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NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (NEAD) Aplicação Prática Turmas: Projeto Curricular Articulador - PCA Professor: Marco Antônio Fontoura de Albuquerque Aluna: Gabriele Raposo Dantas Matrícula: 2036435 A Revolução 4.0 e os Desafios Profissionais e Organizacionais A indústria 4.0, também chamada de quarta revolução industrial é basicamente a introdução de novas tecnologias para automação e troca de dados e trabalha com conceitos como sistemas ciber-físicos, internet das coisas e computação em nuvem. Foi revelada na famosa feira de tecnologia (edição 2011), na cidade de Hamburgo, Alemanha, que acontece todos os anos. Foi fortemente apoiada e incentivada por propor mudanças radicais no modelo de indústria que costumávamos conhecer. O resultado que se espera no setor industrial é comparado ao que a internet proporcionou ao comércio digital, às transações bancárias e aos meios de comunicação. A indústria 4.0 facilita o entendimento e a execução de ‘Fábricas Inteligentes’ com suas estruturas modulares, os sistemas ciber-físicos fiscalizam os processos físicos, criam uma cópia virtual e tomam decisões descentralizadas. Já com a internet das coisas, os sistemas ciber-físicos comunicam e interagem entre si com os humanos em tempo real, e por meio da computação em nuvem, ambos os serviços internos e intra-organizacionais são oferecidos e utilizados pelos participantes da cadeia de valor. - Robótica: É um mecanismo que torna possível um robô ter comportamentos e realizar tarefas com um alto grau de autonomia ex.: Obter informações sobre o clima, trabalhar por um longo período sem intervenção humana e mover-se todo ou parcialmente em seu ambiente operacional sem a necessidade de assistência humana. - Manufatura Aditiva: Também conhecida como impressão em 3D, refere-se a projetos usados para criar um objeto tridimensional, em que camadas de material são formadas sob o controle de um computador, tem o objetivo de complementar e até substituir as técnicas já existentes ex.: Obter geometrias extremamente complexas ou impossíveis de se obter por meios tradicionais. A peça sai pronta da impressora. - Integração de Sistemas: Utilização de sistemas de TI que integram uma cadeia de valor automatizada, por meio da digitalização de dados. Essa integração possibilita que os dados criados no momento de atendimento ao cliente percorram todo processo de produtivo e logístico, possibilitando a gestão de dados de produtos personalizados. - Big Data: Equipamentos, máquinas e processos estão constantemente gerando dados, que trafegam até os sistemas de gestão e consequentemente criam um grande volume de informação. Esse grande volume recebe o nome de Big Data, diz-se que o big data se baseia em 5 V’s. ex.: Velocidade, Volume, Variedade, Veracidade e Valor. - Computação na Nuvem: Refere-se à utilização da memória e da capacidade de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da internet, seguindo o princípio da computação em grade. - Internet Industrial: Surge como uma ideia de conectar qualquer dispositivo que gere informação a um serviço de cloud. Ex.: Fechaduras inteligentes, termostatos, automóveis conectados, sensores para agricultura e etc. - Segurança Cibernética: Tem haver com sobrevivência. O conceito de fábricas inteligentes só pode existir se, por traz, as informações que alimentam os sistemas e ditam a estratégia da produção estejam seguras. - Realidade Aumentada: A utilização da realidade aumentada permite uma interação em tempo real com informações e dados obtidos através da integração dos dados provenientes de sistemas industriais, como GPS, câmera de vídeo e internet. Para a indústria significa um grande avanço, principalmente na redução de riscos para colaboradores, aumento da capacidade nas linhas de produção e otimização de recursos na capacitação e manutenção dos processos industriais. - Simulação: O uso de simulação nas fábricas une diferentes tecnologias da indústria 4.0. A simulação pode ser feita por meio de softwares específicos, pegam os dados da produção e fazem análises de variáveis e de intervalos de tempo. Juntos, esses indicadores mostram onde estão os gargalos da produção e o que poderia ser feito para solucioná-los. Porém a efetividade da simulação vai depender muito da quantidade e qualidade dos dados que alimentam os sistemas.
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