Benefício de Ordem e Criação de Empresas

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Usuário ANDREA VENTOSELA FERNANDEZ
Curso GRA1224 DIREITO DAS EMPRESAS APLICADO PTA - 202010.ead-3583.03
Teste ATIVIDADE 2 (A2)
Iniciado 21/06/20 22:04
Enviado 21/06/20 22:15
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Pergunta 1
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“TST - AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA AIRR934420125020039 (TST)
Jurisprudência • Data de publicação: 30/11/2018. EMENTA: BENEFÍCIO DE ORDEM. A jurisprudência
desta Corte Superior é firme quanto à possibilidade de redirecionamento da execução ao devedor
subsidiário que participou da relação processual na fase de conhecimento, quando infrutífera a
execução contra o devedor principal, hipótese dos autos, inexistindo benefício de ordem entre o
responsável subsidiário e os sócios do devedor principal. Incólumes, portanto, os dispositivos
invocados. Agravo de 
Instrumento conhecido e não provido.” Considerando os termos postos pela jurisprudência citada e os
estudos realizados na disciplina Direito das Empresas Aplicado, analise as alternativas que seguem e
assinale a correta.
. O benefício de ordem consiste numa regra segundo a qual os bens particulares dos
sócios só podem ser executados por dívidas da sociedade depois de executados os
bens sociais.
. O benefício de ordem consiste numa regra segundo a qual os bens particulares dos
sócios só podem ser executados por dívidas da sociedade depois de executados os
bens sociais.
Resposta correta. O benefício de ordem, tal como previsto no art. 1.024 do Código Civil,
estabelece uma ordem para satisfação dos credores da sociedade, devendo primeiro
serem liquidados os bens da pessoa jurídica e, na insuficiência destes alcançam-se os
bens pessoais dos sócios que assumiram responsabilidade patrimonial ilimitada.
Pergunta 2
Brasil cria quase 200 mil empresas em janeiro de 2017. Número é o maior para o mês desde 2010.
Aumento da formalização tem contribuído para desempenho positivo. publicado: 17/05/2017 17h29,
última modificação: 23/12/2017 10h26 [...] No primeiro mês do ano foram criadas quase 200 mil
empresas, o maior número para janeiro desde 2010. Segundo a Serasa Experian, responsável pela
pesquisa, o desempenho é 16,6% maior que o de igual mês de 2016. [...] A Serasa informou, ainda,
que as Sociedades Limitadas registraram criação de 12,7 mil unidades; as Empresas Individuais
registraram 12,9 mil; e as empresas de outras naturezas somaram 9 mil. Fonte: Portal Brasil, com
informações da Serasa Experian. Disponível em <http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/
2017/05/brasil-cria-quase-200-mil-empresas-em-janeiro-de-2017>. 
Analise as assertivas que seguem a partir da informação supra e dos estudos realizados em Direito
das Empresas Aplicado. 
I. Afirmar que houve crescimento do quantitativo de empresas corresponde afirmar que cresceu o
número de pessoas jurídicas regularmente constituídas. 
II. O crescente número de sociedades limitadas e EIRELIs permite deduzir que a preocupação com a
limitação patrimonial por parte dos empreendedores é real e crescente. 
III. A opção por sociedade limitada e EIRELI decorre da revogação das normas relativas ao
empresário individual. 
IV. A limitação patrimonial do empreendedor pela criação de sociedades limitadas ou EIRELIs não
impede, quando for o caso, que seja determinada a desconsideração da personalidade jurídica
visando sanar danos causados por sócios ou titular da EIRELI que utilizou-se da pessoa jurídica de
forma ilegal ou irregular. 
V. O registro de reduzido quantitativo de outros tipos empresariais permite considerar como revogadas
as normas a ela pertinentes. 
Pode-se afirmar serem corretas as assertivas:
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http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2017/05/brasil-cria-quase-200-mil-empresas-em-janeiro-de-2017
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. I e III
. II e IV
Sua resposta está incorreta. Afirmar que cresceu o número de atividades empresárias
desenvolvidas não permite afirmar que, necessariamente tenha aumentado a quantidade
de pessoas jurídicas, haja vista que as empresas podem ser desenvolvidas
informalmente ou por meio de sociedades em conta de participação, tipo societário que,
mesmo registrado, não representa pessoa jurídica. Sobre as regras sobre empresas
individuais, estas não foram revogadas, embora cada vez mais sejam preteridas por
outros tipos que permitam limitar a responsabilidade patrimonial dos sócios, o mesmo se
diz em relação aos demais tipos societários, preteridos pelas sociedades limitadas e
EIRELI, mas ainda em vigor.
Pergunta 3
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Considere que um cidadão com dificuldades de obter uma recolocação no mercado de trabalho,
desempregado há quase dois anos, vendo suas economias esvaírem-se, pensa que talvez seja uma
boa opção abrir um negócio próprio. Ao refletir sobre o assunto, busca conhecer análises do mercado
produzidas pelo SEBRAE e pela associação comercial da sua cidade, então decide que há demanda
para empresas que atuem no segmento de padaria e lanchonete. Decidido a empreender suas
economias na consolidação da empresa, ele busca por uma loja para alugar, orça valores de
mobiliários necessários, entrevistas profissionais que possam atuar como colaboradores da empresa,
analisa alternativas de propagandas em redes sociais e outros canais de comunicação e levanta
relatórios de custos operacionais a fim de verificar se o capital do qual dispõe é suficiente.
Considerando o exposto, pode-se afirmar que a empresa pode ser juridicamente conceituada como:
. Atividade desenvolvida pelo empresário, de forma profissional e economicamente
organizada, voltada a produção e/ou circulação de bens e/ou serviços
. Atividade desenvolvida pelo empresário, de forma profissional e economicamente
organizada, voltada a produção e/ou circulação de bens e/ou serviços
Resposta correta. A empresa, considerada pela teoria poliédrica de Alberto Asquini
representa a atividade desenvolvida pelo empresário, voltada a produção de bens ou
serviços com intuito de auferir lucro, considerado este como retorno remunerado do
capital investido.
Pergunta 4
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Segundo Sérgio Campinho em sua obra Curso de Direito Comercial:
Direito de Empresa (2016, p. 64): “As sociedades podem classificar-
se, ainda, em razão da natureza de seu ato constitutivo em
sociedades [...]”. 
Considerando os estudos realizados na disciplina Direito de
Empresas Aplicado, analise as assertivas que seguem e na sequencia
assinale alternativa aquela que representa aquela que pode
complementar a frase de forma coerentemente técnica. 
I. contratuais e institucionais. 
II. simples e empresárias. 
III. em comum e regulares. 
IV. personificadas e despersonificadas. 
V. em conta de participação ou irregulares 
I e III
Apenas a I
Sua resposta está incorreta. A classificação das
sociedades em simples e empresária diz respeito ao
segmento que se propõe explorar. Classificá-las como em
comum ou regulares e personificadas e despersonificadas
tem correlação com a existência regular do ato
constitutivo registrado em órgão competente, de acordo com
1 em 1 pontos
0 em 1 pontos
a natureza do segmento que explora e classifica-la como em
conta de participação diz respeito ao fato que mesmo
existindo um ato constitutivo, o registro deste não
incorrerá na consolidação de uma personalidade jurídica, o
que não fará da sociedade irregular ou em comum, já que
esta vedação decorre de determinação legal contida no art.
993 do Código Civil. 
 
Pergunta 5
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Considere que, hipoteticamente, três jovens almejam empreender num determinado segmente
empresarial, ocorre que um deles, apesar de possuir recursos para investir na composição do capital
social, é menor, relativamente incapaz, com17 anos de idade. Neste assinale a alternativa que indica
a assertiva correta, segundo a qual a composição da sociedade encontra-se: 
I. obstada pela necessidade dos negócios jurídicos serem celebrados por agentes capazes. 
II. condicionada à necessidade do menor em questão ser regularmente assistido. 
III. caracterizada por flagrante ilegalidade impossível de ser sanada. 
IV. nula de pleno direito. 
V. valida e eficaz.
Apenas a II
Apenas a II
Resposta correta. O menor pode figurar como sócio desde que representado ou
assistido como no caso em questão, observando o disposto no art. 974, §3º do Código
Civil.
Pergunta 6
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Considere que, hipoteticamente, um cidadão, empregado numa drogaria, recebe dois salários mínimos
por mês, quantia que não lhe permite honrar com seus compromissos financeiros. Refletindo sobre
formas de auferir mais dinheiros e equilibrar suas contas, o cidadão se propõe a oferecer serviços de
reparos domésticos, anunciando-se como “marido de aluguel” e, como tal, afirma fazer reparos
elétricos, hidráulicos, em alvenarias, pinturas, limpeza e passeio com animais. 
Assim, ele vem se dividindo entre o serviço na drogaria e as demandas do “marido de aluguel”, depois
de alguns meses ele já ostenta uma considerável carteira de clientes regulares, por essa razão pensa
em se regulamentar, registrando-se como empresário individual, para poder emitir notas fiscais pelo
serviço que presta em caráter excepcional. 
Ante ao exposto, considerando os termos legais e os estudos realizados em Direito das Empresas
Aplicado, assinale a alternativa correta.
. O cidadão em questão só pode ser registrado como EIRELI.
. O cidadão em questão não pode ser registrado como empresário individual, posto
que, o exercício desta atividade deve se dar de forma profissional e economicamente
organizada.
Sua resposta está incorreta. Se o agente econômico em tela optar por se fixar apenas
como empresário, o registro como empresário individual ou EIRELI será de livre escolha
dele, não havendo óbice ao registro como um ou outro, desde que exerça atividade
empresária de forma profissional, e, registrando-se deve realiza-lo na junta comercial,
não no registro civil de pessoas jurídicas, considerando os termos do art. 1.150 do
Código Civil. Em relação ao contrato de trabalho, se acaso ele o rescindir mas continuar
a desenvolver a atividade como “marido de aluguel” em caráter excepcional, ainda assim,
seu reconhecimento como empresário será obstado, impedimento este que não possuirá
por não ter endereço para sede da empresa, podendo utilizar seu endereço residencial,
conforme passou autorizar a Lei Complementar nº 154 de 2016.
Pergunta 7
“A partir da concepção da empresa como um “feixe de contratos” (SZTAJN, 2010, p. 93) é preciso
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reconhecer o empresário a partir dos elementos da empresa que ele coordena a fim de alcançar o
propósito estabelecido quando do início da atividade empresarial, qual seja: o lucro.” In MENDONÇA,
Saulo Bichara e ARRUDA, Pablo Gonçalves e. O microempreendedor individual a luz da teoria
poliédrica de Alberto Asquini. Revista Brasileira de Direito Empresarial. Disponível em < https://indexl
aw.org/index.php/direitoempresarial/article/view/1015/1009>. 
Considerando o raciocínio posto, analise as assertivas que seguem e assinale a alternativa correta. 
I. Todo empresário é uma pessoa jurídica. 
II. A atividade empresária só se desenvolve a partir de relações societárias. 
III. Sócios de sociedade empresária são considerados empresários. 
IV. O empresário desenvolve uma atividade econômica profissionalmente organizada de produção
e/ou circulação de bens e/ou serviços visando o lucro. 
V. Considera-se empresário quem desenvolve atividade empresarial mesmo que não possua registro
regular.
. I e IV
. IV e V
Sua resposta está incorreta. Pessoas jurídicas são instituições constituídas na forma da
lei com o objetivo de viabilizar certos negócios jurídicos, estas podem ter natureza
empresarial ou não, de acordo com o segmento explorado por seu instituidor. Desta
forma, a atividade empresária pode ser desenvolvida por qualquer agente econômico,
mesmo que não esteja constituído como sociedade ou mesmo registrado como pessoa
jurídica na Junta Comercial do estado onde possuir sua sede.
Pergunta 8
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Considere que, hipoteticamente, um casal enfrentando as adversidades financeiras comuns dos dias
atuais, descubra uma forma de sustento e crescimento sócio financeiros a partir da confecção e
manutenção de sítios eletrônicos para empresas. Todo o trabalho que realizam é remoto, feito da
própria casa deles. Com o crescimento da demanda, optaram por ampliar o espaço, muram o local de
trabalho para um escritório compartilhado onde podem contar com o apoio de colaboradores.
Instituíram-se como empresários de fato, mas as demandas crescentes exigem deles formalização.
Assim, procuraram um profissional da área jurídica (advogado) para elaborar o contrato social. 
Considerando que tratam-se de um casal, analise as alternativas que seguem e assinale a correta.
O fato de serem um casal não representa óbice a celebração de contrato social de
sociedade empresária.
Só será impedimento a celebração de um contrato social se forem casados no regime
de separação obrigatória ou comunhão total de bens.
Sua resposta está incorreta. Salvo a proibição constante de forma taxativa no art. 997 do
Código Civil não há que se falar em óbice a celebração de contrato social de sociedade
entre sócios, muito menos na imperiosidade de que se divorciem para tanto.
Pergunta 9
Considere, hipoteticamente, que um cidadão tenha começado um negócio informal em sua residência,
preparando refeições e vendendo quentinhas, para complementar a renda familiar, o negócio
prosperou e ele abandonou o emprego de vigilante noturno, fez uma obra na sua casa e a transformou
num restaurante, o crescimento do negócio chamou a atenção das autoridades locais e ele foi autuado
pela vigilância sanitária. Vendo-se obrigado a se enquadrar nas diretrizes legais para prosseguir com
seu empreendimento, o empresário decidiu por abandonar a informalidade, mudar-se para uma loja
estruturada nos termos determinados pelas normas sanitárias, visando conseguir o alvará de
funcionamento e, para tanto, procurou a Junta Comercial para registrar-se como empresário e obter
seu cadastro nacional de pessoa jurídica. Neste momento ele toma conhecimento da possibilidade de
registrar-se como EIRELI ao invés de empresário individual. 
Ante ao exposto, analise as assertivas que seguem e na sequência assinale a opção que representa
todas corretas. 
I. Juridicamente não há distinção entre empresário individual e EIRELI. 
II. O empresário individual responde diretamente com todos os seus bens pelas dívidas contraídas no
exercício da atividade empresária, inclusive com seus bens pessoais. 
III O titular de EIRELI goza da prerrogativa de limitação da responsabilidade patrimonial ante as
obrigações assumidas no exercício da atividade empresária. 
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https://indexlaw.org/index.php/direitoempresarial/article/view/1015/1009
Domingo, 21 de Junho de 2020 22h15min51s BRT
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IV. Seja como empresário individual ou como EIRELI a pessoa do empresário em tela será
reconhecido como pessoa jurídica. 
V. Para se registrar como EIRELI o empresário em tela precisa ter um sócio com quem ratei o
investimento representado no capital social. 
Estão corretas as assertivas representadas nos itens:
. I e IV
. II e III
Sua resposta está incorreta. Empresário individual e EIRELI não se confundem,
possuem, inclusive definições distintas na legislação (arts. 966 e 980-A do Código Civil).
Muito embora a EIRELI seja considerada como pessoa jurídica nos termos do aert. 44,
incisoVI do Código Civil, esta não se confunde com sociedade, haja vista que sua
titularidade é individual, assim, observando o rol do último artigo citado, percebe-se que a
empresa individual não é reconhecida como pessoa jurídica, salvo para fins fiscais como
se depreende da leitura da Lei Complementar nº 123/06, mas esta exceção é aceita
apenas parcialmente por parte dos autores e estudiosos do direito empresarial.
Pergunta 10
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Numa aula de direito empresarial, o Professor discorria acerca da natureza da responsabilidade
patrimonial dos sócios ante aos termos do direito societário brasileiro, ao final da aula os alunos
deveram ter compreendido que os seguintes tipos societários são constituídos com sócios que detêm
responsabilidade ilimitada.
. Sociedade em comum, sociedade em conta de participação, sociedade em nome
coletivo, sociedade em comandita simples e sociedade em comandita por ações.
Sua resposta está incorreta. As alternativas que contem menção às sociedades limitadas
e sociedades anônimas fazem menção a tipos societários nos quais os sócios
respondem apenas pelo valor integralizados por suas quotas ou ações, semelhante à
EIRELI, que não é sociedade, mas por lei, limita o valor do investimento ao capital social
integralizado.
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