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Trabalho Abertura de Empresas

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Tel (62) 3362- 1465 / E-mail: graduacaoimpacto@gmail.com
GRADUANDO (A): EVA TAVARES DO NASCIMENTO
DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA I / PROJETO EMPRESA FICTÍCIA
CIDADE: PIRANHAS – GO.
DATA: 28 DE MAIO DE 2019.
ABERTURA DE EMPRESAS
TOP PIZZARIA.
Piranhas – GO
2019
RESUMO
Este trabalho apresenta um planejamento para estabelecer uma nova empresa, neste caso uma Pizzaria, denominado Top Pizzaria. Um planejamento bem elaborado é fundamental para o sucesso da nova empresa, pois o empreendedor pode avaliar o novo empreendimento do ponto de vista mercadológico, da concorrência, técnico, do planejamento financeiro, jurídico e organizacional ainda no papel e ao mesmo tempo poder adaptar as exigências do ambiente empresarial. Podem também avaliar a evolução do empreendimento ao longo de sua implantação, para cada um dos aspectos definidos na abertura do novo negócio, o empreendedor poderá comparar o previsto com o realizado, facilitar a obtenção de empréstimos e financiamento junto a instituições financeiras para nova empresa ou para expansão do negócio. Este planejamento para a Top Pizzaria se sustenta nas mais variadas áreas de conhecimento, tais como: planejamento estratégico, marketing, engenharia econômica, recursos humanos, qualidade, gestão de serviços, gestão financeira, gestão comercial, etc. Com base nestas técnicas, o plano para a abertura do novo negócio para a Top Pizzaria, que objetiva avaliar a viabilidade comercial e financeira do novo empreendimento e conseqüentemente verificar se o retorno financeiro de se investir neste empreendimento é maior em relação a opção de aplicar esse mesmo capital no mercado financeiro ou vise-versa.
Este trabalho está focado em viabilizar o empreendimento e implantação de uma empresa voltada a operacionalidade de vendas alimentícias, objetivando atender uma demanda desejosa por produtos alimentícios de excelente qualidade e preços acessíveis. Buscar adquirir um expressivo desempenho de suas atividades, apoiando-­se em técnicas financeiras para a obtenção de um excelente lucro.
Este Plano preocupa­se em cultivar o espírito do desenvolvimento sustentável, pois tem o sentimento de compromisso com a natureza e a sociedade. Acreditamos que podemos satisfazer as necessidades e anseios dos clientes, arquitetando vias de preservação e diminuição dos impactos negativos sobre os recursos extraídos da nossa natureza. Desta forma, estaremos contribuindo significativamente para uma cultura consciente de que nos alimentarmos é muito gratificante quando amamos a Natureza.
RESUMO / ABSTRACT *
This work presents a plan to establish a new company, in this case a Cafeteria, called KI Delicia. A well-prepared planning is fundamental to the success of the new company, as the entrepreneur can evaluate the new enterprise from the point of view of marketing, competition, technical, financial, legal and organizational planning, still on paper, while being able to adapt the requirements of the business environment. They can also evaluate the evolution of the enterprise throughout its implementation, for each of the aspects defined in the opening of the new business, the entrepreneur can compare the expected with the realized, facilitate the obtaining of loans and financing with financial institutions for new company or for business expansion. This planning for the hour snack bar is based on the most varied areas of knowledge, such as: strategic planning, marketing, economic engineering, human resources, quality, service management, financial management, commercial management, etc. Based on these techniques, the plan for the opening of the new business for the Beauty Salon Eliane Cabeleira, which aims to evaluate the commercial and financial feasibility of the new venture and consequently verify if the financial return of investing in this venture is greater in relation to the option to apply that same capital in the financial market or vis-versa.
This work is focused on making feasible the implementation and implementation of a company focused on the operation of food sales, aiming to meet a desirous demand for food products of excellent quality and affordable prices. Seeking to acquire an expressive performance of its activities, relying on financial techniques to obtain an excellent profit.
This plan is concerned with cultivating the spirit of sustainable development, as it has a sense of commitment to nature and society. We believe that we can satisfy the needs and desires of our clients, by designing ways of preserving and reducing negative impacts on the resources extracted from our nature. In this way, we will be contributing significantly to a conscious culture that we feed ourselves is very rewarding when we love Nature.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	7
PROBLEMA	9
HIPÓTESE	9
OBJETIVO GERAL	9
OBJETIVOS ESPECIFICOS	9
JUSTIFICATIVA	9
CONCEITOS	9
História da contabilidade	9
Objetivo da contabilidade	10
Contabilidade gerencial	10
Contabilidade financeira	10
Conceito de administração	10
Funções da administração	11
Planejar	11
Organizar	11
Comandar	11
Coordenar	11
Controlar	11
Marketing	12
Composto de marketing – os 4 ps	12
Plano Financeiro	12
 Gestão de Pessoas	13
Balanço Patrimonial	14
 Demonstação de Resultados	15
Fluxo de caixa	17
Índices financeiros	18
 Liquidez	18
Atividade	19
Endividamento	19
8.2.3 Lucratividade	19
Técnicas de análise de investimentos	19
Retorno contábil Sobre o Investimento	19
Prazo de Feedback	19
Técnica do Fluxo de Caixa Descontado	19
8.4 Retorno contábil sobre investimento	20
Orçamento de vendas	20
Orçamento das despesas administrativas	22
Orçamento de salários e comissões de funcionários	23
Orçamento de comercialização	23
Diversos	24
Orçamento dos itens do ativo e passivo	30
Ativo circulante	30
Ativo imobilizado	31
Passivo circulante	31
Patrimônio líquido	32
Balanço orçado	32
Abertura de empresa	34
Empresa	34
Sociedade	34
Tipos de empresas	34
Empresário individual	34
Empreendedor individual (MEI)	34
Sociedade empresaria limitada	35
Sociedade simples limitada	35
EIRELI - empresário individual de responsabilidade limitada	35
Sociedade anônima – s/a	36
10.1Formação do Nome	36
10.2 Denominação Social	36
10.3 Nome Fantasia	37
10.4 Micro Empresa	37
10.5 Faturamento	37
10.5.1 Tributação	38
10.5.2 Lucro Presumido	38
10.5.3 Simples Nacional	39
10.6 Principais Obrigações	40
I. Obrigações	40
II. Obrigações Especiais	41
III. Obrigações Industrial	42
Passos para Abertura	42
Caracterização da Empresa	43
Denominação Do Empreendimento	43
 Localização	44
MERCADO	44
 CENÁRIO FUTURO PARA O MERCADO	45
A EMPRESA	
A MISSÃO	
OS OBJETIVOS DA EMPRESA	
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E LEGAL	
SÍNTESE DAS RESPONSABILIDADES	
PLANO DE OPERAÇÕES	
AS PARCERIAS	
O PLANO DE MARKETING	
ANÁLISE DE MERCADO	
ESTRATÉGIA DE MARKETING	
PLANO FINANCEIRO	
INVESTIMENTO FINANCEIRO	
Conclusão	56
Bibliografia	57
CROQUI	59
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo auxiliar os futuros empresários de qual é a melhor forma e como constituir uma empresa e os cuidados iniciais.
Mostrar o crescimento, a tendência e a importância de formalizar seu próprio negócio. Com o aumento da capacidade de compra dos consumidores, conseqüentemente aumentou-se a demanda de serviços em seus diversos ramos de atividade.
O Brasil teve um crescimento significativo referente ao número de empresas, as quais têm inúmeras obrigações, impostos tanto pelo Governo quanto para os sócios e demais interessados. Neste cenário entra a responsabilidade de uma empresa voltada a cuidar dos negócios administrativos, levando em consideração a parte contábil, a parte legal, fiscal, tributária, de pessoal, etc., onde as empresas conseguem ver seu faturamento, seu crescimento e seus futuros investimentos, administrar seus funcionários, entregar suas declarações ao fisco, regularizar o estabelecimento perante a legislação vigente, etc.
Não temos como falar do setor legalização de empresas sem entrarmos no mérito da contabilidade, pois é um serviço oferecido por esse tipo de empresa, mas oobjetivo principal desse trabalho é direcionar melhor o futuro empresário no que se diz respeito à abertura de empresa.
Com base nas pesquisas do SEBRAE do ano de 2012, foi constatado que existem no Brasil, 6.144.500 empresas constituídas. Sendo que 3.101.342 estão constituídas na região Sudeste do País. Como estamos localizados na região Leste do Est, fizemos uma pesquisa de mercado voltado para estas regiões onde está concentrado nosso publico alvo.
Analisando estatisticamente os números voltados de cada região, verificamos que cada cidade tem sua necessidade diferenciada tendo como exemplo a cidade de Torixoréu, representando na área de beleza e estética em torno de 15 empresas que tem como sua atividade principal o ramo de atendimento em salão de beleza,
Em todos os ramos de atividades um profissional de contabilidade se faz necessário para abertura de empresa além da sua manutenção.
Com essas analises surge o desafio de prestarmos um serviço sempre atualizado visando as novas tendências do seguimentos e sem deixar de lado a qualidade e a confiabilidade, mantendo o bom relacionamento com o cliente na pós- venda.
2. PROBLEMA
Com o aumento da economia Brasileira em relação a outros países conseqüentemente houve um crescimento no quesito prestador de serviço. Sendo ainda que muitos desses empreendedores não tem o conhecimento da importância da formalização.
3. HIPÓTESE
Tendo em vista os problemas apresentados acima podemos dizer que um prestador de serviço formalizado tem muito mais vantagens e benefícios no mercado, pois algumas organizações não contratam e nem compram serviços informais.
4. OBJETIVO GERAL
Capacitar em linhas gerais os futuros empresários para que possam conhecer os diversos tipos de formalização para atender suas reais necessidades.
5. OBJETIVOS ESPECIFICOS
· Diferenciar os diversos tipos de empresas; Indicar a melhor forma de tributação; Descrever suas obrigações;
· Detectar suas necessidades.
6. JUSTIFICATIVA
Mostrar a importância e as vantagens de ter uma empresa formalizada.
Orientar como e o que precisa para a legalização das atividades e a melhor forma de tributação.
7. CONCEITOS
a. História da Contabilidade
É a ciência que registra, resume e interpretam os fenômenos, as situações financeiras, patrimoniais e econômicas das empresas. Teve surgimento nos primórdios da civilização, no tempo em que homens representavam seus patrimônios (rebanhos, materiais, e outros bens) por meio de gravações.
No final da era feudal, começou a crescer cada vez mais as propriedades privadas e com a descoberta da América alguns paises europeus enriqueceram. Esse foi um dos fatores entre outros que fez com que a contabilidade se tornasse de grande necessidade.
b. Objetivo da Contabilidade.
A contabilidade tem por objetivo controlar e registrar toda ação praticada pela empresa. Tornando-se indispensável para uma gestão de negócios. Além de investimentos financeiros uma empresa na sua gestão de negócios precisa de informações exatas que venha de uma fonte confiável, para sim ter uma visão de como está a vida da empresa e praticar a tomada de decisão com segurança.
c. Contabilidade Gerencial
A contabilidade Gerencial se faz necessária para qualquer tipo de organização, passando informações para os administradores ou para quem necessitam de informações contábeis, para seus planejamentos e suas tomadas de decisões independentemente do nível hierárquico. A contabilidade Gerencial é mais detalhada do que a contabilidade financeira que tem como objetivo apresentar relatórios para usuários externos, como por exemplo um balanço patronal.
d. Contabilidade Financeira
A contabilidade financeira é obrigatória para entidades societários e tributários e tem sua obrigatoriedade regulamentada por órgãos governamentais e normatizada na entidade de classe. No Brasil os critérios de avaliação constam na Lei 6.404/79, a legislação de sociedades por ações, mas foi estendida para todos os tipos de sociedades. Para atender normais internacionais de Contabilidade houve uma adaptação promovida pela Lei 11.638/2007 e 11.941/2009, que é para garantir um padrão uniforme das informações contábeis para usuários externos, sendo assim um interessado do outro lado do mundo entenderá as informações constantes no relatório.
e. Conceito de Administração
Refere-se ao funcionamento, estrutura e ao rendimento das organizações. A administração pode ser entendida como sendo a disciplina cientifica dos recursos e da direção do trabalho humano
Administração é analisada pela teoria da organização, e interage com o meio externo para alcançar seus objetivos.
f. Funções da Administração
As funções de administração foram definidas por Fayol como sendo: POCCC, (Planejar, Organizar, Controlar, Coordenar, Comandar).
I. Planejar
Significa criar planos para o futuro da organização, mas lembrando que o planejamento serve apenas para uma orientação. Nem todo planejamento sai como desejado.
Depois de tudo planejado é hora de agir, passar o que estava no papel para a prática, e neste processo conhecer bem a estrutura da organização, a situação da empresa e dos colaboradores.
II. Organizar
Quando pensamos nesta palavra logo nos vem a mente “organizados”. Qual seria o sentido de ser uma pessoa organizada? Podemos dizer que é uma pessoa que mantém seu ambiente de trabalho para ela e para os outros encontrarem facilmente aquilo que desejam.
7.1 Comandar
Tem por principais funções orientar e dirigir uma organização. Neste caminho ele encontrará obstáculos, e é seu papel como administrador orientar a organização traçando objetivos.
7.2 Coordenar
Sua função principal é motivar as pessoas que estão no ambiente de trabalho, motivando-as a cumprirem metas de forma individual e de forma coletiva à alcançarem os objetivos do planejamento e da organização.
7.3 Controlar
Consiste em verificar se as atividades estão sendo realizadas de acordo com o planejamento traçado. É comparar o resultado das ações, com padrões previamente estabelecidos com a finalidade de corrigi-las a qualquer momento havendo necessidades.
8. Marketing
É o processo de planejamento e execução desde a concepção, promoção e distribuição de idéias, mercadorias e serviços para criar, trocar e que satisfaçam os objetivos individuais e organizacionais, ou seja, o marketing é mais do que uma forma de sentir o mercado e adaptar produtos e serviços, é um compromisso com a busca da plena satisfação, visando a melhoria da qualidade de vida.
a. Composto de marketing – os 4 Ps
O composto de marketing é conhecido internacionalmente como Os 4 Ps do marketing. No Brasil sendo definido como: Produto, Preço, Promoção e Praça. Sendo, Produto, serviço, marca tamanho, variedade, tudo que caracteriza o produto ou serviço. Preço, qual é a forma que podem adquirir o seu produto, sendo financiado, em quantas vezes ou até mesmo se há desconto. Promoção é a parte da propaganda da divulgação do produto é onde se faz necessário chamar a atenção do interessado. Praça, em que lugar esta localizado, se o publico alvo e as condições da população condizem com o esperado, se podem adquirir o produto ou se a distribuição atende em tempo hábil.
b. Plano financeiro
A parte financeira é, para muitos empreendedores, a parte mais difícil do plano de negócios. Isto porque ela deve refletir em números tudo o que foi escrito até então nas outras seções do plano de negócios. Porém, após alguma prática e um perfeito entendimento dos objetivos do negócio, a parte financeira do plano acaba sendo feita de maneira simples e fácil, mas ainda sim, de forma um pouco trabalhosa.
8.1 Gestão de pessoas
O conceito de gestão de pessoas ou administração de recursos humanos é uma associação de habilidades e métodos, políticas, técnicas e práticas definidas, com o objetivo de administrar os comportamentos internos e potencializar o capital humano nas organizações.
Gestão de Pessoas ocorre através da participação, capacitação, envolvimento e desenvolvimento de funcionários de uma empresa, e a área tema função de humanizar as empresas. Muitas vezes, a gestão de pessoa é confundida com o setor de Recursos Humanos, porém RH é a técnica e os mecanismos que o profissional utiliza e gestão de pessoas tem como objetivo a valorização dos profissionais.
O que não se deve fazer é a adequação do plano aos dados financeiros do mesmo e sim o contrário, pois as metas e objetivos de negócio, bem como a estratégia e projeção de vendas é que geram as planilhas financeiras do plano de negócios.
Os principais demonstrativos que devem ser apresentados em um plano de negócios são: Balanço Patrimonial, Demonstrativo de Resultados e Demonstrativo de Fluxo de Caixa. Através desses é possível efetuar uma análise de viabilidade do negócio e retornos financeiros. Para essas análises, geralmente se usam os seguintes métodos: análise do ponto de equilíbrio, prazo payback, TIR (Taxa Interna de Retorno) e VPL (Valor Presente Líquido).
As decisões empresariais são tomadas a partir da combinação de informações quantitativas, qualitativas e experiências, que juntas fornecem os elementos para o cálculo econômico. As demonstrações financeiras são informações valiosas para gerentes e proprietários. A utilidade reside em informar os resultados das decisões empresarias executadas e possibilitar a sua avaliação e correção.
No Brasil, o sucesso de um empreendimento depende muito da capacidade de se administrar financeiramente um negócio, em razão dos ciclos recessivos que têm atingido a economia. Os administradores justificam suas decisões em termos numéricos, mostrando como conseguem valorizar o volume de recursos físicos e de incerteza, o acompanhamento sistemático das finanças de uma atividade é o que permite a tomada de decisões acertadas.
Finalmente, o empreendedor deve estabelecer quais são as metas financeiras de seu negócio e através dos instrumentos financeiros, acompanhar seu êxito. Com as demonstrações financeiras e o planejamento financeiro é possível estabelecer e cumprir as respectivas metas ou redefini-las se necessário.
a. Balanço patrimonial
Reflete a posição financeira em um determinado momento de uma empresa. O balanço é constituído por duas colunas, a do ativo e a do passivo e patrimônio líquido.
O ativo corresponde a todos os bens e direitos de uma empresa. O passivo é uma obrigação, ou parcela de financiamento obtido de terceiros. O patrimônio líquido corresponde aos recursos dos proprietários aplicados na empresa. O valor do patrimônio se altera quando a empresa tem lucro ou prejuízo no período, ou ainda quando ocorre investimento por parte dos sócios.
O ativo da empresa representa as aplicações de recursos que se dividem em circulantes, de longo prazo e permanentes. O passivo, assim como o patrimônio líquido representa as origens e aplicações, é representado pelas seguintes equações:
 (
ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO
ou
ATIVO - PASSIVO = PATRIMÔNIO LÍQUIDO
)
Tabela 6.11.1 – Demonstração do Ativo / Passivo
Fonte - ABRAMS, 1994. Pag. 57.
A organização das contas do ativo segue os seguintes critérios:
Liquidez: as contas são classificadas segundo o grau de liquidez que possuem, e
Prazo: em contabilidade curto prazo significa o período de até um ano.
A partir desse conceito é apresentado a seguir, sinteticamente, o balanço patrimonial.
	ATIVO
	PASSIVO
	· Circulante: são contas que estão constantemente em giro, sendo que a conversão do dinheiro será, no máximo, no próprio exercício social.
	· Circulante: são obrigações exigíveis que serão liquidadas no próprio exercício social.
	· Realizável em Longo Prazo: bens e direitos que	se transformarão em dinheiro no próximo exercício.
	· Exigível em Longo Prazo: obrigaçõesliquidadas com prazo superior a um ano.
	· Permanente: são bens e direitos que não se destinam a venda e têm vida útil; no caso dos bens, longa.
	· Patrimônio	Líquido: recursos dos proprietários aplicados na empresa.
	Tabela 6.11.2 – Complemento da tabela 1 Ativo / Passivo
Fonte - ABRAMS, 1994. Pag. 58.
Um dos aspectos importantes do balanço é que ele revela, através do passivo, a estrutura de capital de um negócio. A estrutura é composta por capital de terceiros e capital de terceiros, maior endividamento. Detecta-se ainda, observando o passivo, o prazo do endividamento, o custo e os credores. A qualidade do endividamento é julgada a partir de seus prazos. Dívidas de longo prazo, normalmente, são melhores que as dívidas de curto prazo.
Um segundo aspecto importante é o montante de capital de giro ou capital circulante nas empresas. Esse valor é calculado subtraindo o passivo circulante do ativo circulante (C. C. L.), que indica a parte do ativo que não está comprometida com o passivo circulante. Quanto maior for o C.C. L maior será a flexibilidade financeira da empresa. A característica desse recurso é a sua reversibilidade, ou seja, pode ser aumentado ou diminuído segundo as decisões dos administradores. A variação do capital circulante pode ser feita através de aumento nas contas do ativo circulante (aplicação), redução do ativo circulante (origem), aumento do passivo circulante (origem) ou ainda diminuição do passivo circulante (aplicação).O ativo permanente é utilizado pela empresa em suas operações produtivas. O constante investimento nesse ativo revela as decisões empresariais de manter o nível de modernização do parque produtivo da empresa.
b. Demonstração de resultados
A demonstração do resultado é um resumo ordenado das receitas e despesas da empresa em determinado período. Da receita total obtida devem ser subtraídos, os impostos, abatimentos e devoluções concedidos. Da receita líquida, deduz-se os custos dos produtos vendidos (comércio), dos produtos fabricados (indústria) ou dos serviços prestados (serviços) para chegar ao lucro bruto. Em seguida, subtraem-se do lucro bruto as despesas operacionais, assim denominadas por representarem os gastos necessários para que as receitas sejam alcançadas. Dado que a empresa pode obter receita ou ter despesa, não derivadas de suas operações, é convenção separá-las das atividades operacionais. Finalmente, é calculado o imposto de renda para a provisão para se atingir a soma de lucros ou prejuízos que, se não forem distribuídos, serão incorporados ao patrimônio líquido, alterando por conseqüência o próprio balanço.
 (
= 
Lucro
 
Bruto
Comercialização ou dos serviços Prestados.
Gastos
 
referentes
 a 
produção
,
(-) 
Custos
 do 
Período
= 
Receita
 
Líquida
impostos
 e 
abatimentos
(-) 
deduções
Total 
Geral
 das 
Vendas
Receita
 
Bruta
Explicação
Item
)
	
 (
= 
Lucro
 
Líquido
(-) 
Imposto
 de 
Renda
= Lucro Antes do Imposto de Renda
(+/-) Receita/Despesa Não proveniente das operações operacional
= 
Lucro
 
Operacional
desenvolvida (atividades administrativas, de vendas e financeiras).
São gastos necessários para que a Atividade seja
(-) 
Despesas
)
Tabela 6.12.1 - Demonstrativo de Resultados
Fonte - ABRAMS, 1994. Pag. 60.
c. Fluxo de caixa
O fluxo de caixas possibilita ao administrador planejar suas necessidades de caixa a curto prazo. Os excessos e faltas de caixa são o objeto de atenção do gerente. O período coberto pelo fluxo de caixa é normalmente dividido em intervalos. O número de intervalos depende da natureza do negócio. Empresas que enfrentam sazonalidades devem, em princípio, trabalhar com fluxos semanais, mensais e trimestrais. De qualquer maneira, o horizonte coberto pelo fluxo é estabelecido em função das metas e objetivos definidos pela administração. A seguir, ilustra-se o fluxo de caixa composto por:
I. Receitas: valor das vendas recebidas;
II. Vendas: volume monetário do faturamento;
III. Custos e despesas variáveis: custos que variam na mesma proporção das variações ocorridas no volume de produção ou em outra medida de atividade;
IV. Custos	e	despesas	fixos:	valores	que	se	mantêm	inalterados, independente das variações da atividade ou vendas.
d. Índices financeiros
Os índices financeiros indicam a situação financeira da empresa, ou seja, a capacidade de saldar suas obrigações de curtoprazo na data de vencimento. São definidos quatro grupos de indicadores: liquidez, atividade, endividamento e lucratividade.São quocientes calculados a partir dos itens do balanço patrimonial e demonstrações de resultado.
Os índices de liquidez mostram qual a capacidade da empresa saldar as dividas. É um indicador importante sobre o qual bancos, principalmente, prestam muita atenção. O primeiro índice - de liquidez -, representa o quanto a empresa dispõe para saldar o passivo circulante. Um índice de 2,0, por exemplo, significa que a empresa pode cobrir seus passivos circulantes, mesmo que seus ativos circulantes, sejam reduzidos em 50%. O índice de liquidez a seco, deduz os estoques do calculo, uma vez que, os estoques são ativos menos líquidos.
A medida de atividade de uma empresa pode ser medida pelo giro de estoque e do ativo total. São usados para medir a rapidez que várias contas são convertidas em vendas. O giro do estoque demonstra a velocidade que no período o estoque é trocado. O giro do ativo por sua vez, mostra a eficiência com que a empresa é capaz de usar seus ativos para gerar vendas.
Os índices de endividamento demonstram quanto do total de ativos é financiado pelos credores da empresa (índice de participação de terceiros) e o total de recursos fornecido pelos credores e pelos proprietários da empresa (índice exigível – patrimônio liquido).
As medidas de lucratividade mostram quanto uma empresa é atraente do ponto de vista do investidor. É através desses índices que se justificam os investimentos.Cada uma das medidas relaciona os retornos da empresa (retorno bruto, operacional e liquido) com suas vendas, O ROI retorno sobre o ativo total, determina a eficiência global da administração quanto à obtenção de lucros com os seus ativos disponíveis.
8.2 Liquidez
 (
Capital Circulante Líquido = Ativo circulante – Passivo circulante Liquidez corrente = Ativo circulante/ Passivo circulante
Liquidez seco = (Ativo circulante – estoque)/ Passivo circulante
)
Tabela 6.14.1.1 – Índice de Liquidez
Fonte - ABRAMS, 1994. Pag. 63.
8.2.1 Atividade
 (
Giro do estoque = custo das mercadorias/ estoques Giro do ativo total = vendas/ Ativo total
)
Tabela 6.14.2.1 – Rotatividade de Estoque
Fonte - ABRAMS, 1994. Pag. 63.
8.2.2 Endividamento
 (
Participação de terceiros = Passivo total/ Ativo total Exigível – Patrimônio Liq. 
= 
Exigível
/ 
Patrimônio
)
Tabela 6.14.3.1 – Demonstração de Endividamento
Fonte - ABRAMS, 1994. Pag. 63.
8.2.3 Lucratividade
 (
Margem bruta = Lucro bruto/ vendas
Margem operacional=Lucro operacional/ vendas ROI=Lucro liquido/Ativo total
)
Tabela 6.14.4.1 – Demonstrativos dos Lucros
Fonte - ABRAMS, 1994. Pag. 63.
8.3 Técnicas de análise de investimentos
Existem algumas perguntas que os investidores podem fazer a respeito de um projeto de investimento, de um novo negocio ou de um negocio existente, que são respondidas através de técnicas especificas, apresentadas a seguir. As respostas a essas perguntas são de extrema importância e devem constar no plano de negócios.
8.3.1 Retorno Contábil sobre o Investimento: responde à pergunta Quantos reais em media são gerados por meio de investimento?
8.3.2 Prazo de Feedback: responde à pergunta Qual o prazo em que será recuperado o desembolso do investimento original?
8.3.3 Técnica do fluxo de caixa descontado: responde à de que modo o valor presente dos benefícios futuros do investimento comparam-se com o desembolso do investimento?
8.4 Retorno contábil sobre investimento
É um critério de lucro e pode ser calculado da seguinte forma:
 (
Rentabilidade: Lucro anual médio/ Valor declarado médio do investimento
)Tabela 6.16.1 – Demonstrativo Contábil de InvestimentoFonte - ABRAMS, 1994. Pag. 64.
Sua deficiência encontra – se no fato de que a medição do retorno ignora o valor do dinheiro em relação ao tempo. Portanto, apesar de ser extremamente simples de ser calculado, não consegue satisfazer a regra de se dar preferência por mais dinheiro recebido mais cedo e com menos risco.
9. Orçamentos de Vendas
Para compor as demonstrações deve – se determinar inicialmente o volume de vendas esperado para o mês, trimestre, semestre e ano. Abaixo, tem-se a planilha1, em que devem ser preenchidas as vendas esperadas do ano, comparando – se tanto com as realizadas, quanto com as realizadas no ano anterior. A tabela a seguir, permite que os investidores possam avaliar melhor suas decisões de investimento.
	Meses
	Ano 1
	Ano 2
	Ano 3
	Janeiro Fevereiro Março Abril Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro
Dezembro
	
	
	
Tabela 7. 1 – Tabela de Vendas - Planejamento Fonte - ABRAMS, 1994. Pag. 67.
Planejar as vendas significa fixar com antecedência as quantidades físicas e os volumes monetários nos períodos futuros. O empreendedor deve estimar as futuras vendas com base no desempenho médio dos anos anteriores e as perspectivas de aumento para os meses seguintes. Os valores do mês, trimestre, semestre e ano devem ser transferidos para a planilha 14.
O item seguinte a ser tratado são os custos. Para uma empresa industrial, considera – se o custo dos produtos comercializados, e finalmente para as prestadoras de serviços, o custo dos serviços prestados.
No caso das empresas industriais e comerciais existe um controle de produção/comercialização. O calculo do custo das mercadorias é feito da seguinte maneira:
 (
Estoque Inicial + Compras - Estoque Final = Custo das Mercadorias
)
Planilha 7. 2 – Cálculo do Custo Médio de Mercadoria Fonte - ABRAMS, 1994. Pag. 68.
a. Orçamento das despesas administrativas
Essas despesas correspondem ao aparato burocrático necessário para a execução da tarefa essencial do negocio. Os salários pagos referem-se somente à administração. São considerados também os encargos e benefícios sociais que incidem sobre os salários.
As outras despesas como viagens, correios etc, devem ser organizadas para completar o quadro das despesas administrativas. Os itens abaixo consistem em um exemplo e deve ser contemplado de acordo com cada realidade de cada empresa. Os valores dos itens de despesa serão transferidos para a planilha 14.
	Contas
	Mês
	Trimestre
	Ano
	Salários Encargos Sociais Subtotal
Despesas Viagens Correios Serviços Contratados Água, Luz, Telefone Material de Limpeza Impostos e Taxas
Alugueis Seguro Depreciação Subtotal
Total
	
	
	
Tabela 7. 3 – Demonstrativo de Despesas
Fonte - ABRAMS, 1994. Pag. 68.
b. Orçamento de salários e comissões de funcionários
A preparação desse orçamento deve ser feita em consonância com a política de remuneração da empresa, tanto para os salários quanto para as comissões. São muito importantes tais definições inclusive para o planejamento adequado do caixa. Os salários referem-se a todos os funcionários exceto administração.
A exemplo da planilha 11, também são considerados os encargos e benefícios sociais que totalizados com os salários e encargos administrativos devem ser transferidos para a planilha 14.
	Cargo
	Salário Fixo
	Comissões
	Total
	Vendedores
Empregados
	
	
	
Tabela 7.2 1 – Salários e Comissões Fonte - ABRAMS, 1994. Pag. 69.
c. Orçamento de comercialização
A empresa deve definir os gastos semanais, mensais e trimestrais de propaganda e publicidade e incorporá-los no fluxo de caixa.
	Despesas
	Mês
	Trimestre
	Ano
	Produtos
Despesa Propaganda Amostra Demonstrações Divulgação
Convenções
Despesa de Materiais
	
	
	
	Publicidade
	
	
	
Tabela 7.3 1 – Despesas de Comercialização Fonte - ABRAMS,1994.Pag. 69.
d. Diversos
Outros gastos como financeiros, provisões, receitas e despesas diversas são classificadas como diversas e da mesma maneira que as outras são transportadas para a demonstração de resultados. As respectivas receitas e despesas, após controladas separadamente, devem ser incorporadas a demonstração de resultados.
	Demonstrativo de Resultados
	Mês
	Trimestre
	Ano
	Faturamento (planilha09)
-Custos dos Produtos / Serviços
= Lucro Bruto (planilha 11,12 e 13)
· Despesas com Vendas
· Despesas Administrativas
-Receitas / DespesasFinanceiras
· Despesas diversas
= Lucro Operacional
+/- Receita e Despesa Operacional
= Lucro Antes do I.R.
	
	
	
		
- Imposto de Renda
= Lucro Líquido
	
	
	
Tabela 7.4 1 – Demonstrativos de Resultado Despesas Diversas Fonte - ABRAMS, 1994. Pag. 70.
e. Orçamento dos itens do ativo e passivo
I. Ativo circulante
Os itens que compõem o ativo circulante são estimados com base na atividade econômica esperada para o período. O montante de duplicatas a receber depende da política de vendas (a vista ou a prazo). Desse total, um percentual é destinado para provisão de devedores duvidosos.
			
8
Duplicatas a receber: São projetadas a partir da perspectiva de vendas realizadas a prazo.
Devedores duvidosos: Cálculo sustentado pelo histórico de inadimplentes
dos clientes da empresa.
Estoque de materiais diversos: Total de material de expediente e outros à disposição da empresa.
O total do ativo circulante será transferido para a planilha 19.
	Itens
	Mês
	Trimestre
	Ano
	· Duplicatas a Receber
-Provisão para Devedores Duvidosos
· Outras Contas a Receber
· Estoques
	
	
	
Tabela 7.5.1 1– Demonstrativo de Duplicata – Devedores à Receber Fonte - ABRAMS, 1994. Pag. 71.
II. Ativo imobilizado
Corresponde ao total das edificações, instalações, terrenos, equipamentos, moveis e utensílios. A gestão deve definir a programação de investimento para o ano diante das necessidades de imobilização. Com base nos cálculos da contabilidade, os ativos devem ser mensalmente depreciados mantendo assim o seu valor atualizado. Seu total deve ser transferido para a planilha 19.
	Em Valores
	Ano Anterior
	Mês
	Total
	-Terrenos
· Edificações
· Móveis e Utensílios
· Máquinas
· Equipamentos
· Veículos
	
	
	
Tabela 7.5.2 1 - Depreciação Acumulada/ Novos Investimentos Fonte - ABRAMS, 1994. Pag. 71.
III. Passivo circulante
Da mesma maneira que o ativo circulante, o passivo terá um montante definido com base no volume esperado de vendas. Se o ativo representa as aplicações de recursos, o passivo, por sua vez, representa o financiamento. O passivo circulante, sendo de curto prazo, deve ser criteriosamente estabelecido. A gestão deverá indicar quanto utilizará de empréstimos bancários, fornecedores etc. O total do passivo circulante deve ser transferido para a planilha 19.
	Itens
	Mês
	Trimestre
	Ano
	· Fornecedores
· Contribuições a recolher
	
	
	
	Provisão I. R.
Impostos a Pagar
Salários e Ordenados
Propaganda e Publicidade
Despesas de Comercialização
Despesas Administrativas
Despesas De Compras
Honorários
	
	
	
Tabela 7.5.3 1 – Orçamento do Passivo Circulante Fonte - ABRAMS, 1994. Pag. 72.
IV. Patrimônio líquido
Capital: Montante correspondente ao valor do investimento dos proprietários e o lucro (ou prejuízo) acumulado obtido ao longo do período. A cada período, calculados os lucros/ prejuízos, os mesmos devem ser incorporados ao patrimônio liquido. O preenchimento da planilha 9 depende de instruções do contador da empresa. O importante é distinguir o saldo anterior do patrimônio (ano anterior) e a soma de lucros do exercício. O valor do patrimônio deve ser transferido para a planilha 19.
	Valores
	Capital
	Reservas
	Lucro
Anterior
	Lucro	do
Exercício
	Total
	Saldo Anterior
Correção
Lucro do Mês
	
	
	
	
	
Tabela 7.5.4 1 – Patrimônio Liquido Fonte - ABRAMS, 1994. Pag. 72.
10. Balanço orçado
	Contas
	Planilha
	Dezembro
	Mês/Ano
	
	
	(Ano Anterior)
	Corrente
	Ativo Circulante Disponível Duplicatas a Receber
Provisão p/ Devedores Duplicatas Descontadas
Outras Contas a Receber Total do Ativo Circulante
	Planilha 15
	
	
	
Ativo Imobilizado
Total do Imobilizado Líquido
	
Planilha 16
	
	
	
TOTAL DO ATIVO
	
	
	
	
Passivo Circulante Contas a Pagar Fornecedores Comissões a Pagar Contribuições a Recolher Provisão p/ I.R.
Total do Passivo Circulante
	
Planilha 17
	
	
	
Patrimônio Líquido
Capital Reservas
Lucros Acumulados Lucros do Exercício Total do Patrimônio Líquido
	
Planilha 18
	
	
	TOTAL DO PASSIVO
	
	
	
		Tabela 7.6 1 – Balanço Patrimonial Fonte - ABRAMS, 1994. Pag. 73.
11. Abertura de empresa
a. Empresa
É a atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços (art. 966).
b. Sociedade
São Pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados (art. 981 e parágrafo único).
Caracteriza-se quando duas ou mais pessoas unem-se a fim de organizarem uma empresa para dela desfrutar de seu exercício e assumir suas responsabilidades, através de um contrato social.
c. Tipos de empresas
I. Empresário individual
Nome dado à pessoa que trabalha no comércio ou com serviços não intelectuais, ou seja, a pessoa que não depende de uma graduação ou grau superior para seu desempenho, exerce em nome próprio, atividade empresaria. Trata-se de uma empresa que é titulada apenas por uma só pessoa física, que integraliza bens próprios à exploração do seu negócio. O proprietário responde de forma ilimitada pelas dívidas contraídas no exercício da sua atividade perante os seus credores, com todos os bens pessoais que integram o seu patrimônio (casas, automóveis, terrenos etc.) e os do seu cônjuge (se for casado num regime de comunhão de bens). O inverso também acontece, ou seja, o patrimônio integralizado para a exploração da atividade comercial também responde pelas dívidas pessoais do empresário e do cônjuge. A responsabilidade é, portanto, ilimitada nos dois sentidos.
II. Micro empreendedor individual (MEI)
Considera-se MEI o empresário individual a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 60.000,00 e que seja optante pelo Simples Nacional.
III. Sociedade Empresaria Limitada
É o nome dado à dois ou mais sócios e que trabalha no comércio ou com serviços e que são os responsáveis pela empresa. É o tipo de sociedade mais comum, em que a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio. A sociedade é gerenciada por uma ou mais pessoas (sócios ou não) designadas no contrato social ou em ato separado, denominadas Administrador.
IV. Sociedade Simples Limitada
Formadas por pessoas que exercem profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, mesmo se contar com auxiliares ou colaboradores (art. 982 do Novo Código Civil). Seu objetivo é somente a prestação de serviços relacionados à habilidade profissional e intelectual pessoal dos sócios. É vedado o enquadramento das empresas com atividade de comércio e indústria nessa espécie de sociedade. A responsabilidade de cada sócio é ilimitada, e os sócios respondem ou não subsidiariamente pelas obrigações sociais, conforme previsão no Contrato Social. Assim como nas sociedades Empresárias, os tributos existentes sobre essa pessoa jurídica são os mesmos existentes para qualquer outro tipo de sociedade, que variam dentro de regimes estipulados de acordo com o ramo de atividade e com o faturamento da empresa, nas esferas federal, estadual e municipal.
V. EIRELI - Empresário Individual De Responsabilidade Limitada
A empresa individual de responsabilidade limitada (ou “EIRELI”) é aquela constituída por apenas 1 pessoa que detém 100% do capital social. O capital social deve ser de no mínimo R$ 62.200,00 (100 salários mínimos) e deve ser totalmente integralizado no momento da abertura da empresa. As pessoas físicas poderão figurar em uma única empresa dessa modalidade. A razão social deverá incluir o termo “EIRELI” no final. Por exemplo: “Fabrix Indústria e Comércio de Tecidos EIRELI”. As empresas constituídas sob outras modalidades (por exemplo, Limitada ou Sociedade Anônima) poderão se transformar em EIRELI caso a totalidade do capital social se concentre em um único sócio. As demais regras da EIRELIseguirão, no que couber, as regras previstas para as sociedades limitadas.
VI. Sociedade anônima – S/A
É uma forma jurídica de constituição de empresas na qual o capital social não se encontra atribuído a um nome em específico, mas está dividido em ações que podem ser transacionadas livremente, sem necessidade de escritura pública ou outro ato notarial. Por ser uma sociedade de capital, prevê a obtenção de lucros a serem distribuídos aos acionistas.
Há duas espécies de sociedades anônimas:
A aberta (também chamada de empresa de capital aberto), que capta recursos junto ao público e é fiscalizada, no Brasil, pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários)
A fechada (também chamada de empresa de capital fechado), que obtém seus recursos dos próprios acionistas.
11.1 Formação do Nome
NOME EMPRESARIAL - a sociedade limitada poderá adotar para o seu nome empresarial a Denominação Social ou Firma Social, integradas pela palavra final "Limitada" ou a sua abreviatura Ltda., de acordo com o art. 1158 da Lei nº 10.406/02 e Instrução Normativa Nº 104 de 30.04.2007.
11.2 Denominação Social
A denominação social DEVERÁ conter palavras ou expressões que denotem atividade prevista no objeto social da empresa, e caso haja mais de uma atividade deverá ser escolhida qualquer uma delas. Poderá ser usada palavra de uso comum ou vulgar ou expressão de fantasia incomum, gênero, espécie, natureza, artísticos e dos vernáculos nacional, letras ou conjunto de letras, denominações genéricas de atividades, tais como: papelaria, açougue, construção etc.
A atividade fim da empresa tem de estar presente no nome da sociedade, lembrando que não serão admitidas expressões genéricas isoladas, comércio, indústria, representação, produção, serviço, consultoria, devendo ser especificada tal atividade Ex: Comércio DE ALIMENTOS.
NOTA 1: para as sociedades enquadradas como microempresa ou empresa de pequeno porte, inclusive quando o enquadramento se der juntamente com a constituição, é facultativa a inclusão do objeto da sociedade;
NOTA 2: ocorrendo o desenquadramento da sociedade da condição de microempresa ou empresa de pequeno porte, é obrigatória a inclusão do objeto da sociedade empresária no nome empresarial, mediante arquivamento da correspondente alteração contratual. (Instrução Normativa DNRC nº 104/07
11.3 Nome Fantasia
É o nome inventado para a empresa que a tornara conhecida no mercado, serve para identificar e distinguir seus produtos e serviços de outros já existentes. Se for uma marca, deverá ser devidamente registrada e protegida no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).
11.4 Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP)
Consideram-se microempresa ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil Brasileiro), devidamente registrados no registro de empresas mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que dentro dos limites de receita bruta previstos na legislação.
11.5 Faturamento
Microempresa, atinja, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais).
Empresa de pequeno porte, atinja, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,01 (trezentos e sessenta mil reais e um centavo) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
11.6 Tributação Para Microempresa e Empresas e Pequeno Porte
Tributação e a apuração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Lucro Presumido e Simples Nacional (opção exclusiva para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte).
A Microempresa ou empresa de pequeno porte, pode optar entre dois tipos de tributação, Lucro Presumido ou Simples Nacional. O que vai definir qual tributação a empresa se enquadrará, será o ramo de atividade (atividade econômica), pois existem algumas atividades que não são permitidas para a opção de tributo do Simples Nacional.
11.6.1 Lucro Presumido
IRPJ e a CSLL pelo Lucro Presumido são apurados trimestralmente.
A alíquota de cada tributo (15% ou 25% de IRPJ e 9% da CSLL) incide sobre as receitas com base em percentual de presunção variável (1,6% a 32% do faturamento, dependendo da atividade). Este percentual deriva da presunção de uma margem de lucro para cada atividade (daí a expressão Lucro Presumido) e é predeterminado pela legislação tributária.
Há alguns tipos de receita que são acrescidas integralmente ao resultado tributável, como os ganhos de capital e as receitas de aplicações financeiras.
Destaque-se, no entanto, que nem todas empresas podem optar pelo lucro presumido, pois há restrições relativas ao objeto social e o faturamento.
O limite da receita bruta para poder optar pelo lucro presumido é de até R$ 48 milhões da receita bruta total, no ano-calendário anterior.
Esta modalidade de tributação pode ser vantajosa para empresas com margens de lucratividade superior a presumida, podendo, inclusive, servir como instrumento de planejamento tributário. Empresas que possuam boa margem de lucro podem, respeitados eventuais impedimentos, utilizar-se do Lucro Presumido, por exemplo: determinada empresa comercial possui uma margem de lucro efetivo de 15%, no entanto a administração observou que optando pelo Lucro Presumido a referida margem, para fins tributários, estaria fixada em 8%, demonstrando que este regime seria o mais interessante para este caso concreto.
Outra análise a ser feita é que as empresas tributadas pelo Lucro Presumido não podem aproveitar os créditos do PIS e da Cofins, por estarem fora do sistema não cumulativo, no entanto recolhem com alíquotas mais baixas.
Portanto, a análise do regime deve ser realizada considerando a repercussão no IRPJ, na CSLL, no PIS e na Cofins.
11.6.2 Simples Nacional
O SIMPLES é uma forma simplificada e englobada de recolhimento de tributos e contribuições, tendo como base de apuração a receita bruta.
O Simples Nacional foi instituído, a partir de 01.07.2006, pela Lei Complementar 123/2006.
O valor do recolhimento unificado pelo SIMPLES substitui os seguintes tributos e contribuições:
a) Imposto de renda das pessoas jurídicas (substituição parcial).
b) Contribuição social sobre o lucro líquido – CSLL.
c) Contribuição para os programas de Integração social e de formação do patrimônio do servidor público – PIS/PASEP.
d) Contribuição para financiamento da seguridade social – COFINS.
e) Imposto sobre produtos industrializados – IPI.
f) Contribuições para a seguridade social, a cargo da pessoa jurídica, de que tratam a lei complementar 84/1996 (contribuição patronal sobre autônomos, e pró- labore), os artigos 22 e 22A da Lei 8.212/1991 (contribuição patronal – incluindo SAT - sobre remunerações de empregados e contratação de cooperativas de serviços) e o art. 25 da Lei 8.870/1994 (produção rural) (redação dada pela Lei nº 10.256, de 9.10.2001).
g) As contribuições destinadas ao SESC, SESI, SENAI, SENAC, SEBRAE, Salário-Educação e contribuição sindical patronal. Desta forma, a empresa recolherá a título de Previdência Social em sua GPS, apenas o valor descontado de seus empregados, estando, portanto, excluído da obrigação de recolher a contribuição patronal de 20% sobre a folha de pagamento, 20% sobre a remuneração paga ou creditada aos empresários e autônomos, seguro acidente de trabalho e terceiros (SENAI, SESC, SEBRAE etc.).
O SIMPLES poderá incluir o ICMS e o ISS, desde que a unidade Federada ou o Município em que esteja estabelecida a empresa venha a ele aderir mediante convênio.
11.7 Principais Obrigações
As pessoas jurídicas e equiparadas, perante a Legislação Comercial, Fisco Federal, Ministério do Trabalho e Previdência Social, independentemente do seu enquadramento jurídico ou da forma de tributação perante o Imposto de Renda, estão obrigadas a cumprir com várias obrigações ou normas legais.
I. OBRIGAÇÕES
	Estatuto ou Contrato Social
	Contabilidade
	Balanço
	LivroDiário
	Livro Razão
Demonstrativo de Apuração das Contribuições Sociais (DACON)
	Declaração Anual do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (para os
sócios)
	Declaração de Bens e Direitos no Exterior (DBE/BACEN)
	DIRF
	Imposto de Renda Retido na Fonte e Comprovante de Rendimentos e Retenção do IRF
	Livro de Inspeção do Trabalho
	Livro Registro de Empregados
Livro Registro de Inventário
	Folha de Pagamento
	GPS
	GFIP
	GRFC
	CAGED
	RAIS
	Contribuição Sindical
	Contribuição Confederativa
	Contribuição Assistencial
	Contribuição Associativa
	Norma Regulamentadora 7 (Ministério do Trabalho)
	Norma Regulamentadora 9 (Ministério do Trabalho)
	Informes de Rendimentos das Pessoas Físicas
	Informes de Rendimentos das Pessoas Jurídicas
	Publicações Obrigatórias nas Empresas Limitadas
Tabela 9.9.1 1 – Obrigações Fiscais Fonte – Portal Tributário
II. Obrigações especiais
As pessoas jurídicas e equiparadas, conforme classificação abaixo, estão obrigadas a cumprir com as obrigações ou normas legais descritas neste quadro sinótico:
1. Empresas tributadas pelo Lucro Real, quer as com encerramento trimestral, quer as empresas com encerramento anual, com pagamento mensal por estimativa ou balanços de suspensão;
2. Empresas tributadas pelo Lucro Presumido;
3. Empresas optantes pelo Simples Nacional, quer sejam ME ou EPP, independentemente da alíquota em que se encontrem;
4. Pessoas Jurídicas isentas, assim definidas na legislação, como por exemplo, as Associações Civis, Culturais, Filantrópicas e Recreativas, os Sindicatos, etc.;
5. Pessoas jurídicas imunes, assim definidas na legislação, como por exemplo, as Instituições de Educação ou Assistência Social;
6. As organizações dispensadas, também definidas na legislação, como por exemplo os condomínios, que embora possuam inscrição no CNPJ (Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas), recebem um tratamento fiscal diferenciado.
Ressaltamos ainda a figura do contribuinte inativo (sem movimento) e do arbitrado. O primeiro é aquele que não efetuou nenhuma operação com sua empresa em um determinado período. O segundo é aquele que teve a sua escrita desclassificada pelo fisco, sofrendo tributação arbitrada. As duas exceções continuam obrigadas a cumprir suas obrigações principais e acessórias.
	OBRIGAÇÃO
	LUCRO REAL
	LUCRO PRESUMIDO
	SIMPLES
	ISENTAS
	IMUNES
	DISPENSADAS
	DIPJ
	SIM
	SIM
	SIM
	SIM
	SIM
	NÃO
	LALUR
	SIM
	NÃO
	NÃO
	NÃO
	NÃO
	NÃO
	CSLL
	SIM
	SIM
	NÃO
	NÃO
	NÃO
	NÃO
	PISs/Receitas
	SIM
	SIM
	NÃO
	NÃO
	NÃO
	NÃO
	Pis s/Folha
	NÃO
	NÃO
	NÃO
	SIM
	SIM
	SIM
	COFNS
	SIM
	SIM
	NÃO
	NÃO
	NÃO
	NÃO
	DCTF
	SIM
	SIM
	NÃO
	SIM
	SIM
	NÃO
	DACON
	SIM
	SIM (a partir de 2005)
	NÃO
	NÃO
	NÃO
	NÃO
Tabela 9.9.2 1 – Obrigações Tributárias Fonte – Portal Tributário
III. Obrigações para as indústrias
As indústrias ou as empresas equiparadas a esta, estão obrigadas a cumprir com as obrigações ou normas legais descritas neste quadro sinótico.
	OBRIGAÇÃO
	LUCRO REAL
	LUCRO PRESUMIDO
	SIMPLES
	IPI
	SIM
	SIM
	NÃO
	Registro de Apuração IPI
	SIM
	SIM
	NÃO
	Registro de Entradas
	SIM
	SIM
	*
	Registro de Saídas
	SIM
	SIM
	*
	Registro Controle da Produção e Estoques
	SIM
	SIM
	NÃO
Tabela 9.9.3 1 – Obrigações para Indústrias Fonte – Portal Tributário
* Observar a legislação do Estado onde se localiza a indústria, sobre esta obrigação.
11.8 Passo a Passo Para Abertura de Empresa
1º Passo - Elaboração do Contrato Social ou requerimento de empresário e pesquisa de nome na Junta Comercial
2º Passo - Entrada na Junta Comercial ou cartório do Contrato Social para obtenção do NIRE. (Prazo estimado de 5 a 12 dias em São Paulo)
3º Passo - Solicitação de CNPJ e Inscrição Estadual - Receita Federal (Prazo estimado de 10 a 30 dias)
4º Passo - Obtenção de Inscrição Municipal na Prefeitura (para empresas de prestação de serviços). A partir daqui a empresa já pode começar (Prazo 1 dia útil)
5º Passo - Senha web para emissão de NFS-e ou NF-e. (Prazo 7 dias) 6º Passo - Cadastro na Previdência Social
7º Passo - Certificado digital (para empresas obrigadas).
12. Caracterização da Empresa
Neste item serão apresentados os aspectos da empresa, como sua formação, seus clientes, mercado, concorrência, os serviços oferecidos aos clientes, sua força de trabalho, como a equipe colaborada e a descrição dos serviços prestados.
O empreendimento a ser implementado é uma empresa que atua no ramo da gastronomia, caracterizada como uma lanchonete que produz e vende produtos alimentícios como bolos, tortas, salgados, pizzas, vitaminas e, vende produtos como sorvetes, refrigerantes e sucos em geral.
A empresa estará centrada em satisfazer os desejos dos clientes através de uma excelente qualidade dos produtos oferecidos, com preços acessíveis à demanda. Também estará disposta a proporcionar serviços que supram e agradam cada necessidade específica dos clientes, na apreciação dos alimentos. Para isso, teremos a colaboração de profissionais qualificados, como: confeiteiros, balconistas, motoristas, garçons, auxiliares de limpeza e coletores de opinião dentre outros. Desta forma, desenvolveremos uma equipe preparada para viabilizar o efetivo funcionamento da empresa, tencionando alcançar grande lucratividade e credibilidade no mercado.
13. DENOMINAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Razão social: E. TAVARES LTDA. 
Nome de fantasia: TOP PIZZARIA
CNPJ: 11.111.111/111­11
Inscrição Municipal: 115/17
Endereço: Avenida Dom Bosco Qd. 07 Lt. 14, Bairro Centro. 
CEP 78695-000
Torixoréu - MT
Fone: 66 99603-6207
E-Mail: toppizzaria@gmail.com
13.1 LOCALIZAÇÃO 
A empresa estará localizada na Avenida Dom Bosco 
Qd. 07 Lt. 14, Bairro Centro, CEP 78695-000, Torixoréu – MT. Brasil. A área é considerada bastante segura e para todas as Classes Sociais de Torixoréu; Está próximo a praça da Matriz, bem na área central da cidade. Sua localização será de fácil acesso, objetivando um grande fluxo de pessoas e veículos em torno da Lanchonete. 
14. A EMPRESA.
A pizzaria será constituída sob a tributação do Simples e contará com sete funcionários divididos em um caixa, uma pessoa que fique atendendo e acomodando as pessoas quando chegam aos lugares que estarão disponíveis, duas pessoas para servir as pizzas como também à bebida, e duas pessoas que irão trabalhar na cozinha, ou seja, no local onde serão preparadas e assadas as mesmas, e também uma auxiliar de limpeza.
O empreendimento de investir neste ramo é porque se acreditou em ser um negócio onde a demanda por esse produto sempre esteve atrelado ao comércio local que tem um bom giro no mercado independente da situação financeira, e foi pensando que sempre teremos um crescimento populacional e que se tem a necessidade de mais pizzarias de boa qualidade e atendimento. O principal ponto é a demanda, suficiente para justificar a implantação desta nova pizzaria.
14.1 A MISSÃO.
Preparar pizzas com carinho e cuidado aos clientes e gerar um negócio único e diferenciado, proporcionando lucratividade e satisfação.
14.2 OS OBJETIVOS DA EMPRESA.
Situação planejada desejada: Crescer estruturadamente de forma segura, visando fidelização da marca, fornecendo o melhor produto possível.
O foco: o foco será os estudantes e famílias do município de Torixoréu e região.
15. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E LEGAL.
Descrição legal: De inicio deverá ter a licença de funcionamento, a vistoria da vigilância sanitária e do corpo de bombeiros. A Pizzaria será registrada na Junta Comercial e legalizada como uma Sociedade Limitada, pois esta é a forma jurídica mais adequada de sociedade empresária para exploração de empreendimentos de micro, pequeno e médio porte e será tributada pelo Simples. Após o registro vai se escolher o nome da empresa, providenciar os documentos necessários para a abertura, o contrato social, registro do CNPJ na Receita Federal, obtenção da Inscrição Estadual na Secretaria da Fazenda e a inscrição na prefeitura municipal, e por fim a contratação de empregados. Também será cumprida ainda uma série de obrigações acessórias exigidas pelas legislações fiscais,trabalhistas, previdenciárias e empresariais, tais como escrituração e registro de livros fiscais e contábeis, emissão de nota fiscal, entrega da declaração de imposto de renda de pessoa jurídica, adotar Livro, Fichas ou Sistema Eletrônico para controle da jornada de trabalho, entre outros.
Estrutura funcional, diretoria, gerência e staff: a estrutura funcional será composta por poucos funcionários, mas com atendimento ágil e eficaz, sendo que os sócios serão a própria gerência, terá ainda o caixa, atendente, dois garçons e dois pizzaiolos e uma auxiliar de limpeza conforme fluxograma a seguir:
Descrição da unidade fabril: a Pizzaria será montada em prédio próprio. Inicialmente terá capacidade para atender aproximadamente 100 pessoas ao dia, que terá o expediente das 18h00min até as 24h00min, nas quartas, quintas e sextas - feiras, e nos sábados e domingos, dias de maior movimentação das 19h00min até a uma hora da manhã, com pizzas de sabores simples, tradicionais e especiais.
16. SÍNTESE DAS RESPONSABILIDADES DA EQUIPE DIRIGENTE.
Dentre as responsabilidades conforme descrito adiante, se dará em organizar, controlar, planejar, entre outros.
17. PLANO DE OPERAÇÕES.
Administração: A Gestão administrativa será sempre planejada antecipadamente nas ações que irão acontecer durante o mês. A empresa conta com dois sócios, onde um deles é encarregado por cuidar da parte interna, e na qualidade do atendimento aos clientes, também será feito reuniões com os funcionários para saber como está o atendimento a estes clientes. Este sócio ficará responsável para cuidar das finanças internas, controlando assim o estoque de produtos necessários para produzir as pizzas e fazendo um acompanhamento do lucro previsto. O mesmo terá a responsabilidade para controlar movimentos de caixa, pagamentos e entradas extras. Emitir relatórios e consultas dos produtos vendidos, por período, calcular comissão dos garçons, entre outros. Vai ser estruturado um cadastro de clientes onde será enviada uma mensagem e para alguns mais especiais um telefonema para convidá-los aos rodízios mais especiais que irão acontecer.
Comercial: Na Gestão comercial, o foco está voltado para a imagem da empresa, como fazer para os clientes indicarem a mesma a seus amigos. Também estar integrado à parte administrativa para avaliar os investimentos a serem feitos, saber o quanto pode gastar. A empresa terá o outro sócio disponível para se dedicar a esta área. O mesmo terá a responsabilidade de divulgar os eventos que irão acontecer, através de contatos nas rádios, som de rua, entrega de flyers, entre outros. Também temos a idéia de fechar pacotes de rodízios com funcionários de empresas com preços acessíveis. Identificar através de visitas a empresas parceiras sobre a qualidade do atendimento prestado. Criação de eventos especiais nas datas especifica Ex: Dia dos namorados, pais, mães, crianças, feriados e finais de semanas.
Controle de qualidade: a pizzaria terá inspeção da vigilância sanitária. O pizzaiolo deve realizar os exames clínicos e laboratoriais, a fim de detectar moléstias infecto contagiosas, notadamente daquelas transmissíveis aos alimentos através do seu manipulador. Os funcionários utilizarão uniforme adequado (de preferência de cor clara), touca protegendo totalmente os cabelos, não utilizar aliança, anel, brincos, relógio, e possuir bons hábitos de higiene (lavar as mãos, fazer a barba, não falar sobre o alimento). Os recheios devem ser colocados em recipientes plásticos em pequenas quantidades, a fim de reduzir o tempo de exposição do recheio em temperatura ambiente. Iremos utilizar utensílios de alumínio ou inox, manter as gavetas de massa limpas e sem sobras de massas para o dia seguinte.
18. AS PARCERIAS.
Estaremos sempre em contato com as Instituições de Ensino da região (Universidades, ex. Unijuí), empresas, também com o SEBRAE e SENAC e com outros profissionais da área para estarmos sempre aprimorando nosso negócio e tornando-o assim com melhor qualidade para satisfação dos clientes.
19. O PLANO DE MARKETING.
O plano de marketing será composto da análise do mercado, do setor, as oportunidade e ameaças, pontos fortes e fracos, a clientela, a concorrência e os fornecedores.
20. ANÁLISE DE MERCADO.
A pizza é conhecida quase no mundo inteiro, mas nem na Itália é tão popular quanto no Brasil. Gostosa, fácil de preparar, barata e com grande variedade de sabores, é um dos pratos mais procurados no país. Essa preferência fez com que se expandissem os negócios de pizzaria em quase todas as regiões do Brasil.
Para este negócio se concretizar não basta, no entanto, acreditar que só a pizza é suficiente para garantir o sucesso do negócio. É preciso planejar, porque o investimento é alto, e são necessárias máquinas, equipamentos e capital de giro. Por ser um prato apreciado por todas as classes sociais, as oportunidades de negócios surgem em todos os bairros. Por isso precisamos estar atentos e conscientes que não dá certo montar uma casa de luxo em um bairro pobre e nem o contrário. Precisamos saber o desejo dos clientes e procurar atender da melhor forma possível.
O setor: Cada sócio será responsável por sua área. Um deles é encarregado por cuidar da parte interna, e na qualidade do atendimento aos clientes. Este sócio ficará responsável para cuidar das finanças internas, controlando assim o estoque de produtos necessários para produzir as pizzas e fazendo um acompanhamento do lucro previsto. O mesmo terá a responsabilidade para controlar movimentos de caixa, pagamentos e entradas extras. Emitir relatórios e consultas dos produtos vendidos, por período, calcular comissão dos garçons, entre outros. E o outro, terá a responsabilidade de divulgar os eventos que irão acontecer, através de contatos nas rádios, som de rua, entrega de flyers, entre outros e também com a criação de eventos na pizzaria, ou seja, estará mais ligado com a parte comercial.
Oportunidades e ameaças: Riscos existem, como em todo negócio. No nosso caso, os maiores riscos estão na falta de bons pizzaiolos (os especialistas na preparação do prato) e na dificuldade de montar uma pizzaria com algo a mais, que a diferencie da concorrência. 
Quadro 3: Oportunidades e Ameaças/ Pontos Fortes e Pontos Fracos.
	Oportunidades
	Ameaças
	Demanda de mercado
	Concorrência
	Fácil acesso
	Preço
	Qualidade do produto
	Capital de giro
	Pontos Fortes
	Pontos Fracos
	Produtos Padronizados
	Necessidade de treinamento
	Alta variedade de produtos
	Alta concorrência
	Produtos de valor agregado
	Marca desconhecida
Fonte: Dados conforme pesquisa.
Como todo negócio tem também o lado positivo, no caso do ponto comercial será de fácil acesso, em prédio próprio da família, reduzindo o custo com o aluguel, com demanda de mercado e contamos com uma variedade de produtos a oferecer de alto padrão, ou seja, de qualidade no produto.
A clientela: Nossos clientes são todas as pessoas que gostam de uma deliciosa pizza, ou um delicioso rodízio de pizzas, com um amplo trabalho de divulgação das mesmas, focando os estudantes e famílias do município.
Segmentação: serão pizzas de tamanho pequeno, médio e grande.
Fornecedores: Os fornecedores serão preferencialmente da região para que o atendimento seja rápido e também com menor custo na compra dos produtos, sempre levando em consideração a qualidade dos mesmos que serão utilizados na fabricação das pizzas.
21. ESTRATÉGIA DE MARKETING.
O produto: Com relação ao produto tem que ser de boa qualidade para o cliente voltar mais vezes. Vai se optar por massas finas, nos especializando em uma variada quantidade de sabores, utilizando o forno a lenha para proporcionar aos clientes pizzas mais saborosa.
A tecnologia e o ciclo de vida: as pizzas fabricadas terão prazo de validade de no máximo dois dias, pois serão fabricadas apenas para servir no local.
Vantagens competitivas: uma das grandes vantagens será o prédio próprio não tendo despesas com aluguel e também o ponto onde está localizado.
Planos de pesquisa & desenvolvimento: Sempre estaremos em constantepesquisa de novos sabores e massas como também nossos funcionários com cursos para melhor produzir e atender a clientela.
Preço: Os preços serão praticados de acordo com os custos obtidos, conciliados com preços da concorrência com prazos iguais ou inferiores aos dos nossos fornecedores, inicialmente os pagamentos serão aceitos somente em dinheiro ou cartão de débito.
Promoção e publicidade: Inicialmente será colocada nossa propaganda em programas de rádio local e na região, serão utilizados também folders, banners e panfletos como forma de distribuição e divulgação na cidade e na região, chamando com isso a atenção da população, e convidando a todos a conhecer nossa pizzaria para saboreá-las e ficar com vontade de voltar outras vezes.
Serviços ao cliente (venda e pós-venda): Este negócio não é somente fazer pizza, mas satisfazer as necessidades dos nossos clientes na totalidade dos serviços agregados à pizza. Pode-se assim dizer: oferecer ao cliente uma ótima pizza, não a que está no cardápio e sim, a que o cliente desejar, uma pizza saborosa e quente, um atendimento receptivo, a existência e facilidade de troco, um preço justo, a existência de serviços complementares como refrigerantes, cervejas, vinhos, o nosso telefonema sugerindo uma pizza, ofertas e promoções, uma relação com o cliente, tratá-lo pelo nome, conhecer suas preferências, entre outros.
Relacionamento com os clientes: as empresas, sejam elas do porte da pizzaria ou de um porte maior, poderão atingir melhor seus objetivos de marketing de relacionamento com seus clientes, com investimento financeiro adequado e resultados mensuráveis, possibilitando melhorias e a fidelização dos clientes, que, por estarem satisfeitos, aumentarão gradativamente o consumo dos produtos e serviços da empresa, em um relacionamento recíproco de vantagens e de ganhos mútuos e necessários para ambas as partes, clientes e fornecedores. Portanto, iremos manter estratégias de fidelização com os clientes, e conseqüentemente manter os diferenciais competitivos.
22. PLANO FINANCEIRO.
O preço de uma pizza não é único. Cada tipo tem o seu preço. O mesmo tipo tem preço diferente de uma pizzaria para outra. A razão é conhecida por todos. O custo de produção. A mussarela usada em uma pizzaria com preços baixos, não é a mesma usada em pizzaria onde tem preços são maiores. A qualidade da matéria prima define o preço do produto. Outro fator é a habilidade do pizzaiolo e de seus auxiliares. No salão, o nível cultural e técnico dos garçons. Dois fatores: ingredientes caros e funcionários bem remunerados interferem no preço final do produto.
Calcular o custo de uma pizza é fácil. O pizzaiologo depende dos ingredientes e dos recursos para fabricação. Se a pizza não ficar boa, o freguês paga. Vai embora e talvez não volte. Na seqüência, apresentam-se todos os cálculos dos custos desde a implantação da pizzaria, bem como a apuração do custo unitário nos cenários pessimista, ideal e otimista.
23. INVESTIMENTO INICIAL.
Conforme quadro, apresenta-se a descrição do investimento inicial para a implantação da pizzaria.
Quadro 04: Descrição do Investimento Inicial.
	MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
	
	
	17.707,90
	
	Quantidade
	Valor Unitário
	Valor Total
	Amassadeira Elétrica
	1
	1.799,90
	1.799,90
	Ralador de Queijo
	2
	149,00
	298,00
	Fatiador de Frios
	2
	169,00
	338,00
	Liquidificador
	2
	102,00
	204,00
	Forno a Lenha
	1
	3.200,00
	3.200,00
	Microondas
	2
	450,00
	900,00
	Balança
	1
	499,00
	499,00
	Freezer
	2
	1.649,00
	3.298,00
	Geladeira
	2
	1.424,00
	2.848,00
	Fogão
	1
	2.500,00
	2.500,00
	Telefone
	1
	150,00
	150,00
	Gaveta para Dinheiro
	1
	173,00
	173,00
	Prateleiras
	3
	500,00
	1.500,00
	MÓVEIS E UTENSILIOS
	
	
	32.146,00
	
	Quantidade
	Valor Unitário
	Valor Total
	Mesas
	40
	250,00
	10.000,00
	Cadeiras
	130
	43,00
	5.590,00
	Balcão
	3
	650,00
	1.950,00
	Computador
	1
	1.300,00
	1.300,00
	Material de Cozinha ( pratos, garfos, facas)
	1
	6.500,00
	6.500,00
	Estante
	1
	1.300,00
	1.300,00
	Porta Guardanapos
	40
	11,90
	476,00
	Toalhas de Mesa
	80
	7,50
	600,00
	Lixeiras
	3
	50,00
	150,00
	Aventais
	6
	40,00
	240,00
	Bandanas
	6
	10,00
	60,00
	Balcão com Pia
	1
	1.500,00
	1.500,00
	Climatizador
	2
	1.200,00
	2.400,00
	Material Descartável
	1
	80,00
	80,00
	INSTALAÇÕES
	
	
	4.500,00
	
	Quantidade
	Valor Unitário
	Valor Total
	Pinturas
	1
	2.000,00
	2.000,00
	Reformas
	1
	2.000,00
	2.000,00
	Restauraçao Elétrica
	1
	500,00
	500,00
	TOTAL INVESTIMENTO FIXO
	
	
	54.353,90
	Capital próprio
	
	
	50.000,00
	Capital terceiros (financiamento)
	
	
	50.000,00
	TOTAL DO INVESTIMENTO
	
	
	100.000,00
Fonte: Dados conforme pesquisa.
	Como demonstra o quadro está descrito por item os custos fixos necessários para a implantação da estrutura física da pizzaria, o investimento necessário com máquinas e equipamentos no valor de R$ 17.707,90, móveis e utensílios R$ 32.146,00 e com instalações o valor de R$ 4.500,00, sendo no total necessário um investimento fixo de R$ 54.353,90.
Quadro 05: Política de Investimento
	POLÍTICA DE INVESTIMENTO
	R$
	%
	Máquinas e Equipamentos
	17.707,90
	32,58%
	Móveis e Utensílios
	32.146,00
	59,14%
	Instalações
	4.500,00
	8,28%
	TOTAL
	54.353,90
	100.00%
Fonte: Dados conforme pesquisa.
Na política de investimento utilizada, o maior percentual gasto foi em móveis e utensílios, representando 59,14% no valor total de R$ 32.146,00, seguido de máquinas e equipamentos representando 32,58% no valor de R$ 17.707,90, e após as instalações representando 8,28% no valor de R$ 4.500,00.
Quadro 06: Investimento Total
	INVESTIMENTO TOTAL
	Investimentos (Equipam. móveis e Instalação)
	R$ 54.353,90
	54,35%
	Capital de Giro
	R$ 45.646,10
	45,65%
	POLÍTICA DE INVESTIMENTO
	R$ 100.000,00
	100,00%
Fonte: Dados conforme pesquisa.
Conforme quadro anterior, o investimento total utilizado para a implantação da pizzaria de R$ 100.000,00, dividido em R$ 54.353,90 com investimentos em equipamentos, móveis e instalações representando 54,35% e o capital de giro R$ 45.646,10 representando R$ 45,65%.
Quadro 07: Investimentos Pré – Operacionais.
	Investimentos Pré – Operacionais
	Valor R$
	Despesas de Legalização
	R$	1.800.00
	Publicidade – Divulgação
	R$	1.200.00
	Total
	R$	3.000.00
Fonte: Dados conforme pesquisa.
Como demonstra o quadro, estão previstos gastos com investimentos pré-operacionais em despesas de legalização os valores de R$ 1.800,00 e com publicidade/divulgação o valor de R$ 1.200,00, totalizando um investimento pré - operacional de R$ 3.000,00.
Em andamento a implantação da pizzaria, depois de calculados os custos para a implantação da estrutura física, foi necessário calcular os custos de fabricação das pizzas. Por se tratar de uma pizzaria na qual trabalha com a política de rodízios, foi necessário o cálculo da fabricação das massas, do molho base utilizado, e também dos recheios das pizzas, divididas em simples, tradicional e especial. Assim, acredita-se apurar os custos de forma mais eficaz e também com maior precisão. O valor de cada produto utilizado foi com base no preço de venda dos mercados de nossa região.
Quadro 08: Custo da Fabricação das Massas.
	MASSA
	QUANTIDADE
	UNIDADE
	CUSTO UNIT.
KG/l
	CUSTO TOTAL
	Farinha de Trigo
	5
	kg
	9,50
	9,50
	Água
	0,30
	l
	0,05
	0,02
	Sal Refinado
	100
	g
	1,00
	0,10
	Óleo
	1
	l
	2,59
	2,59
	Fermento Biológico
	100
	g
	12,00
	1,20
	Açúcar
	200
	g
	1,80
	0,36
	MOD
	1
	hora
	12,50
	12,50
	Custo por Receita de
Massa
	
	
	
	
26,27
	Rendimento de Massas por Receita
	
	
	
	
60
	Custo por Unidade
	
	
	
	0,44
Fonte: Dados conforme Pesquisa.
Na fabricação das massas os ingredientes utilizados para a elaboração de sessenta unidades foram os seguintes: farinha de trigo, água, sal refinado, óleo, fermento biológico e açúcar. O maior custo que impactou na fabricação em relação a estes produtos é a farinha de trigo, seguido do óleo. Também acrescentamos o valor da mão de obra e no total o custo é de R$ 0,44 centavos a unidade.
Quadro 09: Molho Base
	
MOLHO BASE
	
QUANTIDADEUNIDADE
	
CUSTO UNIT. KG/l
	CUSTO
TOTAL
	Tomate
	5
	kg
	2,75
	13,75
	Cebola
	3
	kg
	1,85
	5,55
	Óleo
	1
	l
	2,59
	2,59
	Sal
	200
	g
	1,00
	0,10
	Cheiro verde/outros
condimentos
	
1
	
	
	
2,00
	MOD
	1
	hora
	12,50
	12,50
	Custo Total de Molho Base
	
	
	
	
36,49
	Rendimento por
Pizza
	
	
	
	
60
	Custo Molho Base por Pizza
	
	
	
	
0,61
Fonte: Dados conforme pesquisa.
No molho base, foram utilizados na receita os ingredientes como tomate, cebola, óleo, sal, cheiro verde e outros condimentos. O ingrediente que mais impactou no cálculo foi o tomate, seguido da cebola e após o óleo. Também está incluído o valor da mão de obra, sendo no total o custo de molho base por pizza o valor de R$ 0,61 centavos. A seguir, os quadros demonstram o custo direto para a fabricação de cada tipo de pizza.
Quadro 10: Pizza Presunto e Queijo.
	Pizza Simples
	
	
Presunto e Queijo
	
Quantidade
	
Unidade
	Valor Unitário
	Custo Total
	Massa
	1
	un
	0,44
	0,44
	Molho Base
	1
	un
	0,61
	0,61
	Azeitona
	5
	un
	0,07
	0,35
	Presunto
	0,250
	gr
	10,50
	2,63
	Queijo
	0,150
	gr
	14,90
	2,24
	Outros Condimentos
	1
	
	
	1,00
	MOD
	
	
	
	1,54
	Custo Total por
Unidade
	
	
	
	
8,80
Fonte: Dados conforme pesquisa.
Na apuração do cálculo da pizza de presunto e queijo utilizou-se a massa, o molho base, azeitona, presunto, queijo, outros condimentos e o custo da mão de obra. O custo maior foi nos ingredientes como presunto e queijo.
Quadro 11: Pizza Calabresa.
	
Calabresa
	
Quantidade
	
Unidade
	
Valor
	Custo Total
	Massa
	1
	un
	0,44
	0,44
	Molho Base
	1
	un
	0,61
	0,61
	Queijo Mussarela
	0,250
	gr
	14,90
	3,73
	Calabresa
	0,200
	un
	9,50
	1,90
	Outros Condimentos
	1
	
	
	1,00
1,54
	MOD
	
	
	
	
	Custo Total por
Unidade
	
	
	
	
9,21
Fonte: Dados conforme pesquisa.
Para o calculo da pizza de calabresa, foram utilizados a massa, o molho base, queijo mussarela, calabresa, outros condimentos e o custo da mão de obra. O maior custo foi para o queijo mussarela seguido da calabresa.
Quadro 12: Pizza Milho Verde.
	
Milho Verde
	
Quantidade
	
Unidade
	
Valor
	Custo
Total
	Massa
	1
	un
	0,44
	0,44
	Molho Base
	1
	un
	0,61
	0,61
	Mussarela
	0,400
	gm
	14,90
	5,96
	Milho Verde
	1
	lt
	1,26
	1,26
	Creme de Leite
	1
	lt
	2,19
	2,19
	Outros condimentos
	1
	
	
	1,00
	MOD
	
	
	
	1,54
	Custo Total por Unidade
	
	
	
	
13,00
Fonte: Dados conforme pesquisa.
Na pizza de milho além da massa e o molho base, usou-se mussarela, milho verde, creme de leite, outros condimentos e o custo da mão de obra. O valor mais representativo foi da mussarela, seguida do creme de leite e milho verde.
Quadro 13: Pizza Portuguesa.
	Portuguesa
	Quantidade
	Unidade
	Valor
	Custo Total
	Massa
	1
	un
	0,44
	0,44
	Molho Base
	1
	un
	0,61
	0,61
	Presunto Picado
	0,200
	gr
	10,50
	2,10
	Ovos Cozidos e Picados
	3
	un
	0,10
	0,30
	Outros condimentos
	1
	
	
	1,00
	Azeitonas
	6
	un
	0,07
	0,42
	MOD
	
	
	
	1,54
	Custo Total por
Unidade
	
	
	
	
6,41
Fonte: Dados conforme pesquisa.
A pizza portuguesa leva ingredientes além da massa e molho base como presunto picado, ovos cozidos e picados, azeitonas, outros condimentos e o custo com mão de obra. Nesse cálculo o maior custo é do presunto, seguido dos condimentos utilizados.
Quadro 14: Pizza Atum
	Atum
	Quantidade
	Unidade
	Valor
	Custo Total
	Massa
	1
	un
	0,44
	0,44
	Molho Base
	1
	un
	0,61
	0,61
	Atum
	1
	lt
	2,85
	2,85
	Mussarela
	0,250
	gr
	14,90
	3,73
	Cebola
	1
	un
	0,15
	0,15
	Tablete de Caldo de
Peixe
	
1
	
un
	
0,30
	
0,30
	MOD
	
	
	
	1,54
	Custo Total por Unidade
	
	
	
	
9,61
Fonte: Dados conforme pesquisa.
No cálculo da pizza de atum, foi utilizado a massa, o molho base, atum, mussarela, cebola, tablete de caldo de peixe e a mão de obra. O maior custo é a mussarela, o atum e a mão de obra.
Quadro 15: Custo médio das pizzas simples.
	Custo médio das pizzas Simples
	9,40
	Número médio de pedaços por pizza
	8
	Custo médio por pedaço
	1,18
Fonte: Dados conforme pesquisa.
Apurado o custo das pizzas, realizou-se o cálculo do custo médio das pizzas simples no valor total de R$ 9,40, sendo que o número médio usado de pedaço por pizza é oito, chegamos ao custo médio por pedaço o valor de R$ 1,18.
Quadro 16: Pizza Quatro Queijos.
	Pizza Tradicional
	
	Quatro Queijos
	Quantidade
	Unidade
	Valor
	Custo Total
	Massa
	1
	un
	0,44
	0,44
	Molho Base
	1
	un
	0,61
	0,61
	Queijo Parmesão
	0,100
	gr
	19,00
	1,90
	Queijo Provolone
	0,150
	gr
	11,00
	1,65
	Queijo Mussarela
	0,150
	gr
	14,90
	2,24
	Queijo Gorgonzola
	0,100
	gr
	27,00
	2,70
	MOD
	
	
	
	1,54
	Custo Total por Unidade
	
	
	
	
11,07
Fonte: Dados conforme pesquisa.
No cálculo da pizza quatro queijos, usou-se a massa, o molho base, queijo parmesão, queijo provolone, queijo mussarela, queijo gorgonzola e a mão de obra. O maior custo é do queijo gorgonzola, seguido do queijo mussarela, parmesão e após o provolone.
Quadro 17: Frango com Catupiri
	Frango com Catupiri
	Quantidade
	Unidade
	Valor
	Custo Total
	Massa
	1
	un
	0,44
	0,44
	Molho Base
	1
	un
	0,61
	0,61
	Peito de Frango
	0,400
	gr
	3,20
	1,28
	Tomate
	2
	un
	0,10
	0,20
	Requeijao tipo Catupiri
	0,250
	gr
	25,00
	6,25
	Milho Verde
	1
	lt
	1,26
	1,26
	MOD
	
	
	
	1,54
	Custo Total por Unidade
	
	
	
	11,58
Fonte: Dados conforme pesquisa.
Na pizza de frango com catupiri, utilizou-se a massa, o molho base, peito de frango, tomate, requeijão tipo catupiri, milho verde e o custo da mão de obra. O custo maior apurado foi do requeijão tipo catupiri, seguido do peito de frango e o milho verde.
Quadro 18: Pizza Bacon
	Bacon
	Quantidade
	Unidade
	Valor
	Custo Total
	Massa
	1
	un
	0,44
	0,44
	Molho Base
	1
	un
	0,61
	0,61
	Catupiry
	0,300
	gr
	25,00
	7,50
	Bacon
	0,200
	gr
	18,00
	3,60
	Azeitona
	5
	un.
	0,07
	0,35
	MOD
	
	
	
	1,54
	Custo Total por Unidade
	
	
	
	14,04
Fonte: Dados conforme pesquisa.
A pizza de bacon, além da massa e do molho base, leva ingredientes como bacon, catupiri, azeitona e o custo da mão de obra. O custo maior foi para o catupiry e o bacon.
Quadro 19: Pizza Califórnia
	Califórnia
	Quantidade
	Unidade
	Valor
	Custo Total
	Massa
	1
	un
	0,44
	0,44
	Molho Base
	1
	un
	0,61
	0,61
	Pêssegos
	3
	un
	0,45
	1,35
	Lombo Canadense
	0,300
	gr
	12,00
	3,60
	Cereja
	0,100
	gr
	24,00
	2,40
	Abacaxi
	0,100
	gr
	6,50
	0,65
	Queijo Mussarela
	0,250
	gr
	14,60
	3,65
	MOD
	
	
	
	1,54
	Custo Total por Unidade
	
	
	
	14,24
Fonte: Dados conforme pesquisa.
A pizza Califórnia, já um pouco mais sofisticada, além da massa e o molho base, acrescentaram-se pêssegos, lombo canadense, cereja, abacaxi, queijo mussarela e o custo da mão de obra. O custo maior foi do queijo mussarela, seguido do lombo canadense, a cereja.
Quadro 20: Pizza Strogonoff
	Strogonoff
	Quantidade
	Unidade
	Valor
	Custo Total
	Massa
	1
	un
	0,44
	0,44
	Molho Base
	1
	un
	0,61
	0,61
	Mussarela
	0,300
	gr
	14,60
	4,38
	Frango Desfiado
	0,400
	gr
	3,80
	1,52
	Creme de Leite
	1
	lt
	2,29
	2,29
	Champignon
	0,100
	gr
	8,00
	0,80
	MOD
	
	
	
	1,54
	Custo Total por Unidade
	
	
	
	11,58
Fonte: Dados conforme pesquisa.
A pizza de strogonoff usou-se a massa, molho base, mussarela, frango desfiado, creme de leite, champignon e o custo da mão de obra. O maior custo é da mussarela, seguido do creme de leite e frango desfiado.
Na seqüência, quadro demonstra a apuração do custo médio das pizzas tradicionais.
Quadro 21: Custo Médio das Pizzas Tradicionais
	Custo médio das pizzas Simples
	12,50
	Número médio pedaços por pizza
	8
	Custo médio por pedaço
	1,56
Fonte: Dados conforme pesquisa.
Apurado o custo das pizzas tradicionais, realizou-se o cálculo do custo médio das pizzas no valor total de R$ 12,50, sendo que o número médio usado de pedaço por pizza é oito, chegamos ao custo médio por pedaço o valor de R$ 1,56.
Quadro 22: Pizza Filé Mignon
	Pizza Especial
	
	Filé Mignon
	Quantidade
	Unidade
	Valor
	Custo Total
	Massa
	1
	un
	0,44
	0,44
	Molho Base
	1
	un
	0,61
	0,61
	Filé Mignon
	0,300
	gr
	21,00
	6,30
	Cebola
	1
	un
	0,15
	0,15
	Queijo Mussarela
	0,250
	gr
	14,60

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