provar que possuem recursos suficientes para a operação.
 
4. APRESENTAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO FISCAL DO BEM
4.1 Tarifa Externa Comum – TEC.
Segundo publicação no site do Ministério da Economia, Industria Comércio Exterior e Serviços, Como previsto no Tratado de Assunção, a partir de 01/01/95, os quatro Estados Partes do MERCOSUL adotaram a Tarifa Externa Comum (TEC), com base na Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM), com os direitos de importação incidentes sobre cada um desses itens.
 	Segundo as diretrizes estabelecidas, desde 1992, a TEC deve incentivar a competitividade dos Estados Partes e seus níveis tarifários devem contribuir para evitar a formação de oligopólios ou de reservas de mercado. Também foi acordado que a TEC deveria atender aos seguintes critérios: a) ter pequeno número de alíquotas; b) baixa dispersão; c) maior homogeneidade possível das taxas de promoção efetiva (exportações) e de proteção efetiva (importação); d) que o nível de agregação para o qual seriam definidas as alíquotas era de seis dígitos.
 	A aprovação da TEC também incluiu alguns mecanismos de ajuste das tarifas nacionais, através de Listas de Exceções, com prazos definidos para convergência aos níveis da TEC.
4.2 NCM do Produto a ser importado
De acordo com a resolução CAMEX, nº 106 de 26/12/2018, obtida no portal do Ministério da Economia e Comércio Exterior, o produto importado neste projeto corresponde ao NCM 4202.92.00.
	NCM
	DESCRIÇÃO
	TEC (%)
	42.02
	Baús (Arcas*) para viagem, malas e maletas, incluindo as maletas de toucador e as maletas e pastas de documentos e para estudantes, os estojos para óculos, binóculos, câmeras fotográficas e de filmar, instrumentos musicais, armas e artigos semelhantes; sacos de viagem, sacos isolantes para gêneros alimentícios e bebidas, bolsas de toucador, mochilas, bolsas,
	
	
	 sacolas (sacos para compras), carteiras, porta-moedas, porta-cartões, cigarreiras, tabaqueiras, estojos para ferramentas, bolsas e sacos para artigos de esporte, estojos para frascos ou para joias, caixas para pó-de-arroz, estojos para ourivesaria e artigos semelhantes, de couro natural ou reconstituído, de folhas de plástico, de matérias têxteis, de fibra vulcanizada ou
	
	
	 de cartão, ou recobertos, no todo ou na maior parte, dessas mesmas matérias ou de papel.
	
	4202.92.00
	--	Com a superfície exterior de folhas de plástico ou de matérias têxteis
	35
Quadro 1 - Ilustração do NCM relacionado ao produto importado.
5. COMISSÕES DE AGENTE – TIPOS
A Comissão de agente é a remuneração dos serviços prestados por um ou mais intermediários na realização de uma transação comercial. A mesma deve ser calculada sobre o valor de da mercadoria no local do embarque.
Para este projeto não será paga comissão de agente, contudo, vale salientar que há três modalidades para importações que necessitem do apoio deste intermediário.
5.1 Em conta gráfica
Nesta modalidade o contrato de câmbio da exportação não inclui o valorrelativo à comissão de agente, esse valor será incluído na fatura comercial e no saque. Na operação o banco no exterior é orientado a reter a comissão em nome do agente, remetendo ao exportador apenas o valor líquido. O agente receberá do banco por meio de depósito em conta;
5.2 Por dedução na fatura
Modalidade na qual o agente recebe direto do importador. A fatura comercial abrange o valor da comissão destacando por dedução a comissão a título de desconto, o valor do contrato de câmbio da exportação e do saque não inclui o valor da comissão;
5.3 A remeter 
Neste caso o exportador recebe o valor total da operação e, posteriormente, remete a comissão através da celebração e liquidação de contrato de câmbio destinado à transferência financeira para o exterior em favor do beneficiário da comissão. O valor do contrato de câmbio da exportação, da fatura comercial e do saque abrange o valor da comissão. O pagamento pode ser realizado em moeda diversa daquela indicada no registro de exportação, devendo para este efeito, ser utilizada a paridade que referencie a taxa de compra para a moeda, disponível no Sisbacen, transação PTAX800, opção 5, relativa ao dia útil anterior ao da contratação do câmbio.
5.4 Regulamentação
A Secex exerce o exame do valor da comissão de agente e tais percentuais podem ser conhecidos através de simulações no Siscomex ou por contato com a Secretaria. O agente comissionado no exterior presta um serviço, portanto, caracteriza uma importação de serviços, fato que leva a obrigatoriedade do registro no Siscoserv utilizando a NBS 1.0201.00.00 – serviços de agentes de distribuição de mercadorias.
Legislação: Portaria 23 da Secex; Regulamento do mercado de cambio e capitais internacionais – Banco Central do Brasil; Decreto 6761, de 5 de fevereiro de 2009
Fonte: Portal Gecomex – Acesso em Outubro de 2019.
6. INCOTERMS
Segundo o portal da Atlanta Aduaneira (acesso em Outubro de 2019), os Incoterms são onze termos que definem as obrigações recíprocas de comprador e vendedor dentro da estrutura de contrato de compra e venda. Eles determinam: Distribuição de custos / Local de entrega da mercadoria / Quem suporta o risco do transporte / Responsabilidade dos direitos aduaneiros.
Para qualquer modalidade de transporte (terrestre, marítimo, aéreo e ferroviário), incluindo:
· Multimodal: EXW, FCA, CIP, CPT, DAP, DAT, DDP
· Via marítima ou fluvial:  FAS, FOB, CFR, CIF. 
· Os do Grupo "F" e a do Grupo o "E" correspondem ao transporte principal não pago.
· Os do Grupo "D" e do Grupo "C" correspondem ao transporte principal pago.
Quadro 2 - Modalidades de Incoterms. Fonte: portal Atlanta Aduaneira.
Quadro 3 - Modalidades de Incoterms versus fases e responsabilidades no transporte. Fonte: Portal Atlanta Aduaneira.
6.1 FOB – Free On Board – Livre á Bordo
Neste tipo de frete, o comprador assume todos os riscos e custos com o transporte da mercadoria, assim que ela é colocada à bordo do navio. Esse termo só pode ser utilizado no transporte aquaviário (marítimo fluvial ou lacustre). 
Este foi o Incoterm aplicado no presente projeto de importação.
6.2 EXW Ex Works -À partir do local de produção
Quando um vendedor tem a mercadoria pronta para o levantamento nas suas instalações (obras, fábrica, armazém, fábrica) na data acordada. O comprador paga todos os custos de transporte e também assume os riscos para levar as mercadorias até seu destino final.
6.3 FCA – Free Carrier – Transportador Livre
O vendedor vai disponibilizar a mercadoria em questão, em um local previamente acordado, ainda no país de origem, onde, a transportadora do comprador recepcionará a mercadoria e passará a se responsabilizar por ela.
6.4 FAS – Free Alongside Ship – Livre no Costado do Navio
As obrigações do vendedor se encerram no momento em que a mercadoria é depositada ao lado do navio que fará o transporte.
6.5 CFR – Cost and Freight – Custo e Frete
O vendedor se responsabiliza em desembaraçar a mercadoria na alfândega do seu país. No momento em que a mercadoria cruza o costado do navio, mesmo antes de tocar o piso, o comprador passa a assumir todos os riscos.
6.6 CIF – Cost af Insurance and Freight 
O vendedor arca com todos os custos de transporte e seguro, até o porto de destino.
6.7 CPT – Carriage Paid to – Transporte pago até o destino
O vendedor deve fazer a contratação do frete até o local designado
6.8 CIP – Carriage and Insurance Paid to – Transporte e seguros até o destino
O Incoterm CIP significa carriage and insurance paid to ou transporte e seguro pagos até. O CIP vale para qualquer tipo de transporte, inclusive multimodal.
6.9 DAP – Delivered at Place – Entregue no lugar
 (Delivered at Place), ou em português, “entregue no local”. Ao ser usado, o vendedor deverá desembaraçar a mercadoria para exportação no seu país, bem como, fazer o transporte internacional e levar a mercadoria até o local combinado.
6.10 DAT – Delivered at Terminal – Entregue no terminal designado
Estabelece que as mercadorias podem ser colocadas à disposição do comprador (importador) não desembaraçadas para importação num terminal portuário, ou em um galpão fora do porto de destino.
6.11 DDP – Delivered Duty Paid – Entregue ao comprador com os Direitos Pagos
O vendedor somente cumpre sua obrigação de entrega quando a mercadoria tiver sido posta em disponibilidade no local designado do país do destino final, desembaraçadas para importação.
 
7. MODAIS DE TRANSPORTE
Basicamente, quando se fala de transporte expõe-se a movimentação de cargas entre dois pontos diferentes. Assim, o transporte é o fenômeno que consiste em se movimentar cargas, que podem ser mercadorias, produtos, insumos, etc., e também pessoas, animais e outros seres viventes, de um ponto inicial para um destino.
Nesse contexto, o transporte possibilita uma infinidade de possibilidades relacionadas aos seus objetivos, ou seja, nas inúmeras formas de se fazer essa movimentação o transporte pode se utilizar de vários modelos de meios para alcançar os objetivos.
Baseado nesses pensamentos pode-se afirmar que existem alguns tipos de meios de transportes, ou modo de se realizar a movimentação de cargas e pessoas, ou ambos, saindo de um ponto inicial e transportando-se essas cargas, e/ou pessoas, até um destino, ou objetivo do transporte.
Assim sendo, os diversos meios de transporte, ou modos de transportes, chamados de modais de transporte, podem ser de cinco tipos diferentes:
7.1 Transporte Rodoviário
O modal rodoviário é o tipo de transporte mais utilizado no Brasil, em virtude da imensa gama de investimentos que foram realizados na década de 1960 com a implantação da indústria automobilística. Dessa forma, foram realizados grandes investimentos na construção de rodovias ao longo de todas as regiões brasileiras, possibilitando a implantação, crescimento e desenvolvimento do modal no Brasil.
Atualmente, o modal possui uma regulamentação muito complexa e grande, principalmente no tocante aos padrões e normas de conduta dos veículos nas rodovias e cidades, e em razão da grande quantidade de acidentes automobilísticos que acontecem anualmente, deixando marcas muito profundas e afetando a economia do país e causando a morte e invalidez de uma grande quantidade de pessoas.
Nos últimos anos, grandes investimentos têm sido realizados, principalmente com a privatização das rodovias no país. Isso acarretou uma melhora muito grande na estrutura das rodovias do Brasil, possibilitando a grande circulação de veículos existentes.
Como consequência, há um aumento significativo da quantidade de veículos que circulam pelas rodovias e cidades, produzidos pelo aumento na produção das montadoras de veículos, tanto veículos de passeio como de transporte de cargas e passageiros, além de estímulos ao crédito para as empresas e para as pessoas.
O modal rodoviário possui algumas vantagens, como a facilidade de acessos, o transporte de cargas pequenas e fracionadas, a entrega em qualquer local, pela facilidade de trânsito. Outra vantagemé a velocidade e a facilidade de deslocamento pela imensa malha rodoviária existente no país. As desvantagens dizem respeito aos grandes investimentos na construção e manutenção de rodovias, os custos elevados de manutenção de veículos, a carga tributária incidente, a baixa relação custo/benefício por tonelada transportada, ou passageiro transportado por quilometro, além da elevada incidência de acidentes, causando mortes e perdas financeiras irreparáveis.
7.2 Transporte Ferroviário
As ferrovias surgiram na Inglaterra, com a construção e desenvolvimento da máquina a vapor. Eram usados com a finalidade de transportar passageiros e cargas, com a vantagem do grande volume que é possibilitado a se fazer esse transporte.
O modal ferroviário é um dos mais destacados no conceito de transporte, visto que é um tipo específico de modal com características próprias de sua atuação e função. A sua importância sempre foi muito destacada, principalmente nos tempos do século XIX e XX.
Na Europa e EUA o destaque desse modal é muito maior que no Brasil. Lá, o meio ferroviário exerce grande influência no transporte de passageiros e cargas. No Brasil, o modal sofre uma grande desestimulação principalmente pela implantação da indústria automobilística na década de 1960. O governo brasileiro da época privilegiou a implantação da indústria de veículos automotores rodoviários, fato que criou grandes estímulos para o desenvolvimento do modal rodoviário, em desestímulo ao ferroviário. Isso também aconteceu em virtude da pressão das grandes empresas produtoras de petróleo, que necessitavam de um mercado cada vez maior de veículos, que iriam consumir petróleo em larga escala, ao contrário do trem. Dessa maneira, o modal rodoviário foi assumido pelo governo como o modal principal do país, que passou a assumir as funções desempenhadas anteriormente pela ferrovia. Assim sendo, o transporte rodoviário de cargas e passageiros se tornou oficial no país e a ferrovia foi desestimulada, reduzindo-se a sua participação no Brasil, principalmente no tocante ao transporte de passageiros e cargas.
Atualmente, no Brasil, há poucas linhas férreas que fazem o transporte de cargas, principalmente de produtos como minérios, combustíveis, grãos e alguns outros tipos de materiais que são produzidos e transportados em grandes quantidades. O transporte de passageiros praticamente foi extinto, existindo apenas o transporte municipal em grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, que utilizam trens para o transporte de pessoas. Além dos trens convencionais, também é utilizado nesse transporte o metrô, que é um tipo de trem que faz o seu deslocamento no subsolo, em túneis específicos para o seu desempenho.
As principais vantagens do modal ferroviário são:
· Grande capacidade de cargas, ou seja, os trens possuem uma capacidade muito grande de volume de cargas no mesmo momento, visto que uma composição de locomotiva e vagões chega a transportar quantidades muito grandes de cargas, da ordem de até 1000 toneladas em cada viagem realizada.
· É um meio de transporte seguro.
· Causa pequenos impactos ambientais.
· O consumo de combustível é pequeno devido à proporcionalidade da carga que é transportado, ou seja, a relação entre volume de carga e consumo de combustível é pequeno.
No entanto, o sistema ferroviário possui algumas desvantagens:
· Baixa velocidade de transporte, se comparado com outros modais.
· Pouca flexibilidade nas rotas e na carga.
· Grandes investimentos na construção das ferrovias e máquinas.
· Manutenção cara.
· Necessidade de integração com outros modais, visto que o modal ferroviário não consegue sozinho realizar todas as operações de carga, transporte e descarga em todos os produtos possíveis.
· Impossibilidade de fragmentação de cargas, ou transporte de cargas conjugadas, na maioria dos casos.
7.3 Transporte Aéreo
O transporte aéreo é um modal ágil e recomendado para mercadorias de alto valor agregado, pequenos volumes e encomendas urgentes. É competitivo para produtos eletrônicos, por exemplo, computadores, softwares, telefones celulares, etc… e que precisam de um transporte rápido em função do seu valor, bem como de sua sensibilidade a desvalorizações tecnológicas (Keedi e Mendonça, 2000).
É o movimento de pessoas e mercadorias pelo ar com a utilização de aviões ou helicópteros. O transporte aéreo é usado preferencialmente para movimentar passageiros ou mercadorias urgentes ou de alto valor.
A partir da Segunda Guerra Mundial a aviação comercial assistiu a um grande desenvolvimento, transformando o avião em um dos principais meios de transporte de passageiros e mercadorias no contexto mundial. esse é um dos fatos que contribuiu para uma redução do uso de conduza Marítima.
O transporte aéreo foi o que mais contribuiu para a redução da distância-tempo, ao percorrer rapidamente longas distâncias. Rápido, cômodo e seguro o avião suplantou outros meios de transporte de passageiros a médias e longas distâncias.
Porém o custo tende-se a ser elevado, pois tem a eficiência energética reduzida, utiliza instalações sofisticadas e equipamentos muito caros, cuja a natureza operacional requer manutenção de caráter totalmente preventivo e nunca corretivo. Os aeroportos por exemplo, requerem enormes espaços e complicadas instalações de saída e entrada dos vôos.
O transporte aéreo é o único dentro de sua característica, sua atividade, devido à velocidade, envolve com facilidade e rapidez vários países. Pode ser dividido como segue:
· Internacional – transporte envolvendo aeroportos de diferentes países, isto é, aquele que representa operações de comércio exterior.
· Nacional – denominado de transporte doméstico ou de cabotagem, embora este termo não seja muito utilizado, que faz a ligação entre aeroportos de um mesmo país.
Embora diferentes nos seus conceitos, as duas assemelham-se quanto à segurança e operacionalidade. Seguem os mesmos princípios, tanto para as cargas domésticas, quanto às cargas internacionais, e são baseados em normas da IATA (international Air Transport association) e em acordos e convenções internacionais. Os acordos de compensação tarifária existentes através da IATA possibilitam embarques em quase todos os destinos cobertos por rotas aéreas, pois cada um dos transportadores tem a grande certeza de que iram receber o frete relativo ao seu trecho no percurso total.
As linhas aéreas cobrem todo o mundo, mas de forma irregular encontrando-se uma maior densidade nos países desenvolvidos, e países recentemente industrializados, por isso nos Países continentais, obviamente, o transporte marítimo não consegue atender toda a extensão territorial. Os países interiores não dispõem da alternativa marítima. Logo, o transporte aéreo oferece-lhes a flexibilidade necessária, associada aos demais modais.
Vantagens e Desvantagens:
· Usado com eficácia no transporte de amostras;
· Ideal para transporte de mercadorias com urgência na entrega;
· Por ter sua emissão antecipada, o documento de transporte é obtido com maior rapidez;
· Os aeroportos, normalmente estão localizados próximos dos centros de produção, industrial ou agrícola, já que se encontram em grande número e distribuídos praticamente por todas as cidades importantes do mundo ou por seus arredores. Como exemplo cita-se o caso das cargas importadas por empresas situadas na região metropolitana de Porto Alegre. Nesse caso, o aeroporto Salgado Filho situa-se na própria cidade, enquanto o porto mais próximo (Rio Grande), está a uma distância de 330 Km da capital. Isto representa um custo adicional nas importações via marítima, o que pode, dependendo da situação e do tipo de mercadoria, tornar mais interessante o uso do modal aéreo (Vieira, 2003).
· Os fretes internos, para colocação de mercadorias nos aeroportos, são menores, e o tempo mais curto, em face da localização dos mesmos;
· Possibilidade de redução ou eliminação de estoques pelo exportador, uma vez que é possível aplicar mais agressivamente uma política de just in time, propiciando redução dos custos de capital de giropelo embarque contínuo, podendo ser até diário ou mais vezes ao dia, dependendo dos destinos;
· Aplicando o just in time, é possível a racionalização das compras pelos importadores, já que não terão a necessidade de manter estoques pela possibilidade de recebimento diário das mercadorias que necessitam;
· Possibilidade de utilização das mercadorias mais rapidamente em relação á produção, principalmente em se tratando de produtos perecíveis, de validade mais curta, de moda, etc.;
· Maior competitividade do exportador, pois a entrega rápida pode ser bom argumento de venda;
· Redução de custo de embalagem, uma vez que não precisa ser tão robusta, pois a mercadoria é menos manipulada;
· o seguro de transporte aéreo é mais baixo em relação ao marítimo, podendo variar.
· frete relativamente alto em relação aos demais modais;
· capacidade de carga bem menor que os modais marítimo e ferroviário, ganhando apenas do rodoviário;
· impossibilidade de transporte de carga a granel, como por exemplo, minérios, petróleo, grãos e químicos;
· custo elevado da sua infra-estrutura;
· impossibilidade de absorção do alto valor das tarifas aéreas por produtos de baixo custo unitário, como por exemplo, matéria-prima, produtos semifaturados e alguns manufaturados;
· existência de severas restrições quanto ao transporte de artigos perigosos.
Com o acelerado incremento observado no comércio internacional, já são bastante comuns os serviços multimodais aeromarítimos de abrangência transcontinental. Este tipo de serviço oferece a vantagem de ser muito mais rápido que o rodomarítimo e muito mais barato do que se todo o trecho fosse coberto via aérea.
As principais características do transporte aéreo são:
1. Ideal para o envio de mercadorias com pouco peso e volume;
2. Eficácia comprovada nas entregas urgentes;
3. Acesso a mercados difíceis de serem alcançados por outros modais;
4. Redução dos gastos de armazenagem;
5. Agilidade no deslocamento de cargas;
6. Maior rapidez;
7. Facilidade e segurança no deslocamento de pequenos volumes;
8. Diminuição de custos das embalagens;
9. Crescente aumento de frotas e rotas;
Em geral, os embarques não são negociados pelos exportadores diretamente com as empresas aéreas, exceto quando se tratar de grandes volumes. Os agentes de carga da IATA  – são os intermediários entre as empresas aéreas e os usuários.
Eles têm todas as informações referentes a vôos, empresas, rotas, vagas em aeronaves, fretes, etc, e têm também facilidade na obtenção de descontos nos fretes com a consolidação de carga. 
Fatores básicos de segurança, ética e operacionalidade são estabelecidos pelas normas da IATA e por acordos e convenções internacionais.
A utilização do transporte aéreo permite a manutenção de pequeno estoque, com embarques diários, no caso das indústrias que utilizam o sistema “just in time”, o que reduz os custos do capital de giro da empresa.
7.4 Transporte Marítimo
O Transporte Marítimo é uma das modalidades dos transportes aquáticos (ou aquaviários) que ocorrem nos mares e oceanos por meio de embarcações (barcos, navios, transatlânticos), sendo muito utilizado para o transporte de pessoas e cargas a curtas e longas distâncias.
Marítimo é que se faz por mar (viagem marítima, comércio marítimo, navegação marítima, correio marítimo), próximo do mar, litorâneo (povoação marítima, cidade marítima, terminal marítimo), construído no mar ou adjacente ao mar (plataforma marítima, porto marítimo), que se aplica ao mar (direito marítimo, léguas marítimas, milha marítima), que se pratica no mar (pesca marítima, pesquisas marítimas) e que se situa no ultramar (território marítimo, províncias marítimas).” Fonte (Esat).
Visto um pouco sobre o significado da palavra Marítimo vamos agora para o nosso ramo, ou seja, transporte ou modal marítimo, O transporte marítimo é aquele realizado por navios em oceanos e mares eles o utilizam como via, pode ser de cabotagem/costeira (cuja navegação marítima é realizada entre pontos da costa ou entre um ponto costeiro e um ponto fluvial) ou de navegação de longo curso/internacional (navegação entre portos nacionais e estrangeiros) ele é o único meio de transporte que pode ser utilizado para levar toneladas de produtos de uma única vez, também são utilizados para efeitos militares exemplo porta aviões militares.
Este tipo de transporte representa a grande maioria do transporte aquático, muitas vezes é usada esta denominação como sinônimo, deste modo se transforma como o principal tipo de conduza internacional para a comercialização de diversos produtos, entretanto são pelos mares onde temos cerca de 90% da mercadoria transportada além de ser o meio de transporte menos poluente se for levado em conta a quantidade de mercadoria que ele transporta, perdendo apenas para o dutoviário.
Vale ressaltar que o transporte marítimo é uma das modalidades mais antigas, de forma que desde da antiguidade tem uma enorme substancialidade  para o transporte de pessoas e para o desenvolvimento do comércio. Quem nunca ouviu falar das famosas caravelas? do caminho das índias? percorridos por tantos e tantos navios em meados do século XV, foi através desse modal que o Brasil foi descoberto e colonizado pelos portugueses, temos também a imensa importância militar marítima que até hoje tem papel substancial para estrategias de guerra… Por outro lado, depois do desenvolvimento da indústria automóvel e da aviação a importância do transporte marítimo decresceu.
O transporte marítimo pode englobar todo o tipo de cargas desde químicos, combustíveis, alimentos, areias, cereais, minérios, automóveis e até mesmo aviões e assim por diante. A carga chamada carga geral é transportada em caixas, paletes, barris, contêineres etc. Um dos meios de empacotamento de carga mais utilizados e que mais contribuiu para o desenvolvimento do transporte marítimo desde os anos 60 é o uso de container. Existentes em tamanhos padronizados para permite o transporte de carga de uma forma eficiente e segura, facilitando o transporte e arrumação da carga dentro dos navios. para “facilitar” ainda mais existem softwares especializados para o carregamento de contêineres, divulgando informação sobre como e de que forma dispor a carga dentro dos contêineres, otimizando espaço e cumprindo regras de transporte, por exemplo cargas leves em cima de cargas pesadas.
Classificação:
De acordo com o itinerário realizado, o transporte marítimo pode ser:
· Cabotagem: Também chamado de “Transporte Costeiro”, esse tipo de transporte é doméstico, posto que é realizado somente entre os portos do território nacional. mais informações sobre Cabotagem
· Internacional: Também chamado de “Transporte de Longo Percurso”, o nome já indica que a distância é maior, sendo esse transporte realizado entre portos nacionais e internacionais.
A despeito de ser um transporte lento, o transporte marítimo é muito utilizado para o transporte de cargas, uma vez que suporta grande quantidade e variedades de produtos, por um custo relativamente baixo, em relação a outros meios de transporte, por exemplo, o aéreo.
Abaixo algumas das Vantagens e Desvantagens:
· Maior capacidade de carga.
· Carrega qualquer tipo de carga.
· Menor custo de transporte.
· Necessidade de transbordo nos portos.
· Distância dos centros de produção.
· Maior exigência de embalagens.
· Necessidade dos produtos transitarem nos portos/alfândega, implica um maior tempo de descarga.
7.5. Modal escolhido para a importação do produto escolhido
Dada a quantidade do produto que importaremos, e o fato de que o produto escolhido não é perecível, optamos pelos modais marítimos no transporte internacional e modal rodoviário no transporte nacional.
8 – MODALIDADE DE PAGAMENTO
8.1. Pagamento antecipado
E a modalidade de pagamento mais atraente e segura para o exportador é a Antecipada. Entende por Pagamento Antecipado quando o valor combinado, seja integral ou parcialmente, é enviado ao exportador antes do embarque da mercadoria.
Esta modalidade implica na obrigação por parte do exportador no envio posterior damercadoria. Informações relevantes sobre a operação são detalhadas em uma fatura proforma e/ou um contrato comercial assinado previamente. 
Porém, não se pode dizer que esta modalidade de pagamento é atraente para o importador. Todo o risco da operação, principalmente o comercial e o possível atraso pelo embarque, é transferido a ele. Adicionalmente, o importador deve ter em mente que precisará de desembolso de capital, podendo comprometer seu fluxo de caixa
Como vantagem ao importador, é possível citar uma prevenção contra a variação cambial desfavorável, além de futuros aumentos de preço do produto e uma remota possibilidade de negociar descontos no preço.
O pagamento antecipado é utilizado nas transações em que o exportador necessita de recursos para produção ou garantia de preços de matéria prima, ou entre empresas do mesmo grupo ou com larga tradição comercial entre ambas.
Como forma de simplificar a explicação, uma operação de exportação com pagamento antecipado acontecer da seguinte forma:
· A transação é combinada em uma fatura proforma/comercial é emitida, contendo, entre outras coisas, a forma de pagamento antecipada (ou uma parte deste pagamento sobre esta modalidade);
· Em seguida, o importador se dirige até um banco no seu país e efetua uma remessa financeira ao exportador, de acordo com a fatura comercial/proforma;
· O exportador recebe estes recursos e dá início a operação de fechamento do câmbio. Em seguida, com a carga pronta, providencia os trâmites aduaneiros de exportação e embarca a mercadoria;
· Após o embarque da mercadoria, emite os documentos de exportação e remete diretamente ao importador;
· Com a carga embarcada, o importador recebe os documentos e faz o acompanhamento da chegada no local combinado;
· Quando a carga chega ao destino, de posse dos documentos originais, o importador providencia o desembaraço aduaneiro e retira a mercadoria.
8.2 Carta de Crédito
A carta de crédito, também conhecida por crédito documentário, é a modalidade de pagamento mais difundida no comércio internacional, pois oferece maiores garantias, tanto para o exportador como para o importador.
É um instrumento emitido por um banco (o banco emitente), a pedido de um cliente (o tomador do crédito). De conformidade com instruções deste, o banco compromete-se a efetuar um pagamento a um terceiro (o beneficiário), contra entrega de documentos estipulados, desde que os termos e condições do crédito sejam cumpridos.
Por termos e condições do crédito, entende-se a concretização da operação de acordo com o combinado, especialmente no que diz respeito aos seguintes itens: valor do crédito, beneficiário e endereço, prazo de validade para embarque da mercadoria, prazo de validade para negociação do crédito, porto de embarque e de destino, discriminação da mercadoria, quantidades, embalagens, permissão ou não para embarques parciais e para transbordo, conhecimento de embarque, faturas, certificados, etc.
A carta de crédito é uma ordem de pagamento condicionada, ou seja, o exportador só terá direito ao recebimento se atender a todas as exigências por ela convencionadas.
8.3 Cobrança documentária.
A Cobrança Documentária é uma operação internacional caracterizada pelo manuseio, conferência, remessa e entrega dos documentos de exportação, mediante aceite no saque reconhecendo a dívida (cobrança a prazo) ou pagamento (cobrança à vista), conduzida por intermédio das instituições bancárias intervenientes.
Um Saque é uma letra de câmbio, que é um documento emitido pelo exportador contra o importador. Este documento representa o direito do vendedor em receber às divisas decorrentes da venda externa.
Na modalidade de pagamento por Cobrança Documentária, o banco trabalha como gestor dos trâmites documentais entre o exportador e o importador, que começa logo após o importador concordar com o negócio e o exportador providenciar o embarca da carga.
Depois de embarcado, são emitidos a fatura comercial, conhecimento de embarque, packing list, certificado de origem e outros exigidos, e entregues ao banco do exportador. Este banco, após conferência inicial, remete para o seu interveniente bancário no país do importador.
Nas operações a prazo, após o recebimento desta documentação, este banco do país do comprador informa ao importador que há documentos disponíveis, e para tal deverá ser feito o reconhecimento da dívida, mediante a assinatura do Saque.
Após estes procedimentos, a documentação é liberada ao interessado e os trâmites aduaneiros no país de destino já poderão ser iniciados.
Já para àquelas operações de pagamento à vista, o importador é convocado para efetuar o pagamento estipulado na fatura comercial, e retirar a documentação original.
Uma vez efetuado o pagamento, o banco remete o dinheiro ao exportador e a operação financeira internacional é concluída.
E pelo fato destes bancos serem “cobradores”, eles possuem obrigações pelo efetivo recebimento da operação financeira? A resposta é não.
Mesmo tendo responsabilidade definidas em norma internacional, os bancos intervenientes são meros cobradores. Não lhes cabe qualquer responsabilidade pela transação financeira e não são avalistas da transação pactuada.
E se os bancos não são avalistas da operação e não oferecem garantias, a decisão pela modalidade de pagamento ideal para o exportador e para o importador vai depender, dentre outras coisas, do grau de confiança mútua de importador e exportador.
Para isso é preciso conhecer as vantagens e desvantagens desta modalidade.
Como ponto forte, uma cobrança documentária pode ser feitas com instituições financeiras que ofereçam estrutura internacional de grande porte, e que podem trabalhar para o exportador até que as cobranças sejam pagas, incluindo mensagens periódicas ao banco interveniente (cobrador), fornecendo feedback constante, e com escritórios em diversos países localizados estrategicamente localizado, trazendo segurança e agilidade.
Além disso, com um banco interveniente forte é possível receber auxílio na resolução de possíveis problemas, eliminando barreiras e costumes locais, tonando mais fácil as operações de comércio exterior do exportador.
Mas também existem riscos em uma cobrança documentária, que precisam ser analisados pela empresa que está vendendo. O exportador não tem garantias reais de que irá receber por aquilo que já embarcou, pois existe a possibilidade de o importador não comparecer para reconhecer a dívida ou para efetuar o pagamento.
Ou mesmo que ele venha efetuar este pagamento, poderá incorrer atrasos, comprometendo a lucratividade da operação ou pondo em risco a qualidade do produto que espera para ser liberado no porto de destino.
Ou ainda, mesmo que ele apareça para assinar o saque e retirar a documentação, nada garante que no prazo combinado ele fará o pagamento. Este é o pior cenário para o exportador, já que possivelmente sua carga foi retirada do porto e até vendida.
Se isso acontecer, só lhe resta buscar o ressarcimento dos prejuízos por intermédio da ação judicial no país do importador. E dependendo do país, o custo do advogado e da ação no país estrangeiro poderá ser maior que o valor da mercadoria.
8.4 Remessa Direta de Documentos.
Uma remessa direta (ou sem saque) acontece quanto o exportador, depois de embarcar a mercadoria, remete todo o conjunto de documentos originais, tais como fatura comercial, conhecimento de embarque, certificado de origem, entre outros, diretamente ao importador sem a intermediação de qualquer agente bancário.
O saque, também conhecido como cambial, letra de câmbio ou draft, é um título de crédito que pode ser endossado, e que segue padrões internacionais. Com este documento, o exportador possui o direito às divisas vinculadas à exportação, e poder efetuar o protesto internacional e uma ação judicial contra o importador, caso o pagamento não aconteça conforme o combinado.
Sem esse saque, não há quaisquer garantias reais de que o exportador terá a obrigação de pagar, o que oferece elevado risco a transação comercial, uma vez que o importador possuirá todosos documentos para o desembaraço aduaneiro e assim poderá dispor da mercadoria antes de efetuar o pagamento.
Por se tratar de uma operação que não oferece qualquer garantia de recebimento para o exportador, é comum que esta operação aconteça entre empresas do mesmo grupo ou quando o importador possui larga tradição comercial com o exportador.
O fluxo operacional dessa modalidade de pagamento acontece da seguinte forma:
· Depois de combinado a negociação, uma fatura (proforma ou comercial) é emitida, contendo, entre outras coisas, a forma de pagamento remessa sem saque;
· Em seguida, com a carga pronta, o exportador providencia os trâmites aduaneiros de exportação e embarca a mercadoria;
· Após o embarque, emite todos os documentos de exportação e remete diretamente ao importador, através de um serviço postal internacional;
· Com a carga embarcada, o importador recebe os documentos e faz o acompanhamento da chegada no local combinado;
· Quando a carga chega ao destino, de posse dos documentos originais, o importador providencia o desembaraço aduaneiro e retira a mercadoria;
· No prazo estipulado, o importador se dirige até um banco no seu país e efetua a remessa financeira ao exportador, de acordo com a fatura comercial;
· O exportador será comunicado pelo seu banco que há um valor em seu favor, e que deverá promover uma operação de câmbio.
 	Uma operação com essa forma de pagamento deverá ser avaliada com bastante cuidado, uma vez que não oferece nenhum tipo de garantia. Por outro lado, se existir tradição comercial entre as partes, para o importador significará uma sensível redução de despesas e da burocracia operacional.
8.4 Em consignação. 
Muitos exportadores utilizam-se da exportação em consignação com o objetivo de promover o seu produto no exterior, selando parcerias com empresas, representantes ou distribuidoras interessadas em manter em seu estoque uma certa quantidade de produtos a serem vendidos, e somente no momento da venda é que fazem todo o trâmite de importação, e por consequência o exportar faz a venda formal
No Brasil temos legislação específica para esta forma de exportação, onde a empresa envia ao exterior uma certa quantidade de produtos, com destino a venda, mas declara o valor dos produtos sem cobertura cambial, e somente quando a venda é efetuada pelo seu parceiro é que a exportação com cobertura cambial é aplicada.
A mercadoria pode permanecer 2 anos no exterior, caso não ocorra a venda a mesma deverá retornar ao Brasil, sem qualquer problema, pois em seu retorno é informado a Receita Federal todos os dados de quando a mercadoria deixou o país.
Cabe salientar que a empresa tem que buscar um parceiro idôneo no exterior, pois é ele que informará o que foi vendido, se na integralidade ou parcialmente, e fazer junto com a empresa um controle de estoque para tudo seja registrado de acordo no Portal Único, conforme as vendas forem ocorrendo e providenciar o pagamento.
9 – DOCUMENTOS COMERCIAIS E FINANCEIROS
9.1 Exigências para importação do produto
O primeiro passo é definir quais os produtos a serem importados e conferir a classificação fiscal dos mesmos (código NCM – Nomenclatura Comum do Mercosul), pois, embora em termos gerais possamos falar de documentos e processos padrões para a importação, esses documentos e procedimentos podem variar de acordo com o produto que se intente importar. Confira abaixo os principais documentos na hora de realizar sua importação. 
9.2 LI – Licença de Importação
Todas as mercadorias que entram no Brasil devem passar por um licenciamento de importação, pois determinadas características de alguns destes produtos podem estar obrigadas a satisfazer exigências prévias ao embarque, obedecendo, portanto, critérios técnicos.
No Brasil, as importações estão dispensadas deste licenciamento, porém, alguns produtos em particular necessitam de autorização, ou seja, de uma Licença de Importação (LI), para que entrem legalmente no país de acordos com as regras nacionais. Os produtos que não necessitam de LI estão na “categoria” de LI Dispensada, ou seja, não precisam desta licença para entrar no país, o que agiliza seu processo de importação.
Existem ainda duas “categorias” de LI: a Licença de Importação Automática e a Licença de Importação Não-Automática. Uma LI Automática é uma autorização em que o deferimento acontece automaticamente no Siscomex e não existem efeitos restritivos às importações de tais produtos.
Já a LI Não-Automática é obrigatória para uma gama de produtos específicos, os quais necessitam de controle prévio de um ou mais órgãos/agências governamentais de controle, devido às suas características e particularidades. Tais importações precisam de um documento eletrônico, emitido pelo Siscomex, que será analisado por uma entidade competente e legalmente credenciada, um órgão anuente, dependendo do tipo de produto.
Produtos químicos, hospitalares, cosméticos e alimentícios, por exemplo, devem passar pela Anvisa, assim como brinquedos, instrumentos médicos, eletrodomésticos, veículos e baterias devem passar pelo Inmetro. Por isso, de acordo com suas características e exigências legais nacionais, algumas importações podem ter que passar pelo crivo da Anvisa, MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Inmetro, DECEX (Departamento de Educação e Cultura do Exército), etc. Tais produtos podem ter seu processo de importação mais lento que aqueles que não necessitam de LI, ou ainda daqueles que possuem LI Automática. Para saber se sua mercadoria não precisa de LI, se é de caráter automático ou não automático, você deve consultar o NCM do produto e conferir quais são suas tratativas.
Após o licenciamento, o Siscomex permite a impressão de um documento oficial, o Extrato da Licença de Importação, contendo as informações digitadas pelo importador no sistema, o qual é, muitas vezes, exigido pelas autoridades competentes. Além disso, este extrato pode servir como prova documental do andamento do processo de importação. 
9.3 Proforma Commercial Invoice, ou Fatura Pró-Forma
Este é um documento comercial preliminar de venda, antes da entrega real das mercadorias, e contém os detalhes da operação comercial entre o exportador e o importador, tais como: quantidades mínimas e máximas por embarque; peso (bruto e líquido) das mercadorias; moeda da transação; preço unitário; valor total; transporte; embalagem; forma de pagamento; termos ou condições de venda (INCOTERMS); nomes de importador e exportador; data e local de entrega; locais de embarque e desembarque; etc. A Fatura Pró-Forma é utilizada, principalmente pelo vendedor /exportador, para informar seu compromisso com a transação. (Vide a fatura Pró Forma desse projeto no Apêndice A).
9.4 Commercial Invoice, ou Fatura Comercial
A Fatura Comercial, ou Commercial Invoice, é um documento de natureza contratual que demonstra a operação de compra e venda entre o importador brasileiro e o exportador estrangeiro. O documento representa a operação comercial realizada e, por isso, deve conter as informações, inicialmente declaradas na Fatura Pró-Forma, juntamente com aquelas que confirmam a realização da importação. O Commercial Invoice também serve para formalizar a transferência de propriedade da mercadoria do exportador para o importador.
A Fatura Comercial é exigida pela Alfândega para determinar o valor real dos produtos a serem importados, com o intuito de avaliar futuros deveres e impostos. Tal documento deve conter informações como: nome e endereço completos do importador e do exportador; especificação das mercadorias; quantidade e espécie das mercadorias; termos e condições de venda (INCOTERMS); moeda da transação; preços (unitário e total); frete e demais despensas relativas às mercadorias especificadas; etc. Para saber mais sobre a Fatura Comercial, acesse a página oficial da Receita Federal aqui.
9.5 Packing List, ou Romaneio de Carga
O Romaneio de Carga, também conhecido como Packing List, é o documento de embarque que discrimina todas as mercadorias embarcadas ou todos os componentesde uma carga. O objetivo deste documento de importação é detalhar a mercadoria apresentada, a fim de facilitar a identificação e localização de qualquer produto dentro do lote, além de facilitar a conferência da mercadoria por parte da fiscalização, tanto no embarque, quanto no desembarque.
O Packing List não segue nenhum modelo padrão, mas contém, comumente, os seguintes elementos: quantidade total de volumes (embalagem); marcação dos volumes; identificação dos volumes por ordem numérica; espécie de embalagens (caixa, pallet, etc), contendo peso líquido, peso bruto, dimensões unitárias e o volume total da carga.
Packing List é exigível em situações em que é prática corrente sua emissão. Segundo a Receita Federal, a previsão normativa que exige sua apresentação está disposta no § único do art. 553 do Regulamento Aduaneiro c/c inc. III do art. 18 da IN SRF nº680/06, onde se menciona que a declaração de importação será instruída com o Romaneio de Carga, quando aplicável.
9.6 Declaração de Importação
A importação de mercadorias está sujeita à realização do despacho aduaneiro de importações, por meio do qual se verifica a exatidão dos dados declarados pelo importador em relação à mercadoria, aos documentos apresentados e à legislação específica, com vistas a seu desembaraço aduaneiro. O documento base do despacho de importação é a Declaração de Importação (DI), normalmente expedida pelo Siscomex.
Segundo a Receita Federal: “A Declaração de Importação (DI) deverá ser obrigatoriamente instruída com a via original da fatura comercial, assinada pelo exportador (art. 553, inciso II do Regulamento Aduaneiro c/c art. 18 da IN SRF nº 680/2006) ou seu representante legal, conforme ADI RFB nº 14/2007. A não apresentação da via original acarretará a interrupção do curso do despacho (art 570, § 1º, inciso I, do Regulamento Aduaneiro)”.
A Declaração de Importação é um documento eletrônico que deve conter, entre outras informações, a identificação do importador e do adquirente/encomendante da mercadoria; informações de carga (volumes, peso, unidades de transporte); classificação da mercadoria; valor aduaneiro; identificação da origem; procedência e aquisição; etc.
No Siscomex, a confecção deste documento é dividida em duas fases: Gerais (que correspondem à operação de importação) e específicas (que identificam os produtos e suas naturezas comercial, fiscal e cambial).
Após registrar a Declaração de Importação, o importador pode e deve imprimir um Extrato de Declaração de Importação, pois tal documento pode servir como base para uma conferência documental e aduaneira pela autoridade fiscal.
9.7 Conhecimento de Carga
O Conhecimento de Carga é também conhecido como Conhecimento de Transporte e define a contratação da operação de transporte internacional. Além disso, tal documento comprova o recebimento da mercadoria na origem e a obrigação de entregá-la no local de destino previamente estipulado. Constituindo prova de posse ou propriedade do produto, o Conhecimento de Carga é um documento que ampara a mercadoria e descreve a operação de transporte. Por isso, o Conhecimento de Carga recebe denominações específicas em função da via de transporte: CRT (Rodoviário), TIF (Ferroviário), BL (Marítimo) ou AWB (Aéreo).
9.8 Cálculo do custo de importação
PLANILHA PARA CÁLCULO DO CUSTO DE IMPORTAÇÃO
PRODUTO: 42.02.9.2.0.0 MOCHILA NCM: 42.02.9.2.0.0
*Taxa de câmbio fiscal (vide simulador da RFB)
**ICMS – Cálculo por dentro
SIMULADOR IMPORTADOR:
Figura 1 - Ilustração do cálculo dos custos e aliquotas no Importador Fonte: Receita Federal
9.9 Justificativa da importação
A justificativa pela escolha da importação e não distribuição de fabricantes nacionais ou produção nacional é conciliar a praticidade e a tecnologia por um preço adequado à realidade de nosso público-alvo. 
As mochilas de nossa importação possuem atributos que as distinguem de nossos concorrentes, como o suporte para carregador portátil, possibilitando alinhar a facilidade de transporte de objetos com a fonte elétrica para conexão e utilização de smartphones, tablets e outros dispositivos móveis, dentre outros gadgets.
Além do diferencial do produto, o custo de produção é inviável, dado que a China possui inúmeras isenções fiscais e regras tributárias e trabalhistas flexíveis, compensando todos os processos e custos inerentes à importação e ainda garantindo maior margem operacional (EBITDA) em relação à produção nacional. Caso optássemos por realizar a distribuição, nossa margem seria reduzida (atuação como intermediário) e poderíamos não entregar um produto com a qualidade desejada pelo nosso público-alvo, podendo ocasionar um reposicionamento estratégico da marca no mercado.
10 – DESPACHO ADUANEIRO DE IMPORTAÇÃO.
Despacho de importação é o procedimento mediante o qual é verificada a exatidão dos dados declarados pelo importador em relação à mercadoria importada, aos documentos apresentados e à legislação específica, com vistas ao seu desembaraço aduaneiro (art. 542 do Regulamento Aduaneiro).
O despacho de importação poderá ser efetuado em zona primária ou em zona secundária. Tem-se por iniciado o despacho de importação na data do registro da declaração de importação. O registro da declaração de importação consiste em sua numeração pela RFB, por meio do SISCOMEX.
O despacho de importação deverá ser iniciado em (art. 546 do Regulamento Aduaneiro):
· até noventa dias da descarga, se a mercadoria estiver em recinto alfandegado de zona primária;
· até quarenta e cinco dias após esgotar-se o prazo de permanência da mercadoria em recinto alfandegado de zona secundária;
· até noventa dias, contados do recebimento do aviso de chegada da remessa postal.
· Em relação a bagagens, acompanhadas ou desacompanhadas, o despacho aduaneiro deve ser iniciado em até 45 (quarenta e cinco) dias da chegada no país (art. 29 da IN RFB 1.059/2010).
10.1 Despacho depois da chegada da mercadoria ou normal
O registro da DI é realizado após a chegada da mercadoria no recinto alfandegado de zona primária ou secundária, onde é processado o despacho de importação, conforme previsto no inciso III do art. 15 da IN SRF nº 680/2006.
10.2 Despacho antecipado:
Na modalidade "Registro Antecipado", a DI relativa a mercadoria que proceda diretamente do exterior poderá ser registrada antes da sua descarga na unidade da RFB de despacho nas seguintes situações (art. 17 da IN SRF nº 680/2006):
· mercadoria transportada a granel, cuja descarga deva se realizar diretamente para terminais de oleodutos, silos ou depósitos próprios, ou veículos apropriados (ver IN RFB nº 1.282/2012);
· mercadoria inflamável, corrosiva, radioativa ou que apresente características de periculosidade;
· plantas e animais vivos, frutas frescas e outros produtos facilmente perecíveis ou suscetíveis de danos causados por agentes exteriores;
· papel para impressão de livros, jornais e periódicos;
· órgão da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal, inclusive autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas;
· mercadoria transportada por via terrestre, fluvial ou lacustre;
· mercadoria importada por meio aquaviário, quando o importador for certificado como operador econômico autorizado (OEA), na modalidade OEA - Conformidade Nível 2 , conforme disciplinado em ato da Coana; e
· outras situações ou outros produtos, a serem avaliadas pelo chefe da unidade da RFB de despacho, mediante justificativa.
O desembaraço aduaneiro, ressalvados os casos estabelecidos em norma específica, somente será realizado após a complementação ou retificação dos dados da DI, no SISCOMEX, e o pagamento de eventual diferença de crédito tributário relativo à declaração, aplicando-se a legislação vigente na data do registro da DI (art. 50 da IN SRF nº 680/2006).
No caso de registro antecipado da DI, o desembaraço somente será possível após o depositário informar a presença de carga e o importador realizar uma retificação complementar da DI, informando os dados da chegada da carga. 
10.3Linha Azul
O Despacho Aduaneiro Expresso - Linha Azul é um procedimento especial criado pela R.F.B para ajudar as maiores empresas usuários do comércio exterior brasileiro a se tornarem mais competitivas no mercado externo através de tratamentos alfandegários especiais.
Se trata de um regime aduaneiro que, sem comprometer os controles, permite às empresas industriais conduzir suas atividades de comércio exterior de maneira mais eficiente e eficaz. Ela também reflete a estratégia da administração aduaneira de promover o cumprimento voluntário da legislação e afeta ao comércio exterior.
O primeiro passo para se habilitar ao regime é ler as informações constantes da Instrução Normativa SRF nº 476/04 e avaliar se a Linha Azul se aplica à empresa e as suas operações comerciais. É importante também a leitura atenta do Ato Declatório Executivo Coana nº 06/05.
Se, após a leitura dessa legislação, permanecer o interesse em se habilitar a operar na Linha Azul, a empresa deverá:
· Providenciar a regularização de eventuais pendências junto aos órgãos competentes ou termo de compromisso e cronograma de regularização, se for o caso;
· Elaborar relatório de auditoria que avalize que os controles internos da empresa garantem o cumprimento regular de suas obrigações cadastrais, documentais, tributárias e aduaneiras;
· Protocolar requerimento de habilitação à Linha Azul na unidade da SRF com jurisdição, para fins de fiscalização dos tributos incidentes no comércio exterior, sobre o domicílio da matriz da pessoa jurídica requerente, acompanhado dos documentos e informações exigidos.
REFERÊNCIAS DE PESQUISA
ATLANTA ADUANEIRA. Despacho aduaneiro de importação. Disponível em
<http://www.atlantaaduaneira.com.br/incoterms.html/>. Acesso em 10 de outubro de 2019.
ATLANTA ADUANEIRA. Termos internacionais de Comércio. Disponível em
<http://www.atlantaaduaneira.com.br/incoterms.html/>. Acesso em 14 de outubro de 2019.
DOCUSIGN. Contrato de Câmbio: Como funciona e quais são as suas características. Disponível em <https://www.docusign.com.br/blog/contrato-de-cambio-como-funciona-e-quais-suas-caracteristicas/> Acesso em 28 de outubro de 2019.
EFFICIENZA. Modais de transporte internacionais. Disponível em <http://www.efficienza.com.br/modais-de-transporte-internacional/>. Acesso em 14 de outubro de 2019.
IGF INTELECT – GERENCIAMENTO FINANCEIRO. Contrato Social. Disponível em: <http://www.igf.com.br/blog/modelos-de-documentos/Contratos/Constituicao/Sociedade-empresaria-concernente-a-importacao-e-exportacao-de-cereais>. Acesso em: 5 de setembro de 2019.
INFO ESCOLA. Geografia da China. 2018. Disponível em < https://www.infoescola.com/geografia/geografia-da-china/>. Acesso em 25 de setembro de 2019.
ITAMARATY. BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Disponível em <http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/mecanismos-inter-regionais/3672-brics> Acesso em 20 de setembro de 2019.
PORTOGENTE. Modais de Transporte. 2017. Disponível em <https://portogente.com.br/portopedia/74189-modais-de-transporte>. Acesso em 28 de setembro de 2019.
RECEITA FEDERAL. Simulador do Tratamento Tributário e Administrativo das Importações. Disponível em: <http://www4.receita.fazenda.gov.br/simulador/>. Acesso em: 15 de novembro de 2019.
RIPLEY BELIEVES. Os aeroportos mais movimentados da China. 2018 – Disponível em < https://pt.ripleybelieves.com/busiest-airports-in-china-5057>. Acesso em 25 de setembro de 2019.
SUA PESQUISA. China, dados demográficos e gerais principais.2019 – Disponível em <https://www.suapesquisa.com/paises/china/>. Acesso em 09 de setembro de 2019.
WIKIPEDIA. Republica Popular da China. 2019 – Disponível em < https://pt.wikipedia.org/wiki/China>. Acesso em 25 de setembro de 2019.
WIKIPEDIA. Relações entre Brasil e China. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Relações_entre_Brasil_e_China> Acesso em 15 de setembro de 2019.
APÊNDICE A – FATURA PRÓ-FORMA 
NOME DA EMPRESA: AOKING 
ROOM 1802, NO.188 EAST NAN DAN ROAD, XU HUI DISTRICT, 200030 GUANGDONG, CHINA / GUANGDONG/ CHINA / GUANGDONG@ALIBABA.COM / GUANGDONG.COM	
	FATURA (INVOICE) PROFORMA
	NÚMERO: 10101422
	DADOS DO IMPORTADOR: 
LEAL IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA
Rua da Consolação, 478
SÃO PAULO - SP – BRASIL
CNPJ 27.465.318/0001-8
	DATA:13/09/2019
	
	
	
	DADOS DO EXPORTADOR:
AOKING LTDA.
CNPJ 43.217.218/0001-64
NO.188 EAST NAN DAN ROAD, XU HUI DISTRICT
GUANGDOND- CHINA
	LOCAL DE EMBARQUE: PORTO DE SHENZEN - CHINA
	LOCAL DE DESTINO: PORTO DE SANTOS – BRASIL
	PAÍS DE ORIGEM: CHINA
	DATA PROVÁVEL DO EMBARQUE: 15/09/2019
	OBSERVAÇÕES: 
	QTD.
	DESCRIÇÃO DAS MERCADORIAS
	PREÇO UNIT
US$
	PREÇO TOTAL
US$
	500
	MOCHILA MARCA AOKING 35L
	
	
	
	
	68,10
	34.050,00
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	TOTAL GERAL
	
	US$34.050,00
	INCOTERMS: FOB - DE ACORDO COM OS INCOTERMS-2010 (ICC)
	FORMA DE PAGAMENTO: COBRANÇA DOCUMENTÁRIA À VISTA
	MEIO DE TRANSPORTE: MARÍTIMO
	PESO BRUTO: 4.250 KG PESO LÍQUIDO: 3.750 KG 
VOLUME: 500 CAIXAS – CADA CAIXA COM PB DE 8,5 KG E PL DE 7,5 KG
	OBSERVAÇÕES: CADA CAIXA TEM 10 MOCHILAS
	COMISSÃO DO AGENTE: NÃO HÁ 
	BANCO SAFRA – AGÊNCIA 6006 – CONTA 12345-6 
VALIDADE DA PROFORMA: 17/09/2019
ANEXO – CONTRATO DE CÂMBIO
	Tipo do contrato de câmbio
[ ] compra	[X] venda
	Número do contrato de câmbio 31844995
	Evento
[X] contratação	[ ] cancelamento	[ ] alteração
	Data 27/09/2019
As partes a seguir denominadas, instituição autorizada a operar no mercado de câmbio e cliente, contratam a presente operação de câmbio nas condições aqui estipuladas e declaram que a mesma subordina-se às normas, condições e exigências legais e regulamentares aplicáveis à matéria.
Instituição autorizada a operar no mercado de câmbio
Nome
CNPJ
Banco Safra S.A.
58.160.789/0001-28
EndereçoAvenida Paulista, 2100 – Bela Vista 
Cidade
UF
São Paulo
SP
Cliente
	NomeLEAL Importação Exportação e Comércio LTDA
	CPF/CNPJ/Ident. do estrangeiro12.345.678/0001-00
EndereçoRua da Consolação, 478 - Higienópolis
Cidade
UF/País
São Paulo
SP/Brasil
Dados da operação
	Cód. da moeda estrangeira
USD
	Valor em moeda estrangeira
U$D 34.050,00 
	Taxa cambial
R$ 4,1587
	Valor em moeda nacional
	R$ 141.603,74	
	Descrição da forma de entrega da moeda estrangeira
Crédito em Conta Corrente
	Liquidação até
30/10/2019
	Código da natureza
12036
	Descrição da natureza do fato:
Encomendas internacionais
Pagador ou recebedor no exterior*
AOKING
	País do pagador ou do recebedor no exterior*
China
	Código da relação de vínculo entre o cliente e o pagador/recebedor no exterior* 
406 – Fornecedor de Mercadoria Estrangeira
	Percentual de adiantamento sobre o contrato de câmbio*
0%
	RDE*
45235
Outras especificações Não aplicaveis
Cláusulas contratuais
Instruções de recebimento/pagamento
O cliente declara ter pleno conhecimento do texto constante do respectivo contrato de câmbio, do
artigo 23 da Lei 4.131, de 03.09.1962, e em especial dos seus §§ 2° e 3° transcritos neste documento, bem como do Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais, que regem a presente operação.
Artigo 23 da Lei 4.131, §§ 2° e 3° com a redação dada pelo artigo 72 da Lei 9.069, de 29.06.1995:
“§ 2° - Constitui infração imputável ao estabelecimento bancário, ao corretor e ao cliente, punível com multa de 50 (cinquenta) a 300% (trezentos por cento) do valor da operação para cada um dos infratores, a declaração de falsa identidade no formulário que, em número de vias e segundo o modelo determinado pelo Banco Central do Brasil, será exigido em cada operação, assinado pelo cliente e visado pelo estabelecimento bancário e pelo corretor que nela intervierem.
§ 3° - Constitui infração, de responsabilidade exclusiva do cliente, punível com multa de 5 (cinco) a 100% (cem por cento) do valor da operação, a declaração de informações falsas no formulário a que se refere o § 2°.”
Assinaturas
	Instituição autorizada a operar no mercado de câmbio
	
	Cliente
	
	Instituição intermediadora
* Campo

Continue navegando