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Psicologia da Saude do Trabalhador

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NOMES E MATRÍCULAS: 
Letícia de Souza-201708048871 
Vinicius Silva- 201703403096 
Nathalia da Silva Mattos-201708230041 
Fernanda Flor- 201707174441 
Ana Carolina de Almeida-201701159211 
TURMA:3001 
DISCIPLINA: Psicologia e Saúde do Trabalhador 
POLO: Santa Cruz 
 
Introdução: 
Estresse pode ser entendido como uma reação psicofisiológica complexa do organismo 
em resposta a algo que ameace sua homeostase, ou seja, surge diante da necessidade de 
lidar com algo que desequilibre internamento o indivíduo, algo que exija dele uma 
adaptação frente à nova situação experimentada, o estresse físico ou psicológico é uma 
tensão gerada por eventos difíceis de controlar ou manejar originados por contingências 
físicas, sociais, emocionais, econômicas ou ocupacionais. 
Assim, os fatores causadores do estresse podem ser tanto positivos, quanto negativos, 
como uma situação que irrite o indivíduo ou que o faça extremamente feliz, por exemplo, 
uma perda de emprego, um casamento ou nascimento de um filho. O estresse é necessário 
para a sobrevivência e para a reação normal do organismo, é ele que prepara o indivíduo 
para enfrentar um grande perigo ou reagir adequadamente a uma forte emoção. 
Se apresenta em quatro estágios, ou fases, sendo o primeiro a fase de alerta, em que o 
organismo demanda mais energia frente a um desafio ou ameaça que tenha surgido, há 
aumento da motivação e entusiasmo, o que pode acarretar uma maior produtividade; o 
segundo é a fase de resistência, na qual há grande utilização de energia para reequilíbrio 
do organismo, o que pode gerar sensação de desgaste e de falta de memória; em terceiro 
lugar, na fase de quase-exaustão, as defesas do organismo começam a ceder e já não se 
consegue resistir às tensões, podendo surgir doenças; por fim, na fase de exaustão, surgem 
sintomas semelhantes aos da fase de alerta, porém muito mais intensos, toda a resistência 
do organismo é quebrada, a depressão aparece devido à exaustão psicológica e também 
outras doenças, devido à exaustão física, podendo se chegar à morte. 
Os fatores que causam o estresse são chamados estressores e podem ser de origem externa 
(situações a que a pessoa é exposta, como as citadas anteriormente, casamento e 
demissão) ou interna (percepção particular de cada um frente às experiências da vida), 
não sendo, assim, o estresse manifestado de forma semelhante e fixa em todos os 
indivíduos, mas variável, já que depende da subjetividade de cada um. 
As diferentes situações de trabalho podem produzir tensão, fadiga, medo e tristeza, além 
de outros efeitos psicológicos, no trabalhador. A partir daí, entendendo as diversas 
relações entre características das tarefas e tempo exigido para seu cumprimento, fica fácil 
compreender de onde surgem muitas 
 
das tensões e desgastes mentais em trabalhadores. Da mesma forma, estresse profissional 
decorre das contingências vivenciadas pela pessoa e que estão relacionadas com o seu 
ambiente de trabalho. 
Dentre os aspectos geradores do estresse psicológico no contexto do trabalho, encontram-
se: a carga de trabalho inadequada e a falta de estímulo, o ambiente hostil e o 
relacionamento conflituoso com colegas ou autoridades, a ambiguidade de funções e a 
falta de controle sobre as tarefas ou decisões, a sobrecarga cognitiva e a falta de apoio por 
parte de supervisores, companheiros de trabalho ou familiares. 
 
Prevenção e enfrentamento do estresse ocupacional 
O estresse ocupacional afeta o indivíduo, a prestação de serviço e a qualidade dele, sendo 
necessário o trabalho preventivo. A prevenção é de fundamental importância porque 
enfatiza a dimensão humana e sinaliza os cuidados quanto ao respeito à saúde do 
trabalhador. 
O enfrentamento do estresse tem como objetivo principal minimizar ou moderar os efeitos 
sobre o bem‑estar emocional e físico do indivíduo. Algumas estratégias aliviam 
temporariamente e podem ser mal adaptativas em longo prazo, outras são ineficazes, pois 
o estressor não é eliminado e sua recorrência não pode ser impedida. Entretanto, 
estratégias com foco na emoção e no problema são mais efetivas, pois o indivíduo lida 
diretamente com o estressor, reduzindo as demandas deste. 
A redução do estresse envolve vários aspectos, como alimentação, relaxamento, exercício 
físico, estabilidade emocional e qualidade de vida, e esses fatores devem ser considerados 
como um todo para que se possam alcançar resultados satisfatórios. 
As práticas gerenciais do novo ambiente de trabalho também colaboram para que o 
estresse não se torne excessivo, pois propiciam melhor comunicação, seleção adequada, 
concessão de poder e participação, metas definidas, capacitação de funcionários e apoio 
às famílias. 
 
 
 
Qualidade de vida no trabalho 
A qualidade de vida no trabalho (QVT) tem recebido diferentes denominações, entretanto 
existe um consenso de que uma maior humanização, aumento do bem‑estar do trabalhador 
e maior participação dele nas decisões e nos problemas da empresa relacionam‑se 
diretamente com a qualidade de vida. 
A QVT envolve fatores intrínsecos e extrínsecos do cargo, afetando tanto as atitudes 
pessoais quanto as comportamentais, com relevância na produtividade individual e 
coletiva. Entende‑se que motivação, adaptabilidade, criatividade e vontade de inovação 
ou de aceitar mudanças estão diretamente ligadas à QVT, tendo representativa influência 
na produtividade e lucratividade das organizações. 
Os fatores organizacionais que mais afetam a QVT são a sobrecarga no trabalho, falta de 
estímulos e de perspectivas, ruídos, alteração do sono, necessidade de mudanças e 
ergonomia. Nesse contexto, salienta‑se a importância da implantação de programas de 
qualidade de vida no ambiente de trabalho. 
Torna‑se imprescindível estimular o envolvimento e o comprometimento do trabalhador, 
e essa é uma ideia que deve ser praticada pelos gestores das organizações. Envolver os 
indivíduos na estruturação de suas funções e fornecer a capacitação e as ferramentas 
necessárias para um desempenho eficiente é uma opção válida para a melhoria da 
qualidade e da produtividade no trabalho a ser desenvolvido. 
 
Conclusão: 
O estresse ocupacional vem sendo considerado um problema generalizado afetando os 
trabalhadores, a organização e a sociedade como um todo. Este, por si só, não é de 
desencadear uma enfermidade orgânica ou provocar uma disfunção significativa na vida 
do indivíduo. Para que isso ocorra, é necessário que outras condições estejam presentes, 
como a vulnerabilidade orgânica ou uma forma inadequada de avaliar e enfrentar a 
situação estressante. 
As estratégias para o tratamento devem ser iniciadas quando se reconhece que as pressões 
na vida individual atingiram um ponto tal que estão causando problemas físicos, 
psicológicos e de comportamento. Acredita‑se que para preservar a saúde mental e física, 
bem como a qualidade de vida, é necessário que o profissional esteja inserido não só no 
universo de seu trabalho mas também no mundo exterior que o beneficia interiormente, 
visto que este conjunto complementa‑se para que o indivíduo permaneça em equilíbrio e 
obtenha a satisfação no seu cotidiano. 
A aptidão de criar e manter um ambiente com presença reduzida de estressores 
organizacionais é uma exigência crescente, e todo empregador deve estar capacitado para 
gerir e reduzir o próprio estresse, bem como para auxiliar na diminuição das tensões de 
seus empregados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia: 
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://inseer.ibi 
ct.br/bjh/index.php/bjh/article/viewFile/42/65%23:~:text%3DDentre%2520o 
s%2520aspectos%2520geradores%2520do,tarefas%2520ou%2520decis%2 
5C3%25B5es%252C%2520a%2520sobrecarga&ved=2ahUKEwiHmJfW4Izs 
AhWjdt8KHV37DzQQFjABegQIBxAF&usg=AOvVaw0u2p89b_bWuUUHTDk c57if 
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.rbmt.org.br/ex
port- pdf/122/v14n3a14.pdf&ved=2ahUKEwiup7n04IzsAhUHc98KHaaXAigQFjACegQIAhAB&usg=AOvVaw1yFe3PL9TgmMMPxmeM5McB

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