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PCA Operações Contábeis

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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO
Bruna dos Reis Sacramento Cena Santos - 2112627
Patricia de Almeida Becher - 2112544
CURSO BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
PROJETO CURRICULAR ARTICULADOR: OPERAÇÕES
CONTÁBEIS
ELABORAÇÃO: JOÉBEO RAMOS DE OLIVEIRA
TURMA: EEC254-60/1
SEMESTRE: 2023.2
Duque de Caxias, 2023
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................4
2. NOTA FISCAL..........................................................................................5
2.1 FUNDAMENTAÇÃO SOBRE NOTAS FISCAIS DE COMPRA...........5
2.2 EMISSÃO DE NOTA FISCAL DE ENTRADA (COMPRA)..................6
2.3 PESQUISAS E FUNDAMENTAÇÃO A RESPEITO DOS CFOP ATRIBUÍDOS A NOTA FISCAL DE COMPRAS..........................................................................................7
2.4 LANÇAMENTO DAS NOTAS FISCAIS DE COMPRAS.......................8
2.5 FUNDAMENTAÇÃO SOBRE NOTAS FISCAIS DE VENDAS............8
2.6 FUNDAMENTAÇÃO A RESPEITO DOS CFOP ATRIBUÍDOS A NOTA FISCAL DE VENDAS................................................................9
2.7 LANÇAMENTO DAS NOTAS FISCAIS DE VENDAS........................10
3. DESPESAS E CUSTOS OPERACIONAIS ............................................10
3.1 DESPESAS ADMINISTRATIVAS.....................................................11
3.2 DESPESAS COMERCIAIS...............................................................11
3.3 OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS...........................................12
4. DESPESAS ANTECIPADAS ................................................................13
4.1 CLASSIFICAÇÃO.............................................................................14
4.2 LANÇAMENTOS CONTÁBEIS.........................................................14
5. ESTOQUES............................................................................................15
6. DESCONTO DE DUPLICATAS..............................................................16
6.1 CONTABILIZAÇÃO DE DUPLICATAS DESCONTADAS.................17
7. LIVROS FISCAIS....................................................................................16
7.1 LIVRO DE REGISTRO DE ENTRADAS...........................................19
7.2 LIVRO REGISTRO DE SAÍDAS........................................................21
7.3 LIVRO REGISTRO DE APURAÇÃO DO IPI.....................................22
7.4 LIVRO DE APURAÇÃO DO ICMS.....................................................23
8. TRIBUTOS SOBRE VENDAS................................................................23
8.1 ICMS.................................................................................................24
8.2 IPI......................................................................................................26
8.3 PIS e COFINS...................................................................................29
CONSIDERAÇÕES.....................................................................................31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................32
APÊNDICE E1 – LANÇAMENTOS CONTÁBEIS NOTA FISCAIL DE COMPRA.....................................................................................................35
APÊNDICE E2 – LANÇAMENTOS CONTÁBEIS NOTA FISCAIL DE VENDA........................................................................................................36
APÊNDICE E3 – PLANILHA COM OS LANÇAMENTOS CONTÁBEIS.....37
APÊNDICE E4 – FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE...........................38
APÊNDICE E5 – LANÇAMENTO DO DESCONTO DE DUPLICATAS.......40
APÊNDICE E6 – LANÇAMENTOS CONTÁBEIS DA NOTA FISCAL DE COMPRA E NOTA FISCAL VENDA...........................................................42
APÊNDICE E7 – LANÇAMENTOS CONTÁBEIS DA APURAÇÃO DOS IMPOSTOS................................................................................................. 43
APÊNDICE E8 – CONTABILIZAÇÃO NOTA FISCAL DE VENDA PELO REGIME CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO........................................43
1. INTRODUÇÃO 
Em processo de padronização da contabilidade brasileira, visando o alinhamento de normas, neste estudo ensina como direcionar o profissional contábil em suas
atividades. 
As Operações Contábeis têm como o objetivo de analisar e compreender as obrigações contábeis e fiscais trazendo informações relevantes sobre a situação de uma empresa, que seja útil no processo de avaliações e tomada de decisões.
Estão diretamente ligados às principais áreas de operação das companhias e
envolve os problemas de administração, controle, fiscal, contabilização e avaliação.
Introduzimos para o entendimento inicial, no corpo do trabalho explicamos cada
parte que se aplica em detalhes, como a compreensão de notas fiscais, as análises despesas e custos operacionais, as análises dos estoques e seus métodos de reconhecimento, os fundamentos e regimes para o uso de livros fiscais e mais
2. NOTA FISCAL
Podemos definir o que é nota fiscal como o documento oficial usado para comprovar que houve uma transação comercial, isto é, a venda de produtos ou a execução de serviços. Ela é utilizada para fins de fiscalização e também para que se possam pagar os tributos devidos. 
Assim, podemos dizer de forma mais resumida que a nota fiscal é uma comprovação tributária da atividade prestada pela pessoa jurídica. 
Conforme a legislação, toda empresa precisa emitir notas fiscais para vendas de produtos ou serviços prestados. Mas há uma exceção: o MEI, que deve emitir notas fiscais obrigatoriamente apenas quando realizar atividades para pessoas jurídicas. Esse documento fiscal registra qualquer transferência de propriedade (de uma empresa para uma pessoa física ou para outra pessoa jurídica) de um bem ou prestação de serviço. Ele é obrigatório, e não realizar a sua emissão configura o crime de sonegação fiscal, que pode levar de seis meses a dois anos de detenção, além de uma multa.
2.1. FUNDAMENTAÇÃO SOBRE NOTAS FISCAIS DE COMPRA
Como no caso da nota fiscal referente à venda, as notas fiscais de entrada ou de compra também são necessárias, para o correto registro fiscal da empresa. As notas fiscais são necessárias para o recebimento de fornecedores, produtos prontos de revenda ou serviços utilizados. 
Podemos definir o que é nota fiscal de entrada como sendo o documento responsável pela comprovação fiscal de toda a movimentação de mercadorias recebidas pela empresa. Entende-se como nota fiscal de saída a nota emitida sempre que você vende algum produto. Toda empresa tem a obrigação de escriturar corretamente esses documentos fiscais e m seu respectivo livro de registro de entradas e saídas.
A nota fiscal de compra, também chamada de nota fiscal de entrada, deve ser emitida sempre que algum serviço, insumos ou matérias primas venham a ser adquiridos pela empresa de um ou mais fornecedores específicos. Em suma, ela é necessária sempre que houver movimentações em seu estoque.
2.2. EMISSÃO DE NOTA FISCAL DE ENTRADA (COMPRA)
O processo de emissão de nota fiscal de entrada é simples e conta com poucos campos a serem preenchidos, especialmente se esse documento tiver sido emitido pelo fornecedor. De modo geral, as informações necessárias para esse tipo de documento fiscal são: Natureza da operação: motivo pelo qual aquela nota está sendo gerada; Dados do produto: descrição do item, quantidade, valor etc; Dados do fornecedor: nome da empresa, CNPJ, entre outros CFOP (Código Fiscal de Operações e Prestação): necessário para identificar a natureza da circulação de uma mercadoria; CST (Código de Situação Tributária): determina a tributação dos produtos.
Basicamente só existem 2 maneiras para se emitir nota fiscal de entrada das quais o contribuinte poderá fazer a opção mais apropriada, conforme o caso: Importação do arquivo XML: e registro da entrada no respectivo controle tributário. Este tipo de nota é utilizado sempre que o fornecedor e/ou a empresa que vendeu emitir a nota fiscal e você precisará registrar a entrada no seucontrole tributário e também no estoque. Emissão de nota fiscal: sua própria empresa e mite a nota fiscal que servirá para comprovar a movimentação da mercadoria que hora entrou ou hora voltou para a sua empresa, no caso de devoluções. Aqui, vale lembrar que a venda sem nota fiscal é um processo que nunca deve ser realizado! Ainda que essa prática seja considerada por muitos empreendedores como uma forma de reduzir os gastos com impostos, essa é uma atitude ilícita que pode gerar multas, apreensões e até prisão.
Além disso, não emitir nota fiscal também prejudica o consumidor, que perde vários direitos como à garantia do produto ou do serviço adquirido, a possibilidade de devolução ou troca, a comprovação de aquisição etc. Por isso, sempre que a sua empresa realizar qualquer transação comercial, precisa emitir a nota fiscal só estão isentos dessa obrigatoriedade MEI que prestam serviços ou vendem para pessoas físicas. 
Deve se emitir esse tipo de nota, sempre que houver movimentação de mercadoria, essa deve ser acompanhada pela nota fiscal de entrada. Porém, nem todas as vezes que algo entra no estoque da sua empresa é devido a uma compra, concorda? Por exemplo, há casos em que o produto, por algum motivo, foi devolvido pelo cliente.
Por isso, há algumas situações nas quais a emissão desse documento fiscal fica sob a sua responsabilidade, que são:
· Devolução de mercadorias; 
· Compra de produtos importados;
· Retorno sobre industrialização;
· Retorno de simples remessa
2.3. PESQUISAS E FUNDAMENTAÇÃO A RESPEITO DOS CFOP ATRIBUÍDOS A NOTA FISCAL DE COMPRAS.
O CFOP é um código do sistema tributário brasileiro, determinado pelo Governo Federal. É indicado na emissão de notas fiscais, declarações, guias e escrituração de livros. É utilizado em uma operação fiscal que define se a nota emitida recolhe ou não impostos, movimento de estoque e financeiro
O CFOP é composto por quatro dígitos, e para identificarmos em que processo operacional ele se enquadra, precisamos conhecer o primeiro dígito e o que ele representa para aplicarmos nas operações, pois é através dele que identificamos a origem e o tipo de operação. No processo de compras, utilizamos na maioria das vezes o CFOP de entrada, representados pelas numerações iniciais: “1” – Entrada de dentro doestado, “2” – Entrada de fora do estado e “3” – Entrada de fora do país. Quando o fornecedor emite a nota fiscal, nela é destacado o CFOP de saída, que representa o processo de vendas e, quando chega ao destino, cabe ao cliente iniciar o processo de entrada aplicando o CFOP adequado. Vale ressaltar que nem toda entrada é considerada uma compra, e conclusão pode ser tirada a partir da numeração do CFOP, por exemplo, os CFOPs 1201,2201, 3201, são CFOPs de entrada, porém representam o processo de devolução de vendas, já o CFOP 1152, também é considerado entrada, porém representa transferência de comercialização, que na maioria das vezes é utilizado em transferências entre uma empresa matriz e sua filial. São exemplos de CFOPs de compras: 
· 1101, 2101 e 3101 – Compra para industrialização
· 1653 e 2653 – Compra de combustíveis
· 1556 e 2556 – Compra para Uso e Consumo 
· 1407 e 2407 - Compra para Uso e Consumo sujeito a Substituição Tributária 
· 1252 e 2252 – Compra de Energia Elétrica
· 1551 e 2551 - Compra para Ativo Imobilizado
2.4. LANÇAMENTO DAS NOTAS FISCAIS DE COMPRAS
Uma determinada empresa industrial, optante pelo lucro real, sujeita à não cumulatividade do PIS e da COFINS adquiriu matéria-prima a prazo com incidência de juros, já embutidos no valor total da nota fiscal de compra, conforme informações a seguir:
✓ VALOR DAS MERCADORIAS ADQUIRIDAS A PRAZO, NO VALOR DE: R$400.000,00;
✓ IPI (RECUPERÁVEL): R$ 20.000,00;
✓ ICMS (RECUPERÁVEL): R$ 72.000,00
✓ PIS-PASEP NÃO CUMULATIVO: 1,65%
✓ COFINS NÃO CUMULATIVA: 7,6%
✓ VALOR TOTAL DA NOTA FISCAL: R$ 420.000,00
✓ VALOR DA MERCADORIA EM CONDIÇÕES NORMAIS DE COMPRA (À VISTA):R$ 360.000,00
• INFORMAÇÕES ADICIONAIS (NÃO CONSTANTES NA NOTA FISCAL DECOMPRA):
✓ O FRETE DE COMPRA DAS MERCADORIAS ADQUIRIDAS FOI DE R$ 1.000,00 (SEM INCIDÊNCIA DE TRIBUTOS A RECUPERAR) PARA PAGAMENTO EM 30 DIAS.
2.5. FUNDAMENTAÇÃO SOBRE NOTAS FISCAIS DE VENDAS
A nota fiscal de venda é um documento que comprova a realização de uma venda ou a prestação de serviços. O documento funciona como uma forma de as empresas esclarecerem os impostos incidentes sobre as operações realizadas, facilitando a fiscalização das autoridades responsáveis. Não emitir a nota fiscal é considerado sonegação fiscal, um crime que traz consequências danosas ao empreendimento. Emitir nota fiscal de venda online é uma prática obrigatória do vendedor, prevista na Lei Nº 8.846/94. Por isso, é importante fazer a emissão do documento obrigatório sempre no momento da operação de venda ou prestação de serviço. De modo geral, qualquer tipo de empresa que comercializa produto ou serviço deve emitir nota fiscal.
A emissão de documentos fiscais é obrigatória para negócios que contribuem para o ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) ou para o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
Já para os enquadrados no regime Simples Nacional ou MEI (Microempreendedor Individual) essa ação é dispensada. A nota fiscal de venda comprova a legalidade das operações realizadas, a regularização dos tributos destinados ao governo e a legalidade das mercadorias. 
Esses benefícios são essenciais para a credibilidade do negócio, afinal, esse tipo de documento assegura a boa qualidade dos itens e a garantia do produto. Além do mais, emitir notas fiscais de venda online pode servir para atrair mais clientes e reforçar a confiança dos investidores. Também vale salientar que emitir notas fiscais é importante para não colocar a empresa em maus lençóis quem faz sonegação de impostos pode ser enquadrado em diversos crimes da legislação brasileira, trazendo multas e até mesmo o término da companhia. 
A Nota Fiscal é ainda um comprovante de compra e que ajuda o consumidor a requisitar serviços como garantia ou, até mesmo, em casos de troca ou devolução de mercadorias.
Além do mais, por meio desse documento, é possível ter maior controle de entrada e saída dos produtos, além dos impostos pagos e dos valores pagos pelos clientes, entre outras informações contábeis
2.6. FUNDAMENTAÇÃO A RESPEITO DOS CFOP ATRIBUÍDOS A NOTA FISCAL DE VENDAS.
Os CFOP de saída encontrados na tabela são:
Dígito inicial 5: saídas ou prestações de serviços para o estado — segue a mesma lógica do dígito 1, mas a emitente da nota é quem envia o produto ou presta o serviço para alguém dentro do mesmo estado;
Dígito inicial 6: saídas ou prestações de serviços para outros estados —numa situação semelhante ao dígito 2, mas novamente quem emite o documento está prestando serviços ou enviando produtos para alguém de outro estado;
Dígito inicial 7 : saídas ou prestações de serviços para o exterior quando a empresa que emite a nota destina seu produto, ou serviço ao exterior.
Quando o empresário emite uma nota fiscal, ela pode conter vários CFOP, desde, que as operações sejam da mesma natureza. 
Por exemplo: um pequeno empreendedor que vende produtos pode emitir uma nota fiscal só para um cliente que adquire um produto e recebe um brinde. Não se trata exatamente da mesma operação, mas elas são consideradas correlatas pelo Fisco, permitindo a inclusão dos dois itens na mesma nota, cada um com seu CFOP. Atenção: não é possível fazer operações de naturezas diferentes na mesma nota. 
Por exemplo, por mais que se refira a um mesmo cliente, uma nota fiscal de venda não poderá ser emitida junto com a devolução de um item comprado. Cada operação deverá ser lançada em um documento diferente. A tabela CFOP é uma informação complementar essencial para a emissão de notas fiscais. Com ela, o empreendedor saberá indicar o código correto para emitir a nota, evitando erros e permitindo a correta contabilização da operação, bem como o recolhimento dos tributos que incidem sobre ela.
2.7. LANÇAMENTO DAS NOTAS FISCAISDE VENDAS
Uma determinada empresa industrial, optante pelo lucro real, sujeita à não cumulatividade do PIS e da COFINS, realizou uma venda a prazo (sem incidência de juros) de produtos de sua fabricação, e cuja nota fiscal apresentasse os seguintes dados:
✓ Valor dos produtos (com ICMS incluso, à alíquota de 18%) - R$ 150.000,00;
✓ Valor do IPI (R$ 150.000,00 x 10%) - R$ 15.000,00;
✓ Valor total da nota fiscal - R$ 165.000,00.
✓ PIS-Pasep não cumulativo: 1,65%
✓ Cofins não cumulativa: 7,6%
✓ Alíquota de 18% de ICMS incluso no preço da mercadoria, de R$ 27.000,00 (R$ 150.000,00 x 18%).
• Informações adicionais (não constantes na nota fiscal de venda):
✓ O custo das mercadorias vendidas registradas em estoques era de R$ 80.000,00.
✓ O Frete de das mercadorias vendidas foi de R$ 2.000,00 (sem incidência de tributos a recuperar). 
3. DESPESAS E CUSTOS OPERACIONAIS
As despesas operacionais se referem aos gastos essenciais para que um negócio consiga operar , ou seja, envolvem o cálculo do mínimo de quanto o seu negócio precisa faturar todo mês para executar as atividades de rotina, são despesas relacionadas à produção, mas sim à manutenção do funcionamento da empresa por exemplo: folha de pagamento, aluguel, material de escritório, marketing, seguros, impostos, etc. Assim, podemos entender essas despesas operacionais como os custos para manter o negócio em funcionamento. Os custos operacionais são divididos em dois tipos: Fixos: aqueles que estarão presentes todos os meses com o mesmo valor. Variáveis: são assumidas para momentos específicos e seu valor pode variar em cada período. Podem ainda ser divididas em despesas administrativas, comerciais e específicas.
Custos indiretos de fabricação são todos os custos incorridos em uma indústria decorrentes da produção, excluindo materiais e mão de obra, já os custos gerais de fabricação são divididos em custos indiretos de material, mão de obra indireta e outros custos de fabricação. Materiais indiretos.
 Os materiais indiretos são geralmente identificados para produtos específicos com base no formulário de aquisição de material. Muitas vezes, porém, o material é necessário para atender diversos produtos de natureza diferente (lubrificantes, tintas, parafusos, etc.), à s veze s não faz parte fisicamente desses produtos ou seu valor é pequeno. Nesses casos, esses materiais são tratados como custos indiretos de produção. Mão de obra indireta.
Numa fábrica existem trabalhadores que estão diretamente envolvidos na transformação da matéria-prima em produtos acabados e aqueles que não estão fisicamente envolvidos no processo, embora seu trabalho seja essencial para a industrialização dos produtos.
Exemplos de despesas operacionais:
· folha de pagamento;
· aluguel de imóvel;
· impostos e tributos;
· contas de água, luz e internet.
As despesas operacionais são classificadas em três tipos:
· despesas administrativas;
· despesas comerciais;
· outras despesas. 
3.1 DESPESAS ADMINISTRATIVAS
As despesas administrativas são aquelas relacionadas à operação do negócio e que não estão associadas aos processos de vendas. Aqui nessa categoria estão os impostos, a folha de pagamento, contas de consumo, seguros, contabilidade, entre outras coisas. 
3.2 DESPESAS COMERCIAIS 
Já as despesas comerciais são aquelas relacionadas ao processo de vendas, incluindo o trabalho dos colaboradores, investimentos e materiais. Alguns exemplos de despesas comerciais são comissões para vendedores, investimentos em marketing e propaganda, brindes, treinamentos, etc. 
3.3 OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS
Aqui nesta categoria estão as despesas que não se enquadram nas outras duas. Geralmente, são classificadas como outras despesas aquelas que são muito específicas de um determinado setor.
As despesas ope racionais são os gastos do dia a dia do negócio e um importante conjunto de despesas que deve se r analisado pelo investidor. Esses custos podem indicar deterioração ou melhora nas margens da companhia e por isso, podem impactar positivamente ou negativamente o retorno do acionista.
· Apresentar uma situação hipotética de uma indústria que produza um único produto, destacando despesas operacionais e os gastos gerais de fabricação ,apurando o custo unitário de produção.
A empresa XY Ltda produz e vende camisas. A sua produção é realiza em um galpão em um bairro carioca com a ajuda de 15 funcionários. Para aumentar sua capacidade produtiva a empresa XY Ltda adquiriu máquinas e equipamentos no valor de R$150.00,00
Em janeiro de 2023 foram levantadas as seguintes informações:
	Preço de venda 
	R$ 59,00
	Quantidade produzida e vendida(unidade) 300
	300
	Depreciação de máquinas e equipamentos 
	R$150.000,00
	Salários e encargos de funcionários da produção 
	R$ 10,00 por unidade
	Energia elétrica utilizada na produção 
	R$2.000,00
	Internet e telefone utilizado pelo departamento comercial 
	R$1.150,00
	Consumo de matéria prima utilizada na produção 
	R$13,00 por unidade
	Material indireto utilizado na produção 
	R$2,00 por unidade
	Salários e encargos dos funcionários administrativos 
	R$23.10,00
Classificação:
Custos: 
· Depreciação de máquinas e equipamentos;
· Salários e encargos de funcionários da produção;
· Energia elétrica utilizada na produção;
· Consumo de matéria prima utilizada na produção;
· Material indireto utilizado na produção.
Despesa:
· Internet e telefone utilizado pelo departamento pessoal;
· Salários e encargos administrativos.
· Custo unitário de produção
O custo unitário nada mais é do que a somatória do valor da matéria prima embalagem, mão de obra e todos os gastos relacionados a produção. Através dele é possível saber quanto custa cada unidade da mercadoria.
	
	Custo unitário
	
	Quantidade produzida e vendida(unidade)
	300
	
	Salários e encargos de funcionários da produção 
	R$3.000,00
	300 un x 10,00 por un = 3.000
	Energia elétrica utilizada na produção 
	R$2.000,00
	R$2.000,00
	Consumo de matéria prima utilizada na produção 
	R$3.900,00
	300 un x 13,00 por un= 3.900,00
	Material indireto utilizado na produção 
	R$600,00
	300 un x 2,00 por un = 600,00
	Total 
	R$ 9.500
	9.500/300 = R$ 31,66
Portanto o custo unitário para se produzir uma camisa é de R$ 31,66
4. DESPESAS ANTECIPADAS
O termo Despesas Antecipadas traz logo a nossa mente uma ideia de que uma conta prevista para outro período chegou antes da hora; e esta pode ser mesmo a principal interpretação, claro para as pessoas físicas. E, no para as empresas o significado de despesas antecipadas não é tão diferente assim.
As Despesas Antecipadas são as contas pagas pela empresa antecipadamente, que serão computadas apenas no período seguinte. Em geral estes desembolsos trazem algum tipo de benefício para o negócio durante determinado período de tempo. Por isso, as despesas antecipadas, apesar de pagas, são consideradas gastos ainda não incorridos. Justamente por serem despesas do exercício seguinte. Também chamadas de despesas diferidas, esta incidência começará a ser considerada a medida em que os benefícios proporcionados por estas despesas forem ocorrendo. 
Tipos de despesas antecipadas:
I. Despesas antecipadas com assinaturas e anuidades;
II. Despesas antecipadas com seguros;
III. Despesas antecipadas com juros;
IV. Despesas com vale-transporte
4.1 CLASSIFICAÇÃO
São classificados como ativo circulante, esta classificação deve levar em consideração o período durante o qual é gerado o retorno das despesas. Este grupo inclui despesas cujos lucros serão utilizados até o final do exercício social após a consolidação. Quando a duração da geração com vantagem de carga ultrapassa o limite do ano seguinte, a parcela correspondente é classificada como permanentemente alcançável. 
De acordo com o conceito de liquidez, este é o último item apresentado no ativo circulante, porém, em casos mais inusitados poderemos ter adiantamentos de despesas que os lucros ou a prestação de serviços ocorrerão por um período maior de tempo. 
Nestes casos, a classificação do balanço deve ser considerada como ativode longo prazo. Em suma, todos os recursos investidos em custos que ainda não foram incorridos devem ser incluídos no ativo circulante ou de longo prazo, desde que se qualifiquem como despesas para exercícios futuros e sejam pagos antecipadamente para serem realizados. Sua conquista geralmente não se dá na forma de dinheiro, mas na posse de resultados.
4.2 LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
Valor do prêmio: R$ 6.700,00 
Quantidade de meses: 24 meses 
Valor mensal a ser apropriado: R$ 6.700,00 (prêmio) ÷ 24 meses: R$ 279,16
D – Prêmio de seguro a apropria (despesa antecipada)
C – Seguro a pagar – R$ 6.700,00 
Histórico: Aquisição de apólice de seguro em 16/11 
D – Seguro – R$ 279,16 
C – Prêmios de seguro a apropriar – R$ 279,16 
Histórico: Apropriação de despesa com seguro parcela
5 ESTOQUES 
O pronunciamento responsável pelos estoques é o CPC 16, e nele diz que os estoques podem ser definidos como bens obtidos com o objetivo de venda, ou em processo de fabricação e também produtos utilizados para a produção das mercadorias ou prestação de serviço. 
Há duas maneiras de realizar a mensuração do estoque, sendo elas pelo valor realizável ou pelo valor de custo dentre eles o menor. 
No valor de custo é necessário somar todos os custos, sendo os custos de aquisição, transformação e custos incorridos. 
· Custos de aquisição: pode ser entendido como os gastos de compra, sendo incluído os tributos (com exceção dos recuperáveis), custos de manuseio, seguro e qualquer outro custo ligado a aquisição dos produtos. 
· Custo de transformação: são inclusos custos ligados diretamente as unidades produzidas ou com a linha de produção. E também pode ser incluso a distribuição do valor depreciável indiretos, fixos e variáveis. 
· Outros custos: de acordo como CPC 16, são os custos incorridos para pôr o estoque na situação atual e local, pode ser citado como exemplo valor anormal de matéria prima. 
Já o valor realizável trata-se do preço de venda avaliado no período menos os custos estimados para estimados e os gastos parar concretização da venda. 
Outro ponto importante sobre os estoques é valorização, e para isso são usados três métodos diferentes, são eles: 
· PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair): nesse modelo os primeiros itens a entrar devem ser os primeiros a sair, sendo assim, os produtos mais antigos serão vendidos primeiro e só depois os mais recentes. Seguindo este modelo o preço a ser usado é o referente a mercadoria vendida. 
I. O estoque é baixado pelo valor de compra das unidades mais antigas; 
II. O custo das Mercadorias Vendidas é apurado por valores defasados (mais antigos); 
III. O estoque fica avaliado pelo valor das compras mais recentes.
· Custo médio: é feito o cálculo do custo de cada produto realizando uma média dos valores de compra, desta forma o custo de cada mercadoria que entra vai impactar n os valores que já estão n a planilha. O custo médio é visto como uma maneira mais segura de saber a rentabilidade.
I. O estoque é baixado pelo valor médio das compras;
II. O custo das Mercadorias Vendidas é apurado, também, por valores médios do estoque existente;
III. O estoque fica avaliado pelo valor médio das unidades existentes.
· UEPS (último a entrar, primeiro a sair): esse modelo a primeira a mercadoria a sair deve ser a última que entrou no estoque, porém esse modelo não é mais aceito para apuração.
I. O estoque é baixado pelo valor das últimas compras;
II. O Custo das Mercadorias Vendidas é apurado por valores mais atualizados;
III. O estoque fica avaliado pelo valor das compras mais antigas (valores defasados).
6 DESCONTO DE DUPLICATAS 
O Desconto de duplicatas trata -se de uma operação onde a companhia entrega ao banco suas duplicatas com o intuito de antecipar seu fluxo de caixa. Sendo assim, nesta operação a empresa recebe o dinheiro referente à s suas duplicatas de forma antecipada pelo banco que cobra juros para realizar a devida operação. Desconto de duplicatas nada mais é do que uma antecipação do valor. 
Nesta operação a companhia irá receber o valor negociado menos as despesas e juros decorrentes da operação financeira. Por mais que a empresa transfira a propriedade de tais duplicatas às respectivas instituições financeiras, continua sendo sua obrigação cobrar a quitação destas, pois, se as mesmas não forem liquidadas, os valore s correspondentes a estas duplicatas serão debitados da companhia que está negociando as duplicatas. Por este motivo é muito importante realizar esta operação apena s com duplicatas de clientes potenciais, para que assim, a companhia não tenha prejuízos. 
Em essência, a empresa es tá tomando um empréstimo e oferecendo a duplicata como garantia. O valor recebido pelo adianta mento (empréstimo) deve ser contabilizado como passivo circulante ou não circulante, pelo valor líquido dos encargos cobrados pelo banco. Os encargos cobrados pelo banco devem ser reconhecidos como despesa financeira, na demonstração do resultado, p elo prazo do desconto de duplicata, utilizado a metodologia de taxa de juros efetiva. (CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE)
6.1 CONTABILIZAÇÃO DE DUPLICATAS DESCONTADAS 
Antes das mudanças trazidas pela legislação, quando havia uma operação de desconto de duplicatas de uma companhia junto a uma instituição financeira, as duplicatas descontadas eram registadas no ativo como uma conta redutora do ativo duplicatas a receber, entretanto, com essa mudança, os valores resultantes da operação de duplicatas descontadas passaram a ser registrados contabilmente em uma conta do passivo circulante.
a) é creditada, pelo valor de face dos títulos, no momento em que é efetuada a operação de desconto e a instituição financeira faz o crédito em conta corrente da empresa;
b) é debitada no momento da liquidação do título pelo devedor ou quando a instituição financeira leva a débito em conta corrente da empresa por falta de pagamento por parte do devedor. (PORTAL AUDITORIA, 2017)
Os encargos financeiros decorrentes da operação de duplicatas descontadas serão contabilizados como "encargos financeiros a transcorrer"
7 LIVROS FISCAIS
A definição de livros fiscais consiste em documentos que contém informações fiscais de uma empresa, documentos esses que são exigidos pelos fiscos municipais, estaduais e federal.
A obrigatoriedade que emite livros fiscais aplicável à legislação está vinculada de forma direta ao regime tributário pela empresa e aos tributos incidentes sobre suas atividades. 
Os livros fiscais devem ser impressos, numerados e encadernados, constando a assinatura do contador habilitado e também do representante legal da empresa.
Alguns livros fiscais obrigatórios são:
I.	Registros de Entradas;
II.	Registros de Saídas;
III.	Registro de Inventário;
IV.	 Registro de Apuração de ICMS;
V.	Registro de Apuração de IPI;
VI.	Livro de Apuração do Lucro Real;
É imprescindível contar com a assessoria de um contador para saber quais livros são obrigatórios em sua empresa. O contador irá auxiliar na avaliação do negócio, na adoção do regime de tributação e se adequar das normais contábeis e fiscais, de acordo com as características do negócio.
Quando se trata da emissão de livros fiscais, é importante mencionar a importância da tecnologia e aplicação de sistemas eletrônicos no envio de informações ao Fisco, um exemplo é o SPED (Sistema Público de Escrituração Digital). 
A partir de 1º/01/2014 todos os contribuintes fluminenses estão obrigados à Escrituração Fiscal Digital (EFD), de acordo com o artigo 1º do Anexo VII da Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14:
"Art. 1.º Os contribuintes localizados neste Estado ficam obrigados à EFDICMS/IPI dos livros Registro de Entradas, Registro de Saídas, Registro de Inventário, Registro de Apuração do ICMS (RAICMS), documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente (CIAP) e Registro de Controle da Produção e do Estoque (RCPE).
§ 1.º A obrigatoriedade de que trata o caput deste artigo não se aplica:
I - Aos contribuintes optantes pelo regime do Simples Nacional;
II - Aos estabelecimentos inscritosno segmento de inscrição facultativa;
III - A unidade auxiliar com função de escritório administrativo, não obrigada a inscrição estadual, observado o disposto nos §§ 2.º e 3.º deste artigo.
IV - Ao contribuinte inscrito no CAD-ICMS que não tiver qualquer movimento durante o prazo de 30 (trinta) dias de que trata o art. 54 do Anexo I da Parte II desta Resolução.
§ 2.º A unidade auxiliar de que trata o inciso III do § 1.ºdeste artigo que se inscrever no CAD-ICMS fica obrigada ao uso da EFD ICMS/IPI.
§ 3.º A unidade auxiliar com função de escritório administrativo, inscrita no CAD-ICMS, anteriormente dispensada do uso da EFD ICMS/IPI, fica obrigada a seu uso a partir de 1.º de abril de 2014, podendo, a seu critério, antecipá-lo, por adesão voluntária, de forma irretratável.
§ 4.º A entrega do arquivo EFD ICMS/IPI com as informações do RCPE será obrigatória a partir de 01 de janeiro de 2016.
7.1 LIVRO DE REGISTRO DE ENTRADAS
O Livro Registro de Entradas se tornou obrigatório para todas as empresas comerciais, foi estabelecido pelo regulamento do ICMS de cada estado, tendo como objetivo registrar as notas fiscais de entradas, destacando os ICMS incidentes pelas compras.
É destinado à escrituração dos documentos fiscais relativos às entradas de bens ou mercadorias e às aquisições de serviços de comunicação e de transporte efetuadas a qualquer título pelo estabelecimento, quando contribuinte do ICMS.
Caso o contribuinte seja também indústria, utiliza-se um mesmo livro de registro de entradas, modelo próprio, destacando o IPI e ICMS pelas compras de mercadorias, esse é o modelo 1. 
Forma de Escrituração:
As operações serão escrituradas individualmente, na ordem cronológica das efetivas entradas das mercadorias no estabelecimento ou na ordem das datas de sua aquisição ou desembaraço aduaneiro, quando não transitarem pelo estabelecimento adquirente ou importador.
Os registros serão feitos, documento por documento, desdobrados em linhas de acordo com a natureza das operações, segundo o Código Fiscal de Operações e Prestações - CFOP, da seguinte forma:
 
I.	Na coluna “Data da Entrada”: data da entrada efetiva do produto no estabelecimento ou data da sua aquisição ou do desembaraço aduaneiro, se o produto não entrar no estabelecimento;
II.	Nas colunas sob o título “Documento Fiscal”: espécie, série, se houver, número e data do documento fiscal correspondente à operação, bem como o nome do emitente e seus números de inscrição no CNPJ e no Fisco estadual, facultado, às unidades federadas, dispensar a escrituração das duas últimas colunas referidas neste item;
III.	Na coluna “Procedência”: abreviatura da outra unidade federada, se for o caso, onde se localiza o estabelecimento emitente;
IV.	Na coluna “Valor Contábil”: valor total constante do documento fiscal;
V.	Nas colunas sob o título “Codificação”
a) Coluna “Código Contábil”: o mesmo código que o contribuinte eventualmente utilizar no seu plano de contas; 
b) Coluna “Código Fiscal”: o previsto no CFOP;
VI.	“Valores Fiscais” e “Operações Com Crédito do Imposto”:
a) Coluna “Base de Cálculo”: valor sobre o qual incide o imposto;
b) Coluna “Imposto Creditado”: montante do ICMS/IPI;
 
VII.	“Valores Fiscais” e “Operações Sem Crédito do Imposto”:
a) Coluna “Isenta ou Não Tributada”: valor da operação, quando se tratar de entrada de produtos cuja saída do estabelecimento remetente tenha sido beneficiada com isenção do imposto ou esteja amparada por imunidade ou não incidência, bem como o valor da parcela correspondente à redução da base de cálculo, quando for o caso; b) Coluna “Outras”: valor da operação, deduzida a parcela do imposto, se consignada no documento fiscal, quando se tratar de entrada de produtos que não confiram ao estabelecimento destinatário crédito do imposto, ou quando se tratar de entrada de produtos cuja saída do estabelecimento remetente tenha sido beneficiada com suspensão do imposto ou com a alíquota zero;
 
VIII.	Na coluna “Observações”: anotações diversas. 
a) Os documentos fiscais relativos às entradas de materiais de consumo poderão ser totalizados segundo a natureza da operação, para efeito de lançamento global no último dia do período de apuração, exceto pelo usuário de sistema eletrônico de processamento de dados.
b) A escrituração será encerrada no último dia de cada período de apuração do imposto e os contribuintes arquivarão as notas fiscais, segundo a ordem de escrituração.
7.2 LIVRO REGISTRO DE SAÍDAS
O Livro Registro de Saídas se tornou-se obrigatório para todas como empresas comerciais, foi previsto no Regulamento do ICMS, com o objetivo de registrar as notas fiscais de saídas, destacando ó ICMS incidente pelas saídas de produtos, a qualquer título, do estabelecimento.
Caso o contribuinte seja também indústria, utilize-se um mesmo livro de registro de saídas, modelo próprio, com destaques de ICMS e IPI pelas vendas de mercadorias (Registro de Saídas, modelo 2).
Não livro, se escritura ó movimento de cada dia, dentro dos cinco dias subsequentes ao pai ocorrência fazer fato gerador, observei a acordo das operações, de acordo com o Código Fiscal de Operações e rações e Prestações - CFOP.
Forma de Escrituração:
I - Nas colunas sob o título “Documento Fiscal”: espécie, série, se houver, números inicial e final e data dos documentos fiscais emitidos;
II - Na coluna “Valor Contábil”: valor total constante das notas fiscais;
III - Nas colunas sob o título “Codificação”:
a) Coluna “Código Contábil”: o mesmo código que o contribuinte eventualmente utilizar no seu plano de contas; e
b) Coluna “Código Fiscal”: o previsto no CFOP;
IV - “Valores Fiscais” e “Operações Com Débito do Imposto”:
a) Coluna “Base de Cálculo”: valor sobre o qual incide o imposto; e
b) Coluna “Imposto Debitado”: montante do imposto;
V - “Valores Fiscais” e “Operações Sem Débito do Imposto”:
a) Coluna “Isento ou Não Tributado”: valor da operação, quando se tratar de produtos cuja saída do estabelecimento tenha sido beneficiada com isenção do imposto ou esteja amparada por imunidade ou não incidência, bem como o valor da parcela correspondente à redução da base de cálculo, quando for o caso; e
b) Coluna “Outras”: valor da operação, quando se tratar de produtos cuja saída do estabelecimento tenha sido beneficiada com suspensão do imposto ou com a alíquota zero; e
VI - Na coluna “Observações”: anotações diversas.
A escrituração será encerrada no último dia de cada período de apuração do imposto.
7.3 LIVRO REGISTRO DE APURAÇÃO DO IPI
O Livro Registro de Apuração do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - é obrigatório para as indústrias e estabelecimentos equiparados, estabelecido pelo Regulamento do IPI.
Seu objetivo é apurar o IPI devido pelo estabelecimento no período.
Apuração do Imposto: 
No Livro Registro de Apuração do IPI, modelo 8, apuram-se os totais dos valores contábeis e dos valores fiscais das operações de entrada e saída, extraídos dos livros próprios, atendido o Código Fiscal de Operações e Prestações - CFOP.
No livro Registro de Apuração do IPI serão também registrados os débitos e os créditos do imposto, os saldos apurados e outros elementos que venham a ser exigidos.
Dispensa:
Ficam dispensadas da escrituração dos livros fiscais e do cumprimento das demais obrigações acessórias do imposto as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional.
7.4 LIVRO DE APURAÇÃO DO ICMS
O livro Registro de Apuração do ICM, modelo 9, destina-se a registrar os totais dos valores contábeis e dos valores fiscais relativos ao ICMS, das operações de entradas e saídas, extraídos dos livros próprios e agrupados segundo o CFOP.
No livro serão registrados, também, os débitos e os créditos fiscais do ICMS, a apuração dos saldos e os dados relativos às guias de informação e apuração do ICMS e de recolhimento.
As unidades da Federação poderão dispor que o livro seja escriturado por períodos inferiores a um mês, em função da periodicidade das apurações do ICMS. 
Base: artigo 78 do Convênio CONFAZ s/nº de 15.12.1970.
Dispensa: 
O livro Registrode Apuração do ICMS poderá, a critério do Fisco, ser dispensado:
a) se for adotada a Guia de Informação e Apuração do ICMS;
b) se o estabelecimento recolher o ICMS com base no regime de estimativa.
8 IMPOSTOS SOBRE VENDAS
Impostos sobre vendas são impostos cobradores sobre ó produto ou serviço comercializado e sua valentia é eles proporção a esses impostos tem incidência estaduais, federais e municipais.
Para uma empresa saiba exatamente seu lucro sobre o produto ou serviço é necessário o reconhecimento desses impostos.
Os impostos sobre vendas variável eu de acordo com ó produto e sua transação comercial.
Neste trabalho veremos alguns destes impostos sendo eles, ICMS, IPI, PIS e COFINS.
8.1 ICMS
O ICMS (imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação) é de competência dos Estados e do Distrito Federal.
Sua regulamentação constitucional está prevista na Lei Complementar 87/1996 (a chamada “Lei Kandir”).
O ICMS está previsto no artigo 155, II, da Constituição da República de 1988 e em vigor desde 1989, regulamentado pela Lei Complementar nº 87/1996. Os estados possuem as suas Leis estaduais próprias que instituem o imposto, bem como os seus regulamentos internos, que geralmente são previstos por meio de Decretos Estaduais.
Nas Constituições de 1934 e 1937, era previsto o imposto sobre vendas e consignações efetuadas por comerciantes e produtores, inclusive os industriais. Na Constituição de 1946, esse imposto foi mantido, sendo também de competência estadual.
Depois disso, a Constituição de 1967 passou a prever o imposto estadual sobre operações relativas à circulação de mercadorias, realizadas por produtores, industriais e comerciantes.
O fato gerador é a operação de circulação jurídica de mercadoria, a prestação de serviço de transporte, bem como a prestação onerosa de serviço de comunicação por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza. Além disso, o imposto será devido na operação de importação, por ocasião do desembaraço aduaneiro. 
Também será fato gerador do imposto a saída de mercadorias junto com a prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviço (ISS), mas apenas quando a própria legislação do ISS determinar que a mercadoria fica sujeita ao ICMS (por exemplo: o item 14.06 da Lista Anexa à Lei Complementar nº 116/2003 dispõe que fica sujeito ao ISS os serviços de manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto, exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
Em regra, o imposto não deve incidir em saídas que não representem uma circulação jurídica de mercadoria, por exemplo, uma operação de comodato ou locação, em que a mercadoria ou bem emprestado retornará ao contribuinte que o remeteu.
Na prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, a base de cálculo é o preço do serviço. 
Já nas operações de importação, a base de cálculo é o valor aduaneiro, adicionado do imposto de importação, imposto sobre produtos industrializados (IPI), imposto sobre operações de câmbio (IOF) e quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras. 
Vale dizer que o cálculo do ICMS é chamado ‘por dentro’, o que significa dizer que o montante do próprio imposto integra a sua base de cálculo, constituindo o respectivo destaque do imposto na nota fiscal uma mera indicação para fins de controle. 
A alíquota geral do ICMS varia de 17% a 18% nas operações internas, conforme definição estadual. Alguns estados criaram fundos de combate à pobreza e cobram um percentual adicional de 1% ou 2% de ICMS em determinadas operações. A depender do estado, esse adicional só é cobrado em operações específicas (por exemplo, com bens considerados supérfluos). Em outros casos, o adicional é cobrado na maioria das operações, como no caso do Rio de Janeiro, o que faz com que a carga de ICMS chegue a 20%.
Se a operação é realizada com mercadoria de procedência nacional, possui origem nos estados do Sul e Sudeste (excluído Espírito Santo) e tem como destino os estados das regiões Norte, Nordeste, Centro Oeste (ou também o estado do Espírito Santo), a alíquota será de 7%.
Em todas as demais operações interestaduais com mercadorias de procedência nacional, a alíquota será de 12%. Ou seja, nas operações interestaduais entre estados do Norte, Nordeste e Centro Oeste, assim como nas operações destes estados para os estados do Sul e Sudeste, e também nas operações entre os próprios estados do Sul e Sudeste, a alíquota aplicável será de 12%.
Nas operações interestaduais com mercadorias de origem estrangeira, a alíquota será de 4%, salvo se a mercadoria importada não tiver similar nacional conforme lista editada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex). 
É importante mencionar que a Constituição determina que o ICMS é um imposto que pode ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços. Com isso, os estados possuem liberdade para listar quais mercadorias são mais essenciais a ponto de ter uma alíquota reduzida de ICMS, bem como quais são os produtos supérfluos, que terão uma alíquota majorada.
Em geral, os estados atribuem uma alíquota reduzida em função da essencialidade para, por exemplo, produtos de cesta básica, produtos alimentícios, ou outras mercadorias consideradas essenciais de acordo com os critérios estaduais. Por outro lado, nas operações com produtos considerados supérfluos, a alíquota é geralmente maior que 17% ou 18%, como, por exemplo, o caso de comercialização de bebidas alcoólicas, derivados de tabaco e de cosméticos e produtos de perfumaria em que a alíquota pode passar de 25%, a depender do estado.
Também considerando a essencialidade de determinados produtos ou operações, é possível, ainda, observada a Lei Complementar 24/75, os estados concederem isenções, reduções da base de cálculo, créditos presumidos ou outros incentivos visando reduzir a carga tributária de ICMS, mediante Convênio com os demais estados. Por exemplo, determinados estados concedem benefícios para medicamentos, soros e vacinas, produtos derivados da indústria de informática, máquinas agrícolas e industriais, bem como outros produtos/operações de acordo com os critérios estaduais.
8.2 IPI
O IPI é um tributo de competência federal, sendo que sua incidência está relacionada à saída do estabelecimento industrial equiparado à industrial e/ou na importação com o desembaraço de mercadoria estrangeira. 
Na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI, temos as descrições e a alíquota vigente para cada produto. Vale ressaltar que as alíquotas estão diretamente relacionadas à essencialidade do produto: para os produtos de cesta básica, a alíquota é menor do que para cigarros. Como dito anteriormente, quanto menos essencial maior o percentual aplicado.
Além disso, para identificar as alíquotas é preciso observar a operação que está sendo realizada, bem como as situações previstas na legislação:
•	Suspensão: quando há o adiamento do imposto. 
•	Isenção: é a previsão legal para a dispensa do pagamento.
•	Incidência: é quando ocorre o fato gerador.
•	Não incidência: quando não há fato gerador. Nesse caso, não há previsão legal para o pagamento do imposto. 
Para alavancar o cenário econômico, o governo pode conceder incentivos. Nessa situação, podemos citar o recente Decreto nº 10.985/2022, publicado em março de 2022, no qual consta a instrução para reduzir as alíquotas vigentes do IPI.
O IPI incide sobre diversas categorias de negócios que estão envolvidas na produção e comercialização de produtos industrializados. Algumas das categorias abrangidas pelo IPI são:
1.	Indústria: fabricação de produtos em escala industrial, sejam eles alimentos, eletrônicos, automóveis, roupas, entre outros.
2.	Importadores: Empresas que importamprodutos industrializados para serem comercializados no mercado interno também são obrigadas a pagar o IPI.
3.	Comércio atacadista: Empresas que realizam a revenda de produtos industrializados em grande quantidade para outros estabelecimentos comerciais.
4.	Comércio varejista: Embora o IPI não seja diretamente cobrado dos estabelecimentos varejistas, eles estão envolvidos indiretamente, pois os produtos industrializados que adquirem dos atacadistas já possuem o imposto embutido no preço de compra. Portanto, o valor do IPI é repassado ao consumidor final no momento da venda.
O prazo para pagamento do IPI pode variar de acordo com a legislação fiscal vigente e a categoria de negócio envolvida. Em geral, o IPI é pago mensalmente, em um prazo determinado pelo calendário fiscal estabelecido pela Receita Federal. Esse prazo costuma ser fixo e pode variar de acordo com o porte da empresa e o regime tributário ao qual ela está enquadrada. É importante que as empresas acompanhem as datas estabelecidas para evitar atrasos no pagamento do imposto e possíveis penalidades ou juros.
A regulamentação de cobrança, fiscalização, arrecadação e administração sobre os Produtos Industrializados (IPI) está prevista no Decreto nº 7.212/2010. Assim, para manter a regularidade das operações realizadas na organização é necessário ter atenção aos requisitos para a aplicação das alíquotas vigentes, bem como o atendimento às instruções das normas legais e tributárias.
Por sua vez, em relação ao recolhimento para as saídas nos estabelecimentos industriais ou equiparados, o valor devido é calculado sobre as operações do mês (recolhimento mensal). 
Já para a importação, o contribuinte deve observar os prazos previstos na legislação. Isso porque algumas empresas efetuam o recolhimento entre o décimo dia útil do mês subsequente ou vigésimo quinto dia do mês subsequente, de acordo com a operação realizada. Por fim, o pagamento do imposto é realizado mediante Documento de Arrecadação Federal – DARF, sendo necessário identificar o código de apuração no documento. A legislação prevê multa e juros por atraso ou falta de recolhimento, assim como o contribuinte estará sujeito às autuações no caso de erro ou irregularidades nas operações.
A forma mais comum para a apuração do IPI é a alíquota ad valorem que incide sobre o valor do produto. Neste caso, o valor do imposto sobre a operação é calculado mediante a incidência da alíquota constante da TIPI sobre o valor da Nota Fiscal da mercadoria despachada. A base de cálculo, ou seja, o valor sobre o qual incide a alíquota deve incluir valor do produto, frete, seguro e outras despesas acessórias relativas à transação.
Nos casos em que a alíquota é específica, o valor do tributo devido é calculado pela aplicação da alíquota estabelecida em lei sobre a unidade de medida do produto, ou seja, quantidade, volume, peso, etc. Não raro os produtos gravados com alíquotas específicas também o são com alíquotas ad valorem.
O princípio da seletividade prevê que o IPI deverá ter uma alíquota maior sobre produtos menos essenciais ou supérfluos e ser menos onerosa sobre produtos de maior necessidade. Outra característica do IPI também é ser não-cumulativo. Isto significa que, do valor apurado numa operação, deve ser deduzido o valor do IPI recolhido nas operações anteriores. Assim, do valor de IPI apurado em uma venda de um veículo por uma indústria, deve ser deduzido contabilmente o valor do IPI correspondente às peças e materiais usados na fabricação do referido veículo.
8.3 PIS e COFINS
O Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) são duas contribuições federais que têm um impacto significativo nas finanças das empresas. 
Essas contribuições são destinadas a financiar a seguridade social e outros programas governamentais.
O recolhimento do PIS e COFINS é necessário de forma periódica e sempre que a empresa gerar receitas, sendo o pagamento mensal e feito até o dia 25 do mês seguinte ao fato gerador.
O valor a ser recolhido é calculado com base nas alíquotas correspondentes ao regime cumulativo ou não cumulativo, aplicadas sobre o faturamento bruto ou, no caso do PIS, sobre a folha de salários. 
Essas contribuições são essenciais para o financiamento da seguridade social e para garantir o funcionamento de programas e projetos sociais no Brasil.
Além disso, aqui também é preciso considerar alguns fatores que afetam este recolhimento e a obrigatoriedade da empresa: 
•	Base de cálculo: total da receita de faturamento (lucro) da pessoa jurídica;
•	Fato gerador: recolhimento das receitas pelas pessoas jurídicas;
•	Contribuintes: pessoas jurídicas que estão enquadradas no regime do Simples Nacional. 
•	
Por serem duas contribuições diferentes, as alíquotas se diferenciam. Confira.
O Cofins tem duas modalidades de taxação, sendo elas:
1.	Sobre faturamento: de 3% ou 7,6%;
2.	Sobre importação: 9,75% + 1% adicional.
O PIS/PASEP tem três modalidades de contribuição:
1.	Sobre faturamento: de 0,65% ou 1,65%;
2.	Sobre importação: 2,1%;
3.	Sobre a folha de pagamento: 1%.
No regime cumulativo, as empresas calculam o PIS e a COFINS sobre uma alíquota fixa, que é menor em comparação com o regime não cumulativo. Nesse regime, as empresas não podem aproveitar créditos das contribuições pagas em etapas anteriores da cadeia produtiva. 
Como regra, estas são empresas do regime de Lucro Presumido.
No regime não cumulativo, as empresas têm a possibilidade de aproveitar créditos das contribuições pagas em etapas anteriores da cadeia produtiva. Isso significa que elas podem descontar o valor do PIS e da COFINS que já foi pago nas etapas anteriores. Como contrapartida, as alíquotas nesse regime costumam ser mais elevadas.
Esse é o caso das empresas do Lucro Real.
No Lucro Presumido, onde não ocorre a apropriação de créditos em relação a custos, encargos e algumas despesas, o valor das alíquotas são de:
•	PIS: 0,65%;
•	COFINS: 3%
No Lucro Real, onde ocorre a apropriação de créditos em relação a custos, encargos e algumas despesas, o valor das alíquotas são de:
•	PIS: 1,65%;
•	COFINS: 7,6%.
Para fazer o cálculo dos tributos no regime não-cumulativo é preciso considerar não só o faturamento, mas também o valor das compras e de algumas despesas do período.
4 CONSIDERAÇÕES
Abordamos assim, a importância do planejamento sobre custos e despesas e a emissão de notas fiscais de entrada e saída e as operações contábeis que refletem nos relatórios contábeis de uma empresa. O planejamento de custos de uma empresa tem tudo a ver com a disciplina da equipe ou do profissional responsável e não só pelo levantamento das informações, como também pela realização das análises para identificar as melhores medidas financeiras de acordo coma análise do cenário empresarial. Por isso a importância de identificar e classificar de forma correta os custos. Todos são pontos fundamentais para manter as contas em dia e com um fluxo de caixa saudável e equilibrado e para garantir a continuidade e transparência das operações e fortalecimento do seu negócio.
Verificado os impostos e seus lançamentos, observado que o sistema de Escrituração Fiscal Digital foi criado para facilitar e auxiliar os profissionais contadores e as empresas. É importante estar atento aos lançamentos, pois mesmo que de forma digital, o não cumprimento da regulamentação pode acarretar em multas. É uma forma simplificada para os lançamentos dos livros fiscais, onde é possível ter o controle mais visível e a contabilidade dentro das inovações tecnológicas
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COFINS E PIS: COMO DEVEM SER CALCULADOS. Disponível em: https://www.oitchau.com.br/blog/cofins-e-pis-como-devem-ser-calculados/#:~:text=O%20Programa%20de%20Integra%C3%A7%C3%A3o%20Social,social%20e%20outros%20programas%20governamentais. Acesso em: 14 de outubro de 2023.
CONTÁBEIS. Site Educacional “Escrituração contábil”. Disponível em:www.contabeis.com.br/artigos/685/escrituracao-contabil. Acesso em: 03/09/2023.CONTABILIZAÇÃO DE DESCONTO DE DUPLICATAS - CONTABILIZAÇÃO Disponível em: https://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/descontoduplicatas.htm. Acesso em: 14 de outubro de 2023.
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CONUBE. Site informativo. “Registro da contabilidade”. Disponível em:<conube.com.br/blog/registro-da- contabilidade/>. Acesso em: 03/09/2023.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DAS DESPESAS ANTECIPADAS. Disponível em: https://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/despesasantecipadas.htm. Acesso em: 14 de outubro de 2023.
DESCONTO DE DUPLICATAS – CONTABILIZAÇÃO Disponível em: https://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/descontoduplicatas.htm. Acesso em: 14 de outubro de 2023.
DESPESAS OPERACIONAIS, NÃO OPERACIONAIS E PRÉ-OPERACIONAIS. SANKHYA, 2020. Disponível em: https://www.sankhya.com.br/blog/despesas-operacionais-2/. Acesso em: 14 de outubro de 2023.
DOOTAX. Site informativo “O que faz o departamento fiscal”. Disponível em:<www.dootax.com.br/o-que-faz-o- departamento-fiscal>. Acesso em: 06/09/2023.
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ENTENDA COMO FUNCIONA A COBRANÇA, A INCIDÊNCIA E A TRIBUTAÇÃO DE IPI. Disponivel em: https://www.jota.info/opiniao-e-analise/artigos/notas-sobre-ipi-incidencia-operacoes-30072021. Acesso em: 14 de outubro de 2023.
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OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Plano de carreira: foco no indivíduo: como elaborar e aplicar para ser um profissional de sucesso. 2. ed. São Paulo: Atlas,2013
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RUBENS, Ernesto; SANTOS, Ariovaldo; IUDICIBUS, Sérgio; MARTINS, Eliseu: Manual de Contabilidade Societária: 3. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2018.
APÊNDICE E1 – LANÇAMENTOS CONTÁBEIS NOTA FISCAIL DE COMPRA
O valor das mercadorias adquiridas à vista seria de R$ 360.000,00, mas optou por comprar a prazo, e com isso o valor das mercadorias a prazo ficaram em R$ 400.000,00 (incidência de 11,11% de juros). O valor total da nota ficou em R$ 420.000,00, pois o valor das mercadorias são R$ 400.000,00 e o valor do IPI é R$ 20.000,00.
Nesse caso, o IPI não integra a base de cálculo do ICMS e é calculado por fora (não incluso no valor da operação). Por serem recuperáveis, o ICMS e o IPI não integram o custo. Para realizar o lançamento, é preciso fazer o cálculo:
Valor das mercadorias - ICMS - IPI - PIS – COFINS
400.000 - 72.000 – 20.000 - 6.600 - 30.4000
TOTAL: R$ 271.000,00
LANÇAMENTOS CONTÁBEIS:
D – ESTOQUE DE MATÉRIAS PRIMAS ..........................R$ 271.000,00
D – IPI A RECUPERAR ............. ......................................R$ 20.000,00
D – ICMS A RECUPERAR.................................................R$ 72.000,00
D – PIS A RECUPERAR....................................................R$ 6.600,00
D – COFINS A RECUPERAR............................................R$ 30.400,00
D – FRETES E CARRETOS..............................................R$ 1.000,00
C – FORNECEDORES .....................................................R$ 400.000
C – FRETES E CARRETOS............................................. R$ 1.000,00
APÊNDICE E2 – LANÇAMENTOS CONTÁBEIS NOTA FISCAIL DE VENDA
O valor dos produtos é de 150.000,00. 
Nesse caso, o IPI não integra a base de cálculo do ICMS e é calculado por fora (não incluso no valor da operação). Por ser recuperável, nesse caso o IPI também não integra o valor da mercadoria, mas o enunciado afirma que o ICMS integra. 
Valor das mercadorias + ICMS – IPI - PIS – COFINS
150.000 + 27.000 - 15.000 - 2.475 - 11.400
TOTAL: R$ 121.125,00
LANÇAMENTOS CONTÁBEIS:
D – Clientes.............................................. R$ 121.125,00
D - IPI s/ vendas....................................... R$ 15.000,00
D – PIS s/ vendas.....................................R$ 2.475,00
D – COFINS s/ vendas.............................R$ 11.400.00
D – Custo dos Produtos Vendidos.......... R$ 80.000,00
D – Fretes e Carretos...............................R$ 2.000.00
C – Receita de Vendas.............................R$ 121.125,00
C - IPI a Pagar .........................................R$ 15.000,00
C – PIS a Pagar........................................R$ 2.475,00
C – COFINS a Pagar................................R$ 11.400,00
C – Estoque..............................................R$ 80.000
C – Fretes e Carretos...............................R$ 2.000,00
APÊNDICE E3 – PLANILHA COM OS LANÇAMENTOS CONTÁBEIS 
Pela apólice da aquisição de seguro: 
D - Prêmio de seguro a apropriar (despesa antecipada) 
C- Seguro a pagar – R$ 6.700,00 
Histórico: Aquisição de apólice de seguro em 16/11 
Pela apropriação do seguro em 25/11 
D – Despesa de produção R$ 251,24 
D - Despesa Comercial R$13,96 
D - Despesa Administrativa R$13,96 
C - Prêmios de seguro a apropriar – R$ 279,16 
Histórico: Apropriação de despesa com seguro parcela 1/24
Pela apropriação do seguro em 31/12 
D – Despesa de produção R$ 251,24 
D - Despesa Comercial R$13,96 
D - Despesa Administrativa R$13,96 
C - Prêmios de seguro a apropriar – R$ 279,16 
Histórico: Apropriação de despesa com seguro parcela 2/24
APÊNDICE E4 – FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE 
A companhia BRICIA LTDA fez a planilha de valoração de estoque referente ao mês de outubro para avaliar os custos da produção de bolsas.
10-10-X3 – Estoque Inicial de Mercadorias (Ventiladores) de R$ 10.000 - 10 unidades compradas a R$ 1.000 cada uma.
12-10-X3 – Venda de 06 unidades por R$ 8.000.
20-10-X3 – Compra de 04 unidades a R$ 900 cada uma.
33-10-X3 – Venda de 06 unidades por R$ 8.500.
APÊNDICE E5 – LANÇAMENTO DO DESCONTO DE DUPLICATAS
Uma empresa efetuou vendas a prazo, em 17.12.20X1, com emissão das
duplicatas nºs 123 (R$ 30.000,00), 124 (R$ 10.000,00) e 125 (R$ 50.000,00), todas com vencimento para 15.02.20X2, totalizando R$ 90.000,00.
Consideremos, ainda, que as duplicatas tenham sido descontadas em 17.12.20X1 sem a transferência dos riscos e benefícios do ativo à instituição financeira, com juros bancários (prazo de 60 dias) correspondentes a R$ 18.000,00 (R$ 90.000,00 x 20%), assim distribuídos:
a) 14 dias de dezembro/20X1: de 18 a 31.12.20x1: [(R$ 18.000,00 ÷ 60) x 14] = R$ 4.200,00;
b) 31 dias de janeiro/20X2: [(R$ 18.000,00 ÷ 60) x 31] = R$ 9.300,00;
c) 15 dias de fevereiro/20X2: [(R$ 18.000,00 ÷ 60) x 15] = R$ 4.500,00.
Pelo desconto do título ao banco e o recebimento líquido:
	
	Descrição da conta
	Rubrica
	Débito
	Crédito
	D
	Caixa e equivalentes de caixa
	Ativo
	9.000
	
	C
	Duplicatas descontadas – financiamento
	Passivo
	
	10.000
	D
	Encargos financeiros a transcorrer
	Redutora do passivo
	1.000
	
	
	
	
	10.000
	10.000
Pela apropriação (mensal) dos encargos financeiros incorridos:
	
	Descrição da conta
	Rubrica
	Débito
	Crédito
	D
	Despesas financeiras
	Resultado – DRE
	1.000
	
	C
	Encargos financeiros a transcorrer
	Redutora do passivo
	
	1.000
	
	
	
	1.000
	1.000
Pela liquidação do títulopelo cliente:
	
	Descrição da conta
	Rubrica
	Débito
	Crédito
	D
	Duplicatas descontadas
	Passivo
	10.000
	
	C
	Contas a receber
	Ativo
	
	10.000
	
	
	
	10.000
	10.000
Desconto de títulos, sem o direito de regresso:
Na contabilização de desconto de títulos, sem o direito de regresso, ou seja, quando existem as transferências do controle, dos riscos e dos benefícios do ativo ao banco, o ativo de contas a receber será baixado e, concomitantemente, a empresa deve registrar os encargos financeiros da operação (despesas bancárias e juros).
	
	Descrição da conta
	Rubrica
	Débito
	Crédito
	D
	Caixa e equivalentes de caixa
	Ativo
	9.000
	
	C
	Contas a receber
	Ativo
	
	10.000
	D
	Despesas financeiras
	Resultado – DRE
	1.000
	
	
	
	
	10.000
	10.000
APÊNDICE E6 – LANÇAMENTOS CONTÁBEIS DA NOTA FISCAL DE COMPRA E NOTA FISCAL VENDA 
Compra de Matéria-Prima:
	COMPRA
	Valor total da nota fiscal
	R$ 110.000,00
	Valor do IPI
	R$ 10.000,00
	Valor do ICMS
	R$ 18.000,00
D – IPI a recuperar (Ativo) – R$ 10.000,00
D – ICMS a recuperar (Ativo) – R$ 8.000,00 D – Estoque (Ativo) – R$ 82.000,00
C – Caixa (Ativo) 110.000,00
Venda de Produtos Acabados:
	VENDA
	Valor total da nota fiscal
	R$ 165.000,00
	Valor do IPI
	R$ 15.000,00
	Valor do ICMS
	R$ 27.000,00
D – Caixa (Ativo) R$ 165.000,00
C – Vendas (Receita) R$ 150.000,00
C – IPI a recolher (Passivo) R$ 15.000,00
D – ICMS s/ vendas (Despesas) R$ 27.000,00 
C – ICMS a recolher (Passivo) R$ 27.000,00
D - CMV (Despesa) R$ 123.000,00
C – Estoque (Ativo) R$ 123.000,00
APÊNDICE E7 – LANÇAMENTOS CONTÁBEIS DA APURAÇÃO DOS IMPOSTOS.
Impostos a recolher
ICMS a recolher
Venda R$ 27.000,00 - Compra R$ 18.000,00 = R$ 9.000,00 a receber
IPI a recolher
Venda R$ 15.000,00 - Compra R$ 10.000,00 = R$ 5.000,00 a receber
APÊNDICE E8 – CONTABILIZAÇÃO NOTA FISCAL DE VENDA PELO REGIME CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO
Uma determinada empresa emitiu a seguinte nota fiscal de venda:
	Valor da mercadoria
	R$ 100.000,00
	Valor do IPI
	R$ 10.000,00
	Valor do ICMS
	R$ 18.000,00
	Valor total da nota fiscal
	R$ 110.000,00
D – Caixa (Ativo) R$ 110.000,00
C – Vendas (Receita) R$ 100.000,00
C – IPI a recolher (Passivo) R$ 10.000,00
D – ICMS s/ venda (Despesa) R$ 18.000,00 
C – ICMS a recolher (Passivo) R$ 18.000,00
Regime Cumulativo
PIS na Venda R$ 715,00 (0,65% de R$ 110.000,00)
COFINS na Venda: R$ 3.300,00 (3% de R$ 110.000,00)
Regime não cumulativo
PIS na Venda R$ 1.815,00 (1,65% de R$ 110.000,00)
COFINS na Venda R$ 8.360,00 (7,6% de R$ 110.000,00)
Crédito de PIS na Compra: R$ 1.500,00 (considerando 1,36% sobre R$ 110.000,00)
PIS a Recolher: R$ 150,00 (% de R$)
Débito: PIS a Recolher (Passivo Circulante) - R$ 150,00
COFINS na Venda 7,6%:
Crédito de COFINS na Compra: R$ 7.000,00 (considerando 6,36% sobre R$ 110.000,00)
COFINS a Recolher (Regime Não Cumulativo): R$ 700,00 (10% de R$ 7.000,00)
Débito: COFINS a Recolher (Passivo Circulante) - R$ 700,00
Estes são os lançamentos contábeis básicos para as operações descritas e para os tributos sobre vendas considerando os regimes cumulativos e não cumulativos.
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